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PARTE II – ESTUDO EMPÍRICO

5.3 Considerações Finais

De forma geral, concebe-se que o presente trabalho reuniu evidências empíricas acerca da adequação do modelo teórico da noopsicossomática em pacientes que vivem com HIV/AIDS. Destarte, confia-se que todos os objetivos foram alcançados, como pode ser

constatado a partir dos resultados previamente apresentados das relações entre as dimensões noética, psíquica e somática.

Considerando o exposto, poder-se-ia sugerir que a religiosidade/espiritualidade, o sentido da vida e os afetos estão relacionados com o fenômeno da infecção pelo HIV/AIDS. Assim sendo, o presente estudo buscou testar um modelo teórico proposto por Frankl (2007; LUKAS, 1990) que explica a dinâmica da noopsicossomática em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Portanto, isto implicou fazer uma análise de como a dimensão espiritual (representada pela atitude religiosa e o fator realização de sentido do Questionário de Sentido da Vida), influenciou a dimensão psíquica (afetos positivos e fator passado da Escala de Percepção Ontológica do Tempo) e, consequentemente, a dimensão somática (funcionamento do sistema imunológico através do nível de células CD4+/CD8+).

Nesta oportunidade, reitera-se que não se pretendeu reduzir as dimensões supracitadas aos fatores aqui utilizados, tendo em vista que são construtos bastante amplos e complexos. Todavia, cada fator foi utilizado como uma representação da interação ocorrida na noopsicossomática em pessoas soropositivas para o HIV/AIDS, conforme evidenciado no modelo testado.

De forma semelhante, cabe ressaltar que não foi objetivo desta pesquisa generalizar os resultados obtidos, mas testar empiricamente a validade do modelo teórico proposto por Frankl sobre a noopsicossomática no contexto da saúde. Também há que se considerar que as análises foram de natureza exploratória e se contou com uma amostra reduzida – em comparação à grande quantidade de pessoas que vivem com HIV/AIDS no Estado da Paraíba –, específica e constituída por conveniência.

Uma vez evidenciada a viabilidade do modelo proposto, pode-se sugerir a sua utilização como mais um subsídio para os profissionais de saúde. Uma prova disto foi observada em um fato ocorrido na coleta de dados da pesquisa, em que uma paciente – que integrou a amostra – a mais de um ano se recusara a fazer uso da terapia antirretroviral, mesmo com a insistência da equipe de saúde do hospital, chegando a afirmar: ―duvido que

alguém me faça tomar a medicação‖. Porém, em uma única sessão terapêutica com uma das

pesquisadoras que colaboraram com o estudo, a paciente relata que não tem muito interesse pela vida, mas algo a motivava a viver, que era sua filha de oito anos, a quem amava muito.

A entrevistada relata que sua filha dependia bastante dela, mas a fazia sentir-se muito bem. Ao ser questionada pela pesquisadora se a não ingestão da medicação a ajudaria a cuidar da filha, a paciente reconhece que provavelmente diminuiria seu tempo de vida, então, sem que fosse pedido, ela mesma chegou a conclusão de que iria começar a tomar a medicação,

pois queria prolongar ao máximo sua vida para assim cuidar de sua filha. Mais uma vez o sentido, neste caso o amor à filha, conduziu a paciente à ―cura‖ e foi um fator protetor para a saúde.

Destarte, a atual dissertação apresenta uma perspectiva salutogênica de abordagem à pessoa acometida por uma doença infecciosa crônica. Corroborando a concepção de Frankl (1992) quando resalta que ―en resumidas cuentas, se ve evidente que no solo la situación de inmunidad depende de la situación afectiva, si non que también la situación afectiva depende de la motivación‖ (p. 121).

Evidencia-se, também, a contribuição da presente pesquisa quanto ao reconhecimento de que fatores como religiosidade/espiritualidade e o sentido da vida são relevantes no contexto do HIV/AIDS, e por que não dizer, da saúde como um todo. Esta percepção confronta, sobretudo, a atual abordagem prestada pelos profissionais de saúde, que muitas vezes negligenciam a existência destas variáveis, tão importantes para o paciente.

Uma questão que pode contribuir para a negligência ou desvalorização da dimensão espiritual como parte integrante do processo saúde-doença é a carência de disciplinas acadêmicas nas escolas de ciências da saúde que sejam direcionadas à temática. Como consequência, os profissionais não são capacitados para lidar com estas demandas durante sua prática assistencial.

Nesta perspectiva, concebe-se que a religiosidade/espiritualidade ou a necessidade de encontrar sentido para a vida podem se manifestar no contexto de adoecimento. Deste modo, reforça-se a necessidade de os profissionais de saúde estarem atentos ao surgimento destes conteúdos, tendo em vista que podem estar vinculados a aspectos que facilitam o processo terapêutico como: apoio social e emocional; adesão ao tratamento; melhor qualidade de vida; auxilio na resolução de conflitos existenciais; encontro do sentido frente ao sofrimento inevitável; auxilio no enfrentamento da doença, entre outros. Ressalta-se que, ao negligenciar estas variáveis, não apenas deixa-se de desfrutar dos benefícios por elas gerados, mas aborda- se o paciente de forma incompleta.

Convém salientar que, não se pretende com isto, fazer uma apologia a alguma crença ou religião, pois o direito e a crença do paciente devem ser respeitados acima de tudo, bem como o papel do profissional de saúde não deve ser o de um sacerdote, contudo, a ideia de que a religiosidade/espiritualidade e o sentido da vida são antagônicos às práticas de saúde não pode mais ser usada como argumento para a não inclusão destas variáveis enquanto disciplina acadêmica e como parte integrante da assistência clínica prestada aos pacientes, ou até mesmo como uma terapia alternativa e complementar.

Prova disto é que em diversos países, como África do Sul, Congo e Haiti, as instituições religiosas – através de parcerias com os órgãos governamentais – desempenham um papel fundamental no plano assistencial aos portadores do HIV/AIDS, por oferecer apoio social, emocional e espiritual, tanto para o paciente, como para sua família e cuidadores.

Destarte, ressalta-se a relevância desse estudo por se propor a testar um modelo explicativo que aborde a influência da dimensão espiritual do homem em sua saúde. Contudo, cabe apresentar algumas sugestões de pesquisas futuras que possam contribuir com os conhecimentos previamente relatados, preenchendo as lacunas existentes ou oferecendo força de evidências para os ora apresentados. Assim sendo, considera-se importante reaplicar o estudo para comprovar de fato o modelo testado.

Sugere-se também verificar a adequação do modelo da noopsicossomática em outras populações, tanto no contexto da saúde, como em pessoas que não apresentam patologias. Além disto, faz-se importante verificar outras formas de medir a dimensão noética, além da atitude religiosa e da realização de sentido, através de fatores como recursos noológicos, o

coping religioso espiritual ou o bem estar espiritual.

Outra sugestão é o desenvolvimento de uma proposta de intervenção que vise dotar os profissionais de saúde não apenas de uma habilidade para lidar com questões relacionadas à dimensão espiritual do homem, mas para encontrar sentido em sua própria atividade. Do mesmo modo, o desenvolvimento de uma intervenção prática com os pacientes é fundamental para reforçar a adequação do modelo proposto e a importância do sentido da vida para a saúde, podendo citar como exemplo a aplicação de um estudo de controle com base na Logoterapia.

Considerando o exposto, a presente pesquisa aponta para a necessidade de elaboração de políticas públicas que englobem não apenas os determinantes psicossociais e clínicos relacionados ao contexto do HIV/AIDS, mas que considerem o paciente de forma integral, incluindo a dimensão genuinamente humana, a noética (espiritual).

Por fim, concebe-se que há no homem uma capacidade de transcender ao próprio destino, de transformar uma profunda dor, em um triunfo pessoal através da realização de sentido. Por isto, por mais paradoxal que pareça, o sentido é uma condição sine qua non para a saúde e para a sobrevivência.

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