• Nenhum resultado encontrado

A avaliação audiológica infantil deve ser composta por uma bateria de exames para que possamos concluir o diagnóstico de DA e permitir a intervenção adequada, tanto médica como fonoaudiológica. Essa bateria deve conter: emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e produto de distorção, imitanciometria, avaliação audiológica comportamental e potencial evocado auditivo de tronco encefálico.

Porém, crianças abaixo de seis meses de idade não mostram respostas confiáveis na avalição audiológica comportamental. Assim sendo, o PEATE, registro objetivo das respostas elétricas do sistema nervoso auditivo central, tem fornecido informações valiosas no diagnóstico precoce da DA. No entanto, deve-se aprimorar a realização da bateria de testes, incluindo não só o PEATE por VA, como também o registro por VO.

O registro por VO é recomendado nos casos em que há alterações do registro por VA, como parte do processo diagnóstico de DA, em indivíduos que ainda não realizam avaliação comportamental tonal por VA e VO, realizando assim, o diagnóstico diferencial entre perdas auditivas condutiva, neurossensorial e mista.

Desta forma, o PEATE por VA e VO deve ser realizado quando há suspeita de perdas auditivas de qualquer tipo, para avaliarmos se existe o componente condutivo e qual a sua magnitude e, também, para avaliarmos a função coclear nos casos de malformação crânio-facial, nas suspeitas de alterações de orelha média e em síndromes, como a de Down.

9) Anexos:

Anexo I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AO PARTICIPANTE DESTE ESTUDO

O seu filho está sendo convidado a participar da pesquisa que se intitula: “Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico: Um estudo de cliques por via aérea e via óssea em crianças”

O objetivo deste trabalho é: 1) Estudar os tempos de latências para cliques por via aérea e via óssea em crianças de até 6 meses de idade sem perdas auditivas; 2) Descrever os resultados do PEATE por via aérea e óssea de crianças com suspeita de perda auditiva condutiva.

Caso autorize seu filho a participar como sujeito desta pesquisa, ele terá sua audição avaliada por meio dos seguintes testes:

a) timpanometria – exame que indica alteração na orelha média, ou seja, se há infecção de ouvido, para isso será colocado um fone na criança que ouvirá um som e o computador analisará a resposta;

b) emissões otoacústicas – exame que indica se as células do ouvido do

criança estão funcionando, será feito também com um fone que emitirá um som e o computador registrará as respostas;

c) potencial evocado auditivo de tronco encefálico por via aérea e óssea –

exame que indica se o nervo auditivo está conduzindo o som adequadamente. Para realizar este exame é colocado um fone na orelha do criança que ouvirá um som e será colocado eletrodos atrás das orelhas e testa da criança que vão captar as respostas.

A avaliação completa dos testes aplicados nesta pesquisa demorará em torno de 1 a 3 horas.

Os exames aos quais as crianças serão submetidas não geram riscos médicos ou desconfortos. Seu filho fará os testes em sono natural, em dia e hora marcados previamente. Se necessário, o exame receberá quantas interrupções o seu filho quiser, para descansar ou se alimentar.

Não existem benefícios médicos diretos para o sujeito deste estudo. Porém, caso haja qualquer alteração nos exames a criança será encaminhada para atendimento médico adequado, gratuitamente, na instituição. Além disso, os resultados deste estudo podem ajudar os pesquisadores a realizar o diagnóstico diferencial de crianças com alterações de audição e melhor conduzir o tratamento e medidas de (re) habilitação necessárias.

Fica claro que sua participação é voluntária, não sendo obrigado a realizar todos os exames se não quiser, mesmo que já tenha assinado o consentimento de participação. Se desejar, poderá retirar seu consentimento a qualquer momento e isto não trará nenhum prejuízo ao seu atendimento.

A clínica não pagará nenhum valor em dinheiro ou qualquer outro bem pela sua participação, assim como o (a) Sr. (a) não terá nenhum custo adicional.

Os seus dados serão mantidos em sigilo. Serão analisados em conjunto com os de outros pacientes e não serão divulgados dados de nenhum paciente isoladamente. O (a) Sr. (a) poderá esclarecer suas dúvidas durante toda a pesquisa com a fonoaudióloga Silvia Nápole Fichino pelo telefone 9804 8912, no endereço: Av. Jacutinga 579/142.

Eu, como pesquisador responsável, comprometo-me a utilizar os dados coletados somente para esta pesquisa.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AO PARTICIPANTE DESTE ESTUDO

Acredito ter sido suficientemente informado (a) a respeito das informações que li ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo.

Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou prejuízo, ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, ou no meu atendimento neste serviço.

____________________________________

Nome do paciente

____________________________________ ____/____/______

Assinatura do responsável Data

____________________________________ ____/____/______

Assinatura da testemunha Data

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido deste paciente para a participação neste estudo.

____________________________________ ____/____/______

Anexo II

Indicadores de risco para perdas auditivas segundo o JCIH (2000):

1) Crianças que permanecem por 48 hs ou mais na UTI neonatal

2) Síndromes associadas a DA neurossensorial e/ou condutiva

3) História familiar de DA neurossensorial

4) Anomalias cranio-faciais, incluindo mal formações de pavilhão auricular e meato auditivo

5) Infecções congênitas como citomegalus vírus, herpes, toxoplasmose ou rubéola.

Anexo IV

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PEPG em Fonoaudiologia 1) Dados pessoais Nome:_________________________________________ D/N: ____________ Nome da mãe: ___________________________________________________ Nome do pai: ____________________________________________________ Endereço: _______________________________________________________

Telefone: _____________ Encaminhado por: ___________________________

2) História:

IG: __________ Apgar: ___________ peso ao nascer: ________________ ( ) Permanência em UTI por mais de 48 hs

( ) Síndromes associadas a DA neurossensorial e/ou condutiva ( ) História familiar de DA neurossensorial

( ) Anomalias cranio-faciais, incluindo mal formações de pavilhão auricular e meato auditivo

( ) Infecções congênitas como citomegalus vírus, herpes, toxoplasmose ou rubéola

( ) Suspeita dos pais de deficiência auditiva 3) Avaliação:

Timpanometria: OD ____________________ OE: ____________________

Emissões Otoacústica evocadas por transientes: OD: _______ OE: ______

10) Referências Bibliográficas:

Adelman O, Levi H, Linder N, Sohmer H. Neonatal auditory brainstem response threshold and latency: 1 hour to 5 months. Electroenceph Clin Neurophysiol 1990;77:77-80.

Amantini RCB. Estudo dos potenciais auditivamente evocados do tronco cerebral em crianças e adultos normais [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 1993.

Anias CR, Lima MAMT, Kos AOA. Avaliação da influência da idade no potencial evocado auditivo de tronco encefálico. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online] jan./fev. 2004 [citado 2005 fev. 03]; 70(1):84-9. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

72992004000100014&lng=pt&nrm=isso.

Beattie RC. Normative wave V latency-intensity functions using the EARTONE 3A insert earphone and Radioear B-71 bone vibrator. Scand Audiol

1998;27(2):120-6.

Campbell PE, Harris CM, Hendricks S, Sirimanna T. Bone conduction auditory brainstem responses in infants. J Laryngol Otol 2004;118(2):117-22.

Chapchap MJ. Respostas elétricas de tronco encefálico por estimulação aérea e óssea em neonatos [dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 2002.

Cone-Wesson B, Ramirez GM. Hearing sensitivity in newborns estimated from ABRs to bone-conducted sounds. J Am Acad Audiol 1997;8(5):299-307.

Cornacchia L, Martini A, Morra B. Air and bone conduction brainstem responses in adults and infants. Audiology 1983;22:430-7.

Costa SMB. Estudo dos potenciais evocados acusticamente do tronco cerebral em recém nascidos pré-termos [dissertação]. São Paulo: Pontifícia

Dias AMN. Evolução das vias auditivas através da BERA em crianças normais [monografia]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2000.

Ejnisman AC. Utilização clínica do click e do click filtrado em 1000 Hz na obtenção dos potenciais evocados auditivos do tronco cerebral nas perdas auditivas em medias e altas freqüências [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 1994.

Ferguson MO, Cook RD, Hall JW, Grose JH, Pillsbury HC. Chronic conductive hearing loss in adults: effects on the auditory brainstem response and masking- level difference. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 1998;124(6):678-85.

Figueiredo LCMS, Lima MAMT, Vaisman M. Alterações na audiometria de tronco encefálico em mulheres adultas com hipotireoidismo subclínico. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online] jul./ago. 2003 [citado 2005 fev 03]; 69(4):542-7. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992003000400016&lng=pt&nrm=isso.

Freitas VS, Morettin M, Agostinho R, Souza FE, Alvarenga KF, Costa AO. Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico por via óssea no

diagnóstico audiológico de crianças com malformação de orelha externa e/ou média [CD-ROM]. In: 19º Encontro Internacional de Audiologia; 2004; Bauru, São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia (ABA); 2004.

Gorga MP, Reiland JK, Beauchaine KA. Auditory brainstem responses in a case of high-frequency conductive hearing loss. J Speech Hear Disord 1985;50(4):346-50.

Gorga MP, Kaminski JR, Beauchaine KL, Jesteadt W, Neely ST. Auditory brainstem responses from children three months to three years of age: normal patterns of response II. J Speech Hear Res 1989; 32(2):281-8.

Gorga MP, Kaminski JR, Beauchaine KL, Bergman BM. A Comparison of auditory brain stem response thresholds and latencies elicited by air- and bone- conducted stimuli. Ear Hear 1993; 14(2):85-94.

Hall III JW. Handbook of auditory evoked responses. Boston: Allyn and Bacon; 1992.

Hall III JW, Gorse JH. The effect of otitis media with effusion on the masking level difference and ABR. J Speech Hear Res 1993;36:210-7.

Hall III JW, Mueller III HG. Auditory brainstem response. In: Audiologists’ desk reference. Diagnostic audiology principles, procedures and pratices 1. San Diego: Singular; 1997.

Hall III JW. Clinical applications of otoacoustic emissions in children. In: Hall III JW. Handbook of otoacoustic emissions. San Diego: Singular; 2000. p. 389- 439.

Hood L, Berlin CL. Auditory evoked potencials. Texas: Pro-Ed; 1986.

Hood L. Clinical applications of the auditory brainstem response. San Diego: Singular; 1998.

Jamieson JR. O impacto da deficiência auditiva. In: Katz J. Tratado de audiologia clínica. São Paulo: Manole; 1999. p. 590-609.

JCIH. Joint Committee on Infant Hearing 2000. Position Statement: principles & guidelines for early hearing detection & intervention programs. Audiology Today 2000; (edição especial):1-23.

Jerger J. Clinical experience with impedance audiometry. Arch Otolaryngol 1970;92:324.

Jornal do CFFª. Fonoaudiólogos aumentam empenho pela detecção precoce da surdez no País. J CFFª 2002a;vii(12):8-9.

Jornal do CFFª. Teste da orelhinha (EOA) ganha mais força no Brasil. J CFFª 2002b;vii(12):10-1.

Kavanagh KT, Beardsley JV. Brain stem auditory evoked response III. Clinical uses of bone conduction in the evaluation of otologic disease. Ann Otol Rhinol Laryngol 1979;88:22-8.

Marques VC, Chiriboga LMA, Soares E. Avaliação da onda V da audiometria de tronco cerebral de crianças reprovadas na triagem auditiva neonatal. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online]. nov./dez. 2003 [citado 2005 fev 03];

69(6):785-9. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992003000600010&lng=pt&nrm=iso.

Maxon AB, White KR, Vohr BR, Behrens TR. Feasibility of identifying risk for conductive hearing loss in a newborn universal hearing screening program. Sem Hear 1993;14(1):73-87.

Morgan DE, Zimmerman MC, Dubno JR. Auditory brainstem evoked response characteristics in full-term newborn infant. Ann Otol Rhinol Laryngol

1987;96:142-51.

Muchnik C, Neeman RK, Hildesheimer M. Auditory brainstem response to bone-conducted clicks in adults and infants with normal hearing and conductive hearing loss. Scand Audiol 1995;24(3):185-91.

Parra VM, Matas CG, Neves IF. Estudo de caso: neuropatia auditiva. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online]. mar./abr. 2003 [citado 2005 fev 03];

69(2):283-8. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992003000200022&lng=pt&nrm=iso.

Pereira Filho AL, Malucelli DAB, Ferreira LLA et al. Avaliação dos achados ao exame dos potenciais evocados do tronco cerebral em indivíduos com

síndrome de West. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online]. jan./fev. 2004 [citado 2005 fev 03]; 70(1):90-3. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992004000100015&lng=pt&nrm=iso.

Pineroli JCA, Campos DS, Wiemes GR et al. Avaliação auditiva central com BERA e P300 na Doença de Parkinson. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online]. jul./ago. 2002 [citado 2005 fev 03]; 68(4):462-6. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

72992002000400003&lng=pt&nrm=iso.

Pothoff RF, Roy SN. A generalized multivariate analysis of variance model useful especially for growth curve problems. Biometrika 1964;51:313-26.

Prieve BA. Otoacoustic emissions in neonatal hearing screening. In: Robinette MS, Glattke TJ. Otoacoustic emissions: clinical applications. 2ª ed. Stuttgart: Thieme New York; 2002. p. 348-74.

Queiroz CC, Akai JMA, Gattaz G. Estudo das latências dos potenciais

evocados auditivo do tronco cerebral em individuos audiologicamente normais do sexo feminino [trabalho de conclusão de curso]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2001.

Sohmer H, Freeman S, Geal Dor M, Adelman C, Savion I. Bone conduction experiments in humans – a fluid pathway from bone to ear. Hear Res 2000;146: 81-8.

Sohmer H, Freeman S. The latency of auditory nerve brainstem evoked

Spinelli M, Favero-Breuel ML, Silva CMS. Neuropatia auditiva: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. Rev Bras Otorrinolaringol [periódico online]. nov. 2001 [citado 2005 fev 03]; 67(6):863-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992001000600017&lng=pt&nrm=iso.

Stuart AM, Yang EY, Stenstrom RM, Reindorp AG. Auditory brainstem

response thresholds to air and bone conducted clicks in neonates and adults. Am J Otology 1993;14(2):176-82.

Stuart A, Yang EY. Effect of high-pass filtering on the neonatal auditory brainstem response to air and bone conducted clicks. J Speech Hear Res 1994;37(2):475-9.

Stuart A, Yang EY. Gender effects in auditory brainstem responses to air- and bone-conducted clicks in neonates. J Commun Disord 2001;34(3):229-39.

Toma MMT, Matas CG. Audiometria de tronco encefálico (ABR): o uso do mascaramento na avaliação de indivíduos portadores de perda auditiva

unilateral. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. maio/jun. 2003 [citado 2005 fev 03]; 69(3):356-62. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72992003000300010&lng=pt&nrm=iso.

Van Campen LE, Sammeth CA, Hall JW, Peek BF. Comparison of Etymotic insert and TDH supra-aural earphones in auditory brainstem response measurement. J Am Acad Audiol 1992;3(5):315-23.

Weber BA. Auditory brainstem response: threshold estimation and auditory screening. In: Katz J editor. Handbook of clinical audiology. Baltimore: Williams & Wilkins; 1994. p. 375-86.

White KR, Wohr BR, Behrens TR. Universal newborn hearing screening using transiente evoked otoacoustic emissions: results of the Rhode Island hearing assessment project. Sem Hear 1993;14(1):18-30.

Yang EY, Stuart A. A method of auditory brainstem response to bone-

conducted clicks in testing infants. J Speech Lang Pathol Audiol 1990;14(4):69- 76.

Yang EY, Stuart A, Stenstrom R, Hollett S. Effect of vibrator to head coupling force on the auditory brainstem response to bone conducted clicks en newborn infants. Ear Hear 1991;12:55-60.

Yang EY, Stuart A, Stenstrom R, Green WB. Test – retest variability of the ABR to bone – conducted clicks in newborn infants. Audiology 1993;32(2):89-94.

Zimmerman MC, Morgan DE, Dubno JR. Auditory brain stem evoked response characteristics in developing infants. An Otol, Rhinol Laryngol 1987;96:291-99.

Introduction Newborn hearing screening has been used as a strategy for early

hearing loss identification, bringing to audiologic clinics small children who do not respond to the behavior audiologic assessment in a trustworthy manner. Therefore, the reason to include objective testing in the audiological battery is to achieve information, which can be useful for hearing aid selection and intervention. An example is the air conduction Auditory Brainstem Response, which has been used at audiologic clinics for a long time and, recently, the bone conduction is being included for very young children and neonates. Objective The objective of the present research was to study the findings of the air-bone conduction Auditory Brainstem Response, focusing on the latency-intensity function for clicks in children younger than two months old. A second objective was to describe the results for air-bone conduction Auditory Brainstem Response in a four months old child with craniofacial anomaly. Methodology In the first part of the research 12 children who passed neonatal hearing screening with no risk factors, were tested for air-bone conduction Auditory Brainstem Response. In the second part a four months old child was tested for air-bone conduction Auditory Brainstem Response. At the whole research, bone conduction was performed without masking the non-tested side. Results 6 baby girls and 6 baby boys with age ranging between 10 and 38 days were tested. The air-bone conduction threshold found on children with no hearing loss was between 20 and 30 dBnHL. There was no statistically significant difference between ears nor between genders. The bone conduction latency was greater than the one found for air conduction latency. For the child with craniofacial anomaly, however, the air conduction threshold was 70 dBnHL and the bone conduction threshold was 20 dBnHL. These data show that at least one cochleae is working properly, as no masking was used at the non-tested side.

Conclusion In the air conduction Auditory Brainstem Response the latency-

intensity function found was consistent with the literature; although the bone conduction was found with larger latency. The air-bone Auditory Brainstem Response supports the conductive, sensorineural and mixed hearing loss differential diagnosis and should be used at audiologic clinics in small children who do not respond to the behavior audiologic assessment in a trustworthy manner.

Rother ET, Braga MER. Como elaborar sua tese: estrutura e referências. São Paulo: 2001.

Ferreira ABH. Novo dicionário da língua portuguesa. 1a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1975.

Documentos relacionados