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Vitek 2 ® Microarranjo de DNA Sequenciamento do DNA

22. Estudos nacionais de candidemia de base hospitalar de suscetibilidade aos antifúngicos.

5.4. Considerações finais

O presente estudo contribuiu na validação de uma nova plataforma de microarranjo de DNA para a identificação espécie específica rápida e visual de isolados de espécies não-C. albicans com demonstração da sua utilidade como uma ferramenta útil para o diagnóstico de pacientes de alto risco. Outras contribuições do estudo são relativas ao conhecimento da epidemiologia da resistência aos azólicos em um hospital terciário com demonstração da aplicabilidade dos PCC do documento M27-S4 (53) para a detecção de resistência entre os isolados de espécies não-C. albicans.

As perspectivas para a continuidade de pesquisas relacionadas consistem na identificação direta a partir do espécime clínico por meio da otimização da extração do DNA diretamente da amostra. Além disto, há a necessidade de avaliação de custo- efetividade de forma comparativa aos outros métodos, no sentido de avaliar a aplicabilidade na linha final da assistência. Outra perspectiva trata-se da adição de novas sondas, incluindo espécies raras, bem com a construção de plataformas multipatógenos para a investigação sindrômica além da possibilidade de inclusão de sondas associadas à resistência antifúngica.



Discussão 120



















6. C

ONCLUSÃO

• A nova plataforma de microarranjo de DNA apresentou ótimo desempenho para a identificação visual de espécies não C. albicans isoladas de pacientes com candidemia, com sensibilidade de 97,6% em relação ao sequenciamento da região ITS1, 5.8S RNA ribossômico e ITS2, do DNA genômico.

• A nova plataforma de microarranjo de DNA foi capaz de identificar corretamente e em tempo reduzido, espécies raras e menos suscetíveis que não foram identificadas em nível de espécie pelo Vitek 2®. A agilidade diagnóstica associada à correta identificação em nível de espécies apresenta grande impacto tanto na abordagem terapêutica quanto para o desfecho clínico, sobretudo para pacientes de alto risco.

• Os isolados de espécies não-C. albicans de episódios de candidemia demonstraram elevada sensibilidade aos agentes antifúngicos avaliados.

• Para o fluconazol, dentre os 155 isolados, excluídos 11 de C. krusei, seis (3,8%) foram SDD: quatro (11,4%) C. glabrata e dois (0,6%) C. tropicalis. Um isolado (2,8%) de C. glabrata foi R segundo os parâmetros do CLSI, 2008. Pelos pontos de corte clínicos, quatro foram considerados resistentes: um (2,8%) C. glabrata e três (1,5%) C. tropicalis.

• Para o voriconazol, considerando todos os 166 isolados avaliados, foram SDD pelo CLSI, 2008: um (2,9%) C. glabrata e um (2,5%) C. parapsilosis sensu stricto e segundo os pontos de corte clínicos um (2,9%) C. glabrata e cinco (12,8%) C.

parapsilosis sensu stricto. Um isolado (2,5%) de C. parapsilosis sensu stricto foi R

• Para itraconazol não houve diferença na categorização entre as duas interpretações. Foram SDD: sete (10,6%) C. tropicalis, sete (20%) C. glabrata, dois (10%) do Complexo C. parapsilosis e quatro (66,7%) C. guilliermondii. Resistência foi observada em um (2,8%) isolado de C. glabrata.

• Os 166 isolados foram 100% suscetíveis a anfotericina B e a micafungina.

• Embora os isolados de espécies raras não tenham apresentado resistência na populção do presente estudo, infecções ocasionadas por estas espécies devem ser especialmente monitoradas através da realização dos testes de suscetibilidade. A multirresistência e suscetibilidade reduzida em espécies raras como C.

guilliermondii, C. haemulonii e C. rugosa tem sido motivo de preocupação,



















6. R

EFERÊNCIAS

B

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