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Mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem...! Belchior

Diante do grande número de pessoas com o diabetes, e pelas inúmeras projeções e estimativas para o seu alastramento, podemos considerar que essa enfermidade se apresenta como uma grande ameaça para o século XXI.

O surgimento de uma enfermidade de natureza crônica, como o DM1 na vida das pessoas, deve ser compreendido como um problema complexo, principalmente por se apresentar como um fenômeno multifacetado. O DM1, pelas suas características e natureza auto-imune, invade a pre-sença adolescente de forma abrupta. Esse marco em suas vidas assume, de acordo com o tempo, várias representações para o adolescente que se vê impelido na difícil tarefa de responsabilizar-se em assumir uma rotina recheada de afazeres e obrigações.

Pela sua forma invasiva e pela complexidade peculiar que envolve essa enfermidade, muitos adolescentes sentem dificuldade em aceitar a sua condição de adoecimento, sobretudo, porque essa condição apresenta-se diretamente relacionada às restrições e limitações impostas pelo curso do seu tratamento. Mas, esse ponto merece uma ressalva; doenças são tratadas, mas pessoas são cuidadas.

Portanto, o acesso à experiência dos jovens participantes dessa pesquisa demarca um espaço fundamental para a compreensão do fenômeno em sua complexidade. Ao adentrarmos no mundo vivido desses adolescentes, pudemos nos deparar com um universo de significações que indicaram novos sentidos para a compreensão das suas expressões de vida. Percebemos que os aspectos concernentes à experiência desses adolescentes como: os fatores sociais, culturais, psicológicos,

econômicos e pessoais, não são devidamente valorizados. Haja vista que questões de cunho subjetivo e de abordagem mais complexa, como o acesso a experiência, por exemplo, são vistos de forma superficial, embora, na perspectiva de alguns profissionais de saúde, seja consideravelmente reconhecida a sua necessidade e importância.

Acreditamos que compreender a experiência, exige um processo de reflexão e ressignificação contínuos no sentido de ampliar a percepção para desenvolver um olhar mais integrador. Assim, torna-se importante considerarmos o adolescente diante dos rumos que o mesmo adota para conduzir a sua vida, mesmo diante da irreversível constatação de ter e lidar com a enfermidade. Nesse contexto, está incluído não só o que se pode ser controlado, mas, sobretudo, o que foge do seu controle.

Faz-se importante perceber que o adolescente é afetado na sua singularidade todas as vezes que é objetivado, reduzido às evidências de sua doença. O mundo vivido desses adolescentes não se revela como mensuração, explicação, nem tampouco, pelo controle de variáveis comportamentais. Revela-se como algo que abriga a compreensão como norte, como sentido. Assim sendo, essa compreensão nunca se dará plenamente, uma vez que, o seu sentido é pertencente ao aberto, ao incompleto, a partir do encontro de todas as suas possibilidades no horizonte de seus infinitos modos de ser-no-mundo.

Adentrar na experiência dos adolescentes portadores de DM1 implicou em um saber-fazer alicerçado por um olhar presente na história desses. Para isso, tornou-se imprescindível a busca da compreensão dos significados atribuídos pelo ente adolescente ao seu processo de vida, bem como, o sentido como rumo de abertura para novas possibilidades de lidar com a doença e suas representações.

Notamos que apesar de toda uma trajetória de afazeres, escolhas e responsabilidades bastante específicas, esses adolescentes atribuem um sentido

particular de vivenciar e lidar com a sua condição de adoecimento. Dessa forma, podemos entender que as ações empreendidas por esses adolescentes fazem parte do seu contexto, ou seja, são pertencentes a um cenário comandado pelos seus desejos, aspirações, enfrentamentos e temores diante do seu processo de adoecimento e da vida. Percebemos que o sofrimento explicitado pelos jovens participantes da nossa pesquisa, assume uma dimensão muito mais ampla do que as sentidas pelas representações objetivas da doença. O sofrimento, por exemplo, não os acomete apenas pelo fato de possuírem o diabetes, mas também, pela própria condição inóspita de se estar-no-mundo, uma vez que, a pre-sença adolescente em sua condição de coexistência é um ser que sofre as influências do meio em que vive. Com isso, sofrem com os preconceitos, sofrem com as dificuldades econômicas, sofrem com o despreparo das instituições para atender as suas necessidades e demanda que, a cada dia, torna-se maior e mais emergente. Enfim, sofrem por se sentirem diferentes na própria diferença. Portanto, sentem as agruras do mundo cotidiano como um peso relevante no seu caminhar e, de acordo com a sua intransferível condição de coexistência, experienciam o outro, na enorme alteridade do outro.

Nesses termos, podemos ressaltar que o sofrimento, a angústia e o medo presentes nos relatos dos participantes da nossa pesquisa, não se apresentaram como fatores impeditivos na condução de suas vidas, nem muito menos se apresentaram como sinônimos de uma falta de sentido. Notamos através das expressões singulares de suas narrativas um desvelamento de sentido guiado por uma busca pelo novo, por condições melhores de vida, pelo cuidado com o outro e pela ampliação da compreensão de se perceber estando-no-mundo-com-os-outros.

Isso nos respalda dizer que os adolescentes compromissados com a condição de ter o DM1, subsidiados pelas suas escolhas, são jovens capazes de mudar o curso de

uma trajetória de sofrimento, tristeza, impossibilidades, limitações, restrições e descaminhos, para uma realidade mais própria diante da vida. Uma realidade que viabilize ações de sentido, quando tudo parecer “sem” sentido.

Por isso, a temática em questão é extremamente importante e demasiado complexa para se tornar propriedade de uma única escola de pensamento. Sabemos, pois, que a dimensão humana ultrapassa os limites puramente objetivos e nenhuma teoria, a priori, é, ou será capaz de contemplar uma realidade específica, muito menos, global.

Assim, torna-se importante destacar que o olhar fenomenológico que norteou o nosso percurso de construção foi apenas uma forma de ver a problemática aqui apresentada. Portanto, ao mesmo tempo em que revelou algumas questões, ocultou tantas outras existentes. Desta feita, saber que existe um horizonte vasto de significações e sentido, no mundo desses adolescentes, nos mobiliza ainda mais para o aprofundamento de temáticas que tenham tanta significância quanto a que estudamos nessa pesquisa.

Dessa forma, consideramos que articular aspectos concernentes ao campo da medicina com os construtos da psicologia à luz da perspectiva fenomenológico- existencial, se configurou como uma abordagem possível e, porque não dizer, necessária para a ampliação do conhecimento no campo da saúde do adolescente com DM1. Foi intenção nossa despertar a reflexão de que compreender essa realidade de forma específica é fundamental para que sejam desenvolvidas ações em prol de um saber-fazer mais condizente com a realidade desses jovens. Acreditamos que é possível promover ações que viabilizem uma melhor condição de vida para esses adolescentes, principalmente, do ponto de vista de acolher as suas expectativas e necessidades. Diante desse contexto, torna-se necessário um esforço e mobilização conjuntos de

profissionais, familiares, adolescentes, sociedade e políticas públicas para mobilizar ações que viabilizem e ampliem as possibilidades de uma melhor assistência à saúde desses adolescentes.

Ao considerarmos que as políticas públicas de saúde constituem um campo de ação social orientado para as melhorias de condições de saúde da população, acreditamos que a nossa pesquisa possa contribuir e servir de subsídios para maximizar a possibilidade de uma atenção global aos adolescentes que desenvolveram o DM1.

Para isso, torna-se necessária a implementação de políticas públicas que contemplem ações e serviços de saúde voltados para a realidade aqui apresentada, tendo em vista, todas as dificuldades e deficiências enfrentadas pelos adolescentes que vivenciam com desigualdade o direito social à saúde. Ressaltamos que o diabetes mellitus é um problema social sim, e assim como o HIV/AIDS, a violência, dentre tantos outros temas, considerados como “politicamente corretos”, merece destaque e atenção.

É importante nos darmos conta, por exemplo, de que apesar da aquisição e distribuição de insulinas pelo governo, é inadmissível que crianças e adolescentes continuem a compor, com destaque, o registro do quadro de óbitos prematuros nos países em desenvolvimento. Principalmente, pela falta de insulina nos grandes hospitais da rede pública de saúde que atende a uma demanda, substancialmente, expressiva de pessoas com a enfermidade.

Portanto, compreender a experiência de adolescentes portadores de DM1 foi, sem dúvida, nos aproximar das suas expressões de vida, do seu contexto, do seu estar- no-mundo e, sobretudo, da realidade que o cerca. Realidade esta, muitas vezes alicerçada pelo preconceito, pelo desrespeito e pelo despreparo social em lidar com toda e qualquer diferença.

Contudo, pudemos compreender, também, através dos seus relatos, que a doença não impede o seu estar-no-mundo, apenas o modifica, configurando-se, nesse estudo, como um feixe de possibilidades de ser. Através da ótica fenomenológica pudemos referenciar a doença não só como algo incapacitante e devastadora, mas, indiscutivelmente, como reveladora de sentido.

Sendo assim, experienciar o DM1 na adolescência significa estar submerso nessa provisoriedade, nessa inconstância própria de se ser humano. Os significados e sentido dessa experiência apontam para um horizonte muito mais amplo; apontam para um outro não singular que se insere no mundo como co-pertencente em um universo plural de significações e sentido.

Dessa forma, as narrativas desses adolescentes revelaram não só uma trama de significações e sentido individuais, mas também, se configuraram como uma fiel pintura do discurso e da fala de narradores que direcionam o olhar para um outro que o reserva, que o ameaça e que o defronta; mas, que também, o afirma e revela na trama complexa do existir.

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