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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo objetivou determinar áreas de maior vulnerabilidade à recorrência de eventos de precipitação intensa, e em consequência de vazão máxima para sub-regiões homogêneas nas regiões hidrográficas do São Francisco e do Paraná. De modo que, primeiramente, visou-se determinar o período e o nível de retorno dos eventos extremos de precipitação para sub-regiões homogêneas destas regiões por meio da análise de cluster e dos dados diários de precipitação compreendidos entre 1988 e 2017. Nesta etapa, obteve-se como resultado quatro sub-regiões homogêneas de precipitação em ambas regiões hidrográficas. Posteriormente, as sub-regiões foram submetidas ao Índice de Silhouette para averiguação dos agrupamentos formados. Seguidamente, os dados de precipitação, inseridos em cada sub-região, foram reorganizados em séries sintéticas capazes de representar por uma única série cada sub-região originada. No passo seguinte, as séries sintéticas foram dispostas na Teoria dos Valores Extremos, mediante a família de distribuição: Generalized Pareto Distribution (GPD), para a determinação das estimativas dos níveis e períodos de retorno. Nesta etapa, as séries continham os máximos valores de precipitação existentes em uma determinada sub-região dia a dia. Por último, a partir das séries climatológicas de vazão compreendidas entre 1988 e 2017 foram verificadas os perfis hidrológicos para o período chuvoso e seco em cada sub-região em comparação com os níveis de precipitação e as estimativas GPD.

Em um segundo momento, buscou-se averiguar a existência ou não de influência dos aspectos físicos, socioeconômicos e demográficos durante a recorrência de extremos de precipitação e vazão em sub-regiões homogêneas das regiões em questão. Para tanto, foram obtidas as informações referentes à vegetação, relevo, solo e declividade do Brasil por intermédio do Serviço Geológico do Brasil e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e foram gerados os mapas de declividade e drenagem do solo para as regiões hidrográficas estudadas. Concomitantemente, foram criados mapas de uso e ocupação do solo de acordo com Manual Técnico de Uso da Terra do IBGE para os períodos de 2000 e 2014. Ademais, foram originados os mapas relacionando os seguintes dados demográficos e indicadores socioeconômicos: distribuição populacional, urbanização, densidade demográfica, Índice de Gini e Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios, referentes aos 2010 municípios englobados na área de estudo. Vale ressaltar que, os dados foram referentes ao último Censo Demográfico (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Baseado nisso, estabeleceu-se quais sub-regiões homogêneas foram naturalmente mais susceptíveis à

ocorrência dos extremos no âmbito de suas características naturais e antrópicas. Por conseguinte, o teste do qui-quadrado foi utilizado a fim de verificar a associação ou não de sub- regiões homogêneas distintas diante dos aspectos e características abordadas.

Ao fim desta pesquisa, destaca-se que na região hidrográfica do São Francisco, as sub- regiões homogêneas de precipitação SFP3 e SFP4 apresentaram as maiores estimativas obtidas pela Teoria dos Valores Extremos acerca da recorrência dos eventos de chuva no futuro próximo e distante, como também por estarem localizadas na região de montante da rede drenagem, detectou-se a capacidade das mesmas em influenciar mais diretamente nos níveis de vazão ao longo da rede. Destarte, a transformação de um determinado evento de precipitação intensa em um de vazão máxima pode ser possivelmente verificada na sub-região de vazão SFP2, em comparação com a SFP1 e SFP3. Pois, a SFP2 está localizada em uma região intermediária da rede de drenagem e à montante das principais barragens de geração elétrica e armazenamento de água que podem regular a vazão distribuída. Baseado na análise dos aspectos físicos, também, constatou-se que as sub-regiões SFP2 e SFP3 apresentaram vulnerabilidade natural para a ocorrência de inundações e enchentes; assim como a sub-região de precipitação SFP4 que dispôs de uma suscetibilidade para alagamentos e movimentações de terra. Por fim, os aspectos demográficos e socioeconômicos dos municípios localizados nas sub-regiões homogêneas SFP1 e SFP2 mostraram que as condições de desenvolvimento e infraestrutura podem intensificar os impactos decorrentes de fenômenos extremos climáticos.

Na região hidrográfica do Paraná, ressalta-se que as sub-regiões homogêneas de precipitação, que obtiveram as maiores estimativas para níveis de retorno de eventos de chuva intensa perante a Teoria dos Valores Extremos foram a PP1 e PP2. Identificou-se, ainda que, atrelado a este resultado pode existir uma relação com o período de atuação e as características do fenômeno meteorológico ZCAS. Além disso, estas sub-regiões podem exercer uma forte influência nos níveis de vazão em decorrência de um evento de precipitação intensa na região hidrográfica do Paraná. Baseado nisso, percebeu-se que as áreas próximas dos médios cursos de água existentes na sub-região homogênea de vazão PP3 e PP4 estão mais vulneráveis à ocorrência de picos de vazão. No âmbito das características físicas naturais, as sub-regiões PP2 e PP4 apresentaram riscos para a população residente nestas áreas diante de episódios de precipitação intensa. Do mesmo modo que a desigualdade social e a intensificação das alterações urbanísticas tornam a sub-região PP2 vulnerável a possíveis desastres hidrológicos. Por fim, conclui-se que foi possível identificar sub-regiões homogêneas de precipitação nas regiões hidrográficas do São Francisco e do Paraná e relacionar as mesmas com os perfis hidrológicos de vazão, ao mesmo tempo que a Teoria dos Valores Extremos permitiu a obtenção das estimativas para o período e nível de retorno dos eventos extremos de precipitação nas sub-

regiões determinadas para as regiões hidrográficas. Determinou-se mediante o teste qui- quadrado que cada sub-região definida para região hidrográfica do São Francisco e do Paraná independem umas das outras em relação aos aspectos verificados em questão, indicando assim cada primordialidade pela qual os órgãos de gestão pública devem atuar de modo específico nas mesmas. Consequentemente, estabeleceu-se quais sub-regiões homogêneas, entre as definidas, foram naturalmente mais susceptíveis à ocorrência dos extremos de precipitação, e consequentemente alterações no nível de vazão no âmbito de seus aspectos físicos, socioeconômicos e demográficos. Fundamentado na obtenção destes objetivos, esta pesquisa contribui para a detecção das áreas de vulnerabilidade para a recorrência de extremos climáticos em duas importantes regiões hidrográficas do Brasil, de modo que se sugere a implementação de políticas públicas de prevenção e remediação prioritariamente para estas áreas. Isto posto, o estudo pode ser útil, também, para a elaboração de um planejamento pautado na reorganização do uso e ocupação do solo, bem como dos sistemas produtivos.

Durante a realização do estudo, a principal dificuldade encontrada foi relacionada à obtenção de informações de vazão à jusante da região hidrográfica do Paraná, haja vista que essa área da rede drenagem apresenta diversas unidades hidrelétricas com operação efetuada por órgãos distintos da Agência Nacional de Águas, que não disponibilizam de dados que impossibilitaram esse tipo de análise. Espera-se que os resultados obtidos, nesta dissertação, incentivem a elaboração de estudos mais detalhados para as áreas de maior suscetibilidade encontradas e que igualmente possa ser reproduzido para outras regiões ou unidades hidrográficas. Recomenda-se ainda a promoção de pesquisas voltadas para a modelagem hidrológica com o intuito de representar com maior precisão a transformação de processos meteorológicos em episódios hidrológicos. Além disso, sugere-se também o desenvolvimento de trabalhos voltados para os extremos de seca e vazão mínima nas duas regiões hidrográficas. Por último, sugere-se a utilização do método Grade of Membership para agregar mais robustez aos resultados obtidos.

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