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Este estudo objetivou a análise do Serviço de Acolhimento Familiar na percepção da Família Acolhedora, a fim de inferir as significações sobre a execução deste Serviço no âmbito da política de proteção social às crianças e aos adolescentes.

Preliminarmente, considerou-se o motivo impulsionador para participação no Serviço, observou-se como discurso comum o impulso solidário voltado à criança acolhida, sendo essa a motivação também colocada pela quase totalidade das famílias entrevistadas para a permanência no Serviço. Percebeu-se, então, pouco autorreconhecimento do compromisso social imbricado na execução do acolhimento familiar, quando se observa o viés político em que isso está inserido. No entanto, as Famílias Acolhedoras executam uma política pública que representa impacto importante na vida da criança acolhida, no usuário e também na política de proteção social à criança e ao adolescente afastados dos cuidados parentais.

Essa percepção contrapõe o sentido intrínseco estabelecido na ação solidária, como foi explicitado neste trabalho a partir do referencial teórico sobre participação popular. A solidariedade aqui defendida necessariamente há de ser crítica e ter como valor fundamental a auto-organização social, constituindo, assim, o espaço único para o exercício da cidadania como direito/dever do cidadão, consolidado em uma democracia participativa. Assim, a solidariedade representa não só um valor humano, uma conduta social aprendida e garantida por todos, mas, também, algumas necessidades de sujeitos engajados, politizados e comprometidos com a causa social para a concretização da prática solidária crítica. Nesse viés, as Famílias acolhedoras

não demonstraram o engajamento e comprometimento político transformador, porém apresentaram uma visão crítica sobre a finalidade e a estrutura de Serviço.

As famílias acolhedoras demonstraram pouco conhecimento sobre as premissas elementares que formam o arcabouço da política e do Serviço em que estão inseridas. Esse desconhecimento não se justificou pelo desinteresse em compreender os contextos normativo e político envolvidos na implementação do Serviço, mas, sobretudo, na pouca preparação dessas famílias por parte da executora do Serviço. Em todas as entrevistas, pudemos constatar a insuficiência de encontros das famílias com as técnicas de referência para a formação contínua e direcionada a elas. Não se constatou nem mesmo um cronograma definido para tais atividades, sendo a inexistência desses espaços um implicador de ineficácia do Serviço. Pois não possibilita às famílias o conhecimento imprescindível do espaço que passam a transitar, espaço esse de uma política pública complexa e de enorme impacto social. Entretanto, a análise dos dados coletados evidenciou o desejo das famílias de conhecer os meandros dessa política, a fim de compreender o Serviço que ora executam e de se sentirem participantes efetivos na garantia dos direitos das crianças e adolescentes afastados dos cuidados parentais.

A revisão bibliográfica trouxe importantes inferências sobre a participação popular na administração pública, destacando-se a profícua literatura, nacional e internacional, a enaltecer o valor da participação popular como virtudes do regime democrático e a fragilidade da democracia meramente representativa. No entanto, percebe-se na literatura especializada pouco detalhamento das estratégias utilizadas para propiciar a efetiva participação popular, acarretando o desconhecimento das formas básicas de participação, dos instrumentos processuais que as tornam real e factíveis e, sobretudo, das condicionantes extralegais que perpassam a ação participativa cidadã.

A análise do tema está implicada não só nas questões jurídicas ou normativas, mas para além, ratificando o já exposto neste trabalho, ou seja, na participação popular, pois esta representa uma questão política e está intimamente ligada à efetivação da democracia e, portanto, ao grau de desenvolvimento político e social da nação. Mas, para alcançar o ciclo de desenvolvimento político brasileiro, é preciso retomar a história recente da política e reconhecer o atraso civilizatório vivenciado no Brasil após a existência de duas décadas de ditadura (1964 a 1984) e, assim, o recrudescimento do totalitarismo imposto ao povo brasileiro pelos militares, o que

impediu qualquer possibilidade de participação popular no âmbito da política ou social.

Outro ponto a considerar está na capacidade ou não das famílias acolhedoras em descrever a operacionalização do Serviço. As famílias entrevistadas não foram assertivas nessa descrição, pois o fizeram de forma fragmentada, deixando transparecer o desconhecimento operacional do Serviço. Para a quase totalidade das famílias estão implícitos o foco no acolhimento da criança e o desinteresse pela situação desta na família de origem, no que tange à possibilidade ou não de reintegração.

Ainda no discurso contido nas entrevistas, destaca-se a pouca relação de parceria entre os envolvidos no Serviço de acolhimento em famílias acolhedoras, como gestores, executores, famílias acolhedoras, crianças e famílias de origem. Destaca-se que, tanto na modalidade de acolhimento familiar quanto na modalidade de acolhimento institucional, as atividades estão imbricadas na lógica da intersetorialidade. Isso pelo fato de essas ações comporem a rede socioassistencial municipal e não necessitarem das redes existentes nas políticas setoriais de proteção básica, como: saúde, educação, emprego e renda, segurança pública etc., além de possuírem importante interface com o Sistema de Justiça, por meio da Vara da Infância e Juventude, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Nesse sentido, nota-se que as famílias acolhedoras, apesar de elogiaram a atuação técnica contida na sua gestão, pontuaram necessidades urgentes a serem garantidas, para o bom desempenho do acolhimento familiar, como a falta de implicação do município na oferta de Serviço elementar nos âmbitos da saúde, da educação, do esporte, da cultura e do lazer; o pequeno número de operadores responsáveis pela manutenção das ações inerentes ao acolhimento familiar, também denominado “equipe mínima” pelos documentos que ditam as diretrizes para implantação e implementação desse Serviço; e, por fim, a morosidade da Vara da Infância e Juventude em solucionar questões jurídicas relacionadas ao acolhimento.

Não obsta ratificar o objetivo precípuo dos Serviços de acolhimento de crianças e adolescentes nas modalidades institucional e familiar, o reconhecimento e o fortalecimento dos vínculos familiares, com vista à reintegração do filho à família e a sua comunidade de origem. Essa compreensão leva à elaboração de políticas voltadas para a garantia da convivência familiar e comunitária para crianças e

adolescentes, independentemente de onde estejam no âmbito de suas famílias ou no âmbito dos Serviços de Proteção Básica ou Especial.

A prática, entretanto, assim como também os dados da pesquisa, tem demonstrado ser a proteção de crianças e adolescentes, por meio do Serviço de Acolhimento Familiar, o maior acontecimento entre famílias de baixa renda. Dessa forma, será preciso analisar o alcance das campanhas de divulgação do Serviço, a fim de entender por que são atraídas para o Serviço apenas as famílias com renda inferior a três salários mínimos.

A partir de 2012, o Serviço de Acolhimento Familiar de Belo Horizonte passou a ser subsidiado financeiramente, ou seja, a Família Acolhedora na execução do acolhimento passou a receber recurso financeiro para custear as despesas cotidianas das crianças acolhidas, e esse valor, padrão para todas as famílias, independentemente da especificidade do acolhimento, se aproximava do salário mínimo vigente. A respeito da padronização do valor de subsídio há um equivoco, pois se podem perceber, na constância da pesquisa de campo, famílias acolhendo crianças muito pequenas e outras com deficiência grave e altamente incapacitante, situações que por si só geram mais custos e mais dedicação ao acolhimento.

Durante o processo de coleta de dados, ocorreu no Município de Belo Horizonte ampla discussão sobre a possibilidade de implementação de outra modalidade de acolhimento familiar, denominada modalidade de acolhimento familiar II, propondo o acolhimento de longa duração, direcionado às crianças e aos adolescentes com a destituição de poder familiar já definidas por sentença judicial e em razão da idade, etnia, gênero e, ou, deficiência, ou seja, situações que levam o acolhido a permanecer por longo período no acolhimento institucional, ou até que o acolhido complete a maioridade civil e precise deixar o Serviço.

Essa modalidade de acolhimento está em fase inicial de implementação, sendo esse momento oportuno para trazer à tona a reflexão sobre a efetividade do Serviço. Para iniciar a análise, é preciso se ater aos números de famílias acolhedoras e de crianças acolhidas em Belo Horizonte. Salienta-se a baixa adesão de famílias acolhedoras no município, pois, em cinco anos de funcionamento do Serviço, o número de famílias acolhedoras não ultrapassou duas dezenas, o número de crianças acolhidas a duas dezenas e meia e, enfim, o número de crianças reintegradas às famílias de origem não passou de meia dezena.

A julgar pelos investimentos político, financeiro e social envolvidos no empreendimento de um Serviço socioassistencial, é urgente avaliá-lo, de acordo com os critérios já consolidados na administração pública. Para avaliar as ações da administração pública, é preciso o estabelecimento de indicadores capazes de dimensionar o grau de cumprimento dos seus objetivos (eficácia), o nível de utilização de recursos perante os custos em disponibilizá-los (eficiência) e a efetividade social.

Ao perpassar pelas considerações sobre solidariedade, participação popular, política pública voltada para a garantia da convivência familiar e comunitária e avaliação, este estudo possibilitou a percepção do nível de complexidade envolvido na implementação de política pública em parceria com a sociedade civil, especificadamente para este trabalho. Aqui está se falando não de um indivíduo, ou de um cidadão, mas de um grupo socialmente construído, arraigado de princípios, valores e tradições próprios somente a ele, a família.

Esta pesquisa propiciou inferir que as famílias acolhedoras não se percebem copartícipes da política de proteção social à criança. Até reconhecem certo nível de impacto positivo na vida da criança, mas não percebem a importância de sua participação na engenharia política que a cerca. Propiciou também o entendimento de que o reconhecimento de participação na política pode propiciar o sentimento de pertença, integrando a Família Acolhedora ao Serviço de Acolhimento Familiar e aos gestores da política.

Ao propiciar essa integração, passa-se, no âmbito do Serviço, a provocar permanente alinhamento de conceitos, de práticas e de discurso sobre essa modalidade de atendimento à criança e ao adolescente, sobretudo sobre a possibilidade real de participação efetiva na execução de uma política pública pelo cidadão comum.

O que está posto nos dados demonstrou a pouca participação das famílias em movimentos associativos e sociais, o conhecimento incipiente sobre o marco regulatório e conceitual e o não reconhecimento do seu fazer como resultado efetivo não só para a criança acolhida, mas, também, para a sociedade e para o poder público. Essa inapropriação pode acarretar o entrave para a almejada resolutividade do Serviço de Acolhimento Familiar no Município de Belo Horizonte, MG, quando não se têm recursos humanos suficientes e capacitados para realizar a operacionalização e gestão do Serviço.

Esta pesquisa se dedicou à análise da parceria que se estabelece entre a família que acolhe e o poder público na execução de uma política pública típica do Serviço socioassistencial do Sistema Único da Assistência Social, tendo em vista a parceria estabelecida. Em síntese, a questão que norteou esta pesquisa estava em conhecer como a família executora do Serviço Família Acolhedora e a família de origem do acolhido se percebiam no contexto do Serviço de Acolhimento Familiar para criança e adolescente.

Ao empreender buscas dos dados sobre as famílias de origem, deparou-se, no entanto, com a seguinte limitação: havia apenas duas crianças acolhidas cujas famílias estavam sendo acompanhadas na perspectiva de reintegração familiar. Entretanto, os técnicos do Serviço impossibilitaram a entrevista e qualquer forma de coleta de dados com as duas famílias de origem acompanhadas, sob a alegação de que as famílias estavam muito fragilizadas com a retirada das crianças.

A realização deste trabalho foi oportuna para desvendar a necessidade de se empreender conhecimento teórico e prático sobre o aspecto político e social imbricados na execução do Serviço de Acolhimento Familiar. Ao que parece, ofertar essa modalidade de acolhimento tem sido desafiador em todo o mundo. São vários os desafios a se enfrentar, sendo o primeiro deles: a mudança de paradigmas calcificados em meio à sociedade sobre o que fazer com a criança órfã e abandonada. Ora, ao se observar a história da infância, tem-se cronologicamente a repetição secular da institucionalização e da cultura da segregação a forma mais adequada de tratá-la.

Outro paradigma a ser transformado está na implicação da sociedade com a proteção da criança e do adolescente. Nas últimas três décadas, por meio dos movimentos sociais nacionais e internacionais, empreendeu-se a mudança desse paradigma. No entanto, essa mudança de consciência coletiva se faz paulatinamente, e assim a sociedade brasileira ainda se encontra afeita em optar pela segregação institucional.

No Brasil, o número de crianças e adolescentes institucionalizados e o número de família acolhedora podem ser indicativos de que a sociedade ainda não se implicou com a proteção da criança e do adolescente ou, ainda, um indicativo de que o Estado não investiu no processo educativo da sociedade para que ela se sinta pertencente aos espaços de deliberação e execução de política pública voltada para a infância.

Destaca-se que nos países da América de Norte e europeus a consciência de dever coletivo de proteção integral da criança e do adolescente é uma realidade, mas em muitos países da América Central e Sul, África e Ásia ainda persistem o conceito de que as Instituições, sejam elas públicas ou privadas, são as únicas responsáveis pelas crianças e adolescentes afastados do cuidado parental.

Em meio a tantos desafios, a pesquisa indicou outro desafio de vulto: o número incipiente de estudos analíticos sobre a cultura, o protagonismo, a capacidade de resiliência e de enfrentamento das necessidades da família brasileira. Entretanto, mostrou também a necessidade de estudos sobre métodos interventivos competentes para propiciar à família vulnerável o seu empoderamento e competência em empreender sua autonomia econômica e social, sobretudo estudos voltados para as famílias de origem das crianças acolhidas que identifiquem a razão do baixo índice de reintegração familiar, apresentado no Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora em todo o Brasil.

Além de ratificar a hipótese de que a Família Acolhedora de Belo Horizonte não se reconhece copartícipe da política pública, pois na sua percepção o acolhimento familiar representa apenas a possibilidade de acolher para proteger a criança da família de origem perversa e sem capacidade protetiva, e de si mesma, para que não venha a ser um marginal quando estiver na fase adulta.

Esta pesquisa indica novas possibilidades de investigações sobre a família como copartícipe de política pública, já que nesta oportunidade se vislumbrou um lado dessa relação. Aponta para a necessidade de estudos comparativos da prática de acolhimento familiar nos países onde essa política se faz com maior resolutividade. Pois, por meio da análise de modelos diversos do estabelecido no Brasil, poderá buscar alternativas para enfrentar, por exemplo, a baixa adesão das famílias brasileiras à participação no Serviço. Podem ser citados, por exemplo, modelos como os da França, onde se instituiu a profissionalização acadêmica da Família Acolhedora, com o curso de graduação de Assistente Familiar, assim como os de Portugal, Espanha, Romênia e outros países europeus, que optaram pela profissionalização informal das famílias acolhedoras, em contraposição aos do Brasil, da Itália, dos Estados Unidos, do Canadá etc., que trabalham na perspectiva do voluntariado.

Considerando que este estudo contribuiu para a análise do processo de implantação e implementação de política pública, objetivando contribuir para a

reinvenção da gestão pública nas políticas sociais e, para tanto, aliar aos conceitos de eficácia, eficiência e efetividade social aos outros quatro conceitos: o de contratualização de resultados, o da melhoria da eficiência operacional, o da reinvenção do controle e o do comprometimento das pessoas. Além de ter suscitado a necessidade de estudos sobre o voluntariado orgânico na perspectiva da solidariedade crítica e outros modos de solidariedade, como forma de participação popular nas políticas socioassistenciais.

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