• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento FERNANDA CRISTINA DE SOUZA GIUSTI (páginas 101-118)

O objetivo principal da presente dissertação foi compreender como ocorre uma transferência reversa de conhecimento e, para tal, foi investigado, em um estudo de caso único, como ocorre este processo entre uma subsidiária de um país emergente, no caso o Brasil, e matriz em um país desenvolvido, no caso os Estados Unidos.

Nesse aspecto o objetivo geral pode ser considerado como alcançado, pois foi possível realizar a coleta de dados através de documentos, entrevistas e observações em campo, a análise do conteúdo e triangulação que possibilitou a compreensão e o mapeamento do processo.

Avaliando individualmente cada um dos objetivos propostos, considera-se:

a) Mapear o processo realizado para a transferência reversa do conhecimento, da subsidiária do Brasil para a matriz da multinacional nos Estados Unidos. Foi possível mapear o processo ocorrido e investigar os acontecimentos da época e atuais, triangulando os dados coletados e as entrevistas de participantes em quatro localidades, a saber, subsidiárias da Divisão A no Brasil e no México, subsidiária de outra divisão em São Paulo e matriz nos Estados Unidos.

b) Evidenciar a utilização do conhecimento transferido da subsidiária brasileira na matriz da multinacional norte-americana.

Foi possível evidenciar a utilização do conhecimento, através da realização das investigações junto aos entrevistados, por observação e coleta de evidências de sistemas, que mostraram a utilização do conhecimento nos dias atuais.

c) Formular a sugestão de uma proposta de processo para sistematização das descobertas, transferências e utilização dos conhecimentos na matriz e na rede da corporação multinacional estudada.

Para atingir esse objetivo, foi elaborada uma proposta de processo ao longo do desenvolvimento da pesquisa, procurando abranger todas as etapas essenciais para execução do processo, não apenas com uma visão técnica, mas incluindo aspectos humanos e comportamentais principalmente relacionados à motivação e reconhecimento, que foram apontados durante as entrevistas.

Uma das contribuições da dissertação é a ampliação da compreensão sobre a relação entre a subsidiária e a matriz no que tange à transferência reversa de conhecimento, especialmente entre o Brasil, como um país emergente, e os Estados Unidos, como um país desenvolvido. Embora uma série de estudos tenham analisado as multinacionais, poucos abordam diretamente a transferência reversa de conhecimento e, como apontado por Yang, Mudambi e Meyer (2008), geralmente as pesquisas analisam apenas um lado da relação, ou da matriz ou da subsidiária.

Desta forma, pode-se dizer que houve um ganho teórico, pois ocorreu a consulta a gestores da matriz e de subsidiárias com diferentes visões e formas de atuação, o que proporcionou um aprofundamento sobre a transferência reversa de conhecimento.

Através de uma busca realizada na literatura sobre o papel da auditoria interna na transferência reversa de conhecimento, não foram localizados estudos sobre esta situação especificamente, mostrando assim uma lacuna na literatura que foi abordada na presente dissertação.

As contribuições práticas desta dissertação são no sentido de chamar a atenção dos gestores para promover um aumento da integração global entre as unidades, apontando que os processos e práticas consideradas superiores, quando transferidos e disseminados, podem gerar vantagens para a corporação, além da possibilidade de aumentar a motivação da subsidiária em produzir e compartilhar ainda mais conhecimentos na rede da multinacional. Para instrumentalizar esta contribuição, buscou-se elaborar uma proposta de processo que apoie uma iniciativa que pode ser de âmbito local ou global na multinacional estudada.

Segundo Vergara (2009), todos os métodos de pesquisa possuem limitações, assim como possibilidades. Ciente de inexistência de um método impecável e para mitigar possíveis desvantagens, foram tomados todos os cuidados em relação à revisão de literatura e em aspectos metodológicos, para dar confiabilidade do estudo de caso, que se verificou como método mais adequado para a presente pesquisa.

As entrevistas possuem limitações, como a dificuldade de comunicação, exigência de disponibilidade de tempo das partes, possibilidade de ocorrência de retenção ou distorção de informações pelo entrevistado e, por parte do entrevistado, dificuldade de articulação e coerência nas questões. (VERGARA, 2009).

Para mitigar estes aspectos utilizou-se um protocolo e um roteiro de

entrevistas, revisado por júri acadêmico e prático, quando da aplicação das entrevistas tomou-se o cuidado manter uma posição neutra e não influenciar as respostas, que foram gravadas e transcritas.

Além disso, as entrevistas contam com a percepção dos entrevistados sobre os fatos ocorridos, por isso buscou-se a realização de entrevista com sujeitos que tivessem contato com o conhecimento investigado.

Um fato que poderia enriquecer a pesquisa seria a possibilidade de revelar informações sobre a empresa, o que permitiria avaliações e análises considerando outros aspectos. No processo de coleta algumas dificuldades inerentes foram encontradas, como o acesso à alguns colaboradores na corporação em virtude de agendas ou viagens. Mesmo assim há de se salientar a cordialidade e disposição de todos os participantes que se dedicaram para fornecer todas as informações.

Como sugestão de pesquisas futuras, alguns itens que não eram o foco e não estavam na delimitação do trabalho, surgem como lacunas para investigação em novos trabalhos. Um destes itens está relacionado aos aspectos culturais e relações de poder dentro das EMNs. Também sugere-se um estudo com os possíveis inibidores e barreiras da transferência reversa de conhecimento, envolvendo questões de confiança, preconceitos e resistências entre a matriz e suas subsidiárias.

Segundo Eisenhardt (1989), o estudo de caso não serve para testar hipóteses, sendo este um objetivo dos estudos quantitativo. No entanto, o estudo de caso pode provocar algumas proposições, ou afirmações, que deveriam ser testadas para comprovar sua veracidade. Dentre as proposições que emergiram desse estudo de caso, é possível elencar:

(a) A decisão sobre a transferência de conhecimento da subsidiária para a matriz é sempre informal?

(b) O auditor realiza também um papel substancial na realização das descobertas e transferências de conhecimento?

(c) Que outros atores estão envolvidos informalmente nas etapas de identificação e transferência de conhecimento?

(d) Se for adotada uma sistemática mais formalizada para identificação e transferência de conhecimento, a quantidade de transferências aumentará?

(e) Havendo reconhecimento da contribuição das subsidiárias no

aumento da vantagem competitiva da corporação, também aumentará a geração e transferência de novos conhecimentos?

(f) Qual a influência dos aspectos culturais e sua interferência na transferência reversa de conhecimento?

Estas proposições poderiam ser legitimadas e aprofundadas em estudos futuros, com tempo maior de duração, verificando a presença ou ausência destas situações em outros ambientes, seja dentro da corporação estudada ou em outros grupos de multinacionais com perfil similar a esta do caso estudado na presente dissertação.

REFERÊNCIAS

ALMOND, P. Re-visiting ‘country of origin’ effects on HRM in multinational

corporations. Human Resource. Management Journal, v. 21, n. 3, p. 258-271, 2011. AMBOS, T.C.; AMBOS, B.; SCHLEGELMILCH, B.B. Learning from foreign

subsidiaries: An empirical investigation of headquarters' benefits from reverse knowledge transfers. International Business Review v. 15, n. 3, p. 294-312, 2006. ANDERSSON, U.; DELLESTRAND, H.; PEDERSEN, T. The contribution of local environments to competence creation in multinational enterprises. Long Range

Planning v.47, n. 1, 87-99, 2014.

______; MUDAMBI, R.; PERSSON, M. Unpacking inter-unit Knowledge transfer in multinational corporations. Journal of International Business Studies, v. 23, n. 11, p. 8-25, 2011.

AZEVEDO, C. E. F.; OLIVEIRA, L. G. L.; GONZALEZ, R. K.; ABDALLA, M. M. A Estratégia de Triangulação: Objetivos, Possibilidades, Limitações e Proximidades com o Pragmatismo. IV Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e

Contabilidade. Brasília, DF: 3 a 5 nov, 2013.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edição 70, 2011.

BARTLETT, C.A.; GHOSHAL, S. Gerenciando empresas no exterior: a solução transnacional. São Paulo: Makron Books, 1992.

BIERNACKI, P.; WALDORF, D. Snowball Sampling: Problems and techniques of Chain Referral Sampling. Sociological Methods & Research, v. 2, p. 141-163, 1981.

BIRKINSHAW, J. Entrepreneurship in multinational corporations: the characteristics of subsidiary initiatives. Strategic Management Journal v. 18, n. 3, p. 207-229, 1997.

______; HOLM, U.; THILENIUS, P.; ARVIDSSON, N. Consequences of perception gaps in the headquarters–subsidiary relationship. International Business Review, v. 9, p. 321–344, 2000.

______; HOOD, N. Multinational subsidiary evolution: Capability and charter change in foreign-owned subsidiary companies. Academy of Management Review, v. 23, n. 4, p. 773-795, 1998.

______; MORRISON, A. J. Configurations of strategy and structure in subsidiaries of multinational corporations. Journal of International Business Studies, v. 26, n. 4, p. 729-753, 1995.

______; SHEEHAN, T. Managing the knowledge life cycle. MIT Sloan Management

BONI, V.; QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer

entrevistas em ciências sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em

Sociologia Política da UFSC, v. 2, p. 68-80, 2005.

BORINI, F. M. Transferência, desenvolvimento e reconhecimento de

competências organizacionais em subsidiárias estrangeiras de empresas multinacionais brasileiras. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de

Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

______; RIBEIRO, F. C. F.; COELHO, F.P.; PROENÇA, E. R. O prisma da internacionalização: um estudo de caso. Revista de Administração FACES

Journal, v. 5, n. 3, 2006.

______. Reverse Knowledge Transfer in Emerging Market MNEs: The role of

Multiple Embeddednes. Paper presented at AIB Annual Meeting, 27th–30th June, New Orleans, USA, 2016.

BOUQUET, C.; BIRKINSHAW. J. Managing power in the multinational corporation: How low-power actors gain influence. Journal of Management, v. 34, n. 3, p. 477- 508, 2008.

BUCKLEY, P.; CASSON, M. The Future of the Multinational Enterprise. London: Macmillan, 1976.

______. The internalisation theory of the multinational enterprise: A review of the progress of a research agenda after 30 years. Journal of International Business

Studies, v.40,n.9, p. 1563-1580, 2009.

BUHLER, P. Building the learning organization for the 21th. Century: a necessary challange. SuperVision, San Francisco, v. 63, n. 12, p. 20-23, 2002.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 4ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4ª. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

CHAI, K.H; GREGORY, M.; SHI, Y. Bridging islands of knowledge: a framework of knowledge sharing mechanisms. International Journal of Technology

Management, v. 25, n. 8, p. 703-727, 2003.

CHETY, S; HUNT, C.C. International strategy and its impact on learning during the process. Journal of Asia Pacific Marketing, v. 3, n. 2, p. 38-52, 2004.

CHOI, H.J. Technology transfer issues and a new technology transfer model. The

Journal of Technology Studies, v. 12, n.3, p. 49-57, 2009.

COASE, R.H. The nature of the firm. Economica, v4, n.16, p. 1-17, 1937.

COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry and Research Design: Choosing among approaches 2nd ed. Thousand Oaks, CA: Sage, 2007.

DALKIR, K. Knowledge Management Theory and Practice. Burlington: Elsevier Butterworth-Heinemann, 2005.

DAVENPORT, T.H.; PRUSAK, L. Working knowledge: How organizations manage what they know. Harvard Business Press, 1998.

______. Working knowledge: How organizations manage what they know. Harvard Business Press, 2003.

DOBRAI, K.; FARKAS, F.; ZSUZSA, K.; POÓR J. Knowledge Transfer in

Multinational Companies – Evidence from Hungary. Acta Polytechnica Hungarica. v. 9, n. 3, p. 149-161, 2012.

DOZ, Y.; PRAHALAD, C.K. Patterns of Strategic Control Within Multinational Corporations. Journal of International Business Studies, v. 15, n. 2, p. 55-72, 1984.

DUNNING, J. H. Trade, location of economic activity and the MNE: A search for an eclectic approach. Em B. Ohlin, P. O. Hesselborn, & P. M. Wijkman. The

International Allocation of Economic Activity, p. 395-418. London: Macmillan,

1977.

______. Explaining the international direct investment position of countries: Towards a dynamic or developmental approach. Review of World Economics

(Weltwirtschaftliches Archiv), v. 117, n. 1, p. 30-64, 1981.

______. The Eclectic (OLI) Paradigm of international production: past, present and future. International Journal of the Economics of Business, v. 8, n. 2, p. 173-190, 2001.

______; LUNDAN, S. M. Multinational Enterprises and Global Economy. Northampton: Edward Elgar Publishing, 2008.

EDWARDS, T.; TEMPEL, A. Reverse Diffusion and National Business Systems: Evidence from the British and German Subsidiaries of American

Multinationals. Journal of World Business, v.45, p.1:19 - 28.12, 2010. EISENHARDT, K. M. Building Theories from Case Study Research. Standford University. Academy of Management Review. Standford, v. 14, n. 4, 1989. ENSIGN, P.C; HÉBERT, L. Competing explanations for knowledge exchange:

Technology sharing within the globally dispersed R&D of the multinational enterprise.

Journal of High Technology Management Research, v. 20, n. 1, p. 75-85, 2009.

______; MCELROY, M. K. Key Issues in the New Knowledge Management. Burlington: KMCI Press Butterworth Heinemann, 2003.

FOSS, N.J.; HUSTED, K.; MICHAILOVA, S. Governing Knowledge

Sharing in Organizations: Levels of Analysis, Governance Mechanisms, and Research Directions. Journal of Management studies v. 47 (3), 455-482, 2010. ______; PEDERSEN, T. Transferring knowledge in MNCs: The role of sources of subsidiary knowledge and organizational context. Journal of International

Management, v. 8, n. 1, p. 49-67, 2002.

FRAPPAOLO, C. Implicit Knowledge. Knowledge Management Research and

Pratice, Hampshire, v.6, n.1, p.23-25, 2008.

FLETCHER, R. A. Holistic approach to internationalization. International Business

Review, v.10, n. 1, p. 25, 2001.

FROST, T. S.; ZHOU, C. R&D co-practice and ‘reverse’ knowledge integration in multinational firms. Journal of International Business Studies, v. 36, n. 6, p. 676- 687, 2005.

______; BIRKINSHAW, J. M.; ENSIGN, P. C. Centers of excellence in multinational corporations. Strategic Management Journal, v. 23, n. 11, p. 997-1018, 2002. GAMMELGAARD, J., MCDONALD, F., STEPHAN, A., TÜSELMANN, H., &

DÖRRENBÄCHER, C. The impact of increases in subsidiary autonomy and network relationships on performance. International Business Review, v. 21, n. 6, p. 1158- 1172, 2012.

______; RITTER, T. Virtual Communicaties of Practice: A Mechanism for Efficient Knowledge Retrieval in MNCs. International Journal of Knowledge Management, v. 4, n. 2, p. 46-61, 2008.

GHOSHAL, S.; BARTLETT, C. A. The multinational corporation as an

interorganizational network. Academy of Management Review, v. 15, n. 4, p. 603- 626, 1990.

______; NOHRIA, N. Internal differentiation within multinational corporations.

Strategic Management Journal, v. 10, n. 4, p. 323-337, 1989.

GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. São Paulo. Ed. Atlas, 1999.

______; LICHT, R. H. G.; OLIVA, E. C. A utilização de estudos de caso na pesquisa em administração. BASE – Revista de Administração e Contabilidade da

Unisinos. Ano 2, v. 1, jan./abr.2005.

GOVINDARAJAN, V.; RAMAMURTI, R. Reverse innovation, emerging markets, and global strategy. Global Strategy Journal, v. 1, n. 3‐4, p. 191-205, 2011.

GLASER, B.G., STRAUSS, A.L. The Discovery of Grounded Theory: strategies for qualitative research. New York: Aldine de Gruyter; 1967.

GUPTA, A.; GOVINDARAJAN, V. Knowledge flows within multinational corporations. Strategic Management Journal, v. 21, n. 4, p. 473-496, 2000. HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de Métodos

de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005. .

HAMIDA, L. B.; PISCITELLO, L. The impact of foreign R&D activities on the MNC’s performance at home: evidence from the case of Swiss manufacturing firms. Revue

d'économie industrielle, v. 3, p. 11-33, 2013.

HARZING, A. W.; SORGE, A.; PAAUWE, J. HQ-Subsidiary Relationship in

Multinacional Companies: a British-German comparison. Challenge for European

Management in a Global Context, 2001.

HONG, J. F. L.; NGUYEN, T. V. Knowledge embeddedness and transfer

mechanisms in multinational corporations. Journal of World Business, v. 44, p. 347-356, 2009.

HYMER, S. The International Operations of National Firms: a study of direct foreign investment. Cambridge: MIT Press, 1976.

JOHNSON J. D., DONOHUE W. A.; ATKIN, C. K.; JOHNSON, S. Differences Between Formal and Informal Communication Channels. International Journal of

Business Communication, v. 31, n. 2, p. 111-122, 1994.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. The internationalization process of the firm: A model of knowledge development and increasing foreign market commitment. Journal of

International Business Studies, v.8, p. 22-32, 1977.

KING, W. R.; CHUNG, T. R. e HANEY, M. H. Knowledge Management and Organizational Learning. Omega: The international Journal of Management

Science, v. 36, p. 167-172, 2008.

KOGUT, B.; ZANDER U. Knowledge of the firm and the evolutionary theory of the multinational corporation. Journal of International Business Studies, v. 24, n. 4, p. 625- 645, 1993.

KOSTOVA, T.; MARANO, V.; TALLMAN, S. Headquarters–subsidiary relationships in MNCs: Fifty years of evolving research. Journal of World Business, v 51, n. 1, p. 176-184, 2016.

______; ROTH, K. Adoption of an organizational practice by subsidiaries of multinational corporations: Institutional and relational effects. Academy of

Management Journal, v. 45, n. 1, p. 215-233, 2002.

KUEMMERLE, W. The drivers of foreign direct investment into research and development: an empirical investigation. Journal of International Business

LANE, P.; SALK, J.; LYLES, M. Absorptive capacity, learning, and

performance in international joint ventures. Strategic Management Journal, v. 22, n. 12, p. 1139-1161, 2001.

LEE, K. C.; LEE, S.; KANG, I. W. KMPI: measuring knowledge management performance. Information & Management, v. 42, n. 3, p. 469-482, 2005. LI, C.; HSIEH, C. The impact of knowledge stickiness on knowledge transfer implementation, internalization and satisfaction for multinational corporations.

International Journal of Information Management, v. 29, p. 425-435, 2009.

MAEHLER, A.E. Transferência de Conhecimento em Multinacionais: uma análise multidimensional de casos de empresas brasileiras no mercado português. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2011.

MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 720p., 2006.

MANZINI, E.J. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista semiestruturada. In: MARQUEZINE: M. C.; ALMEIDA, M. A.; OMOTE; S. (Orgs.)

Colóquios sobre pesquisa em Educação Especial. Londrina, p.11-25, 2003.

MARTÍNEZ, Z.; TOYNE, B. What is international management, and what is its domain? Journal of International Management, v. 6, p. 11-28, 2000.

MCKINSEY GLOBAL INSTITUTE. Urban World: the shifting global business landscape, 2013.

MELLAHI, K; DEMIRBAG, M; CAVUSGIL S.T.; DANIS, W. Marketing strategies of MNCs from emerging markets. International Marketing Review, v. 27, n. 2, p. 134- 140, 2010.

MICHAILOVA, S.; MUSTAFFA, Z. Subsidiary knowledge flows in multinational

corporations: Research accomplishments, gaps, and opportunities. Journal of World

Business, v. 47, n. 3, p. 383-396, 2012.

MILLAR, C.; CHOI, C. Reverse knowledge and technology transfer: imbalances caused by cognitive barriers in asymmetric relationships. Int. J. Technology

Management, v. 48, n.3, p. 389-402, 2009.

MINAYO, M.; DESLANDES, S.; NETO, O. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MORIN, E. A Cabeça Bem Feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

MUDAMBI, R.; NAVARRA, P. Is knowledge power? Knowledge flows, subsidiary power and rent-seeking within MNCs. Journal of International Business Studies, v. 35, p. 385-406, 2004.

______; PISCITELLO, L.; RABBIOSI, L. Reverse Knowledge Transfer in

MNEs: Subsidiary Innovativeness and Entry Modes. Long Range Planning, v. 47, n. 1-2, p. 49-63, 2014.

NARULA, R. Exploring the Paradox of Competence-creating Subsidiaries: Balancing Bandwidth and Dispersion in MNEs. Long Range Planning, v. 47, n. 1-2, p. 4-15, 2014.

NICKOLS, F. The Knowledge in Knowledge Management. In: CORTADA J. W., 2000.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de Conhecimento na Empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. ______. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.

OLIVEIRA JUNIOR, M.; BORINI, F.M. Mecanismos de Transferência de Conhecimento em Multinacionais Emergentes: survey com as multinacionais brasileiras. ANPAD - XXXIII Encontro Nacional dos Programas de Pós-

Graduação em Administração, 2009, São Paulo, SP, 2009.

______; MAÇADA, A. C. G.; GOLDONI, V. Análise da aplicação do método estudo de caso na área de sistemas de informação. ANPAD - Encontro Nacional dos

Programas de Pós-Graduação em Administração, 2006, Salvador. Anais. Rio de

Janeiro, 2006.

PARRY, E; DICKMANN, M; MORLEY, M. North American MNCs and their HR policies in liberal and coordinated market economies. International Journal of

Human Resource Management, v. 19, n. 11, p. 2024-2040, 2008.

PILLANIA, R. K. State-of-art of Knowledge management in Indian industry.

Management and Change, Índia, v. 9, n. 1, p. 32-43, 2004.

POLANYI, M. The logic of tacit inference. Philosophy, v. 41, n. 155, p. 1-18, 1966. POPPER, K. Conhecimento Objetivo. Belo Horizonte, Itatiaia, 1999.

PRICE WATERHOUSE COOPERS AUDITORES INDEPENDENTES. Fusões e

Aquisições no Brasil – Dezembro de 2015. Disponível em

<www.pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/assets/fusoes-aquisicoes/2015/pwc- fusoes-aquisicoes-dezembro-15.pdf>. Acessado em: 16/04/2016.

______. Pesquisa Segurança da Informação 2016. Disponível em

<http://www.amchamrio.com.br/srcreleases/ap_lnc_pes_gb_de_seg_da_inf_2016_p wc_edgar_d_andrea_e_rodrigo_milo.pdf >. Acessado em: 20/02/2017.

PUBLIC LAW 107-204. U.S. Government Printing Office - 107th Congress. Disponível em < https://www.gpo.gov/fdsys/pkg/PLAW-107publ204/html/PLAW- 107publ204.htm>. Acessado em: 20/12/2016.

ROTH, K.; MORRISON, A. Implementing global strategy: characteristics of

global subsidiary mandates. Journal of International Business Studies, v. 23, n. 4, p. 715-735, 1992.

RUGMAN, A. M.; OH, C. H.; LIM, D. S. K. The regional and global competitiveness of multinational firms. Journal of the Academy of Marketing Science, v. 40, n. 2, p. 218-235, 2012.

______; VERBEKE A. Subsidiary‐specific advantages in multinational enterprises.

Strategic Management Journal, v. 22, n. 3, p. 237-250, 2001.

SILVA, J.R. Portugal/Brasil: uma década de expansão das relações econômicas: 1992-2002. Portugal. Ed. Terramar, 2002.

SCHREIBER, D.; VILELA JUNIOR, D. C.; VARGAS, L. M.; MAÇADA, A. C. G.

Knowledge Transfer in Product Development: an Analysis of Brazilian Subsidiaries of Multinational Corporations. BAR, Curitiba, v. 8, n. 3, art. 4, pp. 288-304, 2011.

SMELSER, N. J.; BALTES, P. B. International Encyclopedia of Social &

Behavioral Sciences - 1st Edition. Pergamon, 2001.

SOUZA, M. B. Controle de Acesso: Conceitos, Tecnologias e Benefícios. Ed. Sicurezza, 2010.

SUMELIUS, J.; SARALA, R. Knowledge development in MNC subsidiaries: The influence of MNC internal and external knowledge and control mechanisms.

Thunderbird International Business Review, v. 50, n. 4, p. 245-258, 2008.

SVEIBY, K. E. A knowledge-based theory of the firm to guide in strategy formulation.

Journal of Intellectual Capital, v. 2, n. 4, p. 344-358, 2001.

SZULANSKI, G. Exploring internal stickiness: Impediments to the transfer of best practice within the firm. Strategic Management Journal v. 17, n. 2, p. 27-43, 1996. ______. The process of knowledge transfer: A Diachronic Analysis of Stickiness.

Organizational Behavior and Human Decision, v. 82, n. 1, p. 9-27, 2000.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

UNCTAD - UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT:

World Investment Report – FDI from developing and Transition Economies: Implications for development, Genebra: United Nations, 2006.

______: World Investment Report – Global values chains: investment and trade

for development, Genebra: United Nations, 2013.

______: World Investment Report – Investing in the SDGs: An Action Plan, Genebra: United Nations, 2014.

______: World Investment Report – Reforming International

Investment Governance, Genebra: United Nations, 2015.

______: Global Investment Trends Monitor, Genebra: United Nations, 2015. ______: World Investment Report – Investor Nationality: Policy Challenges, Genebra: United Nations, 2016.

VERGARA, S. C. Métodos de Coleta de Dados no Campo. São Paulo: Atlas, 2009. VIANNA, I. O. A. Metodologia do Trabalho Científico – Um enfoque didático da produção científica. 1ª. Ed. Editora Pedagógica e Universitária, 2001.

WELCH, L. S.; LUOSTARINEN, R. K. Inward-outward connections in

internationalization. Journal of International Marketing, v. 1, n. 1, p. 44-56, 1993. YANG, Q.; MUDAMBI, R.; MEYER, K. E. Conventional and reverse knowledge flows in multinational corporations. Journal of Management v. 34, n. 5, p. 882-902, 2008. YIN, R. K. Estudo de Caso – planejamento e métodos 3 Ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

YIP, G.S.; MADSEN, T.L. Global account management: the new frontier in

relationship marketing. International Marketing Review, v. 13, n. 3, p. 24-42, 1996. ZHOU, C.; FROST, T. S. Centrifugal forces, R&D co-practice, and ‘reverse

knowledge flows’ in multinational firms. Paper presented at AIB Annual Meeting, 5th–8th July, Monterey, California, Canada, 2003.

ZINS, C. Conceptual approaches for defining data, information and knowledge.

Journal of American Society for Information Science, Malden, v. 58, n.4, p. 479-

APÊNDICE A – CITAÇÕES DO WEB OF SCIENCE E BUSCAS NAS BASES DE DADOS EMERALD, EBSCO E CAPES

APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA

Prezado Entrevistado:

Meu nome é Fernanda Giusti e sou estudante do Mestrado Profissional em Gestão e Negócios na Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Estou realizando uma pesquisa, sob supervisão do professor doutor Marcelo Machado que

No documento FERNANDA CRISTINA DE SOUZA GIUSTI (páginas 101-118)