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Na cidade de Maruim, Província de Sergipe, aos 19 de agosto de 1877 nasce o Gabinete de Leitura que consiste em uma agremiação com um perfil de uma biblioteca. Administrada por particulares ou sócios representante da elite local, visto que não houve a participação do governo e sim da iniciativa de homens denominados na instituição beneméritos e honorários que gozavam de prestigio econômico e social na cidade. Nessa época Maruim vivia um esplendor econômico e desfrutava de um vasto prestígio comercial e de empreendedores que reconheciam o valor das letras. Embora nada conste registrado sobre a primeira ideia de fundação do Gabinete, porém a presença do médico Thomaz Rodrigues da Cruz e do comerciante Domingos José de Macedo tenham sido considerados os principais chefes da fundação dessa agremiação literária (AGUIAR, 2006). Quanto a sua importância para disseminação do conhecimento, sabe-se que no contexto do Brasil os Gabinetes eram criados para superar as deficiências no acesso ao livro e a na leitura, porém no Gabinete de Maruim essa disseminação ficou restrita a poucos tendo em vista que no primeiro momento objetivava a instrução e recreio de seus sócios (SILVA, M., 2006), pois durante alguns anos representou um verdadeiro culto de dedicação à literatura e um solene hino de amor à cultura local os quais fez despertar nos sócios o espírito estudioso quem procuravam a biblioteca para expor seus pensamentos (AGUIAR, 2006).

Nessa pesquisa não foi possível ater-nos aos anseios iniciais da pesquisa, devido a má conservação tanto do acervo, quanto do conjunto documental, tão importante para se traçar um perfil do leitor em Sergipe dos oitocentos. Isto pois, atualmente o acervo do GLM não dispõe de nenhuma política de preservação bibliográfica, nem do passado, nem do presente. Todavia, pelas leituras que fizemos mesmo com as parcas fontes que foi possível acessar, percebemos no GLM, várias características de uma biblioteca que tinha a intenção de disseminar a informação, o que talvez tenha contribuído para que esse gabinete, tenha tão longa existência.. Conforme foi se procedendo à leitura dos livros presentes no acervo, foi se encontrando linhas escritas numa caligrafia nem sempre favorável ao leitor moderno. Tratavam-se dedicatórias manuscritas, realizadas com canetas tintas de penas e tinta ferrogálica, materializando a principal forma de organização do acervo do GLM, as doações. Perpetuaram-se várias fontes, registro de doadores que expressaram a marca de sua colaboração naquele acervo e que mais tarde iria fazer parte da história daquela instituição. Para a biblioteconomia esses “achados” adquirem uma relevância muito especial porque

mostra como fazer biblioteconômico – mesmo que ainda não formalizado – era desenvolvido naqueles tempos pelos os primeiros sócios entusiasmados com o progresso do Gabinete (AGUIAR, 2006).

A escolha do Gabinete de Leitura Maruim como objeto de pesquisa trouxe algumas dificuldades, em virtude da restrição das fontes, que só foi possível serem detectadas durante realização, mas que ao final do trabalho podemos denominar como indutivas a novas investigações. O fato de nos últimos anos não ter o Gabinete figurado no âmbito da biblioteconomia tornou nossa empreitada um desafio que sem dúvida só foi possível pela demanda de um grande esforço, sobretudo, pelo pouco cuidado com as fontes históricas e dificuldade de acesso ao material, que está em processo de deteriorização se medidas de preservação e conservação não foram adotadas com brevidade.

O problema da pesquisa foi atendido tendo por base a teoria da Formação e Desenvolvimento de Coleções (FDC). Procedemos à análise dos documentos restante, que ainda compõe o acervo do GLM, por mais de uma dezena de vezes para extrair os elementos que identificariam a prática de doação de livros como processo integrante da FDC. Por essa razão, na mesma medida que foi árdua foi extremamente compensatório ver aos poucos emergindo dessas fontes os envolvimentos relativos às características pessoais dos doadores com os itens bibliográficos o que resultou na formação do acervo.

A coleta desses livros, sabidamente essenciais para qualquer biblioteca, embora não existindo nenhum documento oficial compilado pelos membros do GLM no passado que registrasse a prática da doação, foi analisado com base no tipo de leitura e as características pessoais de seus doadores, ou seja, a vida dos colaboradores em sociedade. Portanto, o exame revelou que os livros doados muito coincidiam com prática profissional de seus sócios. Em relação à composição do acervo percebe-se que há um gosto dos doadores predominantes para os romances franceses e portugueses fato predominante nos acervos do século XIX. Ressalta ainda a questão educacional desempenhada pelo Gabinete, pois dificilmente poderia ocorrer a uma pessoa procurar a biblioteca sem estar interessada na informação bibliográfica, e esse é um grande contraste, como poderia esse interesse se durante o período mencionado o ensino era muito precário e grande percentual da população era composto de analfabetos? Portanto, era um clima ideal para a disseminação de informação oral, utilitária ou sobre cidadania. Assim o GLM recebe outra definição que na Ciência da Informação é denominada de Colégio Invisível formado pelos eruditos da Província sergipana, visto que os sócios ao contar com uma estrutura de uma biblioteca puderam contribuir para a formação de um público leitor,

mesmo que restrito. Embora esse discurso da classe elitizada servisse de desculpas para aqueles que desejavam muitas vezes, propagar seus ideais (SILVA, M., 2006).

Durante a elaboração do projeto do trabalho de conclusão de curso, não identificamos na literatura moderna, teóricos de Formação e Desenvolvimento de Coleções (FDC) que tratassem de acervos retrospectivos. Tendo como delimitador o objetivo geral estruturado, empreendemos um grande levantamento bibliográfico a fim de entender como é praticada a FDC. Aliado a isso, contamos com as obras de Joel de Aguiar, Traços da Historia de Maruim e também a de Maria Lúcia Marques Cruz e Silva, Revista Literária do Gabinete de Leitura de Maruim (1890-1891): subsídio para a história dos Impressos em Sergipe, considerados relevantes para o desenvolvimento desta pesquisa.

De fato, foi um desafio e um grande prazer poder trazer informações praticamente inéditas acerca do GLM tido como maior centro de consulta bibliográfica de Sergipe no final do XIX, e principalmente fazer uma análise à luz da biblioteconomia. Portanto, esperamos contribuir de alguma maneira com a pesquisa dessa área, que certamente necessitará de trabalhos de maior fôlego, devido ao longo período de funcionamento do GLM. Devido à importância dessa “casa do saber”, mais do que buscar entender Pois, se entendermos o passado não há como avançar rumo ao futuro. A biblioteconomia conta com um corpus teórico muito antigo que não deve ser esquecido e é nessa área que pretendemos seguir.

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ANEXO A – Acervo do GLM

ANEXO B – Acervo do GLM

ANEXO C – Fachada do GLM

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