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Discutimos em um primeiro momento o quanto a origem e o momento histórico e social

foram fundamentais na prática da fotografia de Nair Benedicto abordando sua produção no período da ditadura, tanto no fotojornalismo como em fotorreportagens advindas de pesquisas, empenhos pessoais e ideológicos estando imbricados com a luta por liberdade e respeito à diversidade e direitos humanos em abordagens críticas e sensíveis.

Vimos que a fase de luta profissional pelos direitos autorais mudou todo um comportamento das relações trabalhistas entre imprensa e fotojornalistas, que puderam deter os direitos de suas fotografias. O trabalho das imagens de um Brasil que se organiza para uma o fim de uma ditadura política no início dos anos 80, em conjunto com imagens de um Brasil profundo, de rica cultura popular e necessidades sociais evidentes eram temáticas humanísticas e engajadas. As imagens de Benedicto valorizavam principalmente mulheres, crianças, indígenas e trabalhadores e mostram a força de uma população heterogênea. Em época de conservadorismo patriarcal, ela retratou as chamadas “minorias” com lirismo e engajamento.

Outro ponto de nosso estudo procurou evidenciar, nas ações de Benedicto, a promoção do intercambio da fotografia produzida no Brasil coma produção internacional e, principalmente, com a América Latina, o que ampliou nosso conhecimento e sentido de pertencimento ao continente. Ao levar um registro do Brasil para fora, que não a imagem de país exótico, pitoresco ou turístico, caricaturado pelo colonialismo, expande a identidade dos povos. Benedicto contribui também com sai experiência a formação de fotógrafos e profissionais da área através de exposições, cursos, oficinas, workshops e formação de crítica nos diversos eventos fotográficos no país e no mundo (trajetória que ainda se mantém). Com a inserção de suas fotografias em museus de arte moderna, coleções, leilões de arte e publicações, sua produção está na esfera do fotojornalismo histórico e da arte.

A hipótese de haver um percurso de sua produção nesse sentido, de documento a arte, nos fez entender que, mesmo o registro mais fotojornalístico detém um componente de identidade cultural. Publicações de tiragens limitadas, fotolivros considerados raros e imagens de forte expressão autoral são qualificações importantes para serem consideradas arte. Sendo figurativa e tendo elementos que colocam o realismo em discussão, como “efeito do real”, que apresenta uma expressividade autoral, há uma atitude, uma postura artística que se encontra na imagem. Ainda que na foto documental, como registro fotojornalístico, o recorte da

realidade seja crítico, ou seja, sempre questionável e passível de interpretações, a imagem gera discussões, faz pensar, amplia a visão de um acontecimento, do mundo. Sua composição tem uma atitude artística. A própria decisão por exigência de créditos é legitimar uma expressão própria, subjetiva e que tem um valor. Algumas instituições ainda mantêm a catalogação da autora na área “documental”, mas a inserção de suas fotografias em museus de arte moderna, coleções e publicações da área entre as grandes fotógrafas de sua geração, nos remetem às discussões da fotografia considerada como arte contemporânea.

Suas produções na iconografia fotográfica, de expressão mais neopictorialista, que circulam nesses espaços, têm recepção crítica especializada o que a insere dentro do campo da cultura visual, suas exposições são aclamadas em resenhas de jornais e revistas. A fotografia, como na concepção de Annateresa Fabris, é um objeto cultural e mesmo tendo uma função social, objetiva, essa função não descarta a propriedade artística que possa apresentar.

A produção fotográfica de Benedicto, que se estende por um longo período de tempo, merece revisitações constantes, pois é vasto o acervo engajado na memória da diversidade social, etnográfica, geográfica e cultural do país.

Nosso intuito foi contribuir revendo possíveis lacunas nas publicações, nos estudos da produção fotográfica no Brasil e evidenciar uma nova bibliografia para a história da fotografia dentro da História da Arte do país, que valorize a produção importante de uma mulher, já que ainda há um domínio masculino no campo profissional, com omissões frequentes das contribuições femininas. Percebemos que existem lacunas temporais nas publicações, não apenas dela, mas de fotógrafos de sua geração. Produções que às vezes emergem em conjunto, sobre a forma de fotolivros, pois as revistas especializadas são poucas e ainda mantém um viés mais tecnológico ou publicitário.

Nesse estudo, percebemos que os caminhos para novas pesquisas são muitos. A própria produção de Nair Benedicto, da mesma época de nosso recorte e após 1985, seria de importantíssima análise, assim como dos fotógrafos de sua geração. A história dos fotoclubes no Brasil, do fotojornalismo são assuntos prolíferos. A história dos ativismos no Brasil, os engajamentos na arte também são pautas que merecem múltiplos olhares. Nesse período estudado ficaram de fora, não por falta de vontade, maiores relações com as artes visuais, a música, a literatura, o cinema, enfim, todo o entorno cultural do início dos anos 80, que foi culturalmente efervescente.

Pensar as conexões entre documento e arte nos possibilita a revisitação e ressignifição de realidades e imaginários. Apesar de ser uma tecnologia que tem o poder de iludir, o

pensamento como ato fotográfico, também pode “emancipar”, propiciar uma formação crítica. A imagem fotográfica pode, com originalidade e poéticas ficcionais, dizer muito sobre a realidade, expandindo nossa compreensão sobre ela.

Nessa construção engajada e poética das imagens analisadas se agregam valores do comum, da comunidade simples, suas memórias e forças de atuação. A própria fotografia está nesse jogo de sobrevivência, quando ressurge sempre repleta de sentidos mesmo com mudanças tecnológicas, seu meio depende do olhar e pensamento humano... “demasiadamente humano”, como diria Friedrich Nietzsche. O estudo de teóricos sobre de fotografia é incontornável e instigante, merece ser aprofundado para dar função pedagógica à pesquisa. Em meio às grandes transformações políticas sociais, de ganhos e perdas de direitos e a presença da perversa captura do imaginário atual pela mídia através dos simulacros, as incertezas estão dadas não como terreno para liberdades mas como risco da existência dessas mesmas liberdades. Os modos contemporâneos de apresentação da imagem e a capacidade de mudança de um estatuto para outro acabam por gerar novos significados, dentro do recorte como ficção como aponta Dubois.

A questão é sempre qual é a interferência sobre o receptor, sejam imagens-mensagens contingentes, profundas ou excessivas e banais pouco éticas como vemos atualmente.

A fotografia nesse contexto está, dialeticamente, circulando hoje não apenas como objeto cultural, artístico, informativo e intelectual, mas também como forma de vida, de participação social. Vemos que a fotografia transita entre vários universos, muda percursos, inclusive da própria imagem circulante no mundo, abre caminhos para compreendermos a imagem no contemporâneo. Com Benedicto, o cruzamento das análises das imagens, tanto dos registros considerados documentais, por vezes, dialéticos, quanto os registros mais ficcionais que por sua vez, podem revelar realidades com maior contundência, vemos o indeterminado, o instável próprio da expressão fotográfica moderna revelando uma atitude política, artística e subjetiva.

Campo aberto e poroso, as interfaces contínuas da fotografia desafiam o olhar e a atitude. Narrativas e possibilidades expressivas estão na estética sem haver distinção entre documental e ficcional.

Museus e galerias, com suas aquisições e exposições, legitimam as imagens. Há que se pensar, questionar e, por que não, atuar criticamente, sobre os museus incluírem e expor a imagem fotográfica e com qual propósito. Percebemos também que a reapresentação da fotografia nos sistemas das artes e da editoração segue uma ideia de legitimação, certo “culto”

àquela ou a esta fotografia, como para inseri-la no sistema artístico. Redes de especialistas da área atuam se fortalecendo reciprocamente e se colocam na história e no mercado da arte para terem espaços legitimados. A autossuficiência da fotografia enquanto obra de arte é também uma construção. Obras que despertam a consciência também recolocam problemas, mas mudam suas funções e a (a)temporalidade.

O valor do que é considerado “artístico” também depende dos discursos institucionais e de mercado, direcionando as produções das imagens e mesmo no registro documental, a subjetividade do autor tem seu caráter de “artisticidade” reconhecida sua sensibilidade, conhecimento e técnica. As comparações com os critérios das artes visuais passam a entender a fotografia como imagem.

A produção de Nair Benedicto e as contribuições do InFoto (Funarte), Agência F4, Nafoto e N-Imagens estabelece histórica e icônicamente o pioneirismo de uma fotografia independente, com pauta autônoma, engajada e criativa que, por enfatizar a liberdade, acaba por criar imagens que circulam. A agência F4 inovou com temáticas próprias e defesa da categoria profissional, assim como o Nafoto investiu na construção do diálogo, troca e identificação da fotografia do Brasil com a fotografia da América Latina.

Benedicto e vários fotógrafos consagrados de sua geração nos proporcionaram uma narrativa visual e intelectiva sobre um Brasil quase invisibilizado, abordando o país, através da imagem fotográfica com temáticas ainda atuais porque focam a opressão em questões de raça, gênero e classe e ainda como abordar a intercontextualidade sobre o meio ambiente, a igualdade e a política. Ela ainda participa, atualmente, de projetos que visibilizam classes marginalizadas como as que estão em ocupações no cento de São Paulo.

Em tempos de desvalorização da pesquisa no Brasil, pelos atuais governantes, as resistências devem vir de todos os lugares, inclusive das instituições de educação e de cultura, quer sejam através das artes visuais, da fotografia, da literatura ou da música. Que sejam baluartes a nos instigar a lutar por um mundo de liberdades, consciência de direitos e igualdades.

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