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Visto que o acesso à Justiça sofreu grande evolução no decorrer dos tempos, sendo considerado atualmente um direito que possibilita a efeti- vação dos demais, haja vista o fato de ele permitir que os indivíduos bus- quem o remédio judicial cabível para efetivar e reconhecer outros direitos, sendo, portanto, essencial para a garantia da dignidade da pessoa humana – elemento basilar dos direitos humanos. Afinal, o alcance à Justiça não se resume somente à elaboração de petição ou na existência de leis, abran- gendo também a garantia dos direitos econômicos, sociais e culturais dos cidadãos, os quais podem ser realizados por meio do poder Judiciário, sendo um mecanismo importantíssimo para a atribuição da igualdade e da diminuição das disparidades socioeconômicas nas sociedades. Por isso, o acesso à Justiça é reconhecido universalmente como um direito humano, devendo ser garantido pelos Estados a todos aqueles que estão nas suas jurisdições, nacionais ou não.

Destarte, o acesso à Justiça foi insculpido no Brasil – e em outros Estados – em diversos diplomas legais domésticos ao longo dos anos. Des- taque, todavia, dá-se à Constituição de 1988, também chamada de Cons- tituição Cidadã, a qual alçou o acesso à Justiça ao patamar de direito fun-

damental, conferindo às pessoas o direito de ação, bem como a proteção à lesão ou ameaça de direito, sem olvidar de um processo com duração razoável.

Não só prescrito por diplomas internos, o acesso à Justiça também está disposto em diversos tratados internacionais, como na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Convenção Americana de Direitos Humanos. Esses documentos normativos evidenciam o caráter interna- cional e firmam o elo existente entre o direito fundamental e o direito humano, no que diz respeito ao acesso à Justiça, resguardando-o tanto no ordenamento interno quanto no internacional, promovendo, com isso, uma sólida promoção acerca da proteção e da necessidade de realização dos direitos humanos por parte dos Estados.

Não só, portanto, pela previsão constitucional do direito ao acesso à Justiça, esse direito deve ser igualmente observado e garantido pelos Esta- dos – como o Brasil – em razão do princípio da dignidade humana (quanto à Declaração Universal dos Direitos Humanos – uma regra costumeira em Direito Internacional) e do pacta sunt servanda (em razão da ratificação da Convenção Americana de Direitos Humanos). Quer isso referir que não há que se falar em descumprimento dessas medidas por parte do ente estatal, nem mesmo quando esse invoca legislação ou barreiras internas para justificar a sua decisão de transgredir as normas internacionais.

Logo, quando não é permitido o acesso dos cidadãos ao poder Judi- ciário; quando o devido processo legal é descumprido; ou quando há uma demora injustificada na duração do processo, tem-se que o Estado está em desacordo tanto com as suas normativas internas quanto com as interna- cionais. Atos esses que violam diretamente o direito humano de acessar a Justiça, posto que tais condutas privam o indivíduo de fazer valer os seus direitos, isto é, de buscar a “justiça”, como se defendeu na primeira parte deste trabalho.

E nesses casos, o ente estatal está sujeito a ser responsabilizado internacionalmente, haja vista a conduta (por vezes ativa, por vezes omis- siva) do seu poder Judiciário gerar um dano ao indivíduo, violando dire- tamente a sua dignidade humana. À vista disto, torna-se claro o papel dos Tribunais Internacionais na promoção do acesso à Justiça e a sua impor- tância como operador de mudanças que fazem possível a solidificação das garantias de proteção dos direitos humanos no plano interno dos Estados. Isso pois eles garantem ao indivíduo um mecanismo para que este reivindi- que a garantia do seu direito perante o Estado, o qual pode ser até mesmo aquele que lhe confere a sua nacionalidade, não sendo mais esse fato um empecilho à preservação dos direitos da pessoa no plano internacional.

Ao alçar a pessoa como sujeito de Direito Internacional, por con- seguinte, faz com que ela possa advogar por si mesma no plano interna- cional, de modo que devem ser ofertados mecanismos pelos quais ela poderá fazer valer os seus direitos já internacionalmente positivados. Assim, trabalhou-se na segunda parte do presente texto com o Sistema Interamericano de Proteção de Direitos Humanos – um dos modelos de proteção regional de direitos humanos existentes ao redor do globo que oferece ao indivíduo certa capacidade para atuar e buscar que os Estados adéquem às suas condutas as obrigações por estes assumidas.

Afinal, os tribunais internacionais, sobretudo no âmbito regional, têm o poder para auxiliar na efetivação dos direitos humanos, possibili- tando mudanças na realidade jurídica interna a partir de suas decisões, ampliando e consolidando, com isso, a proteção dos direitos humanos. Até mesmo porque, de nada adiantaria ter-se o direito positivado se não fosse possível utilizar-se dele.

Especificamente quanto ao Brasil, tem-se que o país não parece cumprir com as suas obrigações internacionais de forma efetiva, espe- cialmente quanto ao direito humano de acesso à Justiça, posto que todas as vezes que o Estado brasileiro foi acionado no plano interamericano,

falou-se na denegação do referido direito. Nesse sentido, nota-se a impor- tância que o plano internacional, notadamente o ambiente interamericano, possui para efetivar tal direito por meio da responsabilização do Estado, obviamente com a devida anuência do Brasil, o qual aceitara a jurisdição da Corte em 1998, permitindo que ela exercesse sua jurisdição perante o Estado brasileiro.

Exemplo disso foi o caso do Damião Ximenes Lopes, o qual não foi apenas a primeira condenação do Estado brasileiro perante a Corte Inte- ramericana, mas também foi a primeira responsabilização internacional brasileira pela violação dos artigos 8º(1) e 25(1) da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, ratificada pelo Brasil em 1992 – caso esse que denota as limitações do poder Judiciário pátrio e as dificuldades que o Brasil tem em garantir o acesso à Justiça de maneira eficaz a todos os seus cidadãos.

O Brasil, um país que se pretende democrático, portanto trans- parente e garantidor de direitos, que desponta no cenário internacional como grande potência em desenvolvimento, não pode lidar com os acon- tecimentos relativos aos direitos humanos de maneira ineficiente como vem fazendo. Há que se efetivar o direito humano de acesso à Justiça. Nesse escopo, talvez se precise de mais Irenes Ximenes Lopes que levem os casos ao Sistema Interamericano, para que o Brasil, sofrendo das impli- cações cabíveis diante da responsabilização internacional, tome medi- das apropriadas para fazer com que as violações sejam inibidas, desen- volvendo, dessa forma, uma cultura mais aberta ao respeito do próprio Direito Internacional, carregando consigo o acesso à Justiça.

Até mesmo porque a promoção de uma sólida cultura de proteção e realização dos direitos humanos no plano interno terminaria por gerar uma conscientização e mobilização da sociedade civil e dos agentes do Estado para com a prevalência dos direitos humanos. Nesse cenário, que é favorável ao avanço do Direito Internacional dos direitos humanos no

plano interno, a postura omissiva seria aos poucos substituída por uma postura proativa e equânime, comprometida com a redução das desigual- dades, e, portanto, preocupada em garantir o acesso à Justiça.

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