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GEEE = Emissões totais COPASA (Kg CO2e)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como principal emissor de GEE dentre os setores da COPASA, o tratamento de esgoto emite 72,36% dos gases e portanto requer atenção especial nas ações de mitigação e redução.

Em 2014, através dos queimadores ou do reaproveitamento energético do biogás gerado nas ETE, foi evitada a emissão de 380,2 tCO2eq, o que corresponde à

41% das emissões potenciais de todas ETE da COPASA. Entretanto, podemos avançar, visto que a maioria dos sistemas de tratamento de esgoto da COPASA possuem estruturas para captação e manejo dos gases gerados.

Acredita-se que a revisão da metodologia de cálculo do inventário trouxe uma melhoria na quantificação das emissões, seja através da revisão dos fatores de emissão, especialmente os ligados ao esgoto, principal fonte de emissão da empresa, seja pela incorporação de novos cálculos para considerar outras emissões (lodo, fração orgânica remanescente no efluente tratado, desmate para implantação de unidades) e deduções (aproveitamento e queima de biogás, plantio de árvores).

A partir da metodologia revisada, espera-se que, as atividades da empresa geradoras de GEE tenham sido melhor quantificadas. Os dados levantados desde ano base 2009 foram reportados para a metodologia revisada, de maneira a tornar as informações coerentes e consistentes ao longo de todo o período inventariado.

A revisão da metodologia de cálculo possibilitou o refinamento do cálculo do inventário e a melhoria da coleta de dados primários, agilizando e prevenindo a ocorrência de erros de lançamento.

Para continuar avançando, algumas rotinas de coleta de dados deverão ser implantadas para permitir que o inventário seja cada vez mais representativo. A melhor quantificação das emissões subsidiará a proposição de ações para a redução das emissões de GEE no âmbito da empresa.

6. BIBLIOGRAFIA

GHG Protocol Corporate Standard (The Greenhouse Gas Protocol). [2013]. Disponível em: http://www.ghgprotocol.org/ . Acesso em: 25 de abril de 2015.

GHG Protocol Corporate Standard (The Greenhouse Gas Protocol). [2014] Disponível em: http://www.ghgprotocol.org/ . Acesso em: 25 de abril de 2015.

GHG Brasil. Programa Brasileiro GHG Protocol. São Paulo 2013. Disponível em

http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=site/conteudo&id=1 Acesso em: 25 de abril de 2015.

IPCC. 2006. 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI). Fatores de emissão de CO2 para utilizações que necessitam do fator médio de emissão do Sistema

Interligado Nacional do Brasil. Disponível em:

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321144.html. Acesso em 20 setembro de 2015.

ANEXO 1

  

 FEi= fator de emissão do tratamento i:  FEi Aeróbico = 0 t CH4 / t DBO IPCC, 2006.

 FEi Anaeróbico (UASB e Lagoas > 2m) = 0,48 t CH4 / t DBO IPCC, 2006.  FEi Misto = 0,345 t CH4 / t DBO IPCC, 2006.

  

 MCFi = fator de correção do metano do tratamento i:  MCFi Aeróbico = 0 IPCC, 2006.

 MCFi Anaeróbico (UASB e Lagoas > 2m) = 0,80 IPCC, 2006.  MCFiMisto = 0,575 IPCC, 2006.

 MCFi Anaeróbico (UASB e Lagoas < 2m) = 0,2 IPCC, 2006.

  

 Bo = capacidade máxima de produção de metano a partir da DBO:

 Bo = 0,6 t CH4 / t DBO IPCC, 2006.

  

 MCF = fator de correção em metano, a partir da matéria orgânica presente no descarte de efluente:

 MCF descarte de efluente = 0,1IPCC, 2006.

  

 FE = fator de emissão de N2O, a partir do nitrogênio presente no descarte de efluente em

ambientes aquáticos:

 FE = 0,005 t N2O-N/t NIPCC, 2006.

  

 MCF = fator de correção de metano em aterro sanitário:

 MCF fator de conversão de metano em aterro sanitário = 100% IPCC, 2006

  

 FExy = fator de emissão do gás x do combustível y:

 FE CO2 gasolina C (tCO2/L) = 0,00224. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 43,54272 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,742 kg/L (BEN, 2012); 69.300 kgCO2/TJ (MCTI, 2010).  FE CH4 gasolina C (tCH4/L) = 0,0000001. GHG Protocol, 2014. Considerando dados de

2014 de veículos comercial leve a gasolina: 0,006 gCH4/km.

 FE CO2 diesel comum (tCO2/L) = 0,00263209. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 42,28668 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,840 kg/L (BEN, 2012); 74.100 kgCO2/TJ (MCTI, 2010).

 FE CH4 diesel comum para caminhões (tCH4/L) = 0,00000034. GHG Protocol, 2014. Considerando caminhão médio: 0,060 gCH4/km e 5,6 km/l.

 FE N2O diesel comum para caminhões (tN2O/L) = 0,00000017. GHG Protocol, 2014. Considerando caminhão médio: 0,03 gCH4/km e 5,6 km/l.

 FE CH4 diesel comum estacionário (tCH4/L) = 0,00000036. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 42,28668 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,840 kg/L (BEN, 2012); 10 kgCH4/TJ (MCTI, 2010).

 FE N2O diesel comum estacionário (tN2O/L) = 0,00000002. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 42,28668 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,840 kg/L (BEN, 2012); 0,6 kgCH4/TJ (MCTI, 2010).

 FE CO2 etanol anidro (tCO2/L) = 0,001526. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 28,2609 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,791 kg/L (BEN, 2012); 68.933 kgCO2/TJ (MCTI, 2010).

 FE CH4 etanol anidro (tCH4/L) = 0,0000002. GHG Protocol, 2014. Considerando Densidade = 0,791 kg/L (BEN, 2014); PCI = 28,2609 GJ/t (BEN, 2012); FE = 10kgCH4/TJ.  FE N2O etanol anidro (tN2O/L) = 0,00000001. GHG Protocol, 2014. Considerando

Densidade = 0,791 kg/L (BEN, 2014); PCI = 28,2609 GJ/t (BEN, 2012); FE = 0,6kgCH4/TJ.  FE CO2 biodiesel puro (tCO2/L) = 0,00235. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI =

37,6812 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,880 kg/L (BEN, 2012); 70.800 kgCO2/TJ (IPCC, 2006).

 FE CH4 biodiesel puro (tCH4/L) = 0,00033. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 37,6812 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,880 kg/L (BEN, 2012); 10 kgCH4/TJ (IPCC, 2006).  FE N2O biodiesel puro (tN2O/L) = 0,00002. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 37,6812 GJ/t (BEN, 2012); densidade = 0,880 kg/L (BEN, 2012); 0,6 kgCH4/TJ (IPCC, 2006).

 FE CO2 GNV (tCO2/m3) = 0,001999. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 8.800 kcal/kg (BEN,2014).

 FE CH4 GNV (tCH4/m3) = 0,0000034. GHG Protocol, 2014. Considerando PCI = 8.800 kcal/kg (BEN,2014).

 FE N2O GNV (tN2O/m3) = 0,0000001. FE N2O GNV (tN2O/m3). Considerando PCI = 8.800 kcal/kg (BEN,2014).

  

 FE = Fator de emissão para Energia Elétrica

 FE = de 0,0162 a 0,1578 tCO2 / MWh. ( varíavel conforme a época do ano, sendo definido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT, de acordo com a matriz energética utilizado no período )

  

 FE = Fator de emissão para o gásx na queima de querosene de aviação, t gásx/passageiro x km

 FE para viagens aéreas/Comercial/Curta Distância/Querosene de aviação (tCH4/(passageiro*km)) = 0,00000000476190476. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Curta Distância/Querosene de aviação (tN2O/(passageiro*km)) = 0,00000000525806452. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Média Distância/Querosene de aviação (tCO2/(passageiro*km)) = 0,00009429. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Média Distância/Querosene de aviação (tCH4/(passageiro*km)) = 0,0000000004761904761905. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Média Distância/Querosene de aviação (tN2O/(passageiro*km)) = 0,000000003419354839. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Longa Distância/Querosene de aviação (tCO2/(passageiro*km)) = 0,00010789. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Longa Distância/Querosene de aviação (tCH4/(passageiro*km)) = 0,0000000004761904761905. GHG Protocol, 2013.

 FE para viagens aéreas/Comercial/Longa Distância/Querosene de aviação (tN2O/(passageiro*km)) = 0,000000003419354839. GHG Protocol, 2013.

ANEXO 2

  

 Uj = % umidade do lodo de acordo com o tipo de processamento j:  Teor de umidade do lodo desidratado em leito de secagem = 65%  Teor de umidade do lodo desidratado em centrífuga = 70%  Teor de umidade do lodo após secagem térmica = 20%

  

 DOClodo = fração de carbono orgânico degradável no lodo

 DOC lodo = 45% IPCC, 2006.

  

 Fcon = fator de conversão de massa molecular de C para CH4:  Fcon = 133% IPCC, 2006.

  

Fmet = fração de CH4 no biogás:  Fmet = 50% IPCC, 2006. 

 

Fcarb = fração do carbono degradável total convertido para biogás: (IPCC, 2006)

 Fcarb = 0,50 

 

 FCy = fator de correção para pureza do combustível y, %,

Gasolina

Validade inicial Validade final Gasolina Etanol Fonte

02/2006 75% 25% GHG Protocol, 2013 03/2006 10/2006 80% 20% GHG Protocol, 2013 11/2006 11/2006 79% 21% GHG Protocol, 2013 12/2006 06/2007 77% 23% GHG Protocol, 2013 07/2007 01/2010 75% 25% GHG Protocol, 2013 02/2010 04/2010 80% 20% GHG Protocol, 2013 05/2010 09/2011 75% 25% GHG Protocol, 2013 10/2011 04/2013 80% 20% GHG Protocol, 2013 05/2013 02/2015 75% 25% GHG Protocol, 2014 03/2015 03/2015 74% 26% Resolução CIMA Nº 1 DE 04/03/2015

Diesel

Validade inicial Validade final Diesel Biodiesel Fonte

31/12/2007 100% 0% GHG Protocol, 2013 01/2008 06/2008 98% 2% GHG Protocol, 2013 07/2008 06/2009 97% 3% GHG Protocol, 2013 07/2009 12/2009 96% 4% GHG Protocol, 2013 01/2010 06/2014 95% 5% GHG Protocol, 2013 07/2014 10/2014 94% 6% GHG Protocol, 2014 11/2014 93% 7% GHG Protocol, 2014

ANEXO 3

  

TC = Teor de carbono

 TC = 0,47. (Plantio espécies Mata Atlântica e Cerrado); IPCC, 2006. 

 

Bx = Relação biomassa abaixo/acima do solo

 Bx = 1,37. (Plantio espécies Mata Atlântica); IPCC, 2006.  Bx = 1,20. (Plantio espécies Cerrado); IPCC, 2006. 

 

Cx = Crescimento médio vegetal, t dm/ha. 20 anos

 Cx = 220. (Plantio espécies Mata Atlântica); IPCC, 2006.  Cx = 140. (Plantio espécies Cerrado); IPCC, 2006. 

 

R = Relação CO2/C

 R = 3,67. (Plantio espécies Mata Atlântica e Cerrado).  R = 3,67. (Supressão vegetal no Cerrado (ha)).  R = 3,67. (Supressão vegetal na Mata Atlântica (ha)).

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