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O presente trabalho realizou uma avaliação da qualidade das estradas não pavimentadas da salina Augusto Severo, mostrando que no momento do estudo realizado em campo, as vias se encontravam com ótimo índice de serventia relativa por trecho viário (IST) obtendo classificação excelente em dois trechos e bom nos outros dois trechos analisados.

Foi verificado também que os defeitos com alta severidade como, por exemplo, as trilhas de roda encontradas de forma pontual e a drenagem inadequada demonstram como a estrada poderá ficar após o período de chuvas se tornando prioridade de manutenção.

Para que as estradas da salina não apresentem variados defeitos combinados com alto grau de severidade, é sugerido que seja feita uma drenagem adequada da via que conseqüentemente deixará de influenciar no surgimento de outros defeitos causado pelo acumulo da água da chuva no rolamento da estrada.

Com o geoprocessamento dos dados obtidos em campo, foi proposto uma nova rota alternativa, considerada mais eficiente com relação à menor distância percorrida se comparada com a rota atual, tornando-se uma boa proposta para a otimização do processo de produção do sal.

Com isso, percebe-se que o uso do geoprocessamento de dados por um software SIG conciliado com o método IST se torna satisfatório na obtenção de rotas mais eficientes, com a melhor trafegabilidade, trazendo benefícios para a produção do sal, na medida em que reduz os custos com o sistema de transporte. Mostrando assim, que está metodologia pode ser aplicado em outras salinas, sejam elas de porte médio ou grande contribuindo para a otimização do processo.

Uma das limitações do trabalho foi a avaliação dos trechos da estrada feita antes do período de chuvas, não analisando os defeitos no seu estado mais crítico, por isso alguns dos problemas apresentaram valores igual a zero no que diz respeito a sua frenquência na unidade amostral. Para trabalhos futuros é proposto que seja realizada essa metodologia após o período de chuvas para avaliar o quanto as estradas usadas na salina se deterioraram com a intensificação dos defeitos já existentes e o surgimento de outros problemas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE A

Perguntas feitas durante a visita a campo ao responsável pela produção de sal a fim de contribuir para o mapeamento da salina Augusto Severo, localizada na cidade de Areia Branca/RN

 Porte da salina?

 Quantidade de cristalizadores e sua numeração?

 Como ocorre o processo de produção do sal e a etapa de colheita?  Quanto é produzido de sal?

 Quais os tipos e quantidades de caminhões/maquinas usados nas etapas finais de produção?

 As rotas usadas são escolhidas a partir de quais critérios?  Existe monitoramento dos transportes por GPS?

 No período de chuvas na região, ocorrem problemas de drenagem de água ou abertura de buracos na estrada?

APÊNDICE B

AVALIAÇÃO DOS DEFEITOS DA VIA PARA INDICAR O ÍNDICE DE SERVENTIA RELATIVA POR TRECHO VIÁRIO

Data: __________ Local: _______________________ Seção: _________ Unidade amostral (u.a.): ________ Tamanho da unidade amostral: Comprimento (m): _______

Largura (m):____________

Tipos dos defeitos Croqui

1- Seção transversal inadequada (m) 2- Segregação de agregados (m) 3- Buracos (unid.)

4- Trilha de roda (m²) 5- Corrugações (m²)

6- Drenagem inadequada (m)

Quantidade de defeitos e severidade

Tipos de defeitos 1 2 3 4 5 6 Quantidade e severidade B M A

Nota: B = Severidade baixa / M = Severidade média / A = Severidade alta

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