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Sob os princípios da gestão democrática, a pesquisa revelou que descentralizar o autoritarismo e as tomadas de decisões, auxiliam no fortalecimento da escola como um todo, desde as relações interpessoais até o incentivo e mobilização para se colocar em prática as propostas pensadas para a solução de um problema específico de cada unidade escolar, respeitando a sua realidade.

Nesse sentido, a presença da sociedade na escola é necessária, principalmente para acompanhar o cotidiano escolar, suas dificuldades, limitações e potencialidades na escola, assim como participar nas decisões dentro da instituição, principalmente modo contributivo.

Para Saviani (2008, p. 98), “é preciso, pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar”.

Aferiu-se que organizar instâncias colegiadas vai muito além de gerir recursos, reunir um grupo escolar e pensar como se gastou um recurso. A gestão escolar democrática que prioriza a busca pela autonomia deve ter em mente que o coletivo, ou seja, atuação de todos os departamentos instituídos dentro da escola é essencial para o desenvolvimento do trabalho de qualidade no ensino da instituição. Sob essa perspectiva entendemos que a escola estará de fato cumprindo a sua função social.

É preciso considerar que a formação de uma gestão escolar democrática é pautada por um processo de conscientização, que precisa envolver gestor, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais de alunos e comunidade em geral.

A escola que conta com todos os envolvidos e interessados na realidade escolar, conquista mudanças que beneficiam a coletividade.

Diante disso, verificou-se para mudar a forma atual de gestão é preciso estabelecer uma articulação entre a escola, a comunidade que a serve (por meio das instâncias colegiadas APMF e Conselho Escolar), haja vista que a escola não é um órgão isolado.

O presente trabalho abordou assuntos relacionados à gestão democrática escolar, a sua importância no contexto atual da sociedade mostrando que ações democráticas no contexto escolar favorecem um processo educacional de mais qualidade, que forma cidadãos conscientes e responsáveis.

Sendo assim com base em uma prática dialógica o professor tem o compromisso de desenvolver em sala de aula uma gestão democrática, buscando o desenvolvimento do ensino-aprendizagem através de uma vivência com o aluno que os princípios democráticos se estabelecem, superando o modelo centralizador de ensino.

Ressalta-se que essa pesquisa foi de grande valia, pois permitiu que se pudesse pensar mais sobre a gestão democrática no contexto escolar, pois infelizmente encontramos muitos gestores que dizem atuar de forma democrática, não é isso que acontece, na prática agem com autoritarismo. Definir a gestão democrática favorece à sociedade uma melhor análise do comportamento que seus “líderes”

“gestores” tem desempenhado no meio escolar.

Assim, permitirá que os gestores, professores, comunidade escolar, pais, alunos, refletem como tem sido o seu papel na construção de uma gestão democrática no meio escolar, o que pode ser feito para melhorar o contexto vivenciado, de que forma podem contribuir para que tenhamos uma gestão participativa e eficaz.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

ANEXO A

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Título VIII - Da Ordem Social

Capítulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I - Da Educação

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V- valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

VI- gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII- garantia de padrão de qualidade.

Histórico de Alterações do Artigo

Texto anterior:

V- valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União;

Alteração:

- valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

ANEXO B

Detalhamento na LDB sobre Gestão Democrática - https://www.infoescola.com/educacao/gestao-democratica/

A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações, no tocante à gestão democrática:

Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.

Estes artigos da LDB, acima citados, dispõem que a “gestão democrática do ensino público na educação básica aos sistemas de ensino, oferece ampla autonomia às unidades federadas para definirem em sintonia com suas especificidades formas de operacionalização da gestão, com a participação dos profissionais da educação envolvidos e de toda a comunidade escolar e local” (VIEIRA, 2005).

ANEXO C

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PARA A ELABORAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação Departamento de Legislação Escolar Avenida Água Verde, 2140 - Vila Isabel Telefone (41) 3340-1500 CEP 80240-900 – CURITIBA – PARANÁ – BRASIL

Compete aos docentes:

I. participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação; II. elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas Curriculares da instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a legislação vigente; III. participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a equipe pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica da instituição de ensino; IV. elaborar seu plano de trabalho docente; V. repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos estudantes; VI. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes, utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar; VII. Promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo ensino aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do período letivo; VIII. Participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; 35 IX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED; X. participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE ou SEED; XI. participar da Equipe Multidisciplinar; XII. Promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas, étnico raciais, orientação sexual, identidade de gênero,

religião, condição social-econômica e cultural; XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes na instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no processo de ensino-aprendizagem; XIV. planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para ajustes ou modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem; XV. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, propondo alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, que serão registradas e assinadas em ata; XVI. zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica; XVII. realizar a hora-atividade para fins de estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica; XVIII. Cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; XIX. manter atualizados os Registros de Classe, Registro de Classe On-line e Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, conforme legislação vigente, deixando-os disponíveis na instituição de ensino; XX. participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a comunidade escolar; XXI. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; XXII. participar com a direção, equipe pedagógica e comunidade escolar, na análise e definição de programas/atividades de ampliação de jornada ou educação em tempo integral, em turno único. XXIII. acompanhar, quando em exercício nas casas familiares rurais, os estudantes nas suas propriedades, conforme previsto na Pedagogia da Alternância; XXIV.

contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente à temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da Juventude, entre outras; XXV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua identidade de gênero; XXVI. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme legislação vigente;

XXVII. atuar na instituição de ensino sede, nas organizações coletiva e individual, como também nas APEDs autorizadas pela SEED; XXVIII. participar

da aplicação dos Exames da EJA autorizados pela SEED; 36 Nas instituições de ensino especializadas da surdez e deficiência visual da rede pública estadual ou conveniadas com o Estado, o docente deverá comprovar licenciatura com habilitação e especialização em Educação Especial em nível médio ou superior. XXIX. comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social; XXX. comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar; XXXI. identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos encaminhamentos conforme legislação vigente; XXXII. elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade ou licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme legislação vigente; XXXIII. elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e em consonância à legislação vigente;

XXXIV. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio de sua identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino; XXXV. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, étnicas e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros , bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com a legislação vigente; XXXVI. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas de prevenção a todas as formas de violências; XXXVII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Parágrafo Único - Atendendo à especificidade da instituição de ensino, o docente deverá ser proficiente em Libras ou Sistema Braille. Art.[...] Compete ao PAC, atuar no contexto da sala de aula, na Educação Básica, mediando a comunicação entre o estudante, grupo social e o processo de ensino aprendizagem, cujas formas de linguagem oral e escrita se diferenciem do convencionado. Art.[...] Cabe ao PAEE, atuar no contexto escolar da Educação Básica, mediando o processo de ensino-aprendizagem.

Parágrafo único- O PAEE tem a atribuição de implementar e assessorar ações conjuntas com a instituição de ensino, a família e profissionais que atendem ao estudante na saúde mental. Art.[...] Compete ao profissional tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa e guia-Intérprete: 37 As instituições de ensino que ofertam a EJA deverão adequar-se e acrescentar os incisos que se fizerem necessários de acordo com a legislação vigente. As instituições de ensino que ofertam os cursos técnicos, em nível médio, do Eixo Tecnológico Desenvolvimento Educacional e Social do Programa ProFuncionário deverão adequar-se e acrescentar os incisos que se fizerem necessários de acordo com a legislação vigente. I. realizar a tradução ou interpretação da Libras para a Língua Portuguesa, em quaisquer modalidades que se apresentar (oral ou escrita) e vice-versa, de maneira simultânea ou consecutiva; II. mediar a comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdo cegos, surdo-cegos e ouvintes, nos diferentes âmbitos sociais, como saúde, educação, trabalho, justiça e outros; III. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Art.[...] A hora-atividade constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de ensino, no tempo reservado voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete ao docente: aulas; I. cumprir a hora-atividade no mesmo local de trabalho e período das II. planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade escolar; III. participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da qualidade do processo educativo; IV. discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a prática pedagógica do ensino da disciplina. Art.[...] Compete ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar: I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de ensino; II.

apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à direção; III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;

IV. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento; V. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino, em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando-as imediatamente à direção escolar; VI. participar das capacitações das Brigadas Escolares na

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