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Diante do contexto de transformações da indústria de fundos de investimento global, o estudo de caso propôs-se a investigar os principais motivos da ausência de gestoras de fundos de investimento líquidos na listagem da B3.

Ao longo do referencial teórico, evidencia-se uma indústria ascendente, com grande importância no financiamento da dívida pública do país, mas que ainda apresenta grande concentração nos principais bancos comerciais e na alocação em ativos de renda fixa.

Ainda no referencial, o tema IPO é explorado e registra que as primeiras empresas, de um determinado setor, que abrirem capital podem estar em vantagem competitiva. Ainda abre espaço para a discussão entre público e privado, com base na questão sobre eficiência, e de que maneira esse debate pode influenciar uma abertura de capital, em decorrência de numerosas condições a serem avaliadas em cada caso.

Nas entrevistas, torna-se mais claro o dilema de abertura de capital de assets de bancos, em virtude do modelo de distribuição. Não se constitui como algo impeditivo, mas como ponto sensível em uma possível precificação das gestoras e/ou separação do canal distribuidor.

Conclui-se que a distribuição de fundos de investimento é um fator chave na ausência de assets listadas em bolsa, até o momento, em função dos dilemas de modelo de precificação e conflitos no canal distribuidor. A perda dos benefícios privados de controle é um outro fator crítico para a decisão. Ressalta-se que ainda não foi desenvolvida uma modelagem adequada para apuração do custo de distribuição de fundos no Brasil, o que dificulta uma precificação apropriada das gestoras em um processo de abertura de capital. Tampouco é conhecido o efeito de uma eventual separação da Gestora do seu banco controlador e distribuidor dos fundos de investimento, o que poderia gerar perdas da base de clientes, ou um melhor entendimento das necessidades dos clientes, com a aproximação do gestor de fundos ao cliente final.

Apesar disso, na visão da governança corporativa, considera-se que as gestoras de fundos de investimento de bancos são as mais preparadas para um possível processo de IPO. A ausência dessas empresas na bolsa de valores brasileira tende a acabar, uma vez que sua indústria está passando por profundas

transformações, com novas necessidades, e a abertura de capital pode ser uma maneira de se obter vantagens competitivas, além do mercado bursátil demandar por novos ativos.

Ainda na visão de governança corporativa, para determinadas empresas abrir o capital pode não ser a melhor opção (para o privado), mas para o mercado como um todo é a melhor alternativa, pois gera melhor qualificação no ambiente institucional. O trabalho concentrou sua pesquisa na indústria de fundos de investimento brasileira e apresenta algumas limitações. Uma delas está relacionada ao número restrito de entrevistas realizadas, dado que, conforme dados da ANBIMA de junho de 2019, o Brasil conta com aproximadamente 600 empresas gestoras de fundos de investimento, portanto, tem sua capacidade de generalização limitada. Assim, a representatividade, em quantidade, da amostra estudada na pesquisa encontra-se limitada. No entanto, o número de entrevistados é considerado aceitável, por estar em linha com o estudo sobre saturação em pesquisa qualitativa da Thiry-Cherques (2009).

Outra limitação está na ausência de dados padronizados das assets

management no país. Os balanços que têm divulgação pública não oferecem bases

comparativas, com exceção do patrimônio líquido sob gestão e das receitas totais da empresa, o que não permite avançar no estudo de confronto de indicadores corporativos.

Ressalta-se a sua relevância pela originalidade em explorar o campo, através das entrevistas com representantes da indústria de fundos e em função do estudo ter a possibilidade de servir de base para análises em possíveis processos de IPO.

Pesquisas futuras podem ampliar as análises realizadas, por meio de estudos mais aprofundados sobre a distribuição dos fundos de investimento, e desenvolvimento de modelos de precificação de assets. Além disso, poderá ser estudada a estrutura de capital das gestoras internacionais, que abriram capital, do ponto de vista da alocação dos recursos oriundos de processos de IPO e FOO.

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ANEXOS

Anexo 1: Relação de perguntas realizadas nas entrevistas

Tópico Teórico Pergunta Expectativa com relação à resposta

1 - Qual sua opinião sobre as tendências do setor da indústria de fundos de investimento? Quais impactos essas tendências teriam sobre o negócio? Destacar algumas para explorar melhor. Ex.: mudanças tecnológicas e novos entrantes. Depois de deixar o entrevistado falar sobre as tendências gerais, citar os desafios como Pressão por Taxas Menores; Aumento dos Custos Regulatórios; e Novos Entrantes.

Identificar tendências e possíveis

mudanças no setor e seu provável impacto sobre o modelo de funcionamento do negócio.

2 - Diante das tendências e de seus impactos, você acha que as empresas de asset management do setor público teriam espaço para continuar com o mesmo modelo de negócio? Se não, o que deveria mudar?

Explorar as percepções do entrevistado quanto a possíveis mudanças exigidas pelo mercado sobre as assets de

conglomerados de bancos estatais. 3 - Na sua opinião, o cenário de taxa de juros (baixo -

em que gestores especializadas em renda variável tendem a crescer/ganhar espaço; ou alto - em que gestoras de grandes quantias em renda fixa

historicamente dominam o mercado) pode influenciar o modelo de negócios de uma gestora de fundos de investimento no mercado brasileiro?

Identificar a influência do cenário

econômico/taxa de juros para manutenção e/ou expansão das assets.

4 - Na sua opinião, qual a necessidade de se escalar esse tipo de empresa?

Identificar os motivos para uma possível expansão e/ou parcerias

nacionais/internacionais. 5 - Qual a sua opinião sobre a diferença de

performance das assets management: de Conglomerado dos Bancos Estatais x de Conglomerado dos Bancos Privados x Assets Independentes? Quais os fatores que explicam essas diferenças?

Identificar a percepção de mercado sobre o trade-off performance x influência do tipo de gestor

6 - Na sua opinião, quais são os motivos de um IPO? Identificar embasamento para abertura ou não do capital da empresa, prós e contras. 7 - Na sua visão, quais seriam os possíveis impactos

de um processo de IPO para esses três tipos de gestores (Assets Independentes x Assets de Conglomerados de Bancos Privados x Assets de Conglomerados de Bancos Estatais)?

Identificar impactos diferenciados de um IPO por tipo de gestora

8 - Em sua opinião, no pós-IPO, quais seriam as possíveis externalidades que uma gestora poderia enfrentar?

Identificar possíveis externalidades após a abertura de capital

9 - Na sua opinião, abertura de capital é um processo viável e sustentável para esses três tipos de gestores (Assets Independentes x Assets de Conglomerados de Bancos Privados x Assets de Conglomerados de Bancos Estatais)?

Identificar a viabilidade do processo de abertura de capital por tipo de gestora

10 - Na sua opinião, por que não há assets listadas na Bolsa de Valores brasileira?

Identificar as razões da não abertura de capital de assets no mercado brasileiro até o momento Análise do Contexto Indústria de Fundos de Investimento - Estatais x Mercado Privado Abertura de Capital - Prós e Contras

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