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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento 2012Henrique Lima (páginas 116-130)

A consolidação dos métodos científicos como meios explicativos da realidade, ainda que tenha desconsiderado o caráter racional e o valor cognitivos da arte, não as anularam. Este domínio cognitivo, sobretudo na arte pública, quando se mostra ancorado nos aspectos imaginários hegemônicos de uma sociedade, apresenta a arte como uma expressão racionalizada da sociedade.

O cotejamento dos monumentos “O Gaúcho Oriental” (1935) e “O Laçador” (1958) instaladas em Porto Alegre retêm conteúdos sociais que, através da estética, expressam um conteúdo cognitivo. Vinculado à historiografia, à política e a propostas de identidade, os monumentos detém discursos distintos, mas comprometidos com aspectos similares do processo de consolidação do Estado - Nacional brasileiro e uruguaio.

O Centenário Farroupilha (1935-1936) corresponde no Rio Grande do Sul a um momento de execução de projetos políticos e especulação de alternativas e propostas estéticas, imaginárias, históricas e, por fim, identitárias.Materializado no bronze, o ideário que vinha sendo gestado no sentido de definir o lugar do Rio Grande do Sul, em relação ao Brasil deu forma ao monumento “Bento Gonçalves”.

Contudo esta obra dividiu espaço com outra: “O Gaúcho Oriental”. Esta obra, investida com as mesmas responsabilidades de “Bento Gonçalves”, em 1935, evocava outra identidade: a uruguaia. A representação que este monumento trazia do gaúcho, sua técnica, e sua forma (pedestre), contudo, ganha maior destaque quando cotejada com o monumento “O Laçador”, de 1954. Isto, pois, seus pontos convergentes, ao invés de dotarem “O Gaúcho Oriental” de um mesmo poder simbólico, destituem-no.

De uma perspectiva estética, “Bento Gonçalves”, “O Gaúcho Oriental” e “O Laçador” podem ser considerados como sintomas sociais de tensões gestadas pelas sociedades que as modelaram. Por eles, diferentes projetos políticos de diferentes regiões eram assinalados, sobretudo com relação a definição das atribuições RO Rio Grande do Sul com relação ao Brasil e ao Prata.

“O Laçador”, instalado em Porto Alegre em 1958 ao inserir-se neste projeto político, integrou-se também àquela discussão deixada em aberto por “Bento Gonçalves” e “O Gaúcho Oriental”, estabelecendo, com “Bento Gonçalves” uma relação de complementaridade ao imaginário social, e de antagonismo com “O Gaúcho

Oriental”. Sua forma estética encontrou maior capacidade aurática na sociedade, ao explorar elementos estéticos já explorados por Escalada e conteúdo já expressos por “Bento Gonçalves”.

“O Laçador” amparando-se na construção historiográfica e imaginária rio- grandense encontrou uma receptividade maior do que as outras obras. “Bento Gonçalves”, tendo limitadas suas características estéticas, não foi “comprada” pelo público. “O Gaúcho Oriental”, do mesmo modo, teve sua inserção limitada pelo imaginário que o deu forma, diferente daquele que o julgou.

Neste processo o chiripá e a boleadeira, expressões profundamente ligadas ao gaúcho uruguaio, e presentes em “O Gaúcho Oriental”, que àquela perspectiva expressava a antiguidade daquela identidade, no Rio Grande do Sul tiveram seu significado redefinido: associados à barbárie, primitivismo, e, sobretudo, ao Prata estes elementos foram reconhecidos como antagônicos do gaúcho rio-grandense cuja civilidade e civismo eram percebidos como essenciais na definição deste sujeito.

Nesse ínterim, “O Laçador”, assumiu um papel mais destacado no imaginário popular rio-grandense, bem como junto aos teóricos do regionalismo, devido seu conteúdo. Ligado às construções culturais locais, mostrou-se mais sedutor a este imaginário do que era possível a “O Gaúcho Oriental”, ou “Bento Gonçalves”.

“O Gaúcho Oriental” perante o imaginário rio-grandense, não encontrou caminho pelo qual pudesse integrara-se ao patrimônio cultural e estético do gaúcho do Rio Grande do Sul. Assim pouco ou nada significou às instâncias culturais e imaginárias regionais. Do ponto de vista artístico e estético, pelo contrário, revestiu-se de um valor singular, tanto pelo apuro técnico quanto pela intenção que expressava, em 1935, quando foi ofertada pela comunidade uruguaia de Porto Alegre, ao Rio Grande do Sul: amizade.

Os discursos que “Bento Gonçalves” e “O Laçador” oferecem às demandas sociais do Rio Grande do Sul, são construções que, partindo de uma mesma perspectiva historiográfica, política, social e imaginária, oferecem respostas compreensíveis à sociedade. Mesmo que através de formas diferentes, o conteúdo manteve-se compreensível. E, “O Gaúcho Oriental” nesta perspectiva encontra sempre a mesma resistência em integrar-se seja social, ou culturalmente ao patrimônio imaginário regional.

Entretanto, estes monumentos, enquanto documentos sociais, sempre terão “algo” a apontar, ou informar, enquanto as sociedades às quais se vinculam estiverem

no horizonte de análise. Nesse sentido, os monumentos não se esgotam nesse momento. Suas capacidades cognitivas, discursivas, suas vinculações sociais, culturais e políticas, oferecem conteúdos implícitos e explícitos, a espera de novos olhares. A arte e a historiografia são apenas duas formas de perceber e tentar elaborar sistemas explicativos sobre a “realidade” a que estes monumentos se inserem. Esse “encontro” expressa o quão complicado é o processo de construção de identidades, visto que, diferentes agentes, com diferentes propostas, envolvem-se nesse processo - processo este, nunca concluído.

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