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O objetivo geral deste estudo foi investigar a relação entre RSC e DO na percepção de empregados. O estudo se propôs a preencher uma lacuna de conhecimento para evidenciar empiricamente a proposta de Teixeira (2016), de que os constructos Responsabilidade Social Corporativa e Dignidade Organizacional têm relação entre si, mas são conceitos distintos.

Depreende-se que a RSC é preditora da DO, que a cultura de RSC vai gerar dignidade organizacional; com isso, a empresa para ser percebida como digna deverá

ter a cultura de RSC. Assim, a prática da cultura de RSC é condição necessária, mas não suficiente para que a empresa possa ser considerada digna.

A utilização de metodologia quantitativa foi adequada, sendo capaz de responder aos questionamentos da pesquisa.

Os estudos sobre responsabilidade social corporativa evidenciam

inconsistência conceitual e um grande aumento do interesse pelo tema a partir dos anos 2000. As repetições da variedade de conceitos criaram uma espécie de universalidade no discurso sobre o tema, mas não tem sido capaz de atender às demandas da sociedade para as discussões sobre o assunto, passando a ser usada como estratégia de mercado e episódio institucional das organizações. A maioria dos conceitos sobre RSC estão focalizados no cumprimento de obrigações legais, mas as práticas associadas neste estudo empírico evidenciam que a percepção dos indivíduos sobre responsabilidade social corporativa está relacionada aos domínios empregados e consumidor. Isto talvez se deva à percepção de que os empregados também são consumidores, mas com questões que também envolvem aspectos legais, que dizem respeito a condições decentes e seguras de trabalho, que o consumidor possa receber produtos de qualidade, além de ter a possibilidade de fazer reclamações.

A Dignidade Organizacional, por sua vez, é um constructo com estudos recentes e que possui uma teoria de práticas de DO para sustentar sua pauta. A relação e uma possível superposição entre os constructos foi a lacuna no conhecimento a que este estudo se dedicou, e comprovou empiricamente que os constructos são relacionados, que a RSC é preditora da DO, porém os constructos são diferentes entre si. A percepção dos empregados quanto à DO está relacionada a aspectos de práticas de respeito aos direitos dos empregados, ou seja, assim como na RSC, ela deve atender a aspectos legais.

A pesquisa revelou que, para que as empresas possam aumentar a percepção dos empregados quanto à sua RSC, elas precisam melhorar suas práticas em relação à criação de horários flexíveis para seus empregados, implementar práticas de vendas justas, controlar as condições de trabalho oferecidas por seus fornecedores, melhorar

sua comunicação com a comunidade local, passar a obter produtos e materiais na própria região em que se localizam, incentivar seus empregados a se envolverem em projetos sociais dentro do horário de trabalho, fazer doações a instituições sociais, investir em pesquisa e desenvolvimento considerando a proteção ambiental, implantar práticas e normas corporativas de proteção ambiental que vão além dos requisitos legais, e investir o capital dos acionistas corretamente.

Para que as empresas possam melhorar a percepção de seus empregados quanto à sua Dignidade Organizacional, a pesquisa revelou que as empresas precisam oferecer oportunidades aos empregados, possibilitar sua participação em processos de promoção, oferecer programas de carreira, priorizar a quitação de suas obrigações trabalhistas, melhorar suas práticas para oferecer bom atendimento ao cliente, colocar em prática ações filantrópicas, não explorar e não tentar enganar seus funcionários.

A prática da RSC é condição necessária para que a empresa seja considerada digna, porém apenas a sua prática não será suficiente, visto que a DO é explicada somente em parte pela RSC.

Estudos futuros podem ser aperfeiçoados se aplicados com a percepção de outros stakeholders, além de investigar a possibilidade da existência de níveis de DO, em termos de intensidade. A aplicação da escala em segunda ordem constatou não haver diferenciação aceitável entre as dimensões apresentadas por Öberseder et al. (2014), divergindo da diferenciação das dimensões apresentadas pela autora. Este trabalho tem como limitação o fato de ter sido realizado com uma amostra não representativa das diversas possibilidades de aplicação, não permitindo, assim, a generalização dos achados.

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APÊNDICE A – Mensagem para divulgação da pesquisa BLOCO 1:

Pesquisa para fins acadêmicos Prezado(a) Senhor(a),

O(A) Sr.(a) está sendo convidado(a) a participar desta pesquisa, que tem como finalidade coletar sua opinião sobre práticas das empresas com relação a empregados, clientes e sociedade.

Solicitamos o seu consentimento de forma livre para participar desta pesquisa. A participação é voluntária e anônima. A qualquer momento poderá declinar da participação, em qualquer etapa do questionário.

Não há respostas certas ou erradas. Por favor, apenas expresse sua opinião. Caso concorde em participar, assinale a opção “concordo”. Caso não concorde, basta fechar o questionário.

APÊNDICE B – Mensagem de concordância de participação BLOCO 2:

1. Caso concorde em participar, assinale a opção “concordo”. Caso não concorde, basta fechar o questionário.

( ) Concordo ( ) Não concordo

APÊNDICE C – EPRAD-DO – Escala “Práticas de Dignidade Organizacional” BLOCO 3: Discordo Totalmente Discordo Não Concordo Nem Discordo Concordo Concordo Totalmente Oferece programa de carreira.

Oferece oportunidades aos empregados.

Possibilita a participação do empregado em processos de promoção. Oferece condições de desenvolvimento profissional.

Reconhece o valor do empregado. Promove por mérito.

Investe em treinamento.

Coloca em prática ações filantrópicas. Investe no meio ambiente.

Cumpre obrigações para com a sociedade.

Oferece produtos e serviços bons para o meio ambiente. Ajuda o Terceiro Setor.

Prioriza quitação de suas obrigações trabalhistas. Paga em dia.

É pontual em seus compromissos. Reconhece o direito de férias.

Oferece produtos e serviços de qualidade ao cliente. Oferece produtos e serviços bons para as pessoas. Oferece bom atendimento ao cliente.

Respeita o Código de Defesa do Consumidor. Tenta enganar o cliente (R).

Tenta enganar o funcionário (R). Explora os funcionários (R). Sonega impostos (R).

APÊNDICE D – CPCRS – Escala “Responsabilidade Social” BLOCO 4: Alta responsab ilidade Média-alta responsabil idade Média responsabi lidade Média- baixa responsa bilidade Baixa responsa bilidade Contribui para o desenvolvimento da economia da região.

Contribui para preservar empregos na região. Cria empregos para as pessoas da região. Obtém produtos e materiais na região.

Respeita os valores regionais, costumes e cultura.

Comunica-se aberta e honestamente com a comunidade local. Respeita os direitos humanos dos empregados.

Estabelece condições seguras de trabalho. Oferece trabalho não prejudicial a saúde. Estabelece condições decentes de trabalho. Trata os empregados igualmente.

Oferece remuneração adequada aos empregados. Desenvolve, apoia e treina os empregados.

Comunica-se aberta e honestamente com os empregados. Oferece horários flexíveis para os empregados.

Garante o sucesso econômico da empresa. Investe o capital dos acionistas corretamente.

Comunica-se aberta e honestamente com os acionistas. Busca crescimento sustentável e sucesso a longo prazo. Investe na redução do consumo de energia.

Investe na redução das emissões de CO2. Previne o desperdício.

Realiza reciclagem.

Descarta o lixo corretamente.

Investe em pesquisas e desenvolvimento considerando a proteção ambiental.

Pratica normas corporativas de proteção ambiental que vão além dos requisitos legais.

APÊNDICE D – CPCRS – Escala “Responsabilidade Social” BLOCO 4: (continuação) Alta responsab ilidade Média-alta responsabil idade Média responsabi lidade Média- baixa responsa bilidade Baixa responsa bilidade Emprega pessoas com deficiência.

Contrata pessoas que estão desempregadas há muito tempo. Faz doações a instituições sociais.

Incentiva os empregados a envolverem-se em projetos sociais dentro do horário de trabalho.

Investe na educação dos jovens.

Contribui para a solução de problemas sociais. Implementa práticas de venda justas.

Oferece informações sobre os produtos de forma clara e compreensível.

Cumpre com os padrões de qualidade. Estabelece preços justos para os produtos.

Oferece produtos seguros (não prejudiciais ao consumidor). Oferece aos clientes a possibilidade de realizar reclamações. Proporciona termos e condições justas para os fornecedores. Comunica-se aberta e honestamente com os fornecedores. Negocia de forma justa com os fornecedores.

Prioriza fornecedores que praticam condições empregatícias decentes.

APÊNDICE E – Coleta de dados demográficos BLOCO 5:

Dados demográficos - Gênero ( ) Masculino ( ) Feminino

Dados demográficos - Faixa etária ( ) Menos ou igual a 30 anos ( ) 31 a 40 anos

( ) 41 a 50 anos ( ) Mais de 50 anos

Dados demográficos - Escolaridade ( ) Ensino médio - Superior

( ) Especialização

( ) Mestrado – Doutorado

Dados demográficos - Cargo ( ) Gerencial

( ) Não gerencial

Dados demográficos - Tempo na empresa em questão ( ) 0 – 2 anos

( ) 3 – 5 anos ( ) 6 – 11 anos ( ) 12 ou mais anos

APÊNDICE E – Coleta de dados demográficos BLOCO 5: (continuação)

Dados demográficos - Tipo de organização ( ) Pública

( ) Privada ( ) Outra

Dados demográficos - Tamanho da empresa ( ) Micro – pequena

( ) Média ( ) Grande ( ) Multinacional

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