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Considerando que os familiares dos pacientes internados são o principal objeto do estudo, procuramos identificar as necessidades de acolhimento dos familiares durante a hospitalização do seu parente. Buscamos, então, desenvolver um grupo de suporte de acolhimento aos familiares de pacientes hospitalizados como estratégia da política de humanização e analisar como acontece o acolhimento aos familiares dos pacientes hospitalizados e a Política Nacional de Humanização.

Após a análise dos temas que emergiram das falas dos participantes da entrevista, restou demonstrado o fato de que o familiar tem necessidade de melhores acomodações, como uma poltrona confortável para o repouso. Percebemos que há o sofrimento físico em virtude das condições mínimas de conforto, relatado nas falas, como dores nas costas, cansaço físico; necessidade de um armário para guardar seus pertences nas proximidades das enfermarias, um local para realizar sua higiene sem ter que usar o banheiro dos pacientes, poder trazer um lençol de casa, pois faz frio à noite; necessidade de um suporte, apoio para o enfrentamento, ajuda de um psicólogo, de orientações e informações. O familiar que vem de fora de Fortaleza não tem com quem revezar e necessita de um local para lavar suas roupas.

Foi desenvolvido um grupo de suporte para o acolhimento aos familiares como estratégia da política de humanização. A realização do GSF foi assinalada como estratégia importante, pois possibilitou o compartilhamento de sentimentos e vivência entre familiares. Eles acharam importante receber algum tipo de atendimento, a oportunidade de ter alguém para ouvi-los e poder falar sobre o que os angustiava; receber atenção. O GSF alcançou seu objetivo de ter contribuído para que os familiares, ao participarem, se sentirem acolhidos.

A estratégia de grupo de suporte aos familiares revelou-se capaz de colaborar para a edificação de uma assistência humanizada, acolhedora. A prática dessa tecnologia de grupo para o atendimento às necessidades dos familiares mostrou-se ferramenta de acolhimento como estratégia de humanização.

Ressaltam-se algumas limitações do estudo, considerando a rotatividade dos familiares de um mesmo paciente. O horário do grupo coincidia com a hora da visita. Pela gravidade do paciente, alguns familiares não poderão se ausentar da enfermaria, o que dificultou a participação deles nas sessões grupais.

Foi uma oportunidade para oferecer informação, um espaço de escuta, para diminuir sentimentos negativos relacionados à doença e à hospitalização, compartilhado sentimentos, medos e preocupações, e contribuir para minimizar o estresse causado pela hospitalização.

Portanto, as experiências relatadas pelos familiares nos mostram a necessidade de atendimento a esse grupo, em que as reações dos familiares estão mais intensas em decorrência aos riscos originados pela internação, considerando as mudanças nas relações familiares acarretadas pelo processo de adoecimento.

Analisando como acontece o acolhimento aos familiares dos pacientes hospitalizados e a Política Nacional de Humanização, o estudo demonstra a necessidade de investimento na estrutura física para humanizar o serviço de saúde. Também são feitas considerações sobre a arquitetura e o mobiliário, como elementos fundamentais. Poltronas confortáveis para o repouso, um banheiro para o uso exclusivo do familiar, armários para guardar seus pertences e o tamanho dos quartos são alguns itens importantes no que diz respeito à parte física, muito importante no preparo para um ambiente hospitalar humano.

Sugerimos acolhimento com orientação ao familiar, um manual de orientações das normas e rotinas hospitalares, de sinalização, que permita o acesso do familiar a lugares específicos no hospital, uma troca de roupa com lençol e toalha, um grupo de suporte, apoio psicológico para o enfrentamento e uma casa de apoio. O objetivo destas intervenções é diminuir os sentimentos negativos relacionados à doença, oferecendo informações, como também incentivar a participação em grupos de suporte ou demais redes sociais.

A humanização do serviço de saúde abrange investimento na estrutura física da instituição e na revisão de estrutura e práticas administrativas. É necessário refletir sobre o que se tem feito para acolher os familiares, repensar nossas práticas e a possibilidade de inclusão da tecnologia de grupo como estratégia de acolhimento.

Assim sendo, os dados obtidos deste estudo permitiram conhecer melhor a realidade dos familiares no hospital, bem como as alterações no seu cotidiano. Esperamos que estes dados possam subsidiar os profissionais da saúde, bem como a administração do Hospital, a potencializar as ações e medidas na infraestrutura, para o acolhimento e humanização ao paciente e sua família durante a internação.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – ROTEIRO DA ENTREVISTA

DATA ___/___/_____ Nº da Entrevista _______

Procedência:__________________________ Data Nascimento ___/___/_____ Sexo:_________ Profissão:______________

Grau de Instrução:____________ Estado Civil:________________ Religião:___________________ Renda familiar (R$):__________

1. Qual seu parentesco com a pessoa em tratamento e desde quando você o está acompanhando?

2. Qual o motivo da internação?

3. Qual a sua experiência acompanhando pessoas da família em hospital? Se sim, quantas vezes antes?_______ Onde foram?_________________ 4. Como você se sente neste hospital acompanhando o seu parente?

5. Como você percebe o seu parente internado? 6. Como você lida com esta internação?

7. Como você se sente nessa condição de doença de seu familiar? 8. Quais as suas necessidades em relação á internação?

9. Como você poderia ajudar o seu familiar?

APÊNDICE B – PANFLETO PARA DIVULGAÇÃO DO GRUPO

GRUPO DE FAMILIARES

Horário: 15h30min às 16h15min

Período: terças e sextas-feiras

Local: sala Frota Pinto

Quem pode participar: familiares de pacientes internados nas clínicas IIA e IIB.

Objetivo: promover aos familiares um local de acolhimento, onde se possam realizar atividades de educação em saúde com familiares de pacientes internados nas clínicas IIA e IIB.

APÊNDICE D – TÉCNICA DE COLAGEM

DATA ___/___/_____ Nº da Entrevista _______

Procedência:__________________________ Data Nascimento ___/___/_____ Sexo:_________ Profissão:______________ Grau de Instrução:____________ Estado Civil:________________ Religião:___________________ Renda familiar (R$):__________

Escolha uma figura que represente como você se sente como acompanhante do seu familiar (parente) neste hospital depois de ter participado do grupo de suporte?

APÊNDICE E – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado a participar de um estudo intitulado “HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO AOS FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM HOSPITAL GERAL”, sob a responsabilidade de Sandra Maria Costa de Sousa, enfermeira e aluna do curso de Mestrado em Enfermagem, da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE) da Universidade Federal do Ceará. QUAL O OBJETIVO DESTE ESTUDO?

Tem como objetivos conhecer as necessidades dos familiares dos pacientes durante a hospitalização. Queremos analisar como acontece o acolhimento aos familiares, que estratégia de acolhimento está sendo usada. Para isso é preciso identificar as necessidades dos familiares a fim de que possamos prestar um cuidado humanizado.

No cuidado humanizado, se torna fundamental a atenção também para com a família, que disponibiliza seu tempo para acompanhar o tratamento de seu familiar. Para isso, se fazem necessárias condições humanas para o acolhimento dessa pessoa.

O estudo será realizado de maio a julho de 2013. Para poder participar, você tem de assinar este TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO. PROCEDIMENTO DO ESTUDO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Na primeira fase deste estudo, você será entrevistado e responderá a algumas perguntas, como data de nascimento, cidade de procedência, grau de parentesco, estado civil. E ainda perguntas norteadoras: - Como você se sente neste hospital acompanhando o seu parente?; Como você percebe o seu parente internado?; Como você lida com esta internação?; Como você se sente nessa condição de doença de seu familiar?; Quais as suas necessidades em relação à da internação?; Como você poderia ajudar o seu familiar e que outras formas de ajuda você considera importantes? Para registrar o que você responder, com sua permissão, será utilizado um gravador digital e serão realizadas anotações no diário de campo.

Será firmado um contrato de convivência onde os participantes se comprometem a manter sigilo sobre os assuntos discutidos no que se refere ao

relato de experiência. Serão garantidas a confidencialidade e o anonimato quanto a sua identidade e às informações prestadas. Não será divulgado seu nome, nem qualquer informação que possa identifica-lo (a); e a gravação de sua fala não será exposta em nenhum lugar que evidencie sua identidade.

Na segunda fase do estudo, você é convidado a participar de sessões grupais com outros familiares de pacientes internados na clinica II e II sob a coordenação da autora e ou da orientadora da pesquisa e uma auxiliar de pesquisa. Serão realizadas na sala Frota Pinto, para fins de garantia da privacidade dos participantes. Serão realizadas dez sessões do grupo, no horário de 15h30min às 16h15min, com duração de 45 minutos. No grupo, você receberá orientações e informações, bem como troca de experiências com pessoas que viveram uma experiência semelhante, estabelecendo vinculo. São estratégias para diminuir a ansiedade, o medo e a tristeza dos demais participantes. O registro dos dados acontecerá por meio de um gravador digital e registro em diário de campo, para que haja maior fidelidade do registro dos dados.

Para a avaliação do grupo, será realizada a técnica de colagem, onde você escolherá uma figura que represente como você se sente como acompanhante do seu familiar depois de ter participado do grupo.

Para você participar do grupo será novamente consultado quanto a sua vontade de participar ou não da pesquisa. Você poderá participar da primeira etapa e não participar da segunda etapa caso assim queira.

QUIAIS SÃO OS RISCOS EM PARTICIPAR DESTE ESTUDO?

Ao trabalhar com grupo, deveremos estar atentos para o universo subjetivo dos fenômenos, suas representações e significados, possam surgir das interações dos membros do grupo. Isso possibilita trabalhar com sentimentos de afeição ou aversão, tensão ou harmonia, confronto ou aproximação. Todas as informações pessoais obtidas durante o estudo são confidenciais e os seus registros estarão disponíveis apenas para os pesquisadores envolvidos no estudo. Os resultados deste ensaio poderão ser utilizados para publicação em revistas científicas e apresentação em congressos, sem que seu nome seja revelado.

BENEFÍCIOS DO ESTUDO

Assim, a sua participação neste estudo pode contribuir para se conhecer novas formas de atendimento à família dos pacientes hospitalizados. Considera-se, portanto, que a família deva ser participante na produção da saúde e cidadania de seus integrantes. As informações obtidas poderão ser utilizadas para definir estratégias de acolhimento humanizando à assistência oferecida, importantes

informações levantadas que vão ajudar a humanizar os serviços de saúde. A sua participação é VOLUNTÁRIA. Você tem a liberdade de retirar seu

consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem prejuízo para o tratamento do seu familiar na instituição. Não haverá qualquer prejuízo se você não quiser participar dessa pesquisa. Você não pagará nada, mas também não receberá recompensa ou qualquer forma de pagamento pela sua participação.

Endereço do responsável pela pesquisa: Nome: Sandra Maria Costa de Sousa Instituição: Universidade Federal do Ceará

Endereço: Rua Alexandre Baraúna 1115, Rodolfo Teófilo Telefones: 3366.8150 e 3366.8148

ATENÇÃO: para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo, dirija-se ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará.

Rua Coronel Nunes de Melo, 1127. Rodolfo Teófilo Telefone: 3366.8344

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO OU DO RESPONSÁVEL PELO PARTICIPANTE:

Eu_____________________________________________________________, abaixo assinado, concordo em participar da referida pesquisa. Fui devidamente informado e esclarecido pela pesquisadora SANDRA MARIA COSTA DE SOUSA sobre a pesquisa e seus objetivos, os procedimentos envolvidos, bem como possíveis riscos e benefícios decorrentes dessa participação, tendo compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo. Estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implica, concordo em dele participar. Para isso, DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.

Fortaleza, ____de_____________de 2013

Nome _________________________ Assinatura ______________

__________________________________ Sandra Maria Costa de Sousa

Pesquisadora

__________________________________ Testemunha

_________________________________ Testemunha

APÊNDICE F – CODIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES DA PESQUISA

FAMILIARES ENTREVISTAS SESSÕES DE GRUPO TÉCNICA DE COLAGEM PARTICIPAÇÃO NO GRUPO

(F01) X (F02) X (F03) X (F04) X (F05) X (F06) X (F07) X X X 2X (F08) X (F09) X (F10) X X X 4X (F11) X X X 1X (F12) X X X 3X (F13) X X X 1X (F14) X X X 2X (F15) X (F16) X (F17) X X 1X (F18) X X X 1X (F19) X (F20) X (F21) X X X 1X (F22) X X X 1X (F23) X 1X (F24) X 2X (F25) X 1X (F26) X 2X (F27) X 1X (F28) X 1X (F29) X 1X (F30) X 1X (F31) X 1X (F32) X 1X (F33) X 1X (F34) X 1X (F35) X 1X (F36) X 1X (F37) X 1X (F38) X 1X TOTAL 38 22 26 09

Fonte: Elaboração própria. Em negrito e sombreado os nove familiares que participaram dos três momentos da pesquisa.

ANEXO B – FOLHETO INFORMATIVO – ORIENTAÇÕES INSTITUCIONAIS AOS VISITANTES E ACOMPANHANTES

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