• Nenhum resultado encontrado

Esta é uma pesquisa pioneira acerca da insatisfação e distorção da IC, especificamente, em mulheres em situação de cárcere. Ao final desta pesquisa, tornou-se conhecido o fato de que a população carcerária feminina investigada apresentou alta prevalência tanto de distorção da IC quanto de insatisfação com a IC e que o desejo por corpos maiores do que o atual, manifesto por cerca de um 1/3 da população estudada é, indubitavelmente, um problema inquietante que carece de atenção multidisciplinar.

Contudo, existem lacunas sobre o conhecimento a cerca das motivações para a percepção corporal considerando a complexidade das peculiaridades vivenciadas pelas presidiárias. Logo, são necessárias mais pesquisas que ampliem o conhecimento sobre a relação da corporeidade com a saúde física e psíquica das detentas, visando a prevenção dos agravos à saúde, no cárcere.

Os resultados encontrados apontam para a necessidade de inclusão da avaliação da IC na agenda prioritária das ações de saúde desenvolvidas no cárcere. Espera-se que este trabalho possa contribuir para o fomento de pesquisas e de novos direcionamentos para os gestores, que poderão comprometer-se a qualificar um quadro permanente de profissionais da saúde e a promover programas de saúde que contribuam para aumentar a conscientização sobre tamanhos corporais saudáveis e para evitar problemas psicológicos e transtornos alimentares, além de promover qualidade de vida, incentivo ao autocuidado e ao cuidado nutricional.

Durante o período do mestrado, algumas atividades acadêmicas foram desenvolvidas: estágio à docência no componente curricular Epidemiologia Nutricional do curso de Graduação em nutrição da UFRN, no qual foi inserida e discutida a temática de vigilância alimentar e nutricional nas unidades prisionais; publicação de um resumo no 12º Congresso Internacional da Rede Unida com o tema: “Excesso de peso e imagem corporal em mulheres presidiárias em regime fechado: o desafio do profissional de saúde frente ao desejo e à realidade”. E também foram desempenhadas atividades como professora substituta do departamento de Nutrição da UFRN. Na ocasião, uma aluna foi coorientada e houve participação como docente interno, em três bancas examinadoras de Trabalhos de Conclusão do Curso de graduação em Nutrição, cujos temas relacionaram-se com a presente pesquisa.

REFERÊNCIAS

1. Laus MF, Kakeshita IS, Costa TMB, Ferreira MEC, Fortes LS, Almeida SS. Body image in Brazil: recent advances in the state of knowledge and

methodological issues. Rev Saude Publica. 2014;48(2):331–46.

2. Mauerberg-deCastro E, Tavares CP, Paula AI, Crozara GB, Campbell DF. Using psychophysical tools to quantify body image perception: a tutorial. Mot Rev Educ Física. 2015;21(4):329–43.

3. Conti MA, Frutuoso MFP, Gambardella AMD. Excesso de peso e insatisfação corporal em adolescentes. Rev Nutr. 2005;18(4):491–7.

4. Berger M. Corpo e identidade feminina.São Paulo: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo, 2006.

5. Ribeiro RG, Kruse MHL. The woman body in review: the imperative of beauty. Texto Context – Enferm. 2014; 23(1):101–8.

6. Meireles JFF, Neves CM, Carvalho PHB, Ferreira MEC, Meireles JFF, Neves CM, et al. Insatisfação corporal em gestantes: uma revisão integrativa da literatura. Cien Saude Colet. 2015; 20(7):2091–103.

7. Kilpela LS, Becker CB, Wesley N, Stewart T. Body image in adult women: moving beyond the younger years. Adv Eat Disord. 2015;3(2):144–64. 8. Peres RJ, Espírito Santo G, Espírito FR, Ferreira NT, Assis MR. Insatisfação

com a imagem corporal entre pessoas com deficiência visual. Rev Bras Ciências do Esporte. 2015; 37(4):362–6.

9. Jackson KL, Janssen I, Appelhans BM, Kazlauskaite R, Karavolos K, Dugan SA, et al. Body image satisfaction and depression in midlife women: the Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN). Arch Womens Ment Health. 2014; 17(3):177–87.

10. Santos DB, Vieira EM. Imagem corporal de mulheres com câncer de mama: uma revisão sistemática da literatura. Cien Saude Colet. 2011;16(5):2511–22. 11. Verdi M, Matias MCS, Garcia Júnior CAS. Acolhimento e Humanização nas

Práticas de Gestão e Atenção à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade Marta Verdi. [recurso eletrônico]. Curso de Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade – Modalidade a Distância. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.; 2015. p. 66.

12. Sousa MDCP, Alencar Neto FJ, Sousa PCC SC. Atenção à saúde no sistema penitenciário: revisão de literatura. Rev Interdiscip. 2013;6(2):144–51.

13. Haysom L, Indig D, Moore E, Hardy LL, van den Dolder PA. Prevalence and perceptions of overweight and obesity in Aboriginal and non-Aboriginal young people in custody. Med J Aust. 2013; 199(4):266–70.

14. Leddy MA, Schulkin J, Power ML. Consequences of High Incarceration Rate and High Obesity Prevalence on the Prison System. J Correct Heal Care. 2009; 15(4):318–27.

15. Clarke JG, Waring ME. Overweight, Obesity, and Weight Change Among Incarcerated Women. J Correct Heal Care. 2012;18(4):285–92.

16. Barros RCA. Mulheres no cárcere: um estudo sobre os símbolos e imagens produzidos a partir de suas identidades corporais. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Cuiabá, 2016.

17. Tavares MCGCF, Campana ANNB, Tavares Filho RF, Campana MB. Avaliação perceptiva da imagem corporal: história, reconceituação e perspectivas para o Brasil. Psicol em Estud. 2010; 15(3):509–18.

18. Campana, ANNB; Tavares M. Avaliação da Imagem Corporal: instrumentos e diretrizes para pesquisa. São Paulo: Phorte Editora.; 2009. 232 p.

19. Cash TF. Cognitive-behavioral perspectives on body image. In: T. F. Cash, & L. Smolak (Eds.). Body image: a handbook of science, practice, and

prevention. In 2011. p. 39–47.

20. Barros DD. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. 2005;12(2):547–54.

21. Neves AN, Morgado FFR, Tavares MCGCF. Avaliação da Imagem Corporal: Notas Essenciais para uma Boa Prática de Pesquisa. Psicol Teor e Pesqui. 2015;31(3):375–80.

22. Kakeshita IS, Almeida SS. The relationship between body mass index and body image in Brazilian adults. Psychol Neurosci. 2008;1(2):103–7.

23. Xavier GS, Almeida SS. The influence of bmi and psychological variables in the body size estimation among adult women. Psico. 2016; 47(3):179.

24. Bergström E, Stenlund H, Svedjehäll B. Assessment of body perception among swedish adolescents and young adults. J Adolesc Heal. 2000;26(1):70–5. 25. Thompson, JK; Burke, N; Krawczyk R. Measurement of body image in

adolescence and adulthood. In T. F. Cash (Ed.), Encyclopedia of Body Image and Human Appearance. In 2012. p. (Vol II, p. 512–520). San Francisco: Academic Press.

26. Menzel J, Krawczyk R, Thompson J. Atittudinal assessment of body image for adolescents and adults. In T. Cash & L. Smolak (Eds.), Body Image: a

handbook of science, practice and prevention. In 2011. p. 154–172.Nova Iorque: The Guilford Press.

al. Insatisfação com a imagem corporal e fatores associados em universitários. Estud Psicol. 2012;17(2):241–6.

28. Rech CR, Araújo EDS, Vanat JDR. Autopercepção da imagem corporal em estudantes do curso de educação física. Rev Bras Educ Física e Esporte. 2010; 24(2):285–92.

29. Souza AC, Alvarenga MS. Insatisfação com a imagem corporal em estudantes universitários – Uma revisão integrativa. J Bras Psiquiatr. 2016; 65(3):286–99. 30. Nicoli MG, Junior RDRL. Binge Eating Disorder and body image perception

among university students. Eat Behav. 2011;12(4):284–8.

31. As-Sa’edi E, Sheerah S, Al-Ayoubi R, Al-Jehani A, Tajaddin W, Habeeb H. Body image dissatisfaction: Prevalence and relation to body mass index

among female medical students in Taibah University, 2011. J Taibah Univ Med Sci. 2013; 8(2):126–33.

32. Carvalho PHB, Filgueiras JF, Neves CM, Coelho FD, Ferreira MEC. Checagem corporal, atitude alimentar inadequada e insatisfação com a imagem corporal de jovens universitários. J Bras Psiquiatr. 2013; 62(2):108–14.

33. Hirata E, Pilati R. Desenvolvimento e validação preliminar da Escala Situacional de Satisfação Corporal - ESSC. Psico-USF. 2010;15(1):1–11. 34. Silva JD, Silva ABJ, Oliveira AVK, Nemer ASA. Influência do estado nutricional

no risco para transtornos alimentares em estudantes de nutrição. Cien Saude Colet. 2012;17(12):3399–406.

35. Brechan I, Kvalem IL. Relationship between body dissatisfaction and

disordered eating: Mediating role of self-esteem and depression. Eat Behav. 2015;17(1):49–58.

36. Senín-Calderón C, Rodríguez-Testal JF, Perona-Garcelán S, Perpiñá C. Body image and adolescence: A behavioral impairment model. Psychiatry Res. 2017; 248(1):121–6.

37. Timko CA, Juarascio AS, Martin LM, Faherty A, Kalodner C. Body image avoidance: An under-explored yet important factor in the relationship between body image dissatisfaction and disordered eating. J Context Behav Sci. 2014; 3(3):203–11.

38. Pompili M, Girardi P, Innamorati M, Tatarelli G, Ruberto A, Ferrari V, et al. Body Uneasiness and Suicide Risk in a Non-Clinical Sample of University Students. Arch Suicide Res. 2007;11(2):193–202.

39. Tiggemann M, McCourt A. Body appreciation in adult women: Relationships with age and body satisfaction. Body Image. 2013;10(4):624–7.

Women. J Gen Psychol. 2010;137(3):225–38.

41. Lewis DM, Cachelin FM. Body Image, Body Dissatisfaction, and Eating Attitudes in Midlife and Elderly Women. Eat Disord. 2001; 9(1):29–39.

42. Bedford JL, Johnson CS. Societal Influences on Body Image Dissatisfaction in Younger and Older Women. J Women Aging. 2006;18(1):41–55.

43. Gardner RM, Brown DL. Body image assessment: A review of figural drawing scales. Pers Individ Dif. 2010; 48(2):107–11.

44. Xavier GS, Pasian SR, Almeida SS. Assessment of Body Image: Instruments Available in Brazil. Psico-USF. 2015; 20(3):529–45.

45. Bibiloni M del M, Coll JL, Pich J, Pons A, Tur JA. Body image satisfaction and weight concerns among a Mediterranean adult population. BMC Public Health. 2017; 17(1):39.

46. Mama SK, Quill BE, Fernandez-Esquer ME, Reese-Smith JY, Banda JA, Lee RE. Body image and physical activity among Latina and African American women. Ethn Dis. 2011; 21(3):281–7.

47. Pimenta AM, Sánchez-Villegas A, Bes-Rastrollo M, López CN, Martínez- González MÁ. Relationship between body image disturbance and incidence of depression: the SUN prospective cohort. BMC Public Health. 2009; 9(1):1. 48. Nikniaz Z, Mahdavi R, Amiri S, Ostadrahimi A, Nikniaz L. Factors associated

with body image dissatisfaction and distortion among Iranian women. Eat Behav. 2016; 22(1):5–9.

49. Benkeser RM, Biritwum R, Hill AG. Prevalence of overweight and obesity and perception of healthy and desirable body size in urban, Ghanaian women. Ghana Med J. 2012; 46(2):66–75.

50. Jaeger MB, Câmara SG. Media and Life Dissatisfaction as Predictors of Body Dissatisfaction. Paidéia (Ribeirão Preto). 2015; 25(61):183–90.

51. Mintem GC, Gigante DP, Horta BL. Change in body weight and body image in young adults: a longitudinal study. BMC Public Health. 2015;15(1):222.

52. Silva DAS, Nahas MV, Sousa TF, Del Duca GF, Peres KG. Prevalence and associated factors with body image dissatisfaction among adults in southern Brazil: A population-based study. Body Image. 2011; 8(4):427–31.

53. Alvarenga MDS, Philippi ST, Lourenço BH, Sato PDM, Scagliusi FB. Insatisfação com a imagem corporal em universitárias brasileiras. J Bras Psiquiatr. 2010; 59(1):44–51.

54. Coelho, EJN; Fagundes TF. Imagem corporal de mulheres de diferentes classes econômicas. Mot rev educ fís. 2007; 13(2 (Supl.1)):S37–43.

55. Caluête MEE, Nóbrega AJS, Gouveia RA, Galvão FRO, Vaz LMM. Influência do estado nutricional na percepção da imagem corporal e autoestima de idosas. Rev Bras Geriatr e Gerontol. 2015; 18(2):319–26.

56. Menezes TN, Brito KQD, Oliveira ECT, Pedraza DF. Percepção da imagem corporal e fatores associados em idosos residentes em município do nordeste brasileiro: um estudo populacional. Cien Saude Colet. 2014; 19(8):3451–60. 57. Tribess S, Virtuoso Junior JS, Petroski ÉL. Estado nutricional e percepção da

imagem corporal de mulheres idosas residentes no nordeste do Brasil. Cien Saude Colet. 2010;15(1):31–8.

58. Runfola CD, Von Holle A, Trace SE, Brownley KA, Hofmeier SM, Gagne DA, et al. Body Dissatisfaction in Women Across the Lifespan: Results of the UNC- SELF and Gender and Body Image (GABI) Studies. Eur Eat Disord Rev. 2013; 21(1):52–9.

59. Raso V, Garber CE, Mancini RB, Matsudo SMM. Body image in a

representative sample of overweight, obese and normal weight active older women living in the community: associations with body composition, physical fitness and function. Med Express. 2016; 3(4):M160402.

60. Skopinski F, Resende T de L, Schneider RH. Imagem corporal, humor e qualidade de vida. Rev Bras Geriatr e Gerontol. 2015;18(1):95–105.

61. Cash TF. Body image: past, present, and future. Body Image. 2004; 1(1):1–5. 62. Almeida GAN, Santos JE, Pasian SR, Loureiro SR. Percepção de tamanho e

forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicol em Estud. 2005;10(1):27–35.

63. Barros CASM, Nahra CL. O padrao alimentar anormal em estudantes de Porto Alegre: levantamento epidemiologico medido pelo EAT-26. Aletheia. 1999; (9):27–38.

64. Gilbert-Diamond D, Baylin A, Mora-Plazas M, Villamor E. Correlates of Obesity and Body Image in Colombian Women. J Women’s Heal. 2009; 18(8):1145–51. 65. Friedman MA, Dixon AE, Brownell KD, Whisman MA, Wilfley DE. Marital

status, marital satisfaction, and body image dissatisfaction. Int J Eat Disord. 1999; 26(1):81–5.

66. Gjerdingen D, Fontaine P, Crow S, McGovern P, Center B, Miner M. Predictors of Mothers’ Postpartum Body Dissatisfaction. Women Health. 2009; 49(6– 7):491–504.

67. Gjerdingen D, Fontaine P, Crow S, McGovern P, Center B, Miner M. Predictors of mothers’ postpartum body dissatisfaction. Women Health. 2009; 49(6):491– 504.

68. Manos D, Sebastián J, Bueno MJ, Mateos NTA. Body image in relation to self- esteem in a sample of Spanish women with early-stage breast cancer.

Psicooncología. 2005; 2(1):103–16.

69. Pinkasavage E, Arigo D, Schumacher LM. Social comparison, negative body image, and disordered eating behavior: The moderating role of coping style. Eat Behav. 2015; 16(1):72–7.

70. Strahan EJ, Wilson AE, Cressman KE, Buote VM. Comparing to perfection: How cultural norms for appearance affect social comparisons and self-image. Body Image. 2006; 3(3):211–27.

71. Grabe S, Ward LM, Hyde JS. The role of the media in body image concerns among women: A meta-analysis of experimental and correlational studies. Psychol Bull. 2008;134(3):460–76.

72. López-Guimerà G, Levine MP, Sánchez-carracedo D, Fauquet J. Influence of Mass Media on Body Image and Eating Disordered Attitudes and Behaviors in Females: A Review of Effects and Processes. Media Psychol. 2010;

13(4):387–416.

73. Lovejoy JC, Champagne CM, Jonge L, Xie H, Smith SR. Increased visceral fat and decreased energy expenditure during the menopausal transition. Int J Obes. 2008; 32(6):949–58.

74. Lima GMB, Pereira Neto AF, Amarante PDC, Dias MD, Ferreira Filha MO. Mulheres no cárcere: significados e práticas cotidianas de enfrentamento com ênfase na resiliência. Saúde em Debate. 2013; 37(98):446–56.

75. Andrade ALCC. Imagem corporal no cárcere: percepções e desejos em

mulheres privadas de liberdade. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, 2016.

76. Institute for Criminal Policy Research (ICPR). World Prison Brief. World Prison Population List, 11a ed., 2016.

77. Institute for Criminal Policy Research (ICPR). World Prison Brief. World Female Imprisonment List, 3a ed., 2015.

78. Brasil. Departamento Penitenciário Nacional – Ministério da Justiça. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias- Infopen Mulheres, 2014.

79. Delziovo CR, Oliveira CS, Jesus LO, Coelho EBS. Atenção à saúde da mulher privada de liberdade. [recurso eletrônico]. Curso de Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade – Modalidade a Distância. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.; 2015. p. 52 p.

sob controle sociopenal. Fractal Rev Psicol. 2009; 21(1):111–23.

81. Figueiró RA, Figueiró MESS, Minchoni T. Saúde e Sistema prisional: impasses e possibilidades no Rio Grande do Norte. 2013. 160 p.

82. Lopes R. Memórias de pesquisa: a experiência de uma psicóloga no interior de uma prisão feminina. Imaginário. 2007; 13(14):439–59.

83. Vargas LO. Mujeres encarceladas: proceso de encarcelamiento en la

penitenciaría femenina de Brasilia. Univ Humanística. 2006; 61(61):183–99. 84. Barcinski M; Cúnico SD. Os efeitos (in)visibilizadores do cárcere: as

contradições do sistema prisional. Psicologia. 2014; 28(2):63–70.

85. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial no 210, de 16 de janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional. Diário Oficial da União de 17/01/2014 (no 12, Seção 1, pág. 75).

86. Lohman TG. Roche AF MR. Anthropometric standardization reference manual. Champaing, Iinois: Human Kinetics Books; 1998.

87. World Health Organization. Physical Status: The use and interpretation of anthropometry. Geneva; 1995.(WHO Technical Report Series, 854).

88. Kakeshita IS. Adaptação e validação de Escalas de Silhuetas para crianças e adultos brasileiros. Tese de Doutorado – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), 2008.

89. Bland JM, Altman DG. Statistical methods for assessing agreement between two methods of clinical measurement. Lancet (London, England). 1986; 1(8476):307–10.

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE ENTREVISTA I. Identificação 1) ID (não preencher): 2) Nome:

4) Data de Nascimento: _____ /_____ /_____ 5) Data da Entrevista: _____ /_____ /_____ 6) Qual é o seu estado civil?

1 Solteiro(a)

2 Casado(a) / Vive com companheiro(a) 3 Separado(a) / Divorciado(a)

4 Viúvo(a)

7) Qual é o seu nível de instrução (escolaridade)?

1 Sabe ler e escrever (capaz de ler e escrever um bilhete) ou tem ensino fundamental (1º grau) 2 Tem ensino médio (2º grau) ou ensino superior (3º grau/faculdade)

3 Tem pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 4 Não sabe / Não quer informar / Não é possível determinar

8) Qual a sua renda familiar mensal?

R$___________ Não sabe/ Não quer informar

9) Qual o número de pessoas que moram no seu

domicílio? _________ pessoas

10) Você recebe regularmente visitas de familiares e/ou amigos?

1 NÃO

2 SIM. Com que frequência? ________________________

11) Você tem filhos?

1 NÃO

2 SIM. Quantos? _____________

12) Há quanto tempo você está presa (isto é, em reclusão)?

13) Qual é o seu regime prisional? 1 Fechado 2 Semi-aberto 3 Aberto 4 Provisório II. Dados sobre saúde, alimentação e nutrição

14) Recentemente, algum médico ou outro profissional de saúde lhe informou que a sua pressão arterial estava alta?

1 NÃO 2 SIM

15) Recentemente, algum médico ou outro profissional de saúde lhe informou que a dosagem do seu colesterol ou

triglicerídeo (gorduras) do seu sangue do sangue estava alta? 1 NÃO 2 SIM

16) Recentemente, algum médico ou outro profissional de saúde lhe informou que a glicose (açúcar) do seu sangue

estava alta, ou que tinha diabetes? 1 NÃO 2 SIM

17) Recentemente, algum médico ou outro profissional de saúde lhe informou que você tem algum problema de

saúde que necessite de acompanhamento periódico?

1 NÃO 2 SIM. Qual(is):_______________________________________

18) Alguma vez você já recebeu orientações sobre alimentação e nutrição de algum profissional de saúde dentro do

Complexo Penal? 1 NÃO (pular para 21) 2 SIM

19) Com que frequência você responsável recebeu/recebe orientações sobre alimentação e nutrição dentro do

Complexo Penal? (informar nº de vezes por mês, semestre ou ano) ______________________

20) Quem fez/faz essas orientações sobre alimentação e nutrição dentro do Complexo Penal?

1 Médico 2 Nutricionista 3 Enfermeiro 4 Outro profissional de saúde: ________________

21) Geralmente, quantos copos de água pura você bebe por dia? _____ copos /dia (considerar como referência um

copo de requeijão de 200ml)

22) De onde vem a água que você bebe?

1 do próprio Complexo Penal 2 de fora do Complexo Penal 3 de outro local:_______________

23) Geralmente, como é o seu funcionamento intestinal?

1 Normal 2 Tendência à prisão de ventre 3 Tendência à diarreia

25) Atualmente, com qual frequência e em que local você costuma fazer as seguintes refeições?

REFEIÇÕES A – FREQÜÊNCIA B – LOCAL MAIS

FREQUENTE I. Desjejum

(café da manhã)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca II. Colação

(lanche entre café e almoço)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca

III. Almoço 1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca IV. Lanche

(entre almoço e jantar)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca

V. Jantar 1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca VI. Ceia

(lanche após o jantar)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca .

26) Antes de você estar em reclusão, com qual frequência e em que local você costumava fazer as seguintes

refeições?

REFEIÇÕES A – FREQÜÊNCIA B – LOCAL MAIS

FREQUENTE I. Desjejum

(café da manhã)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca II. Colação

(lanche entre café e almoço)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca

III. Almoço 1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca IV. Lanche

(entre almoço e jantar)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca

V. Jantar 1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca VI. Ceia

(lanche após o jantar)

1 todos os dias da semana 4 1 a 2 vezes por semana 2 5 a 6 vezes por semana 5 Raramente

3 3 a 4 vezes por semana 6 Nunca .

27) Observe atentamente as silhuetas abaixo:

1 2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15

A- Qual imagem reflete como seu corpo é atualmente? _________ (escreva o número que está abaixo da imagem) B- Qual imagem reflete como seu corpo era antes da reclusão? _________ (escreva o número que está abaixo da

imagem)

C- Qual imagem reflete o corpo que você gostaria de ter? _________ (escreva o número que está abaixo da

imagem)

28) Qual o seu grau de satisfação com o seu corpo atualmente?

1 Muito satisfeita 2 Satisfeita 3 Indiferente 4 Insatisfeita 5 Muito insatisfeita

29) Qual era o seu grau de satisfação com o seu corpo antes da reclusão?

1 Muito satisfeita 2 Satisfeita 3 Indiferente 4 Insatisfeita 5 Muito insatisfeita

30) Você consome alimentos que vêm de fora do Complexo Penitenciário?

1 NÃO (pular para a questão 32)

2 SIM. Quais? _____________________________________________________________________________

31) Quem traz para você alimentos de fora do Complexo Penitenciário? (pode marcar mais de uma opção)

1 Pai/Mãe 2 Esposo/Companheiro 3 Outros familiares/Amigos 4 Outros:______________________

32) Qual o seu grau de satisfação com a quantidade dos alimentos oferecidos no Complexo Penitenciário?

33) Qual o seu grau de satisfação com a qualidade dos alimentos oferecidos no Complexo Penitenciário?

1 Muito satisfeita 2 Satisfeita 3 Indiferente 4 Insatisfeita 5 Muito insatisfeita

34) Qual o seu grau de satisfação com o sabor dos alimentos oferecidos no Complexo Penitenciário?

1 Muito satisfeita 2 Satisfeita 3 Indiferente 4 Insatisfeita 5 Muito insatisfeita

35) Nos últimos 7 dias que passaram, em quantos dias você comeu os seguintes alimentos ou bebidas? (marcar

Documentos relacionados