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O desenvolvimento curricular da Biblioteconomia no Brasil foi contemporâneo a criação de universidades no país, o que, para Lemos e Macedo (1975), justifica as presenças e ausências da biblioteca universitária na legislação sobre o ensino superior, este que não se estabilizou como direito para todas as camadas sociais brasileiras. Com base nesse contexto, é possível inferir obstáculos pela consolidação pari passu das IES e dos profissionais, tendo a última ocorrido de fato apenas na década de 1960, próxima à instauração da Ditadura Civil-Militar no país.

A organização dos profissionais atuantes nas BUs em associações e congressos específicos a sua realidade, por sua vez, ocorreu a partir do decênio seguinte (anos 1970), em meio à obrigatoriedade da existência dessas unidades de informação, à necessidade de equipe qualificada a atender universidades em expansão na direção da pesquisa e extensão, à repressão pela militarização das instituições de ensino e à infraestrutura deficitária em um contexto político- econômico desfavorável especialmente para as bibliotecas que não atuavam com as temáticas de ciência e tecnologia, como as de Ciências Humanas e Sociais, objeto desta pesquisa. Reiterando a importância da seleção para o crescimento coeso de uma coleção, os empecilhos citados só reiteram a obrigatoriedade dessa atividade.

Nesse sentido, de forma consciente ou não, inferimos, com base nas comunicações de eventos da área, na ausência de publicações e diretrizes profissionais voltadas à censura citadas por Lima (2016) e Vergueiro (1987, 2010), que os profissionais atuantes nas bibliotecas voltaram seus esforços principalmente às áreas de ciência e tecnologia, inseridos no modelo brasileiro de universidade tecnicista, herdeiro das escolas profissionais instaladas no país com a chegada da corte joanina. Entretanto, isso não expressa inexistência da resistência por parte dos bibliotecários, como os relatos obtidos em outras pesquisas e os resultados dos casos aqui investigados nos mostraram.

As dificuldades encontradas pelas BUs para ofertarem suas atividades e serviços refletiram também na busca por reorganização com base na racionalização administrativa preconizada pela reforma universitária, nem sempre atendida, o que levou a uma diversidade de modelos de centralização, descentralização etc. Esses percursos, conforme o levantamento de dados nos permitiu verificar, acabaram por fragmentar a história das unidades de informação.

Como visto, a censura é prática recorrente no Brasil, sendo necessário, durante a Ditadura, apenas reformulações de um aparato já existente. No âmbito do Ministério da Justiça, a proibição a livros foi sistematizada a partir de 1970, com base no decreto responsável por instaurar a censura prévia, período próximo à criação das Assessorias de Segurança de Informação. Entendemos, dessa forma, que o desenvolvimento das coleções universitárias foi afetado de forma dupla, isto é, se a coibição na indústria e comércio editorial (atuação do SCDP/DCDP) não fosse o suficiente para impedir a seleção de obras consideradas subversivas ou contrárias à moral e aos bons costumes (ou, ao menos, provocar autocensura por parte dos profissionais responsáveis pela atividade), os órgãos de informação e contrainformação forçavam o descarte de tais títulos. Além disso, a coerção física também foi sentida nessas bibliotecas, como consequência da repressão efetuada nas instituições de ensino superior como um todo.

Ao esperar que esta dissertação instigue outros pesquisadores a fim de ampliar o mapeamento dos acervos censurados, reiteramos a influência da censura governamental no desenvolvimento das coleções de bibliotecas universitárias de Ciências Humanas e Sociais, pois dos 535 títulos identificados como censurados apenas 47 foram recuperados nas unidades de informações investigadas.

Ainda que não seja possível generalizá-los, os resultados obtidos indicam maior ausência de obras censuradas pelo viés moral nas BUs, o que remonta discussões sobre adequação dessas temáticas e autores para a comunidade a ser atendida – próprias do desenvolvimento de coleções – , mesmo que este tenha sido o tipo de censura mais visado pelo governo.

Para mais, identificamos uma tendência de aquisições durante a década de 1980, época em que títulos anteriormente proibidos voltaram a ser reeditados e coincidente à efetivação de importante acordo financeiro na área da Educação, o Programa MEC/BID III, essencial no contexto da UFF. Evidenciamos que dos 47 títulos únicos recuperados nos acervos investigados, apenas seis foram obtidos antes de 1979.

Quanto a modalidade de aquisição, ainda que as doações sejam predominantes, foram distinguidas compras de livros censurados durante a década de 1970, o que suscita questões sobre a realização desse processo que, possivelmente, burlou a censura governamental (representada pelos órgãos de informação) e a autocensura dos profissionais envolvidos na seleção das obras, fossem eles professores e/ou bibliotecários.

Conforme a série histórica de trabalhos sobre censura em bibliotecas retrata, existe uma inquietação para visibilizar o profissional como agente social, de modo a desnaturalizar a dimensão técnica que cerca o seu fazer, circunscrevendo-o nas relações de poder, dado que “[...] os bibliotecários [...] sempre estarão a serviço de algum grupo” (MATTOS, 2001, p. 76). Iniciativas a nível de classe, como a recente “Bibliotecas que não se calam” da FEBAB, indicam não apenas uma mudança em comparação ao visto no período 1964-85, mas também a atualidade da temática. Deste modo, como estímulo para pesquisadores interessados pelo estudo da censura, outras abordagens são aventadas, seja diversificando as localidades das bibliotecas, ampliando o escopo de áreas investigadas (supomos pertinente a consulta àquelas destinadas aos cursos de Economia, por exemplo, ou até mesmo das Ciências da Saúde tendo em vista a censura dita moral), a partir das bibliografias dos programas de ensino, de temáticas de dissertações e teses e, considerando as coedições do INL, estendendo a análise para os acervos de bibliotecas públicas.

Por fim, tal como Lima (2016), conjecturamos as novas pesquisas, direcionadas ao aspecto social das atividades relacionadas à informação, que passarão a integrar a série história sobre livros censurados pela Ditadura em comparação aos acervos de diferentes bibliotecas, visando não só encontrar novas peças para esse quebra-cabeça, mas, quem sabe, gerar inquietações o suficiente para a formalização de diretrizes contra a censura no âmbito dos Conselhos e Associações profissionais.

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