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“O homem não teceu a teia da vida, ele é dela apenas um fio. O que fizer à teia estará fazendo a si mesmo.”

Fritjof Capra

O desenvolvimento sustentável tão amplamente discutido atualmente força a necessidade de uma relação de justiça social, com qualidade de vida e equilíbrio ecológico de cada município. A destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos é um grande desafio para o poder publico e para a sociedade em geral. Uma gestão adequada desses resíduos, certamente, reduziria e evitaria desperdícios dos recursos naturais.

Dentro dessa sistemática é que se observa a importância da interdisciplinaridade na busca por compreender e propor soluções ou formas de gerenciamento, frente às questões sócioambientais que se fazem presentes no estado do Ceará.

A problemática originada pelo lixão e pela ETE no município de Itapipoca- CE é extremamente complexa e não é um fato isolado. Trata-se uma questão complexa, pois além de passar pela questão ecológica, possui uma dimensão social em decorrência das implicações que o destino final inadequado impõe à sociedade. Odor desagradável, presença de ratos, racismo ambiental e depreciação imobiliária são apenas alguns reflexos dessa situação. E mesmo considerando apenas estes reflexos, já são demandados estudos mais aprofundados de outras áreas do conhecimento. Ademais, a construção de uma estação de tratamento de esgoto no entorno da comunidade que já afetada pelo lixão, contribuiu mais ainda com a situação ambiental vigente no local.

Não obstante, suas instalações (lixão e ETE) em uma área de fragilidades sócioambientais - como é o caso do semiárido cearense – são de certa forma, crimes ambientais que não se justificam, a não ser pela falta de respeito dos gestores públicos, não só para com o meio ambiente, como também para com a população, que tem sua qualidade de vida ameaçada.

Assim, com esse trabalho pôde-se concluir que:

1. A comunidade do Borzeguim sofre impactos advindos da instalação do lixão e da ETE em seu entorno: as relações entre a comunidade e a lagoa, o modo como a comunidade se utiliza desse recurso hídrico modificou-se em decorrência da instalação do lixão e da ETE; as atividades econômicas (pesca e turismo local) foram afetadas; há depreciação imobiliária das terras no entorno da lagoa e a comunidade vem sofrendo com o racismo ambiental. Ademais, os catadores que “trabalham” no lixão, não possuem nenhum tipo de proteção ao exercer a atividade de catação; não percebem os danos ao ambiente que o lixão pode causar e reconhecem a catação como uma importante atividade geradora de renda para si mesmo.

2. O lixão e a ETE causam danos ao ambiente e ao sistema hídrico em estudo, causando desequilíbrio ecológico e alterações nos padrões de qualidade da água. Neste estudo, foi possível observar que três parâmetros de qualidade de água – oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio e pH – estavam em desacordo com a legislação ambiental brasileira. Não obstante, a média do número de coliformes termotolerantes durante as campanhas mostrou-se superior aos limites estabelecidos pela CONAMA 357/2005, indicando assim, que o corpo hídrico encontra-se com seu uso restrito.

3. A autodepuração do sistema hídrico em estudo apresentou comportamento similar durante as campanhas com a ETE recuperando os índices de oxigênio dissolvido no riacho que sofreram depleção por conta do lixão, porém, a supersaturação de oxigênio dissolvido que foi observada na lagoa pode vir a ser consequencia do excesso de nutrientes lançados por ela (ETE), promovendo a eutrofização do corpo d’água e consequentemente, aumentando a produtividade primária no meio.

4. O maior impacto provocado pelo lixão e pela ETE – no que diz respeito aos aspectos físico-químicos da água – relacionou-se com a demanda bioquímica de oxigênio (DBO). Ao mensurar a carga de DBO que chegou à lagoa, pôde-se constatar que lixão e ETE contribuíram para degradação do ecossistema aquático, alterando a demanda de oxigênio já existente no meio e fazendo aumentar a competição por este recurso. Destaca-se ainda que, caso não existissem lixão e ETE, toda a carga poluidora derivaria da cidade e que, provavelmente, continuaria havendo desequilíbrio ambiental na lagoa, pois se observou que a

carga derivada da cidade foi superior às cargas do lixão e da ETE em dois dos três dias estudados.

Diante disso, afirma-se que o lixão e a ETE causam sérios danos a qualidade das águas superficiais provocando desequilíbrios no ecossistema aquático e desencadeiam problemas sociais, que afetam a qualidade de vida da população que reside em seu entorno.

Ademais, notou-se que as questões ambientais precisam ser observadas, entendidas e compreendidas como parte de uma teia complexa de relações que transita pelas diversas áreas do conhecimento. Entendê-las, significa dialogar com esses conhecimentos e dialogar com eles, significará um avanço.

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