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5.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as questões socioambientais relacionadas ao processo produtivo do cimento são muito relevantes e causam impactos ambientais e sociais positivos e negativos nas comunidades atingidas. As indústrias de cimento estão entre as maiores responsáveis pela emissão de poluentes atmosféricos. Na fase de mineração, ocorrem contaminação do solo, erosões, cavas abandonadas e rios assoreados. O maior volume de geração de particulados ocorre na fase de produção do cimento, através de uma grande quantidade de particulados suspensos que podem causar problemas de saúde tanto nos trabalhadores envolvidos no processo como nas comunidades do seu entorno. De acordo com dados de estudiosos do setor das mudanças climáticas, na fase de clinquerização do cimento, há comprovada, uma alta emissão de gás CO2, o que torna a indústria uma das maiores fontes de gases do efeito estufa.

Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, identificam-se iniciativas de novas práticas que conduzam ao aprimoramento e sustentabilidade da produção do cimento, através de metodologias, técnicas e equipamentos, além da realização de estudos e pesquisas e o envolvimento dos stakeholdersobjetivando a troca de experiências e aprimorar os processos.

Este estudo, além de descrever impactos e conflitos causados, buscou contribuir ao setor, com reflexões sobre os conceitos de Ecologia Industrial e Sustentabilidade Empresarial aplicados à produção de cimento. As chamadas estratégias da Ecologia Industrial, se aplicadas à produção do cimento, podem reduzir os impactos negativos causados e, se adotadas em conjunto, geram benefícios de ordem econômica, com a diminuição de custos, legal, com o atendimento à legislação vigente, indo além do exigido, transformando o produto em “sustentável”, atendendo às exigências do consumidor que busca produtos cada vez mais “verdes”, além de contribuir para as questões de saúde e segurança.

Os chamados fechamentos de ciclos com outras indústrias são identificados através do co-processamento de resíduos, quando a destinação mais correta de resíduos destas indústrias, encontram nos fornos das indústrias de cimento ambiente ideal para encaminhamento. Além desta, podem ser estimuladas outras ações como a reciclagem de resíduos oriundos da indústria da construção, por exemplo, podendo se reintegrar ao processo produtivo diminuindo substancialmente a extração de matéria-prima, e a queima de materiais em fornos,

diminuindo a emissão de gases do efeito estufa e a deposição destes resíduos no meio ambiente, tornando-se importante, nesses processos, o maior esclarecimento possível aos trabalhadores acerca dos riscos e das características dos resíduos co-processados.

Como demonstrado no estudo, no município de Nossa Senhora do Socorro, o processo produtivo do cimento gera, além dos impactos positivos e negativos, os conflitos de ordem socioambiental. Neste caso, verificou-se que uma abordagem sem diálogo entre os atores não vem alcançando resultados positivos. As metodologias mais participativas que envolvem todos os atores devem ser estimuladas, principalmente considerando as particularidades e complexidades inerentes à dimensão socioambiental.

Concluiu-se também que no caso do povoado Estiva, a inexistência de uma Associação de Moradores, juntamente com a passividade de parte da comunidade em relação aos conflitos existentes com a fábrica, deixam uma espécie de “lacuna” onde as medidas tomadas mostram-se pouco efetivas e incapazes de mudar o quadro na localidade. Entre os moradores, os conflitos ocorrem por conta das diferentes opiniões, gerando uma espécie de “divisão” na comunidade, tornando-a ainda mais fragilizada e sujeita à perpetuação dos problemas existentes. Essa “divisão” ocorre, principalmente, por ser uma comunidade relativamente pequena, onde parte dos seus moradores trabalha na fábrica de forma direta ou indireta.

No caso do povoado Tabocas, o problema de maior impacto relatado pelos moradores é o da detonação de explosivos, onde o tremor e os danos materiais através das rachaduras nas estruturas prediais resultaram em conflitos ainda não resolvidos. A comunidade, entretanto, encontra-se fragilizada, principalmente por não serem beneficiados por nenhum programa, trabalho social ou mitigador realizado, por não disporem de um canal de diálogo com a direção da fábrica e por não identificarem atuação por parte dos Órgãos responsáveis na fiscalização ou monitoramento dos impactos.

Em relação ao ambiente de trabalho, a conclusão é que para os trabalhadores, a legislação trabalhista e a legislação ambiental, juntamente com a certificação existente, acabam por contribuir para uma maior atuação da empresa através de algumas ações importantes para a garantia da qualidade e da satisfação dos trabalhadores como o programa de coleta seletiva, os benefícios garantidos no acordo coletivo, os investimentos em meios

para redução dos impactos ambientais e a manutenção do nível dos salários dos trabalhadores num patamar equiparado aos das outras indústrias no estado e no Nordeste. O grande desafio é garantir um ambiente de trabalho seguro e com bons salários através da preocupação com a satisfação dos trabalhadores onde prevaleça a comunicação juntamente com o correto tratamento das questões ambientais e sociais trabalhistas.

A Região Nordeste detém a segunda maior produção de cimento do Brasil e o estado de Sergipe é o maior produtor de cimento do Nordeste e, para isso, a fábrica de cimento de Nossa Senhora do Socorro exerce papel muito importante, ou seja, sua produção contribui para o estado garantir o seu lugar de destaque. Assim, deve-se considerar o volume de ICMS arrecadado pelo estado, uma vez que, conforme explicitado pelos representantes do Sindicato dos trabalhadores, a produção diária chega a 55.000 sacos de 50 quilos, ou seja, 2.750 toneladas de cimento ao dia e, como o saco de cimento é comercializado, em média a R$: 17,00 e não existe depósito ou estoque de cimento na fábrica, tudo o que é produzido é vendido, ou seja, o montante de ICMS arrecadado possui volume considerável.

No âmbito municipal, os incentivos oferecidos à fábrica acabaram por representar uma baixa empregabilidade local, bem como, a inexistência de contribuição através de impostos, inclusive, por parte dos prestadores de serviços e empresas coligadas da fábrica. A falta de condicionantes que garantissem a maior empregabilidade local e o grande período de validade dos incentivos representa um elevado custo de oportunidade para a população de Nossa Senhora do Socorro através da menor disponibilidade de recursos do município para realizar investimentos em melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos.

A partir dos resultados obtidos por esta dissertação uma série de recomendações de boas práticas podem ser desenvolvidas e aplicadas através dos modelos propostos na prática. Estas recomendações são direcionadas a todos os atores sociais envolvidos, tanto os representantes de governos, como da fábrica e das comunidades em questão com o objetivo de contribuir e gerar reflexões sobre iniciativas compartilhadas para a produção sustentável do cimento no município de Nossa Senhora do Socorro e para conduzir à resolução pacífica dos conflitos existentes.

As recomendações contemplam a formação de um grupo de resolução pacífica de conflitos com representantes dos atores envolvidos, a criação de ações conjuntas (parcerias)

entre Governo, Sociedade e Empresa e a realização de programas ou projetos que contemplem o esclarecimento e campanhas de responsabilidade social e ambiental. Outra recomendação é a intensificação da fiscalização e do controle das atividades operacionais da fábrica relacionados aos impactos ambientais. À fábrica as recomendações propostas vão desde o desenvolvimento de programas de educação ambiental e treinamentos, até procedimentos que conduzam ao esclarecimento das questões relacionadas ao co-processamento de resíduos e a sua implantação como instrumento para o fechamento de ciclos.

Em síntese, para encontrar medidas e soluções que gerem ações mais efetivas, integradas e sistêmicas, torna-se necessária a existência de uma grande aliança entre os atores. A sua criação depende, entretanto, da boa vontade dos responsáveis pela fábrica, para aplicar técnicas e métodos mais amigáveis com as comunidades do entorno e com o meio ambiente. Estas comunidades também devem contribuir para uma ação mais proativa do poder público municipal, participando ativamente de encontros e reuniões, esclarecendo e expondo suas necessidades e dando aos outros atores subsídios para que possam cumprir seus papéis.

A sustentabilidade da fabricação do cimento no município de Nossa Senhora do Socorro está condicionada à plena compreensão e busca por soluções dos conflitos e dos impactos com o entendimento de que os diversos atores apresentados precisam estar alinhados. Neste estudo, vimos que o diálogo entre os atores, especialmente entre empresa e comunidades do entorno, juntamente com a criação de ações integradas, ainda é sem expressão. Este objetivo comum deve ser buscado através do comprometimento dos atores possibilitando uma cultura de co-responsabilidade. Atingir esse objetivo exige a consciência por parte de todos os envolvidos, principalmente da empresa, em realizar uma reflexão sobre como estão sendo tratadas as questões socioambientais e como vêm sendo construídas, as diversas relações e, assim, solucionar, da melhor forma possível, os conflitos.

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QUESTIONÁRIO 1

Atores locais (Comunidades do “entorno”)

1. Desde quando você e sua família moram no Povoado? ( )Antes da chegada da Fábrica de cimento

( )A Fábrica e cimento já existia 2. Qual a sua idade?

( ) entre 18 e 29 anos ( ) entre 30 e 39 anos ( ) entre 40 e 49 anos ( ) entre 50 e 59 anos ( ) entre 60 e 64 anos ( ) maior de 65 anos 3. Encontra-se ocupado nessa semana?

( )Sim ( )Não Em qual atividade?

4. Qual a sua escolaridade? ( )Analfabeto

( )Ensino fundamental : ( )Completo ( )Incompleto ( )Cursando ( )Ensino médio : ( )Completo ( )Incompleto ( )Cursando

( )Curso técnico/profissionalizante : ( )Completo ( )Incompleto ( )Cursando ( )3° Grau completo (formado)

( )3° Grau incompleto : ( )Cursando ( )Não cursando Qual o curso?

5. Quantas pessoas moram na sua casa?

( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( )7 ( )8 ( )9 ( )10 ( )mais de 10 pessoas

6. Alguém da sua família trabalha na Fábrica de cimento? ( )Sim ( )Não

7. Quantos?

( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( )7 ( )8 ( )9 ( )10 ( )mais de 10 pessoas

8. Quantos trabalha(m) e em qual(is) área(s) de atividade(s)?

Área Diretamente na Fábrica Terceirizada (gata) Fora da fábrica Total Vendas Expedição Vigilância Ensacamento Produção Laboratório Administração

Geral Elétrica Mecânica Civil Geologia e Mineração Concreteira Limpeza e conservação Montagem Industrial SESMT Materiais Logística Outros (especifique)

9. Quanto ganha(m) nesse trabalho?

Área Diretamente na Fábrica Terceirizada (gata) Fora da fábrica Vendas Expedição Vigilância Ensacamento Produção Laboratório Administração Geral Elétrica Mecânica Civil Geologia e Mineração Concreteira Limpeza e conservação Montagem Industrial SESMT Materiais Logística Outros (especifique)

10.Existe algum tipo de doença no Povoado que pode estar associada à presença da empresa?

( )Sim ( )Não Qual (is)? =>

11.Você se sente incomodado(a) com a fábrica de cimento próxima à sua casa? ( )Sim ( )Não

12.Você percebe algum tipo de poluição ou impacto ao meio ambiente realizado pela fábrica de cimento?

( )Sim ( )Não

13.Qual(is) o(s) tipo(s)?

( )Poluição do ar – (atmosférica) fumaça (particulados)

( )Poluição do ar – poeira de asfalto da Rodovia gerada pelos caminhões ( )Poluição das águas

( )Poluição sonora – barulho de máquinas

( )Poluição sonora – barulho dos caminhões que transportam cimento ( )Poluição sonora – barulho de explosões nas minas de calcário ( )Danos materiais – impactos causados pelas explosões nas minas

14.Houve mudança em relação à poluição antes e a poluição feita hoje pela fábrica de

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