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Este trabalho buscou avaliar se a desoneração da contribuição patronal, conhecida também como desoneração da folha de pagamentos, gerou mais empregos formais e se impactou a remuneração dos trabalhadores dos primeiros setores beneficiados pela medida, que foram Informação e Comunicação (TI e TIC), Indústria de Transformação (Couro e Calçados, Vestuário, Têxtil, etc.), Alojamento e Alimentação (Hotel) e Atividades Administrativas e Serviços Complementares (Call Center). Para isso, foram utilizados, principalmente, os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2011 e 2012, sendo estes últimos recentemente divulgados pelo MTE, com o objetivo de comparar o nível de emprego dos estabelecimentos beneficiados antes e depois da adoção dessa nova tributação. A análise descritiva dos dados revelou que TI e TIC64 foi o setor que mais foi beneficiado em 2012, em termos de renúncia fiscal, de acordo com a estimativa da Receita Federal (mais de R$ 1 bilhão de uma desoneração total de R$ 3.7 bilhões) e também foi o setor65 que apresentou maior variação positiva na quantidade de funcionários em relação a 2011 (14%), depois de ajustados os dados.

Para avaliar empiricamente o efeito da desoneração da folha sobre o nível de emprego e de salário, optou-se por utilizar o método difference-in-differences em um painel de efeito fixo, cuja ideia é medir as diferenças entre os grupos que receberam o benefício (tratamento) e aqueles que não receberam (controle), em ambos os períodos de tempo, pré e pós-medida, controlando todos os efeitos fixos. Foram estimados três modelos para cada uma das quatro Seções da CNAE avaliadas (um modelo para o total da Seção e mais dois conforme o porte66 do estabelecimento). Os resultados sugerem que apenas a Seção da CNAE Informação e Comunicação apresentou resultado positivo e estatisticamente significativo, tanto para emprego quanto para salário.

64 Divisões 62 e 63 da CNAE. 65 Divisão 62 da CNAE.

66 Esta análise por tamanho do cluster de estabelecimento foi necessária frente à hipótese de que a política poderia impactar de forma diferente os estabelecimentos conforme a quantidade de funcionários que cada um possui.

Para a Seção de Indústria de Transformação praticamente todos os modelos não apresentaram resultados significativos nem para emprego nem para salário, sugerindo que a política analisada não teve, neste setor, o efeito que se pretendia. Com relação à Seção Alojamento e Alimentação (principalmente hotéis), os resultados foram negativos e significativos para o nível de emprego, contrários ao objetivo da medida, tanto para o total do setor quanto para micros/pequenos clusters. Além da questão da terceirização, outra possível explicação é que os gastos com a folha salarial de estabelecimentos de pequeno porte costumam ser relativamente pequenos diante do total da receita. Sendo assim, a nova tributação sobre a receita pode ter onerado este tipo de estabelecimento, atrapalhando a geração de empregos. Diante destes resultados para o emprego, parece fazer sentido não encontrar resultados significativos para o salário.

Quanto à Seção que contém Call Center, nenhum dos modelos apresentou resultados estatisticamente significativos nos modelos de emprego, muito embora este setor utilize bastante mão de obra. Mesmo que o resultado líquido em termos de pagamentos de impostos tenha sido uma desoneração, nada indica que esta redução do custo da mão de obra tenha se convertido em aumento de emprego. Entretanto, parece ter sido direcionada para um aumento nos salários do total do setor e nos médios/grandes clusters.

Estes resultados nem sempre positivos para emprego e positivos para salário, quando significativos, estão em linha com a literatura revisada no início deste trabalho, a qual sugere que os impactos de uma desoneração da folha de pagamentos sobre o nível de emprego formal são controversos e tendem a ser positivos em termos de salário.

Outro motivo que poderia explicar os resultados contrários ao esperado no setor de Alojamento e Alimentação é relacionado à escolha dos subsetores tratados pelo governo. Se os subsetores que receberam o tratamento foram escolhidos por apresentarem alguma tendência do nível de emprego diferente dos demais (negativa, neste caso), o estimador poderia estar viesado. Para isso, a evolução dos grupos de controle e tratamento foi analisada. De um modo geral, não foram encontradas evidências de que a escolha dos setores tratados e estudados neste trabalho estaria pautada no desempenho relativo ao seu respectivo grupo de

controle, já que o grupo tratado não apresentou pior desempenho do que o grupo de controle em três dos quatro setores analisados. Contudo, justamente na Seção da CNAE que contém hotelaria o grupo de tratamento apresentava nível e crescimento menor do emprego antes de 2012.

Uma sugestão para desenvolver futuramente o tema estudado seria avaliar o impacto da desoneração da folha de pagamentos sobre o nível de emprego de uma forma mais ampla, ou seja, em todos os setores beneficiados, o que significa considerar inclusive aqueles beneficiados no decorrer de 2013. Esta análise não foi feita no presente trabalho porque os dados da RAIS referentes ao ano de 2013 serão divulgados, provavelmente, apenas no segundo semestre de 2014. Por fim, uma última sugestão seria utilizar o estimador difference-in-differences em conjunto com o método Propensity Score Matching, principalmente para o setor de Alojamento e Alimentação, com o intuito de controlar outras possíveis características não observáveis e algum possível viés de seleção relacionado ao grupo de tratamento que possam não ter sido controlados pelo método de difference-in- differences utilizado.

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