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A realização desta pesquisa surgiu da necessidade de entender quais as razões da sub-representação das mulheres na política partidária e quais, os determinantes que obstaculizam as mulheres uma maior participação na vida política, tendo como enfoque central a inserção das mulheres na Câmara Municipal de Natal no período de 1988 a 2004. O objetivo desse trabalho foi analisar a representação política das mulheres e como estavam inseridas nesses espaços. Realizamos entrevistas semi-estruturadas através de roteiros e gravação em áudio, a partir da qual apreendemos o entendimento que as ex-vereadoras tinham sobre política partidária, política de cotas e principalmente buscando entender quais as dificuldades encontradas durante o exercício político para analisar quais as razões da sub-representação das mulheres nos espaços de poder. Isso se deu em razão de entendermos a importância de um pleito eleitoral para a vida dessas mulheres e da própria população natalense.

A situação atual da representação política feminina no Poder Municipal, resultante das eleições de 1988 a 2004, apresenta níveis muitos baixos de presença feminina nas Câmaras e nas prefeituras. Principalmente pelo fato de nenhum partido cumprir a política de cotas de no máximo 30% (trinta por cento) para cada sexo. A discriminação das candidatas dentro dos partidos passa fundamentalmente pelos baixos investimentos, inferiores aos recebidos pelos homens em suas campanhas; a sobrecarga de atividades da vida privada que recaem sobre as mulheres, restringindo-lhes o tempo que seria dedicado a vida pública, para articular a campanha e outras atividades referentes a militância política. Apesar disso, foi registrado percentual positivo de mulheres eleitas em algumas prefeituras do Rio Grande do Norte, embora a diferença não seja tão grande e Natal não tenha nenhuma representação feminina na Câmara Municipal de Natal. Esses percentuais, em geral demonstram que as mulheres têm muito ainda a conquistar.

A analise das entrevistas evidenciou a identificação entre as práticas construídas pelas mulheres e o seu entendimento a respeito do que realmente significa política para elas, mostrando as dificuldades decorrentes de preconceitos

e discriminações, além de conciliar a carreira política com o fato de ser mãe, progenitora e não conseguir se desvencilhar dos laços e obrigações familiares.

Os vários questionamentos levantados a respeito das políticas de cotas na concepção das mulheres se dão, principalmente, pela falta de interesse dos partidos, já que não há divulgação e valorização da participação das mulheres na política. No tocante ao que se refere ao percentual exigido para que as cotas sejam cumpridas algumas vereadoras concordam que deveria ser de 50% (cinqüenta por cento), para haver igualdade entre mulheres homens, já que as cotas vêm no sentido de diminuir as desigualdades e impedir que as mesmas se perpetuem. No que diz respeito a sub-representação das mulheres nos espaços de poder pode se observar que as mulheres relacionam esta questão ao preconceito e a discriminação sofrida por parte dos homens, pois estes não aceitaram as mulheres disputando os mesmos cargos. Deste modo, entendemos que esse é dos elementos que influenciam nesta falta de interesse e divulgação dos partidos da política de cotas.

A nossa última questão dizia respeito ao que essas mulheres entendiam por política. As respostas mostraram uma visão bastante limitada que se distancia das idéias de alguns teóricos que vêem a política na sociedade capitalista como algo negativo, como expressão da alienação e obstáculo a construção humana. Para elas política é a arte de servir, liderar, voltada para o povo e para a construção do bem comum. Contudo, questionamos: que democracia é essa que, muitas vezes, o “povo” não tem opção de escolher em quem votar porque é obrigado a trocar seu voto por tijolos, remédios, próteses dentárias e dinheiro, uma vez que os partidos políticos continuam usando o poder para barganhar votos entre os mais necessitados.

Percebemos que uma das formas dos homens perpetuarem a exclusão das mulheres da vida política é a eliminação da evidência de sua participação no passado e suas contribuições no presente. Porém, não podemos esquecer que muitas dessas mulheres exerceram grandes influências e contribuíram para o conhecimento e bem-estar humano e o seu papel na história vem sendo reconstruído pelo movimento feminista.

Assim, com este trabalho esperamos contribuir para a discussão da sub- representação das mulheres na política e para a percepção de como o sistema

patriarcal, ao longo do tempo, contribuiu para a internalização dos valores, regras e normas de subordinação ao poder masculino.Todas essas discussões levantadas a respeito da inserção feminina na política, nos trouxeram subsídios para entender melhor como a mulher vem conquistando seu espaço na sociedade capitalista, através do movimento feminista, que foi importantíssimo pelas transformações e lutas na defesa por igualdade de direitos.

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