• Nenhum resultado encontrado

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento JOAQUIM ALEXANDRE MOREIRA AZEVEDO (páginas 33-37)

Conclui-se, por meio do estudo realizado, que a ostras Crassostrea rhizophorae proveniente dos estuários da Lagoa Mundaú (Litoral sul), Marechal Deodoro/AL e a do estuário do rio Meirim (Litoral norte) em Maceió/AL apresentaram concentrações de todos os metais propostos na pesquisa, isso demostra seu caráter acumulador e bioindicador.

Observou-se que Zn e Cd apresentaram resultados acima da legislação brasileira, constatando que os dois ambientes encontram-se contaminados, sugerindo um desequilíbrio ambiental naqueles ecossistemas. Com exceção do Cu que apresentou índices abaixo dos limites da legislação brasileira.

No que se refere a Cr, Mn e Fe, a ausência de parâmetros na legislação impossibilita da indicação de contaminação dos ecossistemas. Mesmo considerados micronutrientes importantes para a vida dos seres vivos, estes podem ser prejudicial ao ambiente e à saúde se encontrados em altas concentrações.

Considerando que os metais pesados quando encontrados nos ecossistemas promovem um desequilíbrio ambiental, sugere-se que estudos de biomonitoramento sejam periodicamente realizados visando ações de preservação, conservação e recuperação, bem como subsidiar estudos relacionados com o risco a saúde humana.

32

REFERÊNCIAS

AGUIRRE-RUBÍ, J. R. et al. Chemical contamination assessment in mangrove-lined Caribbean coastal systems using the oyster Crassostrea rhizophorae as biomonitor species. Environmental Science and Pollution Research, p. 1–20, 2017.

AHMAD, M., Rajapaksha, A.U., Lim, J.E., Zhang, M., Bolan, N., Mohan, D., Vithanage, M., Lee, S.S., Ok, Y.S., Biochar as a sorbent for Contaminant

management in soil and water: a review. Chemosphere 99, 19– 23, 2014.

ALFONSO, J. A. et al. Temporal distribution of heavy metal concentrations in oysters Crassostrea rhizophorae from the central Venezuelan coast. Marine Pollution

Bulletin, v. 73, n. 1, p. 394–398, 2013.

AMADO-FILHO, G. M. et al. Heavy metals in benthic organisms from Todos os Santos Bay, Brazil. Brazilian journal of biology = Revista brasleira de biologia, v. 68, n. 1, p. 95–100, 2008.

BELARMINO, P. H. P. et al. Resíduos sólidos em manguezal no rio Potengi (Natal, RN, Brasil): relação com a localização e usos. Revista de Gestão Costeira

Integrada, v. 14, n. 3, p. 447–457, set. 2014.

BRANDÃO, R. P.; BOEHS, G.; SILVA, P. M. DA. Health assessment of the oyster Crassostrea rhizophorae on the southern coast of Bahia, northeastern Brazil.

Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 22, n. 1, p. 84–91, mar. 2013.

BRASIL, Ministério da Saúde. Decreto 55.871 de 26 de março de 1965, Diário Oficial da União: Brasília, 1965 (09 de abril de 1965).

BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução nº 42 de 29 de agosto de 2013, Diário Oficial da União, 2013 (30 de agosto de 2013).

BURIOLI, E. A. V. et al. Trace element occurrence in the Pacific oyster Crassostrea gigas from coastal marine ecosystems in Italy. Chemosphere, v. 187, p. 248–260, nov. 2017.

CASTELLO, B. D. F. L. Avaliação das teorias de As, Cu, Cd, Ni e Cd em ostras, Crassostrea Rhizophorae (Guilding, 1828), nas baías de Paranaguá e Guaratuba, Paraná. p. 56, 2010.

33

CRUZ, C. D. Genes Software-extended and integrated with the R, Matlab and Selegen. Acta Scientiarum. Agronomy, 38(4), 547-552, 2016.

DÍAZ RIZO, O. et al. Copper, zinc and lead enrichments in sediments from guacanayabo gulf, cuba, and its bioaccumulation in oysters, Crassostrea

rhizophorae. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, v. 84, n. 1, p. 136–140, 2010.

DA ARAÚJO, C. F. S. et al. Cadmium and lead in seafood from the Aratu Bay, Brazil and the human health risk assessment. Environmental Monitoring and

Assessment, v. 188, n. 4, 2016.

DE MELO, A. G. C. et al. Molecular identification, phylogeny and geographic distribution of Brazilian mangrove oysters (Crassostrea). Genetics and Molecular

Biology, v. 33, n. 3, p. 564–572, 2010.

DOMINGOS, F. X. V. Biomarcadores De Contaminação Ambiental Em Peixes E Ostras De Três Estuários Brasileiros E Cinética De Derivados Solúveis Do Petróleo Em Peixes. n. September 2016, p. 130, 2006.

DUFFUS, H.S. “Heavy Metals—A Meaningless term International union of pure and applied chemistry and human heal division clinical chemistry section commission of toxicology mistry section, comission on toxicology. Pure and Applied Chemistry, Oxford, v. 74, n. 5, p. 793–807, 2004.

ELABIE, J. A. H. C. D. et al. As Formigas como Indicadores Biológicos do Impacto Humano em Manguezais da Costa Sudeste da Bahia. Neotropical Entomology, v. 35, n. October, p. 602–615, out. 2006.

EM, C.; AMBIENTES, D.; ESTADO, N. O. CRESCIMENTO DA OSTRA-DO- MANGUE Crassostrea brasiliana DE SANTA CATARINA . 2008.

FERREIRA, T. O. Solos de mangue do rio crumahú (Guarujá - SP): pedologia e contaminação por esgoto doméstico. Esalq/Usp, 2002.

FIRME, L. P. MANGUE E AVALIAÇÃO DE SUA CONTAMINAÇÃO POR ESGOTO DOMÉSTICO VIA TRAÇADORES FECAIS Estado de São Paulo – Brasil Estado de São Paulo – Brasil. 2003.

FRÍAS ESPERICUETA, M. G. et al. The metal content of bivalve molluscs of a coastal lagoon of NW Mexico. Bulletin of Environmental Contamination and

Toxicology, v. 80, n. 1, p. 90–92, 2008.

FRUEHAUF, S. P. Rhizophora mangle (mangue vermelho) em áreas contaminadas de manguezal na Baixada Santista. p. 232, 2005.

34

INVESTIGACIONES, E. DE; GUAYANA, H. DE. Boletín del centro de investigaciones. n. 1, p. 44–59, 2007.

LIMA, D. P. DE. Assessment of contamination by heavy metals in water and fish from the Cassiporé, Amapá, Amazonas, Brazil basin. Dissertação de mestrado, p. 147, 2013.

LIMA, D. P. DE et al. Contaminação por metais pesados em peixes e água da bacia do rio Cassiporé, Estado do Amapá, Brasil. Acta Amazonica, v. 45, n. 4, p. 405– 414, 2015.

MADI, A. P. L. M.; BOEGER, M. R. T.; REISSMANN, C. B. Composição química do solo e das folhas e eficiência do uso de nutrientes por espécies de manguezal Chemical composition of soil and leaves and nutrient. Revista Brasileira de

Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 19, n. 5, p. 433–438, 2015.

MARTINS, M. E. G. Desvio padrão amostral. Revista de Ciência Elementar, v. 1, n 1, 2013.

MOK, J. S. et al. Bioaccumulation of heavy metals in oysters from the southern coast of Korea: Assessment of potential risk to human health. Bulletin of Environmental

Contamination and Toxicology, v. 94, n. 6, p. 749–755, 2015.

MUNIZ, D. H. DE F.; OLIVEIRA-FILHO, E. C. Metais pesados provenientes de rejeitos de mineração e seus efeitos sobre a saúde e o meio ambiente. Universitas:

Ciências da Saúde, v. 4, n. 1, p. 83–100, 2008.

OTCHERE, F. A; JOIRIS, C. R.; HOLSBEEK, L. and Crassostrea tulipa from Ghana.

Environment, v. 304, p. 369–375, 2003.

PARK, J. et al. Chemosphere Competitive adsorption of heavy metals onto sesame straw biochar in aqueous solutions. Chemosphere, v. 142, p. 77–83, 2016.

PRÍSCILA, J. et al. ( L .). ( mangue branco ) coletadas com diferentes procedimentos. Ecological Research, p. 6–8, [s.d.].

QUERINO, C. A. S. et al. Estudo da radiação solar global e do índice de

transmissividade (KT), externo e interno, em uma floresta de mangue em Alagoas – Brasil. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 26, p. 204–214, 2011.

QUERINO, C. A. S.; MOURA, M. A. L.; QUERINO, J. K. A. DA S. Impacto do

35

TADEU, H. Contaminação De Efluentes Líquidos Por Metais Pesados : Caracterização Dos Metais , Identificação De Áreas Afetadas E Métodos De Remoção . [s.d.].

WANICK, R. C. et al. Use of the digestive gland of the oyster Crassostrea

rhizophorae (Guilding, 1828) as a bioindicator of Zn, Cd and Cu contamination in estuarine sediments (south-east Brazil). Chemistry and Ecology, v. 28, n. 2, p. 103–111, 2012.

YAP, C. K.; AZMIZAN, A. R.; HANIF, M. S. Biomonitoring of trace metals (Fe, Cu, and Ni) in the mangrove area of Peninsular Malaysia using different soft tissues of flat tree oyster Isognomon alatus. Water, Air, and Soil Pollution, v. 218, n. 1–4, p. 19–36, 2011.

No documento JOAQUIM ALEXANDRE MOREIRA AZEVEDO (páginas 33-37)

Documentos relacionados