• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento JONATA DA SILVA MARIANI (páginas 88-106)

Ao revisar os conceitos e conclusões obtidos por meio da produção científica voltada ao empreendedorismo corporativo, incluindo seus efeitos e áreas de estudos afins, evidencia- se a sua relação intrínseca com a presença da inovação.

Percebe-se que, se por um lado, o empreendedorismo convencional descrito por Schumpeter (1934) resulta em inovações capazes de produzir mudanças significativas nos modelos de negócios, nos mercados, na economia e na sociedade como um todo, o empreendedorismo corporativo de Pinchot (1985) atua em prol da inovatividade organizacional, ou seja: ele influencia a cultura e a orientação para que se torne uma corporação mais dinâmica, flexível e competitiva.

Grande parte dos efeitos do intraempreendedorismo recai sobre os processos de gestão e são frutos da autonomia dada às pessoas para decidirem sobre recursos organizacionais. Isso justifica em parte a harmonia existente entre o estudo do intraempreendedorismo e o campo de estudos conhecido como Gestão Estratégica de Pessoas que possui reconhecido foco nas competências e no desempenho humano.

Voltando-se para as IES, que são o objeto deste estudo, é preciso reconhecer que a importância da gestão em serviços educacionais privados é requisito indispensável para a manutenção do crescimento destas, tanto como organizações empresariais, quanto como organismos sociais (CAMPOS 2011). As médias e pontuações apresentadas pelo instrumento aplicado evidenciam a presença do comportamento nas três IES investigadas.

Ainda que a correlação com o desempenho, representado pelo CPC dos cursos, não tenha ficado evidenciada neste estudo, a literatura e demais investigações do gênero apontam para sua existência, principalmente em termos de desempenho mercadológico refletido na satisfação dos usuários dos serviços prestados pelas IES e seus gestores.

A revisão acerca do tema evidencia a necessidade de se assumir uma postura mais dinâmica, flexível e competitiva nas IES. Os estudos examinados sugerem que a fonte das atitudes necessárias a esse novo posicionamento reside no comportamento das pessoas em papéis de decisão sobre os seus recursos.

Os sub-tópicos seguintes discutem as conclusões, limitações e as recomendações deste estudo que, em essência, confronta o comportamento intraempreendedor e o desempenho humano em IES privadas.

5.1 Comportamento intraempreendedor vs. desempenho dos gestores.

Ainda que a grande maioria dos estudos sobre o empreendedorismo corporativo se concentrem no perfil intraempreendedor e nas formas de apurá-lo nas empresas (CARRIER, 1996; SOUZA, 2012) existe certa facilidade em encontrar pesquisas recentes que confrontam a presença de competências, atitudes ou comportamentos intraempreendedores com alguma forma de desempenho individual e organizacional (EMMENDOERFER et al., 2010; ESCOBAR, 2012; FRANÇA et al., 2012; SOUZA, 2012; LANA et al., 2013; FERRAS, 2014; LIZOTE, 2014; LENZI, 2015; SCHENATTO; LEZANA, 2015).

A maioria deles, incluindo os que inspiraram diretamente esta investigação revelam correspondência positiva entre estas duas variáveis, com destaque para o trabalho de Lizote (2013; 2014) que encontrou relação positiva e significativa entre os resultados obtidos pelo instrumento replicado no presente estudo e os indicadores governamentais, representados pelo CPC.

A não confirmação das hipóteses de correlação entre as dimensões do comportamento intraempreendedor investigadas no presente estudo e o desempenho afirmado pelo CPC, deve levar em consideração dois aspectos principais.

O primeiro aspecto leva em consideração que, embora o instrumento seja o mesmo já aplicado com êxito em demonstrar a correlação, a técnica de análise dos dados empregada difere do original, que considerou a análise fatorial confirmatória por meio de regressão para geração de escores fatoriais. Para este estudo foram utilizados diversos testes estatísticos destinados a averiguar a correlação entre as variáveis sem sucesso. O teste principal escolhido para demonstrar os resultados, conforme já explicado na seção anterior, foi o Tau de Kendall, cujos indicadores levaram a conclusão de que as hipóteses não se confirmaram devido à ausência tanto do efeito correlacional quanto de significância estatística.

O segundo aspecto a considerar, é ainda mais relevante, pois considera as diferenças existentes entre a amostra utilizada na pesquisa original da qual o instrumento foi extraído e a amostra utilizada neste estudo. Recorrendo novamente aos estudos de Lizote (2013; 2014) observa-se que as amostras são obviamente distintas em aspectos como número de respondentes, perfil das IES, perfil dos gestores, entre outros. Há de se concluir que é natural que eventualmente se obtenham resultados distintos entre amostras de diferentes populações investigadas.

Sobre os resultados obtidos nas unidades analisadas, algumas considerações ainda podem ser feitas: Dos três construtos investigados a “Proatividade” foi a que mais se destacou

na pontuação média geral, enquanto a “Assunção de Riscos” foi a menos presente nas três unidades pesquisadas. Dentre estas, a IES identificada como UCP, que também é a menor das unidades avaliadas, se destacou com as melhores médias entre os construtos “Inovação” e “Proatividade” atingindo os maiores escores para o comportamento intraempreendedor.

Outro aspecto a se considerar foram as pontuações ligeiramente maiores para os gestores que atuam em tempo integral na instituição, permitindo inferir que sua dedicação exclusiva produza um comportamento intraempreendedor mais acentuado.

Ainda sobre os resultados obtidos, não se pode ignorar que o construto “assunção de riscos” foi o que apresentou maior retração nas respostas e menor consistência dentro do instrumento, comprovada mediante o teste de confiabilidade das escalas (Alfa de Cronbach) e a análise fatorial exploratória que sugeriu o desagrupamento do construto em dois fatores distintos.

Coincidentemente ou não, ao acompanhar o preenchimento dos questionários, observou-se que a maioria das dúvidas dos respondentes sobre o instrumento se relacionavam a este construto.

5.2 Sugestões de aplicação

Atentando à proposta de uma pesquisa produzida em um programa stricto sensu voltado para a capacitação profissional, seus objetivos devem contribuir com o setor produtivo nacional agregando às organizações públicas ou privadas um nível maior de competitividade e produtividade (BRASIL, 2004)

Buscando adequar os resultados obtidos nesta investigação a uma proposta profissional, sugere-se uma forma de operacionalização do método aqui aplicado por meio da conversão do instrumento da pesquisa num instrumento de avaliação capaz de gerar indicadores de desempenho baseados no comportamento intraempreendedor dos colaboradores das IES cuja estratégia contemple o aumento de sua capacidade competitiva, inovativa e dinâmica.

Tais indicadores podem ser utilizados para integrar os instrumentos organizacionais utilizados para a avaliação de desempenho ou ainda em testes de perfil usados nos processos de recrutamento e seleção cujos cargos exijam o comportamento intraempreendedor entre as competências necessárias.

Para tal conversão, sugere-se a reavaliação do instrumento utilizado neste estudo, levando em consideração a correção das possíveis inconsistências apontadas nos testes sobre o construto “Assunção de riscos”, e procurando adequar o instrumento todo às necessidades e expectativas organizacionais.

Para instrumentalizar a leitura dos resultados, sugere-se que as somatórias das pontuações obtidas para cada item, assim como as médias obtidas por cada construto, sejam agrupadas em classes, a fim de se facilitar a leitura dos resultados. Essa discretização de valores pode ser estabelecida de acordo com os intervalos sugeridos pela própria escala de entrada dos dados que são expressos em termos da frequência em que ocorrem os comportamentos pesquisados, conforme o exemplo apresentado na tabela 20.

Tabela 20 – Classificação dos comportamentos de acordo com a pontuação média obtida

Média pontuação Ocorrência do comportamento

Entre 1 e 2 pontos Raro

Entre 2 e 3 pontos Ocasional

Entre 3 e 4 pontos Frequente

Acima de 4 pontos Acentuado

Fonte: Elaborada pelo autor.

A construção de uma escala como a exemplificada na tabela 20 pode servir de apoio à avaliação e à decisão. Consequentemente, a adoção de critérios de avaliação de desempenho deste tipo, pode auxiliar na internalização de valores estratégicos baseados nas dimensões do empreendedorismo corporativo.

5.3 Limitações da pesquisa

Considerando a natureza e as características deste trabalho apontam-se as seguintes limitações detectadas em relação à pesquisa conforme segue:

a) Por se tratar de uma pesquisa direcionada a um único grupo educacional, as políticas, objetivos e estratégias tendem a ser similares, restringindo os resultados à mensuração de uma realidade específica que não expõe características presentes em outras instituições;

b) A amostra restringiu-se aos gestores intermediários dos cursos a fim de que o desempenho pudesse ser medido mediante dados externos como CPC, que é medida oficial criada pelo MEC para avaliar o desempenho dos cursos. Os demais setores como: recursos humanos, financeiro, coordenação pedagógica e secretaria

acadêmica de todas as três IES pesquisadas foram excluídos do levantamento devido à dificuldade de relacioná-los diretamente à essa medida de desempenho; c) Restringindo o estudo ao escopo das competências comportamentais, mediu-se

apenas o comportamento intraempreendedor, que na sua essência, têm fundamento nas competências empreendedoras. Refletindo sobre a amplitude da visão da gestão estratégica de pessoas, é possível fornecer uma visão mais ampla e sofisticada do tema, além de permitir melhores associações de resultados.

5.4 Sugestões para novos estudos

A primeira sugestão é no sentido de aperfeiçoar o instrumento da pesquisa. Este aperfeiçoamento pode ocorrer no sentido de melhorar a consistência dos itens reavaliando construtos que apresentaram indícios de inconsistência durante a fase de testes estatísticos exploratórios, à exemplo de “Assunção de Riscos”. Além disso, sugere-se fortemente a ampliação do instrumento, ou acréscimo de outro, para se permitir a análise das competências intraempreendedoras como um todo. Como sugestão, podem ser utilizados os instrumentos consistentes e já validados e testados como o de Lenzi (2008) ou de Cooley (1991).

A segunda sugestão fica por conta da variável utilizada para a avaliação do desempenho. Embora o CPC seja um índice reconhecido pelo MEC e fundamental para compor o Índice Geral de Cursos (IGC) que avalia o desempenho geral dos cursos em todo o território nacional, seu ciclo de avaliação dura três anos, fazendo com que funcione de forma assíncrona com a temporalidade da coleta de dados (recorte transversal) proposta para esta investigação. Esse descompasso pode afetar a fidedignidade dos resultados se certos cuidados não forem tomados.

Ainda sobre o CPC, deve-se considerar que sua composição é ocupada na maior parte de variáveis provenientes de fatores acadêmicos como o desempenho dos estudantes (55%) e da titulação (e não do desempenho) dos docentes (30%). Os componentes restantes (15%) são provenientes da infraestrutura didático pedagógica que, dependendo do curso, pode ou não estar submissa diretamente às coordenações deste.

Dentro de uma proposta que prevê o desempenho como advindo do aumento da capacidade dinâmica e da ação inovadora de seus gestores, a construção de um indicador que colha os dados sobre o desempenho do curso no mesmo período temporal que avalia as competências intraempreendedoras e ainda o faça com vistas ao desempenho mercadológico de cada curso na IES, talvez seja mais apropriado aos resultados expectados.

Diante do exposto, uma sugestão para estudos futuros seria a elaboração e utilização de um instrumento derivado dos costumeiramente utilizados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) das IES, uma atividade de avaliação contínua e obrigatória instituída pela mesma lei que instituiu o CPC (BRASIL, 2004).

A função destes instrumentos é avaliar o desempenho das IES em dimensões distintas, só que do ponto de vista dos seus usuários ou clientes diretos (alunos), dando um enfoque mais mercadológico e prático ao desempenho apresentado. Adicionalmente, a coleta de dados junto aos usuários do serviço também apresenta uma possibilidade de solução para a questão da temporalidade assíncrona da pesquisa.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, S.; MARÇAL, R. F. M.; KOVALESKI, J. L. Metodologias para a avaliação de desempenho organizacional. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2004, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ENEGEP, 2004. CD-ROM.

BEHLING, G.; PEREIRA, C. M. D.; MAZZOLENI, E.C.; BACCIN, S.S.; LENZI, F.C. Microempreendedor individual catarinense: uma análise descritiva do perfil dos empreendedores individuais em Santa Catarina. Revista de Gestão e Tecnologia, v.5, n.1, p.65-78, 2008.

BERCOVITZ, J.; FELDMAN, M. Academic entrepreneurs: organizational change at the individual level. Organization Science, v.19, n.1, p. 69-89, 2008.

BIRKINSHAW, J. Entrepreneurship in multinational corporations: the characteristics of subsidiary initiatives. Strategic Management Journal, v. 18, n. 3, p. 207-229, 1997.

BOSELIE, P.; DIETZ, G.; BOON, C. Commonalities and contradictions in HRM and Performance. Human Resource Management Journal, v.15, n.1, p. 67-94, 2005.

BOXALL, P. The strategic HRM debate and there sourced-based view of the firm. Human Resource Management Journal, v.6, n.3, p. 59-75, 1996.

BOYATZIS, Richard E. The Competent Management: A Model for Effective Performance. NovaYork: Wiley & Sons, 1982.

BRAMBILLA, F. R.; SOUZA, C.H.; KAERCHER, A. R. Implantação da Gestão por Competências: Análise Qualitativa no Departamento Industrial de uma Fabricante de Cigarros. Revista Brasileira de Gestão e Inovação, v.1, v.2, Janeiro/Abril, 2014.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm, acesso em 17 de setembro de 2015.

BRASIL. Lei que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm, acesso em 27 de setembro de 2015.

BRANDÃO, E. A.; VASCONCELOS, G. M. R.; MUNIZ, R.M. Empreendedorismo e Racionalidade. In: Revista Pretexto, Belo Horizonte, v.12, n.2, p. 47-66, jul/set, 2011

BRUNÅKER, S. B.; KURVINEN, J. Intrapreneurship, local initiatives in organizational change processes. Leadership & Organization Development Journal, 27 (2), p. 118-132, 2006.

BURGELMAN, R. A. Corporate entrepreneurship and strategic management: insights from a process study. Management Science, 29 (12), 1983

CAMPOS, I. F. Desafios estratégicos da gestão universitária em IES privadas. In: Simposio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 8., 2011, Rio de Janeiro. Anais... Rio de janeiro: SEGeT, 2011. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/251419.pdf. Acesso em: 20 jan. 2015.

CARBONE, Pedro Paulo. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006.

CARDOSO, A. F. C. Análise de indicadores de desempenho organizacional nas pequenas empresas de confecção de camisetas em malha de Brusque/SC. 2005. 178. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2005.

CARVALHO, A. C. V.; STEFANO, S. R.; MUNCK, L. Competências Voltadas à Sustentabilidade Organizacional na Gestão Intermediária de uma Indústria Alimentícia. Revista Economia & Gestão, v.14, n.35, abr./jun. 2014.

CAMARGO, R. C. C. P. et al. A percepção dos auditados em relação às competências comportamentais dos auditores independentes: um estudo empírico na região da grande Florianópolis/sc. Revista de Contabilidade e Organizações, [S.l.], v. 7, n. 18, p. 37-47, jan. 2014. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rco/article/view/55303>. Acesso em: 07 Set. 2015.

CANTILLON, R. Ensaio sobre a natureza do comércio em geral. Curitiba: Segesta Editora, 2002. (Tradução: Fani Goldfarb Figueira).

CARRIER, C. Intrapreneurship in small business: an exploratory study. Entrepreneurship Theory and Practice, p. 5-20, 1996.

CHANDLER JR., Alfred D. Strategy and Structure, Cambrigde: The MIT Press, 1990. CHEETHAM, G.; CHIVERS, G. Towards a holistic model professional competence. Jornal of European Industrial Training, v. 20, n. 5, p. 20-30, 1996.

CHRISTENSEN, K. S. Enabling intrapreneurship: the case of a Knowledge-intensive industrial company. European Journal of Innovation Management, v.8, n.3, p. 305-322, 2005.

COLENCI JÚNIOR, A.; SPIGOLON, A. L.; PREZOTO, M. A. G.; SÁES, M. E. L. A Gestão Estratégica das Instituições de Ensino Superior: uma contribuição ao melhor desempenho no caso brasileiro. In: III Workshop de Pós-Graduação e Pesquisa, 2008, Rio de Janeiro. Anais do III Workshop de Pós-Graduação e Pesquisa, 2008.

COMBS, J.G.; CROOK, T.R.; SHOOK, C.L. The dimensionality of organizational performance and its implications for strategic management research. In. KETCHEN, D. J.; BERGH, D. D. (Eds). Research methodology in strategy and management – Vol. 2. London: Elsevier, p. 259-286, 2005.

COOLEY, L. Seminário para fundadores de empresa. Manual del Capacitador. Washington: MSI, 1991.

COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2011.

COOPER, R.G. Winning at new products: accelerating the process from idea to launch. New York: Addison-Wesley Publishing, 1993.

COSTA, G. M. S. M.; DOMINGUES, M. J. C. S.. O Intra-Empreendedorismo dos Coordenadores: Estudo em uma Instituição de Ensino Superior - RR. In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia - SEGET, 6, 2009, Rezende. Anais... Rezende: SeGET, 2009.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3.ed. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2010.

CROZATTI, J. Conceitos de mensuração e conceitos de avaliação de desempenho: a teoria versus a prática em empresas brasileiras. 2002. 286. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) – Departamento de Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

CUNNINGHAM, J. B.; LISCHERON, J. C. Defining entrepreneurship. Journal of Small Business management, v.29, n. 1, p. 45-67, 1991.

DIAS, T. R. F. V.; NARDELLI, P. M.; VILAS BOAS, A. A. Competências empreendedoras: um estudo sobre os empreendedores ganhadores do prêmio TOP Empresarial. In: Encontro de estudos sobre empreendedorismo e gestão de pequenas empresas, 5, 2008. São Paulo. Anais... São Paulo, SP, EGEPE, 2008.

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. A metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo.ed. Cultura editores associados, 1999

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 2. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 4º ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. Tradução: Carlos Malferrari. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

DUTRA, J. S. Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. 5º ed., São Paulo: Editora Gente, 2001

DYER, L.; REEVES, T. Human resource stragefies and firm performance: what do we know and where do we need to go? International Journal of Human Resource Management, v.6, n.3. 657-667, 1995.

EMMENDOERFER, M. L.; VALADARES J. L.; HASHIMOTO, M. Evidências do empreendedorismo interno em organizações no contexto da inovação. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa (RECADM), Campo Largo, v.9, n.2, p.144-156, Nov. 2010.

ESCOBAR, M. A. R. Relação das capacidades dinâmicas e orientação empreendedora com desempenho em agências de viagens moderada pelo ambiente organizacional percebido. Tese (Doutorado em Administração e Turismo) Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI, 2012.

ETZKOWITZ, H. Research groups as “quasi-firms”: the invention of the entrepreneurial university. Research Policy, v. 32, p. 109-121, 2003.

ETZKOWITZ, H. Anatomy of the entrepreneurial university. Social Science Information, v. 52, n. 3, p. 486-511, 2013.

FERRAS, R.P.R. Empreendedorismo corporativo em organizações públicas: Um estudo de caso na Universidade (Unicentro). 2014. 178 f. Dissertação de Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas – Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Itajaí.

FIELD, A. Descobrindo a estatística usando o SPSS. Trad. Lorí Viali. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FIGUEIREDO FILHO, D. B.; SILVA JÚNIOR, J. A. Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opinião Pública, Campinas, v. 16, n. 1, p.160-185, jun. 2010.

FILION, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários de pequenos negócios. Revista de Administração da USP, São Paulo, v.34, n.2, p. 5-28, 1999

FILION, L. J. Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Revista de Administração de Empresas, v. 40, n. 3, p. 2-7, 2000.

FIORIN, M. M. B.; MELLO, C. M.; MACHADO, H. V. Empreendedorismo e Inovação: análise dos índices de inovação dos empreendimentos brasileiros com base nos relatórios do GEM de 2006, 2007 e 2008. In: Revista de Administração UFSM, Santa Maria, v. 3, n. 3, p. 411-423, set./dez. 2010.

FLEURY, M. T. L.; FLEURY, A. Construindo o conceito de competência. RAC – Revista de Administração Contemporânea, v. 5, p. 183-196, Ed. Especial, 2001.

FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JR., M. M. (org.) Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.

FRANÇA, A. B.; SARAIVA, J.; HASHIMOTO, M. Orientação empreendedora como indicador do grau de empreendedorismo corporativo: fatores que caracterizam os intraempreendedores e influenciam sua percepção. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.1, n. 3, 2012.

GALLOUJ, F.; WEINSTEIN, O. Innovation in Services. Research Policy, v.26, p. 537-556, 1997.

GAPP, R.; FISHER, R.; Developing an Intrapreneur-led Three-phase Model of Innovation. International Journal of Entrepreneurial Behaviour and Research, Vol.13, n.13, p. 330 - 348, 2007.

GARCIA, U.L.; GIMENEZ, F.A. P.; TOLEDO, A. Ações e comportamento intra- empreendedores: uma escala de mensuração. In.: V Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, EGEPE. São Paulo: Anais...São Paulo, 2008.

HAIR JR., J.F.; BABIN, B.; MONEY, A.H.; SAMUEL, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Trad. Lene Belon Ribeiro. Porto Alegre: Bookman, 2005. HAIR Jr., J.F.; BLACK, W.C.; BABIN, B.J.; ANDERSON, R.E.; TATHAM, R.L. Análise multivariada de dados. 6ª ed. Trad. Adonai S. Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

HANSEN, M. T.; BIRKINSHAW, J. The Innovation Value Chain. Harvard Business Review, v.85, n.6, p 121-130, 2007.

HASHIMOTO, M. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva 2006.

HISRICH, R. D.; PETERS, M. P. Empreendedorismo. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 7. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HORNSBY, J. S.; KURATKO, D. F.; ZAHRA, S. A. Middle Manager´s perception of the internal environment for corporate entrepreneurship: assessing a measurement scale. Journal of Business Venturing, v. 17, p. 253-273, 2002.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Resumo técnico censo da educação superior de 2013. Brasília, 2014.

Disponível em:

<http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2013/resumo_tecnico_censo_educaca o_superior_2013.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2016.

KANAN, L. A.; ZANELLI, J. C.. O processo de vinculação de coordenadores de curso com seu trabalho e com a universidade. Encontro Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração, 2003, Curitiba. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2003.

KAUFMAN, B. E. Managing the human factor: the early years of human resource management in american industry. Ithaca – NY: Cornell University Press, 2008.

KING, A. W.; FOWLER, S.; ZEITHAML, C. Competências organizacionais e vantagem competitiva: o desafio da gerência intermediária. Revista de Administração de Empresas, v. 42, n. 1, p. 36-49, 2002.

LANA, J. et al. A Relação das competências empreendedoras e da conduta intraempreendedora no setor de serviços educacionais. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v.7, n.2, p. 77-95, 2013.

LE BOTERF, G. De la competénce – Essai sur un attacteur ét range. Quatrième tirage, Paris: Les Éditions D’Organizations, 1995.

Le BOTERF, G. Desenvolvendo a competência dos profissionais. 3. ed. rev. ampl. Porto Alegre: Bookman, 2003.

LEME, R. Aplicação prática de gestão de pessoas por competências: mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamento. Rio de Janeiro:

No documento JONATA DA SILVA MARIANI (páginas 88-106)