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É chegada a hora das considerações finais. É o último ponto que se estabelece neste estudo que levou três anos, sangue, suor e lágrimas para ser concluído. É o momento também em que reflito sobre esta caminhada, sobre as limitações e impossibilidades que tive, mas sobretudo sobre o imenso ganho que foi voltar a ser aluna do campo da educação. Quando ingressei no curso de Mestrado em Educação meu objetivo real, para além das inquietações acadêmicas, era o de me (trans)formar em uma pessoa e professora melhor. Queria estudar e compreender um pouco mais sobre os processos de ensino e aprendizagem, queria ter acesso a leituras, discussões e práticas que até então eu não havia tido a oportunidade. E acredito que consegui. O trabalho que aqui se encerra nesse momento não termina no plano fático. Ele segue no meu cotidiano, nesse fazer docente que nunca está completo e que vai se reinventando todos os dias na troca com os/as estudantes.

Esta dissertação buscou responder o seguinte problema: quais as relações que se estabelecem entre as jovens estudantes do Curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio do IFFAR campus São Borja em razão da divisão sexual do trabalho?

Pude observar que as jovens estudantes pesquisadas são de uma camada privilegiada da população, já que 100% delas apenas estudam e o fazem no IFFAR porque acreditam no ensino técnico de qualidade que a Instituição oferece, bem como na possibilidade de seguirem seus estudos em nível superior. Elas, que são menos da metade do total de colegas meninos, não reconhecem os mecanismos estruturais do machismo e da misoginia que envolve a sociedade como um todo, apesar de em suas falas ficar demarcado o discurso hegemônico heteronormativo e sexista.

É bem verdade que a escola em que estudam possui um Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS) que desenvolve as políticas de igualdade de gêneros, bem como promove ações para discutir o papel da mulher na sociedade – e talvez por essas informações já comporem o rol de conhecimentos formais das estudantes, bem como o discurso do “politicamente correto”, seja mais difícil assumir e reconhecer o universo que as rodeia. Importante seria em um próximo estudo ouvir os meninos desse curso (e quem sabe os meninos e meninas do curso técnico em eventos integrado ao ensino médio) para, em confronto com o que foi dito pelas jovens

pesquisadas se possa ter um panorama mais real e concreto das relações que se estabelecem.

Nesse momento, optei apenas por ouvir as meninas em razão de que considero elas as protagonistas de suas vidas e, portanto, as responsáveis por traçar suas percepções sobre a divisão sexual do trabalho em seu curso. Mas, na esteira dos autores trabalhados nesta dissertação, talvez para uma outra oportunidade seja relevante buscar a voz dos rapazes, já que o gênero feminino existe em relação e oposição ao masculino – ou seja, só se reconhece o que é ser mulher talvez quando opõe esse conceito (e vive!) em relação ao que é ser homem.

Além disso, conforme referido, não foi possível realizar a fase de “roda de ideias” prevista inicialmente no projeto de pesquisa. Isso aconteceu em razão de que no segundo semestre no ano de 2017, após a primeira fase, com o acúmulo de atividades na escola, não mais consegui uma data em que pudesse reunir as jovens. Também após uma primeira análise dos dados coletados na pesquisa de opinião estes pareceram ser suficientes para atingir os objetivos desta pesquisa. Contudo, para uma outra oportunidade poderia ser realizada a roda de ideias, ainda que com outras estudantes hoje matriculadas no curso técnico em informática integrado ao EM do campus, mas com o objetivo de que refletissem sobre os resultados aqui analisados. Outra possibilidade de pesquisa seria sobre as masculinidades e homofobia que os estudantes meninos do curso técnico em eventos integrado ao EM parecem sofrer em razão da divisão sexual do trabalho demonstrada nesta dissertação.

No caminho desta dissertação, muita coisa mudou no Brasil e não é possível concluir este estudo sem referenciar essas mudanças. De 2015, quando ingressei no curso, até hoje, o país sofreu um golpe jurídico-midiático-parlamentar que retirou do poder a Presidenta Dilma Roussef e empossou seu vice com o único objetivo de impor uma agenda de retirada de direitos da classe trabalhadora.

Assim, políticas de extrema austeridade fiscal e econômica, além de medidas violadoras de direitos e garantias conquistados ao longo de décadas estão sendo implementadas de forma repentina sem discussão com a população. Entre essas ações, a Reforma do Ensino Médio, realizada por meio de Medida Provisória sem qualquer debate, mudou novamente a conjuntura do ensino médio brasileiro, reduzindo sobremaneira a formação geral e incluindo itinerários formativos a serem “escolhidos” pelos estudantes, entre eles a educação profissional, completamente

descolada do ensino médio integrado. Por trás dessa medida, há interesses de grandes grupos econômicos nacionais e internacionais na formação de mão de obra rápida, barata e que não questione a detenção dos meios de produção.

Além disso, o governo Michel Temer engendrou uma reforma trabalhista que flexibiliza direitos e busca ainda aprovar uma reforma previdenciária. Ambas retiram direitos da classe trabalhadora, mas especialmente muitos daqueles conquistados pelas mulheres em muitos anos de lutas feministas. Dessa forma, em meio a uma grave crise institucional, econômica e política, resta difícil falar sobre educação profissional integrada e seus rumos. Sabemos o que a história nos coloca, mas não temos perspectivas a curto e médio prazos de manutenção das garantias conquistadas ao longo das últimas décadas. Certo é que os últimos dois anos ficarão na história brasileira e mundial como o ano em que sofremos mais um golpe de Estado, mas ainda é incerto fazer projeções sobre as perspectivas da EPT, quanto mais sobre as possibilidades de inserção/manutenção das mulheres nesse campo de atuação.

De toda sorte, parece que se for possível pensar em perspectivas para alterar ou minimizar a divisão sexual do trabalho nos cursos de ensino médio integrado à educação profissional, o primeiro passo deve ser o de desenvolver políticas e programas de governo, em vários níveis, visando a redução da segregação das mulheres. Para tal, é imprescindível o incentivo a uma participação mais igualitária dos gêneros não só nos IFs, como nas Universidades e na atividade científica em geral.

Em termos macro, é preciso que atue no ambiente familiar envolvendo questões relacionadas à divisão mais igualitária do trabalho doméstico e à redução dos estereótipos de gênero que influenciam as escolhas profissionais de meninos e meninas. Também é preciso que se incentive a participação de homens na docência no ensino fundamental, já que a redução das desigualdades de gênero passa também pelos meninos compreenderem que as profissões ligadas ao “cuidado e ao afeto” também podem ser masculinas sem nenhuma implicação na sexualidade do sujeito. As escolas de educação infantil e ensino fundamental também precisam estar mais preparadas para evitar a divisão por gêneros na realização das atividades e para incentivar as meninas naquilo que envolve o raciocínio lógico e a força.

Já no campo do IFFAR, parece-me que as políticas de equidade de gêneros nos cursos deveria acontecer já no momento da sua divulgação do processo seletivo,

bem como na criação de uma cultura interna de combate ao sexismo e à divisão sexual do trabalho. As meninas precisam se reconhecer em suas profissões e compreender que são capazes de atuar em qualquer área do conhecimento. Além disso, é preciso dar visibilidade para o fato de que se não há mulheres em algumas profissões, isso ocorre não apenas por meros gostos pessoais ou caprichos, mas porque nós fomos ensinadas a ocupar um determinado lugar na sociedade, que não é o de espaços públicos e tampouco do uso da força, da racionalidade e da objetividade.

Nesse sentido, a experiência escolar é decisiva: ela pode contribuir tanto para a reprodução de valores e atitudes que reduzem as oportunidades das meninas quanto para a mudança decisiva em suas perspectivas profissionais.

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