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Este trabalho teve por objetivo demonstrar as principais restrições do transporte de carga no modal ferroviário, analisando uma empresa da região Nordeste. Com esse estudo foi possível analisar as principais causas que levam o transporte ferroviário de carga ainda a ser pouco utilizado no nosso país mesmo em regiões que apresentam malha ferroviária em operação.

A empresa investe constantemente na manutenção da malha em operação como forma a reduzir os acidentes que podem ser provocados por uma malha defeituosa.

A limitação de velocidade de tráfego com que empresa opera devido à capacidade máxima dos trilhos também representa uma restrição, pois caso o peso da composição ultrapasse o suportando pelos trilhos poderá acarretará acidentes devido o sobrepeso.

Outra restrição seria a velocidade mínima de 5 km a 10 km com que a empresa opera nas regiões urbanas devido à invasão ao entrono dos trilhos. Isso aumenta ainda mais o tempo de viagem de uma composição ferroviária.

Os veículos rodoviários também representam uma restrição por eles operarem tipos de cargas diferentes. Cada vagão é especifico para a carga que está transportando. Desta forma, em uma viagem, o vagão pode retornar ao seu ponto de origem vazio por não ser possível o transporte de outro tipo de carga.

A mão de obra também representa uma restrição por se tratar de um tipo de atividade muito especifica. Desta forma, a empresa tenta buscar parcerias com instituições de ensino e proporcionando treinamentos internos buscando qualificar seus colaboradores.

As poucas empresas que comercializam produtos ferroviários implicam que a TLSA é dependente de seus fornecedores. Essa dependência gera um risco para a empresa, pois caso ocorra atrasos nos fornecimentos a organização não tem alternativas no mercado.

Mas o grande problema no setor ferroviário está na falta de investimentos públicos no setor que afeta diretamente a expansão da atividade ferrovia. Com a concessão da malha brasileira, os investimentos para a construção de novas malhas ficou a cargo do governo federal e as concessionárias são responsáveis apenas pela manutenção da malha já existente.

Parte dos gargalos identificados na atual malha ferroviária são reflexos do processo histórico de construção da ferrovia bem como os anos em que não feito nenhum investimento para melhoria da malha antes da privatização.

O setor de transporte ferroviário pode representar um fator de transformação econômica, pois apresenta diversas possibilidades de ganhos derivados de uma maior utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas.

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