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Ao final deste estudo sobre como a leitura de contos de fada pode se constituir um meio para a reflexão sobre o fenômeno bullying presente na vida de escolares, pôde-se constatar que as características inerentes à literatura, como a possibilidade de suscitar no leitor momentos de introspecção ao contemplar uma obra literária, revelam o potencial dessa arte que, por ter raízes no mundo real, permite ao sujeito desenvolver um outro olhar sobre atitudes e comportamentos presentes nesse mundo e que, por vezes, perturbam o convívio entre pares, como é o caso do bullying.

Isto porque, como se viu, a Literatura está repleta de conhecimentos sobre a própria vivência humana, permitindo que o leitor saia da sua vida cotidiana e possa experimentar as sensações diversas, sem correr riscos, dando-lhe segurança para compartilhar, com a história, os seus medos e angústias, na medida que ele percebe que não está sozinho e que as personagens também vivenciam conflitos, superados ao final, despertando, assim, a esperança de que há a possibilidade de mudança na vida real.

Assim, quanto mais experiente for o leitor, mais apurado será o seu olhar frente ao que está escrito, possibilitando um constante jogo de interlocução, em que o único competidor é o próprio leitor, que buscará, a cada leitura, explorar as possibilidades de significação do texto. Afinal, nenhuma palavra que compõe uma obra literária é escolhida ao acaso, assemelhando- se ao minucioso trabalho de uma aranha ao construir sua teia, que tem sua estrutura realizada por meio de movimentos precisos e bem delineados. E é justamente o modo como o texto literário é escrito que possibilita a realização de inferências, autorizando diversas leituras.

A Literatura, portanto, permite várias leituras dentro de uma mesma obra e ganha vida a partir do olhar do leitor. Dessa forma, é, ao trazer para o momento da leitura seus conhecimentos e emoções, que este dá significação ao texto, tornando-se um produtor de interpretações.

Diante dessa constatação, reforça-se a ideia de que os contos de fada selecionados, para este trabalho não têm a intenção de discutir o fenômeno bullying, mas permitem essa leitura, na medida que trazem, em suas composições, traços de violência entre os seus personagens, característica primária desse fenômeno, possibilitando ao leitor realizar conexões com a própria vida.

Doravante, através de uma discussão desencadeada após a leitura da história, promovida em sala de aula, o leitor, ainda que inexperiente, poderá alcançar um entendimento

mais acurado sobre o texto, a partir da mediação do professor, que conduzirá os pontos a serem ressaltados naquela leitura, proporcionando maior interação entre os alunos e o texto.

O mediador, portanto, tem uma importante tarefa ao utilizar a Literatura como meio para se discutir o bullying junto aos alunos, e, para este fim, é necessário, primeiramente, o conhecimento sobre o assunto e a preparação para o momento da discussão, pois não há como estimular debates pertinentes e valiosos se o professor não estiver envolvido com o trabalho ao qual está se propondo e, como se viu, a função do docente vai além do instruir - o que requer uma postura ativa deste, frente às necessidades apresentadas por seus alunos, devendo, portanto, buscar meios para a resolução de conflitos, que venham a interferir no equilíbrio da sala de aula.

Acredita-se que, a partir do entendimento sobre a gravidade desse fenômeno, aliado com a compreensão do potencial da Literatura para a reflexão sobre essa prática de violência, é que se pode vir a desenvolver um trabalho que, de fato, sensibilize esses escolares de forma a comprometê-los, coletivamente, para a realização de projetos que venham a minimizar a sua incidência dentro do ambiente escolar.

Por esta razão é que, ao se proceder à realização das análises de contos de fada, o propósito era destacar a contribuição da leitura de textos literários, a fim de apresentar às crianças e aos jovens as particularidades do bullying, tão disseminado na escola, de modo a alertá-los e, ao mesmo tempo, fazê-los refletir sobre as causas e, especialmente, consequências da violência entre pares, que pode desencadear sequelas profundas e incuráveis em seus participantes.

As análises desenvolvidas neste estudo sinalizam diretrizes para a realização de debates nas salas de aula, a partir da correlação entre a Literatura e o bullying. Para tanto, em cada história, foram destacados alguns aspectos do fenômeno bullying em suas diferentes facetas, em busca de se vir a traçar um perfil sobre o problema, auxiliando na conscientização de todos que compõem a comunidade escolar, o que inclui os pais, responsáveis, a priori, pela educação e integridade dos seus filhos.

O foco dado a cada texto analisado possibilitou a construção de um olhar mais amplo em relação ao bullying. Dessa forma, pôde-se desmistificar algumas ideias sobre esse fenômeno que não escolhe sexo, etnia ou classe social. Isto porque todos podem ser alvos, independentemente de aspectos físicos e, até mesmo, psicológicos.

O conto A Gata Borralheira (1812) pôde ser analisado considerando-se o padrão comum à maior parte das vítimas, em que há a submissão embasada pelo conformismo. Além

disto, foi possível dar-se ênfase, nesse conto, às relações de violência entre as meninas, que muito diferem do bullying registrado entre os garotos.

No conto As cegonhas (1838), o problema da violência pôde ser apontado, ao se mostrar que a prática do bullying pode gerar graves consequências, como a formação de vítimas que, cansadas das agressões sofridas, resolvem atacar. Esta análise possibilitou apresentar-se como geralmente se constituem essas vítimas, de maneira a “humanizá-las”, construindo um novo olhar sobre elas, tendo em vista que a opção pela vingança não surge de uma hora para a outra e nem é gratuita, o que reforça a importância do trabalho de intervenção, a fim de se evitarem tragédias em que não há apenas um culpado.

Em O Patinho Feio (1844), o maior destaque foi dado à questão da autoestima desenvolvida pelo personagem principal, a partir da sua crença fortemente influenciada pelo julgamento que outros faziam da sua aparência física, analisando, assim, os efeitos que podem ser desencadeados a partir de um quadro de baixa autoestima, resultando em doenças como a depressão e outras, quase sempre psicossomáticas, o que contribui para aumentar os registros de suicídio entre crianças e jovens.

A história Um-olhinho, Dois-olhinhos, Três-olhinhos (1812) possibilitou a compreensão sob um outro parâmetro, quando se trata da violência entre pares, ao se deparar com indivíduos “normais”, entendidos como alvos pouco prováveis, que se tornam vítimas justamente por serem quem são, demonstrando a diversidade desse tipo de ataque. Além disto, pôde ser discutido como o sentimento de inveja torna-se mais evidente, especialmente no bullying feminino.

Por fim, a partir da história João-Trapalhão (1837), foi possível demonstrar que nem toda violência consolida a prática de bullying, de modo que os agressores não saem sempre vitoriosos, ressaltando que o desenvolvimento da autoconfiança entre crianças e jovens pode ser um caminho satisfatório no tratamento dessa prática tão vil.

Todo o empenho deste estudo foi no sentido de ressaltar que a necessidade de conhecimento, discussão e promoção de alternativas para o combate ao bullying pode ser atendida a partir do trabalho com textos literários, a exemplo dos textos analisados, de modo a se poder desenvolver o entendimento e a conscientização sobre esse tipo de problema, de maneira a propor alternativas para a construção de ações que envolvam as crianças/jovens através de debates, em que todos - alunos, professores e pais - possam se posicionar e, juntos, vislumbrar meios para a mudança de consciência e atitude.

Foi com essa finalidade que se ampliou, neste estudo, o entendimento sobre as particularidades do fenômeno bullying: suas principais características, como identificá-lo,

quem são seus participantes e quais são suas ações mais comuns; como se posicionam os pais e a própria escola, qual a importância da intervenção dos adultos, quais os sentimentos mais comuns de quem vive essa situação e de quem a pratica e o que é possível fazer a fim de solucionar o problema. Sem dúvida, disseminar o conhecimento sobre esse fenômeno é o marco inicial para a compreensão da gravidade de tal problema e, consequentemente, para a tomada de atitudes mais enérgicas e duradouras.

Assim, pode-se afirmar que o fato de as crianças e jovens estarem em processo de formação de caráter/personalidade é um ponto positivo, quando existem ações capazes de promover o envolvimento destes na construção de resoluções para o problema. Isto porque o comprometimento possibilita mudanças de comportamento, gerando um novo olhar sobre o outro. Por isto, a escola, em parceria com os pais, deve estar atenta às alternativas de se trabalhar o bullying em sala de aula, como a proposta deste estudo.

O debate sobre o bullying, hoje, ao ser posto em evidência, proporciona aos seus participantes a esperança de que podem mudar sua condição, diferentemente de tempos atrás, em que suas vítimas eram obrigadas a aguentar, a duras penas, as agressões, sob a alegação de que tudo não passava de brincadeira. Constatou-se que ignorar as investidas do bully não resolve o problema e que o silêncio é um agravante para esse tipo de situação, já que a apatia do agredido serve de incentivo para a continuidade das agressões e fortalecimento do agressor, como se pôde visualizar a partir dos estudos aqui realizados.

Como se sabe, nem todas as vítimas ou agressores perpetuam, durante toda sua existência, a condição de violência vivenciada na juventude, mas nada garante o contrário.

Como apresentado neste trabalho, há aqueles que não apenas superaram, como se tornaram personalidades conhecidas mundialmente. Todavia, do outro lado, há milhares de indivíduos que ainda têm dificuldade em levantar-se todo dia e seguir em frente, pois se tornaram pessoas inseguras e, muitas vezes, com verdadeira fobia social. Deste modo, não há como esperar o acontecimento dos fatos, apostando numa superação que frequentemente não é alcançada. Daí a relevância da busca de alternativas que possam levar às soluções.

Por esta razão, cada conto trabalhado neste estudo dialoga com a possibilidade de transformação, ao apresentar os seus personagens principais como heróis, capazes de enfrentar adversidades em prol de uma mudança de vida, em busca de libertação frente à opressão vivenciada. Da mesma forma como ocorre nas histórias literárias, as crianças e jovens do mundo real deparam-se com obstáculos a serem superados, podendo fazer uso das aventuras desses personagens, para catalisar forças e sobrepujar os seus medos mais íntimos.

Como se vê, através da própria Literatura, a superação do problema não é uma tarefa fácil, pois requer paciência, obstinação e, muitas vezes, perspicácia, características presentes nos personagens e que também devem ser adotadas na luta contra o bullying; para isto, deve- se, primeiramente, acreditar que a condição de submissão imposta não dura para sempre, assim como fazem os heróis dos contos de fada.

As inferências realizadas pelo leitor, ao levar para a leitura aspectos da sua própria vida, podem ser importantes para que, assim como os personagens, ele consiga fortalecer as suas convicções e propor soluções para as suas próprias angústias. Isto porque o entendimento sobre determinadas realidades se torna mais claro quando se pode, também, vislumbrá-las no mundo ficcional. Afinal, nesse mundo paralelo, o leitor recebe passe livre para explorar em profundidade os ensinamentos inerentes a cada personagem.

Não há como sair impune ao se entrar no mundo do imaginário, pois o leitor carrega, para esse mundo, no momento da leitura, quem ele é, além dos seus sentimentos e emoções, encharcando a leitura com as suas expectativas. A partir dessa junção, volta diferente para a realidade, em estado de contemplação, o que possibilita a meditação sobre assuntos delicados no mundo real.

Acreditando-se nesse envolvimento promovido pela leitura de textos literários é que se realizou este estudo, objetivando demonstrar, através das análises, maneiras de como viabilizar-se a relação entre Literatura e bullying, no intuito de atender à necessidade de se tratar desse fenômeno. Afinal, sabe-se que não basta punir o agressor para que esse tipo de violência acabe entre os escolares, pois tal medida, além de paliativa, pode gerar represálias em que as agressões se tornam ainda maiores. Por esta razão é que alternativas que promovam a conscientização sobre esse problema devem ser criadas e a Literatura, como se pôde observar no decorrer deste trabalho, tem uma enorme contribuição a prestar como meio para a inserção de debates em sala de aula.

Dito isto, pode-se afirmar que os objetivos traçados neste estudo foram alcançados, ao se constatar a possibilidade do trabalho com narrativas literárias como forma de se problematizar a prática do bullying.

Espera-se que este estudo contribua de modo significativo para a formulação de planos de ação em que a Literatura esteja em destaque como alternativa para se discutir o fenômeno bullying na sala de aula. Colocar essas constatações teóricas em prática é, sem dúvida, um passo adiante a ser alcançado e que embasará os nossos futuros projetos de estudo.

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