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Mapa 05: Localização do ACEU e das praças localizadas na região central da

5 Considerações finais

O estudo e a operacionalização da teoria dos dois circuitos da economia urbana possibilitaram analisar o circuito inferior da economia e o comércio ambulante na cidade de Mossoró, selecionada como recorte territorial deste trabalho. Vale salientar que o circuito inferior é formado de atividades de pequena dimensão com o mínimo de capital aplicado, servindo, principalmente, à população pobre.

Neste sentido, a empiria do centro comercial de Mossoró evidenciou que há uma diversidade de lojas comerciais e de serviços especializados, principalmente, na Rua Coronel Gurgel, considerada a mais importante rua comercial da cidade, que se destaca pela intensidade e variedade de fluxos de pessoas, mercadorias e produtos circulando em um movimento constante e, também, pela proximidade espacial entre as atividades.

Com base nesse contexto, a dinâmica da Rua Coronel Gurgel revela as diferentes formas que o território é usado, simultaneamente, por diversos agentes sociais como pedestres, consumidores, proprietários de estabelecimentos comerciais e, sobretudo, pelos vendedores ambulantes. Estes vendedores ocupam os espaços do centro comercial, instalando suas barracas ou bancas, especialmente, nas calçadas, locais estratégicos por excelência, para a comercialização de seus produtos, devido ao grande fluxo de transeuntes que caminham livremente, e de consumidores que buscam bens e serviços no local.

O pequeno comércio praticado pelo vendedor ambulante ou camelô constitui-se, ao mesmo tempo, uma resposta ao desemprego neste período de globalização, um produto da pobreza e dos novos modelos de consumo. Os vendedores ambulantes utilizam-se dos mínimos recursos que o território pode lhes ofertar, ou seja, ocupam espaços sutis, tendo em vista que a sua atividade comercial é de pequena escala.

Cabe destacar que os vendedores ambulantes usam os espaços públicos do centro comercial, como base material,para vender seus produtos, no sentido de garantir a sua existência. Apesar de serem classificados como o último elo entre os intermediários do circuito inferior, os vendedores ambulantes desempenham a sua parcela de contribuição na economia urbana, já que se apresentam como uma solução provisória à população de baixa renda,fornecendo produtos com preços mais acessíveis do que os vendidos em lojas comerciais.

Verificamos que os vendedores ambulantes ocupam as calçadas das ruas do centro comercial, privatizando os espaços públicos. Eles utilizam estes espaços de forma desorganizada, considerando que os pequenos comércios são arrumados de forma contínua ao longo das calçadas, impossibilitando a viabilização dos fluxos de pessoas e produtos circulando.É notório que as formas de ocupação destes espaços pelos vendedores ambulantes são ilegais, levando em conta que o poder público municipal é quem estabelece as normas e regras de uso do solo, como também é sua incumbência construir ou reorganizar espaços, dotados de infraestrutura, para que estes agentes possam utilizá-los, desenvolvendo suas atividades, sob condições formais e legais, isto é, submetidos à regulação da prefeitura municipal.

Com base na realidade exposta, a Prefeitura Municipal de Mossoró vem protelando a possível remoção dos vendedores ambulantes para outro local da cidade. A situação destes agentes é crítica e requer uma solução em tempo hábil, haja vista que há um crescente número de pessoas desempregadas que vêm se abrigando na venda ambulante, assim como se verifica a concentração espacial deste tipo de atividade do circuito inferior no centro comercial de Mossoró.

A falta de eficiência do poder público, quanto à lentidão de suas ações, em organizar um espaço que tenha condições de instalar adequadamente os vendedores ambulantes, não se constitui o único problema enfrentado por eles. Estes vendedores, por se encontrarem na ilegalidade, possuem outros problemas referentes ao desenvolvimento de suas atividades. Dentre eles destacam-se a falta de acesso ao crédito bancário ou institucional, mão de obra não especializada. Tais agentes dificilmente conseguiriam ocupação em outro ramo de atividade ou economia por falta de qualificação profissional. Além disto, necessitam, prioritariamente, de um espaço para comercializar os seus produtos, e sofrem discriminação por venderem mercadorias de procedência duvidosa, sem nota fiscal ou pagamento de tributos.

Apesar de tantos problemas, a falta de um espaço adequado apresenta-se como o mais crítico para os vendedores ambulantes. Por estes motivos, estes agentes econômicos ocupam certas frações da cidade, que do ponto de vista geográfico, não estão errados se compreendermos os espaços públicos como uma versão do espaço banal, o espaço de todos, em oposição ao espaço econômico, de interesse das grandes empresas e do próprio Estado. É por isto que o espaço urbano tem um valor de troca e um valor de uso, mas todos têm direito

ao uso do espaço ou parcelas dele, mesmo que isto acirre os conflitos sociais. Os vendedores ambulantes usam o espaço banal, mas não é uma escolha deles, é uma necessidade constante.

É importante acreditar que o uso da cidade é igual para todos, e a cidadania se define igualmente para todos, independentemente da atividade que os agentes sociais exerçam. No entanto, é preciso salientar que o poder público municipal normatiza o território, através de suas ações políticas. Entretanto, a lei em si, não esgota o direito à cidade, ao lugar, ao entorno, como espaço de exercício da existência plena, inerente à verdadeira cidadania.

A análise do tema comprovou que os vendedores ambulantes almejam a organização de um espaço para exercerem suas atividades. Acreditamos que a construção de um novo camelódromo, pelo poder público municipal, ajudaria a enfrentar os desafios colocados pelo mundo globalizado a estes candidatos a cidadãos.

Reconhecemos que a análise do circuito inferior da economia urbana, com enfoque para os vendedores ambulantes, foi relevante e importante para se compreender as dinâmicas econômicas e espaciais, na cidade de Mossoró, apreendida como território e totalidade, simultaneamente.

Neste trabalho, analisamos a venda ambulante no centro comercial de Mossoró, ou seja, estudamos uma parte inserida em um todo. Assim, almeja-se que este trabalho suscite reflexões futuras para outros estudos, a respeito da espacialidade dos vendedores ambulantes em outras frações da cidade, na tentativa de entender o fenômeno em sua totalidade.

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APÊNDICES

APÊNDICE A- Questionário direcionado aos comerciantes ambulantes na Rua Coronel Gurgel, na cidade de Mossoró – RN

Nome Idade

Escolaridade

Naturalidade

Que produtos comercializa?

Há quanto tempo trabalha nesse segmento da economia? Quantas horas diárias?

Teve outros empregos? Sem sim, quais?

O que o levou a escolher essa área da cidade para trabalhar?

Como conseguiu este espaço (no caso de público) para vender seus produtos? Teve ou tem que pagar a alguém para uso deste espaço público?

Sente-se discrimando pela população?

Se encontrasse emprego no grande varejo, mesmo que ganhando menos, mudaria?

Recorre a bancos para financiar seus empreedimentos?

Tem dificudade para obter financiamento junto aos bancos públicos e/ou privados?

Se trabalha em prédio, e ele é alugado, qual o valor do aluguel?

Quais os produtos comercializados e quais as procedências?

Qual a média de faturamento semanal?

Utiliza algum equipamento eletrônico no trabalho? Qual? Como adquiriu?

Há outras pessoas que ajudam na comercialização? Se sim, trabalha de carteira assinada ou não?

Já teve algum benefício do poder público para legalizar o negócio?

Há problemas envolvendo os clientes? Quais?

Como é a relação com os outros comerciantes dessa área?

Há atritos com os proprietários de lojas do grande varejo?

Você encontra-se satisfeito com seu trabalho? Justifique.

APÊNDICE B. Questionário direcionado aos comerciantes do circuito superior da economia na Rua Coronel Gurgel, na cidade de Mossoró – RN

Nome Idade

Escolaridade

Naturalidade

Qual o seguimento em que trabalha?

Há quanto tempo trabalha nesse segmento? Trabalha quantas horas diárias?

Teve outros empregos? Sem sim, quais? Em qual setor da economia?

O imóvel no qual trabalha é alugado? Qual o valor do aluguel?

Paga os tributos em dia?

Qual o peso dos impostos no faturamento anual do empreedimento?

Quais os produtos comercializados e quais as procedências? Como paga ao fornecedor?

Qual a média de faturamento semanal?

Há outras pessoas que ajudam na comercialização? Se sim, trabalha de carteira assinada ou não?

Há intervenção do poder público junto ao seu comécio? Se sim, quais?

Já teve algum benefício do poder público? Quais?

Há algum problema com os ambulantes dessa área da cidade? Justifique.

Os ambulantes compram em seu estabelecimento para vender a terceiros?

A expansão do número de camelôs, hoje, prejudica o seu negócio? Justifique.

APÊNDICE C. Questionário direcionado aos consumidores do comércio de ambulantes no centro comercial de Mossoró – RN

Nome Idade

Naturalidade

Profissão e média de renda

Já comprou algum produto de ambulantes na rua?

Qual o seguimento destes comerciantes que consome?

Quais os pontos positivos e negativos de consumir bens de vendedores ambulantes?

E do setor dito “formal”, quais os pontos positivos e negativos?

Sente-se incomodado ao ser abordado pelos vendedores ambulantes? Justifique.

Observa os produtos e serviços oferecidos de maneira positiva ou negativa? Justifique.

Consome bens não-duráveis especialmente de comércios dito “formais” ou “informais”? Porque?

Qual o motivo da procura por vendedores ambulantes?

Já teve algum problema com algum produto ou vendedor desse setor da economia?

Quais dicas daria para a melhoria do comércio ambulante?

Gostaria que os ambulantes fossem retirados das calçadas?

Se estes fossem removidos para um lugar menos acessível, você se dirigiria até lá para comprar algum objeto?

APÊNDICE D. Questionário direcionado aos comerciantes que desempenham suas atividades no camelódromo do Vuco-vuco, cidade de Mossoró – RN

Nome Idade

Escolaridade

Naturalidade

Teve outros empregos? Sem sim, quais? Em qual setor da economia?

Atualmente exerce somente essa atividade como forma de aquisição de renda? Porque?

Quais os produtos comercializados e quais as procedências? Como paga ao fornecedor? Como paga ao fornecedor?

Qual a média de faturamento mensal?

Há outras pessoas que ajudam na comercialização? Se sim, trabalha de carteira assinada ou não?

Utiliza algum equipamento eletrônico no trabalho? Qual?

Em que ano veio para este ponto da cidade?

O poder público teve participação? Recebeu algum benefício para vir?

Comparando as duas áreas (a anterior e a atual) destaque os pontos positivos e negativos de cada uma.

E hoje, há intervenção do poder público junto ao seu comécio? Se sim, quais?

Há algum problema com os comerciantes do grande varejo da cidade? Justifique.

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