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O objetivo inicial deste trabalho era a análise das especificidades das etapas de elaboração e de produção de uma escrita argumentativa na universidade. Tratava-se de uma tentativa de entender melhor as dificuldades com as quais os alunos se deparavam. A primeira hipótese sustentava que havia lacunas no processo de aprendizagem e que elas estavam relacionadas ao desconhecimento de algumas estratégias, recursos ou procedimentos argumentativos e ao fato de que a aprendizagem não levava em conta, suficientemente, a complexidade das operações que a escrita argumentativa implica.

Com o objetivo de tentar preencher algumas dessas lacunas, a argumentação foi trabalhada em uma seqüência didática que levava em conta procedimentos relacionados à sua origem e à tradição dos estudos a ela concernentes. Ela foi conceituada como um discurso que toma sentido apenas na relação com um interlocutor e com uma situação que visa à solução de uma discordância nas representações dos parceiros envolvidos na troca. Para ocorrer de forma eficiente, ela faz uso de procedimentos ou estratégias – os recursos lógicos, retóricos e lingüísticos – que seriam trabalhados de forma mais detalhada. Ao lado desses recursos, foi valorizado o uso da língua natural, que faz da argumentação um discurso não unívoco, mais ou menos verossímil, cujas conclusões são sempre provisórias e variam de acordo com a situação em que está envolvida.

Esses objetivos iniciais, embasados em teóricos da argumentação, criaram constrangimento nos alunos, espantados diante de tantos operadores argumentativos e procedimentos vários. No processo de confecção da tarefa proposta – resenhas críticas de textos previamente estudados – eles se sentiram inibidos diante da escrita, diminuídos perante os que transitam agilmente pelo universo letrado e, ao redigir, ainda que tentassem assumir a própria representação como autores, em linhas gerais, ficaram circunscritos à paráfrase.

A reformulação dos objetivos – a essa altura, pouco produtivos – levou à compreensão do universo próprio aos alunos, reduzindo-se ao “possível”, isto é, ao trabalho com elementos que já faziam parte de seu repertório de usuários da língua escrita, com a finalidade de aperfeiçoá-los mais e mais.

A capacidade de argumentar é muito precoce e geralmente compartilhada, mas nem todas as argumentações são válidas. Geralmente, a qualidade de uma argumentação pode ser medida pela sua eficácia ou pela qualidade dos dados e das inferências que ela apresenta. Os dois critérios não se excluem. A eficácia é relativa aos interlocutores, a qualidade intrínseca dos

elementos remete ao julgamento ou à ética daquele que produz o discurso. A perspectiva adotada aqui levou em conta o critério da qualidade: na medida em que é questão de ensino e aprendizagem, a escolha parece se impor, mesmo que, na teoria, todos os tipos de argumentação devessem ser visados. O critério da eficácia se encontra, nessa perspectiva, essencialmente relacionado ao contexto e a escolha pelos lugares, como forma de promovê-la, torna-se coerente, pois concilia a necessidade de adaptar os objetivos à realidade em que estão inseridos.

O discurso argumentativo foi abordado de forma pragmática, aplicado em um contexto escolar, mas que leva em conta as contribuições da teoria da argumentação no discurso de Amossy (2006), aplicada aos discursos que visam a agir sob o auditório e também aos que exercem influência, sem parecerem claramente persuasivos. A análise apresentada neste trabalho se insere na abordagem da argumentação no discurso, pois tentou verificar como os alunos assimilaram alguns recursos ou procedimentos argumentativos, como os aspectos lingüísticos, comunicativos, dialógicos e interacionais. Investigou também os procedimentos relacionados ao gênero resenha crítica, que possui uma dimensão argumentativa, e que aqui, para fins didáticos, estendeu-se para uma visada particularmenteargumentativa.

Geralmente, pode-se dizer que há argumentação quando é explicitada uma posição, um ponto de vista, uma forma de perceber o mundo, expressos com base em posições e visões antagônicas ou divergentes, tentando fazer prevalecer as próprias colocações. Assim, não se pode ter uma dimensão argumentativa do discurso fora de uma situação na qual duas opiniões ao menos são consideradas: aqueles que consistem em construir o objeto sobre o qual está a controvérsia e aquelas que consistem em elaborar as imagens respectivas dos interlocutores e abrem um espaço de negociação. Essas operações se realizam espontaneamente e de maneira mais ou menos elaborada, quando envolve uma maioria de locutores adultos. Sua concretização não se efetua, entretanto, senão de maneira lenta e progressiva no curso do desenvolvimento das aptidões de comunicação. A aquisição de uma competência eficaz, nesse domínio, requer uma prática e um aprendizado formal. Assim, uma conduta de argumentação deve considerar as características do objeto em questão e se basear em dados fiáveis e precisos. Também apresenta as inferências, conforme os princípios de base da lógica de uma língua natural, para apresentar um grau suficiente de aceitabilidade; leva em conta aquele a quem o locutor se dirige, marcando a posição adversa e as objeções; e supõe aptidões cognitivas, verbais e comunicativas bem desenvolvidas. Esses aspectos constitutivos do discurso argumentativo apresentam um certo grau de elaboração e comportam operações muito diferentes. Todos postulam um distanciamento em relação às representações e às reações espontâneas da linguagem familiar. Ao mesmo tempo, eles implicam

uma capacidade de discriminação e de escolha entre posições diferentes e daí a atitude de distinguir os pressupostos e os valores subjacentes.

Quando a argumentação é exercida em situação dialogal, as questões, objeções e reações do interlocutor facilitam a elaboração do argumentar e uma verbalização adaptada à situação. Por outro lado, no caso da argumentação escrita, a característica monológica da produção implica que o escritor tenha domínio sozinho das operações concernentes. Ele deve encarar as exigências específicas da escrita que requerem uma parte importante da atenção: a análise das tarefas com a definição de objetivos, a planificação de diferentes aspectos da realização (conteúdo, estrutura textual, relação ao contexto) e a organização, o que postula exigências de alto nível e um regerenciamento dos conhecimentos disponíveis. Os numerosos entraves que pesam sobre a textualização – despertar o interesse e guiar o leitor, estabelecer relação entre o conhecido e o novo, manter a coerência global e uma orientação argumentativa, direcionar a polarização em um objeto definido... – é uma tarefa de grande complexidade.

Assim, ao admitir que a argumentação constitui um objeto de aprendizagem digno de consideração em virtude das competências que põe em jogo, aceita-se também a idéia de que seus traços fundamentais devam ser exercitados e esclarecidos. O ensino da argumentação pode ser efetivado, pelo menos em parte, de maneira autônoma, ou seja, sem que se acumulem as dificuldades específicas da conduta argumentativa e as dificuldades próprias da escrita considerada como produto final. Diversos tipos de escrita podem evidentemente ser utilizados como suportes ou mesmo como produtos, durante esta fase, como foi proposto nesta pesquisa, mas eles não constituem a única finalidade do trabalho, sistemático e gradativo. O objetivo final seria a colaboração para a apropriação, por parte dos alunos, de um fazer argumentativo que possa ser empregado em diversas situações, extrapolando o universo escolar.

A trajetória percorrida pela pesquisa aqui desenvolvida conduziu muito mais longe que o ponto de partida inicial previa. Mas, por outro lado, ela deixa também um certo número de questões em suspense, particularmente aquelas que são diretamente ligadas à didática da escrita argumentativa. A perspectiva é que outras pesquisas sejam consagradas a este fim e coloquem seus tijolos no edifício que se constrói, a partir do reconhecimento da importância social da palavra que visa a diminuir a distância entre os seres, considerando o fato de que a competência permite a cada um ocupar um lugar ativo nesse processo. Esse espaço pode ser conquistado, se houver um trabalho metódico centrado no aluno e que leve em conta todas as dimensões importantes da interação verbal.

Complementando, confirma-se a importância da aprendizagem da escrita argumentativa, seja como prática, inserida em um amplo projeto, como a escrita de pesquisa, ou como exercício, nos vários estágios da vida escolar. Com essa finalidade, seus objetivos, apostas, tanto intelectuais quanto éticas ou políticas, no mais amplo sentido, serão evocados. O trabalho sobre a argumentação consiste certamente num excelente instrumento de convite ao diálogo e à aceitação das diferenças, um meio privilegiado de favorecer e desenvolver a competência de comunicação. Ele colabora para compreender as condições de intersubjetividade, solicitando a afirmação da pessoa no reconhecimento da alteridade.

No que concerne a relação ao objeto trabalhado como instrumento nesta pesquisa, a resenha crítica, o melhor conhecimento de suas características, pela professora e pelos alunos, permitiu avaliar as representações espontâneas e seu peso de imaginação ou de afetividade, principalmente no processo de construção do ethos dos alunos, complexo, que se manifestava ora submisso (não se posicionando por se considerarem intelectualmente inferiores aos autores dos textos resenhados ou à professora), ora rebelde (posicionando-se de forma intempestiva, desqualificando os textos resenhados, sem apresentar justificativas adequadas), ora indiferente (cumprindo a tarefa, como se fosse apenas mais um dever escolar). A análise envolveu um percurso de observação da realidade considerada e a percepção da tomada posição dos alunos, variada e complexa, conseqüência das condições das turmas que, em geral, compõem as classes universitárias, atualmente, nas instituições privadas: alunos de diferentes idades e interesses, com repertórios diversos e condições de vida muito variadas. Considere-se que seria importante, para o professor de classes desse tipo, compreender a necessidade de reduzir a ambição de seu projeto pedagógico. Trata-se de classes extremamente heterogêneas de todos os pontos de vista: etário; sócio-econômico; cultural; de motivação e interesses. É inevitável, nesse contexto, que o docente acabe tendo de lidar com essas diferenças, com bastante flexibilidade, contentando-se em estabelecer um número restrito de metas. Colocado este aspecto, desde o início, ele trabalhará de modo mais tranqüilo e, talvez, mais eficaz.

Por esse motivo fez-se necessário o refinamento dos objetivos desta pesquisa – ainda que se espere colaborar para o aumento do grau de letramento dos alunos em relação à escrita argumentativa por meio do trabalho com procedimentos específicos, esses procedimentos podem ser sintetizados com o emprego da abordagem dos lugares – eles carregam informações lógicas (lugares de quantidade, de ordem e de pessoa), retóricas (lugares de qualidade e de existência) e lingüísticas, pois os lugares se manifestam pelo uso de operadores lingüísticos, como os conectivos, que estabelecerão relações de sentido de quantidade e de ordem; os modalizadores, que indicarão as qualidades do texto; os verbos ser e estar no presente do indicativo, que exporão

o caráter existencial das idéias. Para efetivar esse trabalho, comprovou-se a utilidade de fazer uso da metodologia das seqüências didáticas.

O ensino pode assumir o papel de promover a escrita argumentativa, ao fornecer os instrumentos suscetíveis de dar às mensagens a melhor chance de serem bem recebidas, explorando de maneira otimizada as aptidões cognitivas, lingüísticas e comunicativas dos alunos. A escola é, de fato, o lugar de surgimento e de afinamento da competência da escrita e, em particular, da escrita argumentativa. O funcionamento progressivo das operações e dos saberes relativos a esta prática constituem um dos objetivos importantes do ensino da língua materna. Este objetivo compreende ao mesmo tempo a tomada de consciência das virtualidades significativas e expressivas da linguagem e sua inserção num contexto social, prevendo os diversos discursos que o atravessa.

Não se pode descartar, no processo de ensino da argumentação, o papel da argumentação oral, que constitui uma etapa necessária e essencial da progressão, como ocorreu na experiência relatada. Os alunos sentiam-se muito à vontade para debater oralmente os problemas propostos e demonstraram fluência, ao redigir exercícios que expressassem posições polêmicas sobre o assunto debatido (o papel da gramática e o da lingüística no ensino de língua portuguesa). Porém, o objeto trabalhado aqui foi a escrita argumentativa, que possui especificidades insubstituíveis. É mais difícil ensinar e requerer competências lingüísticas complexas, mas o fato de torná-las independentes dos imperativos de imediato, como a redação de vestibular, promove, como vantagem, o distanciamento e o trabalho de maturação. Assim, o ensino progressivo das operações argumentativas favorece o retorno reflexivo ao texto, aos meios e ao fim da mensagem. Há uma modificação na própria relação com a linguagem ou com o pensamento. Essa virtude da escrita argumentativa demanda tempo e paciência; ela se realiza de maneira privilegiada quando se dirige ao outro, nas trocas discursivas, e garante um esforço que será recompensado com mais liberdade e autonomia de pensamento.

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