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As figuras jurídicas criadas em Portugal e no Brasil são bastante diferentes, como observado neste trabalho. No entanto, é expressa a preocupação comum com o estabelecimento de vín- culos40 e com o desenvolvimento dos menores. Pode-se afirmar, ainda, que ambos se preocupam como a convivência e o cuidado,

dois aspectos inerentes ao conteúdo dos institutos.

O apadrinhamento brasileiro é voltado à criação de vín- culos fora da instituição ou família de acolhimento, possibili- tando que pessoas da comunidade colaborarem com a formação e o desenvolvimento de uma criança ou um adolescente nos as- pectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro e promovam uma convivência saudável para o menor. Por meio do apadrinhamento, estimula-se a construção e manutenção de vínculos afetivos individualizados e duradouros entre a criança e o adolescente acolhido e padrinho/madrinha voluntário(a), am- pliando, assim, sua rede de apoio afetivo, social e comunitário. (BRASIL, 2006).

Os padrinhos e as madrinhas possuem um dever genérico de cuidado, ademais, são pessoas que podem contribuir no pro- cesso de formação da identidade do afilhado, compartilhar ex- periências e fortalecer a sua autonomia, atuando de forma com- plementar ao que é ofertado pelo serviço de acolhimento. (BAR- BOZA; ALMEIDA; MARTINS, 2020). Segundo Heloisa He- lena Barboza, Vitor Almeidae Thays Itaborahy Martins (2020), a figura do(a) padrinho/madrinha representa um ponto de apoio ao acolhido, que pode auxiliá-lo na compreensão e resolução de questões cotidianas. Pode, ainda, ser um suporte para o momento em que ocorrer a maioridade e o adolescente tiver que deixar o sistema de acolhimento – é o que se espera, embora a lei não tenha determinado a manutenção do contato.

Possibilita-se, portanto, a construção de laços de afeto essenciais às crianças e aos adolescentes acolhidos, que se en- contram privados da regular convivência familiar. O apadrinha- mento contribui para a efetivação de seus direitos fundamentais, em especial o direito à convivência comunitária, reforçando a corresponsabilidade da sociedade e do poder público nessa ta- refa. (BARBOZA; ALMEIDA; MARTINS, 2020).

Por outro lado, pode-se afirmar que o apdarinhamento no Brasil não alcançou um conteúdo marcante com o advento da

Lei nº 13.509/2017, subsistindo a sua forma acessória. Com efeito, não foram exploradas novas possibilidades para fortalecer o instituto no sistema de proteção das crianças e dos adolescentes. Além disso, vale destacar, novamente, que não há obrigação alimentar no apadrinhamento brasileiro. Esta é uma das principais diferenças em relação ao modelo português, no qual possui relevância na proteção e no sustento do afilhado.

Como visto, para os casos em que os pais não cumprem os seus deveres em relação aos filhos, cabe ao Estado prover ou- tras soluções para proteger os menores (CRUZ, 2017a), e assim acontece no Brasil e em Portugal. Idealmente, os menores deve- riam permanecer durante toda a sua infância e adolescência junto dos seus pais, no entanto, esse ideal nem sempre é possível, en- tão cabe ao Estado encontrar alternativas viáveis para que os me- nores possam alcançar o seu pleno desenvolvimento e um pro- jeto de vida de sucesso. (FERREIRA, 2019). Em vista disso, o legislador português criou instituto do apadrinhamento civil, que é uma solução afetiva para a proteção das crianças e dos jovens, especialmente aqueles em situação de perigo.41

Esse instituto não pretende separar pais e filhos, pelo contrário, almeja que os padrinhos mantenham uma relação mí- nima com os pais, assegurando a estabilidade e favorecendo o crescimento integral da criança/jovem. (CRUZ, 2017b). Os pa- drinhos passam a exercer as responsabilidades parentais, embora não assumam a qualidade de pais – os quais continuam a ser ju- ridicamente pais, ainda que não exerçam mais do que um

41 “O apadrinhamento, mais do que uma solução revolucionária, visa apresentar uma nova relação jurídica alternativa às respostas até agora existentes, de integração das crianças e jovens em meio familiar, surgindo, ademais, como medida tutelar tenden- cialmente definitiva e que não se dirige exclusivamente às situações de crianças e jovens em perigo, muito embora este seja, por excelência, o seu público alvo. Para além destes casos, no entanto, o apadrinhamento civil pode, de facto, surgir como resposta para os casos de crianças ou jovens que, não estando em perigo, se entende poderem desenvolver-se mais harmoniosamente fora do núcleo familiar biológico (ca- sos de iniciativa de apadrinhamento pelos próprios pais, por exemplo).” (ALFAIATE; RIBEIRO, 2013, p. 118).

pequeno conjunto de direitos que são fixados de acordo com as circunstâncias do caso. (OLIVEIRA, 2016). Isto posto, nas situ- ações em que se mantém o contato entre pais e filho, a existência do dever de colaboração entre os pais e os padrinhos é essencial, o qual foi previsto pela Lei n.º 103/2009. (OLIVEIRA, 2016).

O apadrinhamento português tem em vista possibilitar às crianças e jovens cujos pais, por algum motivo, não estejam em condições de exercer adequadamente as responsabilidades pa- rentais, a integração num ambiente familiar, de modo perma- nente, oportunizando a formação de laços afetivos e proporcio- nando o seu bem-estar e bom desenvolvimento. (COELHO; OLIVEIRA, 2016). Apesar dos nobres propósitos do instituto, doutrinadores afirmam que sua implementação não foi muito significativa.

Ana Rita Alfaiate e Geraldo Rocha Ribeiro (2017) apon- tam uma razão relevante para a fraca implementação: a baixa frequência de candidatos espontâneos, – aqueles que não têm com a criança a apadrinhar qualquer relação – somando-se ao fato de que esses candidatos nem sempre se mostram, efetiva- mente, bons/adequados para o apadrinhamento civil. Além disso, os autores evidenciam os problemas da desconfiança por parte de quem atua no sistema, que preferem outras soluções existentes no ordenamento jurídico, e a falta de técnicos dedica- dos ao apadrinhamento civil. (ALFAIATE; RIBEIRO, 2017). Os autores destacam, ainda, a falta de publicidade e o desconhe- cimento da lei como problemas para que o instituto seja aco- lhido. (ALFAIATE; RIBEIRO, 2017).

No mesmo sentido, alerta Rossana Martingo Cruz (2017a) que o apadrinhamento civil português, apesar de não ser uma figura tão recente, ainda é desconsiderada por alguns da- queles que estariam na posição de promovê-la e, por conta de uma divulgação pouco efetiva, é desconhecida de grande parte da população, o que acarreta uma fraca adesão. Espera-se, então, que venha a ser mais divulgada, conhecida e aplicada. (CRUZ,

2017a).

No Brasil, igualmente, em que pese a relevante finali- dade do instituto, há problemas para que seja, de fato, efetivo. Segundo Heloisa Helena Barboza, Vitor Almeidae Thays Itabo- rahy Martins (2020), para que haja efetividade é indispensável, além de se divulgar o apadrinhamento, suas modalidades e os procedimentos para sua constituição, que sejam analisados de forma aprofundada os seus contornos jurídicos, a fim de que seu alcance e seus limites sejam estabelecidos de modo claro e pre- ciso, bem como os efeitos existenciais e patrimoniais que even- tualmente venha a produzir. Assim, embora o perfil do apadri- nhamento esteja legalmente delineado, ainda não se atingiu total compreensão do alcance jurídico e social do instituto, motivo pelo qual demanda maior atenção da doutrina, dos Tribunais, do Poder Público e da sociedade em geral. (BARBOZA; AL- MEIDA; MARTINS, 2020).

Dessa forma, ambas as figuras jurídicas têm um grande potencial na promoção dos interesses e proteção dos direitos dos menores, mas ainda não se verifica a efetividade ideal dos dois modelos de apadrinhamento. Espera-se, portanto, que em ambos os países haja mais divulgação e adesão pela sociedade, além de mais pesquisa e uma aplicação responsável do apadrinhamento, para que seja alcançada a efetividade almejada na proteção de crianças e adolescentes afastados, de algum modo, do seio fami- liar.

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