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As tentativas de transformar o espaço do Recife por meio de grandes reformas para adequá-la às novas demandas resultam em um processo de excessiva renovação urbana. Desde o início do século XIX até o atual momento, o Recife vem passando por grandes modificações em sua estrutura física e na paisagem. Tal fato mostra que a cidade está em processo de transformação, entretanto cabe ressaltar que as modificações da forma da cidade são muito complexas, pois reformas desse nível são bastantes lentas e envolvem não só questões físicas, como também culturais e geográficas, o que reduz consideravelmente as possibilidades de mudança.

Ao analisar o conjunto de legislações urbanísticas desenvolvidas para a cidade, percebe-se claramente a distinção de dois tipos ou momentos. O primeiro consiste nas legislações elaboradas até a década de 1950 e é formado pelos Planos de Reforma e leis que visavam tornar a cidade um símbolo de modernidade. Assim, as normas e diretrizes traçadas até então estavam baseadas nos princípios modernistas e seguiam os modelos de reforma dos países europeus. Durante este primeiro momento o projeto do edifício estava vinculado ao planejamento urbano, e o volume edificado era projetado com a função de compor o espaço urbano.

O crescimento populacional e econômico da cidade exigia uma nova estrutura urbana, e a resposta para solucionar os problemas apresentava o adensamento do território como a alternativa mais indicada. Os avanços tecnológicos e a busca pela modernização da cidade fez com que se iniciasse o processo de verticalização em algumas áreas.

A ideia de verticalizar inicialmente estava associada às propostas modernistas de Le Corbusier e dos CIAM, que buscavam o melhor aproveitamento dos terrenos por meio da liberação de solo para atividades comuns e do adensamento populacional, que favorecia o aproveitamento da infraestrutura urbana e dos fluxos internos. Entretanto, a aplicação das ideias modernistas no Recife demonstra que esse fenômeno não é resultado direto das propostas trazidas dos modelos internacionais.

A partir da instituição do Decreto Lei 2.590, em 1953, houve um afastamento entre o planejamento do edifício e o planejamento urbano, até chegar à situação atual

96 em que há uma total desvinculação entre esses dois instrumentos. A transformação da paisagem da cidade acelerou-se a partir da década de 1950, principalmente pelo fato que o modelo de ocupação defendido e adotado para a construção estava baseado no adensamento por meio da verticalização. Esse modelo, visto como um sinônimo de avanços técnicos e de modernização, traz grandes mudanças, com forte impacto nas classes sociais e na economia da cidade, uma vez que gera migrações internas e segregação urbana.

A observação dos dados e da paisagem da cidade mostra que a verticalização no Recife não está diretamente relacionada às grandes densidades, pois as áreas pobres e as áreas de morro, que têm ocupação predominantemente horizontal, são as que possuem maior densidade populacional. Segundo Sobreira (2003), esse fenômeno ocorre porque os assentamentos ‘irregulares’ normalmente crescem em vazios urbanos, tendendo a consolidar-se em altas densidades e desenvolver-se em função das restrições físicas dos limites de propriedade e barreiras naturais que contornam tais vazios. Por outro lado, os assentamentos ‘livres’ da pressão urbana tendem a crescer de forma mais dispersa, uma vez que se desenvolvem em áreas ainda não urbanizadas, resultando, portanto, em estruturas de menor densidade.

O que se percebe é que o discurso a favor da verticalização é utilizado para justificar a busca de um modelo ideal, mas o modo como é implementado mostra que ela é resultado principal da valorização do solo, que tem na multiplicação da área construída maior rentabilidade econômica.

Apesar de ser comum relacionar a verticalização ao modelo de cidade moderna (na década de 1950) ou da cidade compacta (atualmente), não é o que acontece em muitas cidades, a exemplo do Recife. Nessas cidades os assentamentos intra-urbanos, considerados “irregulares”, nas áreas de morro, são os que concentram os maiores contingentes populacionais, seguidos dos bairros de classe média e alta, onde de fato a verticalização é a tendência de ocupação predominante.

Nas legislações após a década de 1950, fica explícita a indução ao adensamento de algumas áreas da cidade e a tentativa de limitar o território para evitar a expansão demasiada. De fato a cidade aumentou consideravelmente os níveis de adensamento, seguindo a orientação dos debates atuais, que consideram a ocupação intensiva como a alternativa mais eficiente. O que chama atenção e alerta os planejadores é a forma como isso ocorreu nas diversas zonas, pois o adensamento

97 das áreas ‘nobres’ do Recife foi realizado por meio da intensificação da ocupação do solo, via verticalização, enquanto as áreas pobres adensaram-se via favelização.

Os dados de 2005 do ATLAS de Desenvolvimento Humano apresentaram Recife como a capital nordestina com menor crescimento populacional entre os anos de 1991 a 2000 (0,92% ao ano). O censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) revelou que, entre os anos de 2000 e 2010, a população da cidade continuou seguindo essa tendência, com um acréscimo de apenas 114.799 habitantes, o que representa apenas 0,78%.

Apesar de a diminuição desse valor parecer alarmante, observa-se que este fato ocorreu na maioria das grandes capitais brasileiras. Assim, mesmo o Recife apresentando uma taxa menor entre os anos de 2000 e 2010, em termos relativos, quando comparada à realidade brasileira, ainda está na frente de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Figura 45 - População Residente nos municípios mais populosos do Brasil.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000-2010.

Com relação à ocupação territorial, a distribuição da população seguiu tanto a tendência à ocupação intensiva, que se aproxima do modelo de cidade compacta,

98 quanto extensiva, que se aproxima do modelo de cidade difusa. Os dados do IBGE (2010) mostram que as zonas mais adensadas da cidade estão concentradas principalmente nas áreas de morro, como Alto de Santa Terezinha (248,48 hab/hectare), Alto José Bonifácio (218,63 hab/hectare), Alto José do Pinho (300, hab/hectare) e Morro da Conceição (267,95 hab/hectare). Além dessas, outras áreas pobres da cidade são também caracterizadas pelas altas densidades populacionais, como é o caso de Água Fria (225,59 hab/hectare), Mangabeira (239,66 hab/hectare), Caçote (227,61 hab/hectare), Coqueiral (211,65 hab/hectare), Mangueira (273,55 hab/hectare) e Brasília Teimosa (300,56 hab/hectare).

Entre os anos de 2000 e 2010, os bairros que apresentaram as maiores taxas de crescimento demográfico foram Brejo de Beberibe, Casa Forte, Caxangá e Cidade Universitária, todos com crescimento populacional acima de 3%. Em contrapartida, alguns bairros registraram perda considerável da população residente, como é o caso de Santo Antônio, na área central, Pau-Ferro e Areias, que apresentaram queda populacional, com índices que chegam a -15% (Areias).

99 Figura 46 - Densidade Demográfica Preliminar no Recife (Hab/Km²).

Fonte: www.censo2010.ibge.gov.br ,visitado em maio de 2013

Em contraponto às áreas de morro, onde a ocupação é feita predominantemente pela parcela mais pobre da população e a tipologia das edificações apresenta baixo gabarito, as áreas ocupadas pelas classes média e alta caracterizam-se atualmente pelo intenso processo de adensamento com ênfase na verticalização. Tal fato fica bastante evidenciado nos bairros de Boa Viagem, Espinheiro, Graças, Jaqueira, Aflitos e Parnamirim.

Os dados mostram a importância da legislação urbanística como ordenadora do espaço e formadora da configuração urbana atual. Como visto anteriormente, esses bairros forram definidos na Lei 14.511 de 1983 como as zonas de maior

100 potencial construtivo em que foi induzido o adensamento e a verticalização. O resultado foi sendo construído ao longo dos anos, e hoje a mudança na paisagem dessas áreas é perceptível e alarmante, tanto que resultou no processo de contenção da verticalização por meio da elaboração da Lei dos 12 Bairros em 2001.

O bairro de Boa Viagem é o exemplo mais representativo de como ocorre o fenômeno da verticalização em Recife. Ele foi um dos primeiros a iniciar o processo de verticalização, ainda na década de 1960. Atualmente Boa Viagem conta com uma população de 122.922 habitantes em uma área de aproximadamente 753 hectares, o que resulta em uma densidade demográfica de 163,24 hab/hectare. Este valor corresponde a pouco mais da metade da densidade do bairro vizinho, Brasília Teimosa (300,56 hab/hectare), onde a ocupação do território se deu de forma horizontal.

Figura 47 - Bairro de Boa Viagem, Recife.

101 Figura 48 - Vista aérea de Brasília Teimosa.

Fonte:

http://www.flickr.com/photos/prefeituradorecife/8491799337/in/set-72157632810470351/, visitado em maio de 2013.

Crédito: Paulo Lopes/Prefeitura do Recife.

Apesar de o Recife ter apresentado em determinadas zonas a tendência a seguir o modelo de ocupação compacto, constata-se que a forma de implantação deste modelo contradiz os princípios por ele defendidos. A cidade compacta, por definição, é marcada pela concentração de pessoas e de atividades. Em contrapartida, Recife é composta por volumes isolados, com alta densidade e completamente desarticulados. Assim, percebe-se que a verticalização ocorre muito mais baseada na especulação do capital imobiliário do que na busca pela forma compacta.

A estrutura espacial do Recife não se enquadra num modelo pré-definido, mas compõe uma forma híbrida, ora com características da cidade compacta, ora com características da cidade difusa.

A verticalidade na cidade não está associada aos princípios da cidade compacta, pois, mesmo com a construção de edifícios com 40 pavimentos, as atividades permanecem setorizas. O que mostra que as políticas para indução do uso misto nas diversas zonas não são as práticas de construção.

102 Como visto, as cidades compactas também são caracterizadas por ocupações com densidades relativamente altas, onde os preços dos terrenos tendem a ser mais elevados; em compensação, essas cidades são providas de transportes eficientes e baratos. Ao observar as características do Recife percebe-se que há densidades relativamente elevadas e terrenos caros; mas não há uma contrapartida que justifique ou indique que esses fatos são decorrentes da implantação de um “modelo ideal”.

Outro elemento fundamental que afasta o Recife do modelo compacto é o distanciamento e a desvinculação do edifício com relação à rua, resultando em fluxos com distâncias que não permitem o componente fundamental daquele modelo, que é a aproximação do espaço público com as atividades cotidianas.

Apesar do incentivo ao adensamento de algumas áreas da cidade, a disponibilidade de infraestrutura de suporte não acompanhou a demanda. É o que

aconteceu com a rede de esgotos e de abastecimento de água, que ainda são aquelas

planejadas e implantadas no começo do século XX. Fato semelhante acontece com o sistema viário e os espaços livres públicos, em que há uma diminuição na oferta para que sejam construídas novas habitações.

Pode-se dizer que o Recife é uma cidade predominantemente horizontal com zonas de verticalização intensa. O resultado do mau adensamento, somado à falta de infraestrutura básica repercute na mobilidade urbana, problema que vem ganhando destaque nos últimos anos. Já na década de 1960, Jane Jacobs alertava para a questão do planejamento da cidade e seu reflexo nos fluxos internos. Segundo a autora, o problema da mobilidade é apenas um dos sintomas da falta de planejamento urbano nas cidades.

[...]os automóveis costumam ser convenientemente rotulados de vilões e responsabilizados pelos males das cidades e pelos insucessos e pela inutilidade do planejamento urbano. Mas os efeitos nocivos dos automóveis são menos a causa do que um sintoma da nossa incompetência no desenvolvimento urbano. Claro que os planejadores, inclusive os engenheiros de tráfego, que dispõem de fabulosas somas em dinheiro e poderes ilimitados, não conseguem compatibilizar automóveis e cidades. Eles não sabem o que fazer com os automóveis nas cidades porque não têm a mínima ideia de como projetar cidades funcionais e saudáveis – com ou sem automóveis (Jacobs, 1961).

103 A conclusão da analise é que os instrumentos de planejamento urbano têm deixado a desejar, principalmente no que se refere à implantação. Os planos para transformação da cidade são vários, mas eles não têm sido aplicados em sua totalidade. Dentre as ações necessárias à efetiva implantação de tais instrumentos, Nunes (2013) ressalta a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo; a regulamentação para a utilização dos instrumentos urbanísticos da outorga onerosa, a transferência do direito de construir, o IPTU progressivo, o parcelamento e edificação compulsórios; a fixação de parâmetros urbanísticos para habitação de interesse social; além das ações relativas à democratização da gestão. A autora fala que parece faltar um modelo de gestão que possibilite a articulação e integração intersetorial da estrutura e dos instrumentos de planejamento, dos canais e momentos de participação, para que o planejamento urbano seja tratado como aquilo que efetivamente deve ser - um processo e não apenas um momento de fazer planos.

Ao observar o histórico dos planos no decorrer do tempo, percebe-se que nenhuma das ideias traçadas chegou a ser completamente implementada. Assim, o Recife tem marcas de um racionalismo incompleto e de uma compacidade incompleta, pois os princípios defendidos em tais modelos estão resumidos aos planos e foram aplicados apenas em parte e em projetos pontuais.

O processo de renovação urbana do Recife é acompanhado pela supervalorização de determinadas áreas ocupadas pela parcela mais pobre da população. A transformação desses espaços resulta em um processo de elitização em que apenas parte dos ocupantes tem condições de permanecer no local. Esse fato pode ser percebido desde a primeira reforma da cidade, na qual os cortiços de baixa renda foram desapropriados e destruídos para dar lugar a largas avenidas e a lotes com grandes terrenos supervalorizados.

No decorrer do processo de desenvolvimento urbano da cidade do Recife, percebe-se que as desigualdades sociais e econômicas não foram superadas, ao contrário, foram reafirmadas e reproduzidas, tomando por base um discurso teórico e, muitas vezes, com o auxílio de políticas públicas e legislações que são, em grande parte, elitistas e excludentes.

A verticalização da cidade não seguiu os preceitos propostos pelos seus idealizadores modernistas, ao contrário, seguiu uma lógica em que são considerados os interesses de grupos empresariais, em detrimento da composição do espaço

104 urbano. O empreendedorismo urbano, proposto no planejamento estratégico saiu do domínio do Estado e está nas mãos da iniciativa privada.

O estudo da forma do Recife mostra que a excessiva renovação do espaço urbano é decorrente principalmente da má aplicabilidade dos planos desenvolvidos e também da carência de uma base teórica que fundamente a tomada de decisões em busca de um modelo adequado. Assim, o modelo de ocupação territorial atual é composto por zonas adensadas e outras dispersas, o que interfere na dinâmica da cidade e acaba não trazendo os benefícios nem do modelo compacto nem do modelo difuso.

A despeito de que a cidade não está resumida à forma, deve ser pensada de modo a contribuir para o bom exercício das atividades cotidianas. Tal situação só se efetivará na medida em que o poder público ocupe o espaço e o papel que lhe cabem no processo de planejamento da cidade, já que é o agente promotor das legislações urbanas que disciplinam o uso e a ocupação do solo urbano e o responsável pela gestão e aplicação dessas normas.

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