• Nenhum resultado encontrado

Com base nos relatos das entrevistadas, pode-se perceber que há uma maior identificação das mesmas com os Novos Movimentos Sociais (TOURAINE, 1978). As principais questões abordadas são relacionadas identitárias e de emancipação.

Além disso, considerando a visão de Molyneux (1998), a maior parte das entrevistadas se situa em movimentos em que não há foco em emancipação feminina. Neste sentido, eles se localizariam num baixo grau na escala de emancipação feminina em movimentos sociais desta autora. Somente duas das entrevistadas participa de movimentos com este foco, podendo-se localizá-los no grau mais alto da escala de Molyneux (op. cit).

Como principal limitação, não houve resposta significativa por parte dos movimentos sociais. Pode-se atribuir possivelmente esta baixa taxa de resposta ao momento anti-ONGs vivenciado atualmente no Brasil. Como sugestões a trabalhos futuros, podem-se estudar em nível individual as ONGs com mais alto grau na escala de Molyneux (op. cit), de forma a identificar estratégias de sobrevivência neste contexto hostil de falta de financiamento de suas atividades e descrédito promovido pela alta administração pública brasileira junto aos públicos-alvo.

É possível vislumbrar nesses diversos movimentos que, embora de maneira informal, não sistematizada, há traços de Gestão Social emergente.

Acredita-se que, à medida que os princípios de Gestão Social estejam sendo aprimorados no WSM, existe a possibilidade de que esses movimentos sejam mais eficazes na consecução de seus objetivos.

Para pesquisas futuras, serão implementadas metodologias qualitativas voltadas para a escuta desses atores, bem como a compreensão de seus contextos e sua influência no processo de tomada de decisão. Em um estado marcado por disputas e com grandes espaços vazios, essas questões devem ser entendidas pela organização.

REFERÊNCIAS

ABELS, Eileen G. The e-mail reference interview. RQ, p. 345-358, 1996.

ABDULLAH, H.J.; IBRAHIM, A.F.; KING, J. Women's voices, work and bodily integrity in pre conflict, conflict and post conflict reconstruction processes in Sierra Leone. ‐ ‐ IDS bulletin, v. 41, n. 2, pp.37-45, 2010.

ABREU, Zina. Luta das mulheres pelo direito de voto: movimentos sufragistas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. ARQUIPÉLAGO-Revista da Universidade dos Açores, v. 6, n. 2, p. 443-469, 2002.

ALEXANDER, J. C. Ação coletiva, cultura e sociedade civil: secularização,

atualização, inversão, revisão e deslocamento do modelo clássico dos movimentos sociais. Revista brasileira de ciências sociais, v. 13, n. 37, pp.5-31, 1998.

ALPÍZAR, Lydia; WILSON, Shamillah. Making waves: how young women can (and do) transform organizations and movements. AWID Spotlight, v. 5, n.1, p. 1-15, 2005.

ÁLVAREZ, G.A.D. Los movimientos sociales desde la perspectiva de las mujeres y pueblos indígenas. Un análisis desde la jurisprudencia de la Corte Constitucional colombiana. Revista de derecho, v. 37, n. 1, pp. 111-130, 2012.

ALVAREZ, Sonia E. Engendering democracy in Brazil: Women's movements in transition politics. Princeton, EUA: Princeton University Press, 1990.

ALVAREZ, Sonia E. Engajamentos ambivalentes, efeitos paradoxais: movimentos feminista e de mulheres na América Latina e/em/contra o desenvolvimento. Revista Feminismos, v. 2, n. 1, p. 57-77, 2014.

ANDRADE, Maristela de Paula. Hoje, a mulher é a estrela – divisão sexual do trabalho guerreiro nas lutas camponesas no Maranhão In: FERNANDES, Bernardo Mançano; DE MEDEIROS, Leonilde Servolo; PAULILO, Maria Ignez. Lutas

camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. vol. II: A diversidade das formas das lutas no campo. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2009. p. 223-246

ARAÚJO, L. Mulheres quebradeiras de coco babaçu e movimentos sociais. P2P e inovação, v. 3 n. 2, pp. 161-176, 2017.

ARNS, Paulo Evaristo. Brasil, nunca mais. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Catholic Church, Archdiocese Of São Paulo (Brazil), 1985.

BAMPTON, Roberta; COWTON, Christopher J. The e-interview. In: Forum Qualitative Sozialforschung/Forum: Qualitative Social Research. 2002. BARKER, K. Women and Social Movements: engendering Argentina’s Piquetero Movement. Undercurrent, v. 4, n. 1, pp. 57-68, 2007.

BASU, Amrita. Women, Political Parties and Social Movements in South Asia.

In: Anne Marie Goetz (org.) Governing Women: Women’s Political Effectiveness in Contexts of Democratization and Governance Reform. Abingdon, reino unido: Routledge, 2009. p. 99-123.

BISPO, silvana santos; MACÊDO, Márcia dos santos. mulheres negras: ativismo e paradoxos na luta antirracista e antissexista na Bahia. In: LIMA, Ângela Maria Freire; Lina Brandão de Aras (Org.). Mulheres e movimentos: estudos interdisciplinares de gênero. EDUFBA, 2014. p. 43-68

BLAY, E.A. 8 de março: conquistas e controvérsias. Estudos Feministas, v. 9, n. 2, pp.601-607, 2001.

BONFIM, E.G.; COSTA, M. C.; LOPES, M.J.M. Vulnerabilidade das mulheres à violência e danos à saúde na perspectiva dos movimentos sociais rurais. Athenea Digital - Revista de Pensamiento e Investigación Social, v. 13, n. 2, pp. 193-205, 2013.

BOWEN, D.D.; HISRICH, R.D. The female entrepreneur: A career development perspective. Academy of management review, v. 11, n. 2, pp.393-407, 1986. BLUMBERG, Rhoda Lois. Women in the Civil Rights Movement: Reform or

Revolution? In: DIAMOND, Marie Josephine (Ed.). Women and Revolution. Berlin: Springer Science & Business Media, 1998. pp. 79-90.

BRASIL. Lei nº 9.504, de 30/09/1997. Estabelece normas para as eleições.

Available at <http://www.planalto.gov.br/cciviL_03/leis/L9504.htm>. Access in August 27, 2018.

BRASIL. Lei n. 1.959, de 14 de agosto de 2008: Dispõe sobre a proibição da queima, derrubada e do uso predatório das palmeiras do coco de babaçu e adota outras providências. Disponível em: <https://central3.to.gov.br/arquivo/345116/>. Acesso em: 12 de julho de 2019.

BRUSH, C.G. Research on women business owners: Past trends, a new perspective and future directions. Entrepreneurship theory and practice, v. 16, n. 4, pp.5-30, 1992.

BUTTNER, E. H.Examining female entrepreneurs' management style: An application of a relational frame. Journal of Business Ethics, v. 29, n. 3, pp. 253-269, 2001. BOWDEN, Chandra; GALINDO-GONZALEZ, Sebastian. Interviewing when you’re not face-to-face: The use of email interviews in a phenomenological

study. International Journal of Doctoral Studies, v. 10, n. 12, p. 79-92, 2015. BURNS, Edgar. Developing email interview practices in qualitative

BRASIL. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Entidades qualificadas como OSCIP. Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/SistemaOscip/resultadoconsulta.asp>. Acesso em: 25 jan. 2020.

CAREN, Neal; GHOSHAL, Raj Andrew; RIBASA, Vanesa. A Social Movement Generation: Cohort and Period Trends in Protest Attendance and Petition Signing. American Sociological Review, v. 76, n. 1, p. 125-151, 2011.

CHOVANEC, Donna M.; BENITEZ, Alexandra. The penguin revolution in Chile: Exploring intergenerational learning in social movements. Journal of Contemporary Issues in Education, v. 3, n. 1, p. 39-57, 2008.

CRESS, D. M., J.; MCPHERSON, M.; ROTOLO, T. Competition and Commitment in Voluntary Memberships: The Paradox of Persistence and Participation. Sociological Perspectives, v. 40, n. 1, 1997, pp. 61–79.

CANÇADO, A. C.; MARINHO, F. A.; IWAMOTO, H. M. Social Management: An Anglophone Perspective. International Conference on Democratic Governance in Developing World, 4, 2018, Rio de Janeiro, Anais..., Rio de Janeiro: EBAPE/FGV, 2018.

CANÇADO, A. C.; PEREIRA, J. R.; TENÓRIO, F. G. Gestão social: epistemologia de um paradigma. 2 ed. Curitiba: CRV, 2015, 216p.

CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Qualis. 2003. Available at: <http://www.capes.gov.br/component/content/article?

id=2550:capes-aprova-a-nova-classificacao-do-qualis>. Access in 27 ago. 2018. CHAO, C.C.; TIAN, D. Keeping relationships positive or doing things right: bridging women leaders' conflict management strategies in non-profit organisations in Taiwan and the USA. Chinese Management Studies, v. 7, n. 1, pp.94-110, 2013.

CHAUI, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011, 368p.

CHEN, Martha Alter. Women and informality: A global picture, the global movement. Sais Review, v. 21, n. 1, p. 71-82, 2001.

CONDORCET, N. Sur l’admission des femmes au droit de Cité. Wroclaw, Poland: Ink book, 2012 [1790].

CUBA, R.; DECENZO, D.; ANISH, A. Management practices of successful female business owners. American Journal of small business, v. 8, n. 2, pp. 40-46, 1983. DAVIS, Joseph E. Stories of change: Narrative and social movements. Nova Iorque: State University of New York Press, 2012.

DE MASCIA, S. Are women better leaders than men? Human Resource Management International Digest, v. 23, n. 7, pp. 1-4, 2015.

DEERE, C. D. Women's land rights and rural social movements in the Brazilian agrarian reform. Journal of Agrarian Change, v. 3, n. 1 2, pp. 257-288, 2003.‐ DEERE, C. D. Os direitos da mulher à terra e os movimentos sociais rurais na reforma agrária brasileira. Rev. Estud. Fem., v. 12, n. 1, pp. 175-204, 2004.

DENZIN, N.K.; LINCOLN, Y. S. (Ed.)The Sage handbook of qualitative research. Newcastle upon Tyne, UK: Sage, 2011.

M. J. Diamond. Olympe de Gouges and the French Revolution: The Construction of Gender as Critique. In: DIAMOND, Marie Josephine (Ed.). Women and Revolution. Berlin: Springer Science & Business Media, 1998a. pp. 1-20

M. J. Diamond. Louise Michel and the Paris Commune of 1871: The Performance of Revolution. In: DIAMOND, Marie Josephine (Ed.). Women and Revolution. Berlin: Springer Science & Business Media, 1998b. pp. 21-44

DIAS, L. O. Interseções de gênero: Mulheres quebradeiras de coco e a geração de vidas solidárias. Anais… IV Seminário de Trabalho e Gênero Protagonismo,

ativismo, questões de gênero revisitadas, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

DUTRA, Zeila Aparecida Pereira. A PRIMAVERA DAS MULHERES: Ciberfeminismo e os Movimentos Feministas. Revista Feminismos, v. 6, n. 2, p. 19-31, 2018.

EINHORN, Barbara. Where have all the women gone? Women and the women's movement in East Central Europe. Feminist Review, v. 39, n. 1, p. 16-36, 1991. EINWOHNER, R.L.; HOLLANDER, J. A.; OLSON, T. Engendering social movements: cultural images and movement dynamics. Gender & Society, v. 14, n. 5, pp. 679- 699, 2000.

FERREE, M. M.; MUELLER, C. M. Feminism and the women’s movement: A global perspective. The Blackwell companion to social movements, pp. 576-607, 2004. FONTES, Augusto Souto-Maior. Sobre a sustentabilidade das associações

voluntárias em uma comunidade de baixa renda. Tempo social, v. 15, n. 1, p. 159- 189, 2003.

FRIEDAN, B. The feminine mystique. New York: WW Norton & Company, 2010. GOHN, M. G. Mulheres-atrizes dos movimentos sociais: relações político-culturais e debate teórico no processo democrático. Política & Sociedade, v. 61, n. 1, pp. 41- 70, 2007.

GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, pp. 333-361, 2011.

GOMES, C.; SORJ, B. Corpo, geração e identidade: a Marcha das Vadias no Brasil. Sociedade e Estado, p. 29, n. 2, pp. 433-447, 2014.

GONDOROVÁ, E. The position of women in post-revolutionary Tunisia and their role in political decision-making processes: between social movements, frustrations and administrative routine? Moving the Social, v. 5, n. 2, pp. 27-47, 2014.

GOUGES, O. Declaration of the Rights of Woman and Citizen. In: Kirsch, G.B. (Ed.). The West in global context: from 1500 to the present. London, UK: Pearson

College Division, pp. 95-97, 1997 [1791].

HAMILTON, Rebekah J.; BOWERS, Barbara J. Internet recruitment and e-mail interviews in qualitative studies. Qualitative Health Research, v. 16, n. 6, p. 821- 835, 2006.

HAWKINS, Janice E. The practical utility and suitability of email interviews in qualitative research. The Qualitative Report, v. 23, n. 2, 2018.

HUNT, Nigel; MCHALE, Sue. A practical guide to the e-mail interview. Qualitative health research, v. 17, n. 10, p. 1415-1421, 2007.

HERNANDÉZ, A. R.; CANÇADO, A. C. Analisis de gestión socialbrasileña a través de la teoría de la decolonialidad. AOS, v.6, n.1, jan./jun. 2017, p. 25-43 v.6, n.1, jan./jun. 2017, p. 25-43.

HOFFMAN, Kelly; CENTENO, Miguel Angel. Um continente entortado (América Latina). Tempo social, v. 18, n. 2, p. 11-46, 2006.

HOLYOAKE, G. J. Os 28 tecelões de Rochdale. 13 ed. Porto Alegre, Brazil: WS, 2008.

ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza). Associações de Artesãos de Capim-dourado – Brasil. Available at: <http://www.cerratinga.org.br/associacoes- de-artesaos-de-capim-dourado-Brasil/>. Access in August 27, 2018.

JAHN, Elisiane de Fátima. Mulheres camponesas idosas e suas leituras de cartilha do Movimento de Mulheres Camponesas / RS. Dissertação de mestrado em

Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, PORTO ALEGRE, 2013. JAMES, Nalita. Using email interviews in qualitative educational research: Creating space to think and time to talk. International Journal of Qualitative Studies in Education, v. 29, n. 2, p. 150-163, 2016.

JASPER, James M.; YOUNG, Michael; ZUERN, Elke. Character work in social movements. Theory and Society, v. 47, n. 1, p. 113-131, 2018.

JAQUETTE, Jane S. Women in revolutionary movements in Latin America. Journal of Marriage and Family, v. 35, n. 2, p. 344-354, 1973.

JEFFORDS, S. The remasculinization of America: Gender and the Vietnam war. Bloomington, Indiana, EUA: Indiana University Press, 1989.

KLANDERMANS, Bert. The demand and supply of participation: Social-psychological correlates of participation in social movements. In: SNOW, David A.; SOULE, Sarah A.; KRIESI, Hanspeter. The Blackwell companion to social movements. Malden, EUA: Blackwell Publishing, 2004, p. 360-379.

LASCHEFSKI, K. Licenciamento e equidade ambiental: as racionalidades distintas de apropriação do ambiente por grupos subalternos. In: ZHOURI, A. (Ed.) As

tensões do lugar: hidrelétricas, sujeitos e licenciamento ambiental. Belo Horizonte, Brazil: UFMG, 2011.

MCCOYD, Judith LM; KERSON, Toba Schwaber. Conducting intensive interviews using email: A serendipitous comparative opportunity. Qualitative Social Work, v. 5, n. 3, p. 389-406, 2006.

MEHO, Lokman I. E mail interviewing in qualitative research: A methodological ‐ discussion. Journal of the American society for information science and technology, v. 57, n. 10, p. 1284-1295, 2006.

MORRIS, Aldon D.; STAGGENBORG, Suzanne. Leadership in social

movements. The Blackwell companion to social movements, p. 171-196, 2004. Macedo Filho, renato; Costa, ana alice alcântara. participação das mulheres no movimento sem teto em salvador: dando vozes a quem tem o que dizer. In: LIMA, Ângela Maria Freire; Lina Brandão de Aras (Org.). Mulheres e movimentos: estudos interdisciplinares de gênero. Salvador, Brasil: EDUFBA, 2014. p. 13-42 MARANHÃO. Lei n. 2.979 de 17 de julho de 1969. Dispõe sobre as terras de

domínio público e dá outras providências. In: GONÇALVES, M.F.C. A reinvenção do Maranhão dinástico. São Luís, Brazil: UFMA, PROIN, 2000.

MCBRIDE, Dorothy E.; MAZUR, Amy G. 10 Women’s movements, feminism, and feminist movements.In: GOERTZ, Gary; MAZUR, Amy (orgs.). Politics, gender and concepts. New York, NY: Cambridge University Press, 2008, p. 219-234.

MCCAMMON, Holly J. “Out of the Parlors and into the Streets”: The Changing Tactical Repertoire of the US Women'Suffrage Movements. Social Forces, v. 81, n. 3, p. 787-818, 2003.

MCROBBIE, A. Post feminism and popular culture. ‐ Feminist media studies, v. 4, n. 3, pp. 255-264, 2004.

MELUCCI, A. Um objetivo para os movimentos sociais? Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 4917, pp. 49-66, 1989.

MIRANDA, C. M. Movimentos de mulheres, governança descentralizada e

desenvolvimento regional no estado do Brasil. Gênero na Amazônia, v. 5, n. 1, pp. 187-200, 2014.

MIRANDA, C.M.; SANTOS, G. I. R. Mulheres do Bico do Papagaio: questões de gênero e desenvolvimento regional nos municípios de São Miguel e Axixá. RELEM: Revista Eletrônica Mutações, v.1, n. 1, pp. 74-87, 2014.

MOLYNEUX, Maxine. Analysing women's movements. Development and change, v. 29, n. 2, p. 219-245, 1998.

MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ. ESTADO DO MARANHÃO. Lei Ordinária

1.084/2003: Dispõe sobre a proibição da derrubada de palmeiras de babaçu no Município de Imperatriz, Estado do Maranhão, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.camaraimperatriz. ma.gov.br/images/leis/Lei_n%C2%BA_1084- 03.pdf>. Acesso em 12 de julho de 2019.

NASCIMENTO, P. S.; MARTINS, A. R. M. Mulheres indígenas em movimentos sociais: novas práticas e desafios a partir da experiência das mulheres indígenas zapatistas. Somanlu, v. 12, n. 2, pp. 261-274, 2012.

NEIDER, L. A preliminary investigation of female entrepreneurs in Florida. Journal of small business management, v. 25, n. 3, pp. 22-37, 1987.

OLCESE, Cristiana; SAUNDERS, Clare; TZAVIDIS, Nikos. In the streets with a degree: How political generations, educational attainment and student status affect engagement in protest politics. International Sociology, v. 29, n. 6, p. 525-545, 2014.

OLIVEIRA, Vera Aparecida de. Memórias de mulheres relacionadas com a região leste de São Paulo: histórias de resistência. Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007.

OLIVEIRA, Nathalia. As mulheres e os movimentos dos sem-teto no Brasil: análise das relações sociais de classes e sexos. Lutas Sociais, n. 29, p. 144-159, 2012. Gail Omvedt. Women in Popular Movements: India and Thailand during the Decade for Women. (1986). In: Silke Staab and Shahra Razavi (orgs.) Gendered Dimensions of Development. Genebra, Suíça: ONU, 2015, pp. 211-248

ORWELL, George. A revolução dos bichos. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2007 [1945].

PASSY, Florence, GIUGNI, Marco. Life-Spheres, Networks, and Sustained Participation in Social Movements: A Phenomenological Approach to Political Commitment. Sociological Forum, 2000, vol. 15, no. 1, p. 117-144

PAINS, C. Brasil tem menos parlamentares mulheres do que 151 países: Apenas 10,5% do Congresso é feminino; país fica atrás até de Djibuti e Burkina Faso. Jornal O Globo, 07/03/2018. Available at: <https://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-tem- menos-parlamentares-mulheres-do-que-151-paises- 22462336>. Access in August 26, 2018. PARENTE, T.G. Gênero e insustentabilidade de mulheres nos reassentamentos rurais da Usina Hidrelétrica de Estreito-Brasil. Opsis, v. 15, n. 2, pp. 399-416, 2015. PARENTE, T. G. P.; GUERRERO, O. F. O desempoderamento das mulheres dos reassentamentos rurais em Porto Nacional TO, Brasil. História Oral, v. 21, n. 4, pp. 173-197, 2011.

PAULA, Adriana das Graças de. Pensar a democracia: o movimento feminino pela anistia e as Mães da Praça de Maio (1977-1985). 2017. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

PAULILO, Maria Ignez S. Movimentos das mulheres agricultoras e os muitos sentidos da “igualdade de gênero” In: FERNANDES, Bernardo Mançano; DE MEDEIROS, Leonilde Servolo; PAULILO, Maria Ignez. Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. vol. II: A diversidade das formas das lutas no campo. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2009. p. 179-202.

PAULISTA, Amanda. As mulheres nos movimentos sociais de moradia: a cidade sob uma perspectiva de gênero. Humanidades em diálogo, v. 5, p. 93-108, 2013.

PIZZIO, A. Reconhecimento e resiliência no cotidiano de quebradeiras de coco babaçu. Estudos de Sociologia. v. 12, n. 0, pp. 1-6, 2014.

POSSAS, Lidia M. Vianna. As blusas verdes e as marchadeiras. Movimentos de mulheres e de participação política nos anos 30 e 60. Revista Nuevas Tendencias en Antropología, v. 3, n. 1, p. 20-43, 2012.

PRESTAGE, J. L. In quest of African American political woman. The Annals of the American Academy of Political and Social Science, v. 51, n. 51, pp. 88-103, 1991. RATISLAVOVÁ, Kateřina; RATISLAV, Jakub. Asynchronous email interview as a qualitative research method in the humanities. Human Affairs, v. 24, n. 4, p. 452- 460, 2014.

RIDENTI, Marcelo Siqueira. As mulheres na política brasileira: os anos de chumbo. Tempo social, v. 2, n. 2, p. 113-128, 1990.

ROUSSEAU, Stéphanie. Indigenous and feminist movements at the constituent assembly in Bolivia: Locating the representation of indigenous women. Latin American Research Review, v. 46, n. 2., p. 5-28, 2011.

ROY, Debal K. Singha. Peasant Movements and Empowerment of Rural Women. Economic and Political Weekly, v. 30, n. 37, p. 2306-2311, 1995.

SELWYN, Neil; ROBSON, Kate. Using e-mail as a research tool. Social research update, v. 21, n. 6, 1998.

SIMON, B.; LOEWY, M.; STÜRMER, S.; WEBER, U.; FREYTAG, P.; HABIG, C.; SPAHLINGER, P. Collective identification and social movement participation. Journal of personality and social psychology, v. 74, n. 3, 646, 1998.

SACCHET, T. Capital social, gênero e representação política no Brasil. Opinião Pública, v. 15, n. 2, pp. 306-332, 2009.

SAFA, Helen Icken. Women's social movements in Latin America. Gender & Society, v. 4, n. 3, p. 354-369, 1990.

SAGGIN, Aline; ALVES, Adilson Francelino. PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES COOPERATIVISTAS DO PARANÁ EM MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICO E ECONÔMICOS. Orbis Latina, v. 9, n. 1, p. 27-42, 2019.

SALES, C. M. V. Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Estudos Feministas, v. 15, n. 2, pp. 437-452, 2007.

SANTOS, Fabiano; PAULA, Carolina Almeida de; SEABRA, Joana. Cotas e movimentos sociais nas estratégias partidárias de inserção das mulheres na vida parlamentar: os casos do Rio de Janeiro e Ceará nas eleições 2010 para a Câmara dos Deputados. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; Céli Regina Jardim Pinto; Fátima Jordão (orgs.). Mulheres nas eleições 2010. Associação Brasileira de Ciência Política, 2012., p. 283-313.

SARA, M., Flesher Fominaya, C., Eschle, C., & Cox, L. Feminism, women’s movements and women in movement. Interface: a journal for and about social movements, v. 3, n. 2, p. 1-32, 2011.

SCHWENDLER, Sônia Fátima. A participação da mulher na luta pela terra: dilemas e conquistas In: FERNANDES, Bernardo Mançano; DE MEDEIROS, Leonilde Servolo; PAULILO, Maria Ignez. Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. vol. II: A diversidade das formas das lutas no campo. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2009. p. 203-222.

Scielo. Busca com a expressão exata “movimentos sociais” somente no título do artigo. Available at: <http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/>. Access in August 25, 2018.

SHIVA, V. Staying alive: Women, ecology and survival in India. New Delhi, India: Kali for Women, 1988.

SILVA, Iara Maia I. Movimentos de mulheres e partidos políticos. Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, v. 3, n. 04, p. 75-86, 1982.

SILVA, F. R.; CANÇADO, A. C.; RODRIGUES, W.; BATISTA, W. L. Controle Social: a dinâmica da Teoria da Saída, Voz e Lealdade no Contexto da Administração Pública Brasileira. Emancipação, Ponta Grossa, v.17, n.1, p.108-125, 2017.

SOUSA, A.T.; PARENTE, T. G. A atividade artesanal do capim dourado na região do Jalapão: uma nova perspectiva para o empoderamento das mulheres. Anais... Encontro Nacional de História Oral. Rio de Janeiro, pp. 1-12, 2012.

STEWART, Abigail J.; SETTLES, Isis H.; WINTER, Nicholas JG. Women and the social movements of the 1960s: Activists, engaged observers, and

nonparticipants. Political Psychology, v. 19, n. 1, p. 63-94, 1998.

TAYLOR, Verta. Social movement continuity: The women's movement in abeyance. American Sociological Review, v. 54, n. 5, p. 761-775, 1989.

TOURAINE, Alain. La voix et le regard: sociologie des mouvements sociaux. Paris: FeniXX, 1978.

TOURAINE, A. An introduction to the study of social movements. Social Research, 524, pp. 749-787, 1985.

TOURAINE, A. What is democracy? New York: Routledge, 1997.

TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Aprovados critérios para distribuição do Fundo Eleitoral. Available at <http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Maio/tse- aprova-criterios-para-distribuicao-do-fundo-eleitoral>. Access in August 27, 2018. VANIN, iole Macedo; SOUZA, silvana Oliveira. mulher e política: uma voz feminina nos redutos de poder. In: LIMA, Ângela Maria Freire; Lina Brandão de Aras

(Org.). Mulheres e movimentos: estudos interdisciplinares de gênero. EDUFBA, 2014. p. 69-94

VILLELA, F. Propriedades comandadas por mulheres representam cerca de 5% da área rural. Rio de Janeiro: Agência Brasil, 2016. Available at:

<http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-11/propriedades-de- terra-comandadas-por-mulheres-representam-cerca-de>. Access in August 26, 2018. West, Guida. Women in the Welfare Rights Movement: Reform or Revolution? In: DIAMOND, Marie Josephine (Ed.). Women and Revolution. Berlin: Springer Science & Business Media, 1998. pp. 91-108

Whitehead, Ann; Tsikata, Dzodzi. Policy Discourses on Women’s Land Rights in Sub- Saharan Africa: The Implications of the (Re)turn to the Customary (2003). In: Silke

Staab and Shahra Razavi (orgs.) Gendered Dimensions of Development. Genebra, Suíça: ONU, 2015, pp. 65-102

WILSON, K. Ecofeminism and first nations peoples in Canada: linking culture, gender and nature. Gender, Place & Culture, v. 12, n. 3, pp. 333-355, 2005.

WOLLSTONECRAFT, M. A vindication of the rights of woman: with strictures on political and moral subjects, Boston, USA: Peter Edes, Thomas and Andrews, 1792. Available at: <https://play.google.com/store/books/details?

id=qhcFAAAAQAAJ&rdid=book-qhcFAAAAQAAJ&rdot=1>. Access in November 17,

Documentos relacionados