• Nenhum resultado encontrado

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do conceito – necessidades de saúde de pessoas com deficiência – foi realizado com base no modelo proposto por Walker e Avant (2005) e subsidiado por um Revisão Integrativa (RI) da literatura, a qual selecionou 13 artigos nas bases de dados pesquisadas. O resultado desta pesquisa originou um artigo ainda em fase de conclusão.

Os dados coletados nos quadros compiladores serviram de embasamento para o raciocínio teórico e a construção de um mapa conceitual, o qual, tem como ponto central o conceito objeto desta pesquisa. A partir do mapa, foi possível identificar os atributos do conceito e simplificá-lo em quatro: necessidades de boas condições de vida; de autonomia e participação social, de tecnologias/equipamentos especializados e de serviços de saúde e de assistência psicossocial.

Os antecedentes foram em número de seis, e retrataram as limitações funcionais, impedimentos físicos e intelectuais, a falta de acessibilidade, as vulnerabilidades sociais, as ações de saúde não resolutivas, a desvalorização e estigma das pessoas com deficiência e a situação de pobreza e restrição social. Os consequentes do conceito caracterizaram as consequências para a vidas dessas pessoas, quando suas necessidades de saúde não são atendidas, e em resumo, forma: isolamento social, sentimentos de desvalorização, afastamento do trabalho, dependência para manutenção da vida, autopercepção de saúde ruim e comprometimento da saúde.

Os usos do conceito estavam ligados, em quase sua totalidade, a necessidades de serviços de saúde ou de serviços de apoio de pessoas com limitações em suas atividades de vida diária. A questão social foi identificada como um fator de agravamento das necessidades de saúde de pessoas com deficiência, haja vista, que a falta de recursos financeiros, de transportes e de habitação foram citados como limitantes. Nesse contexto, compreende-se que o conceito de necessidades de saúde de pessoas com deficiência está associado com aspectos específicos de cada deficiência e com a realidade social de cada indivíduo.

Foi possível identificar diretrizes para a atender as necessidades de saúde de pessoas com deficiência, e desse modo, atende-las. O atendimento integral a pessoa com deficiência, superando a lógica medicalizante; a garantia de direitos e de acesso a todo e qualquer serviço de saúde ou espaço público; estímulo a autonomia, independência e a liberdade; enfrentamento de estigmas e preconceitos e promoção da equidade, são algumas dessas diretrizes.

Do ponto de vista metodológico, acredita-se que a análise de conceito favorece a melhor compreensão de um fenômeno em estudo e poderá ser o ponto de partida para uma pesquisa mais complexa e abrangente. O método proposto por Walker e Avant (2011) propõe que o pesquisador se empodere de um dado conceito escolhido, através de etapas pré-definidas, mas que não o limitam em sua criatividade e expertise.

Nesse sentido, esta tese apresenta a proposta de trabalhar a análise de conceito por meio do uso de mapas conceituais. O uso destes mapas tem sido de grande valor como técnica didática, recurso de aprendizagem e meio de avaliação no ensino, principalmente, a partir da teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. No entanto, como técnica de análise de dados, acredita-se que ainda não obteve grande destaque, pois não foram encontrados artigos publicados com esse uso.

As oito etapas para análise de conceito proposta por Walker e Avant são: 1. Seleção de um conceito; 2. Determinação dos objetivos ou fins da análise; 3. Identificação de todos os usos do conceito; 4. Determinação dos atributos; 5. Identificação de um caso modelo; 6. Identificação de casos bordeline, relacionados, contrário, inventados e ilegítimos; 7. Identificação de antecedentes e consequentes; 8. Definição de referenciais empíricos. Estas etapas, com exceção das duas primeiras, podem ser desenvolvidas com a construção de mapas conceituais e no final do processo, caracterizar o conceito em estudo através de um mapa conceitual único, que permita a visualização das relações existentes entre o conceito principal e os conceitos periféricos.

O artigo apresentado como resultado desta tese apresentou um único mapa conceitual relacionado o conceito em estudo com seus atributos, antecedentes e consequentes, e favoreceu a melhor compreensão sobre as necessidades de saúde de pessoas com deficiência. No entanto, por ter que atender as orientações de formatação de uma revista científica no que tange a limitação do número de no máximo cinco figuras e quadros no corpo do artigo, como também, o número máximo de vinte páginas, os quadros compiladores e outras relações que favoreceram a análise do conceito foram expostos no Apendice deste relatório.

Novas pesquisas serão necessárias para analisar como as necessidades de saúde de pessoas com deficiência se relacionam com os aspectos específicos de cada deficiência, seja ela auditiva, visual, física, mental ou múltipla. Este estudo, por ter sido teórico, e por isso, limitado, não conseguiu alcançar esse resultado de forma clara e objetiva.

Sobre a saúde de pessoas com deficiência é indispensável fortalecer as investigações científicas, compreender suas necessidades e favorecer que o acesso ao serviço de saúde seja garantido, de forma acessível e resolutiva. Os profissionais de saúde precisam ser

preparados para atender essa clientela de forma inclusiva, estimulando sua autonomia e respeitando a individualidade de cada sujeito. O estudo da linguagem de sinais, a reflexão sobre acessibilidade atitudinal e projetos de pesquisa e extensão podem ser caminhos para a formação de profissionais mais sensíveis as necessidades de saúde de pessoas com deficiência.

E por fim, segue um trecho da Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 9 de dezembro de 1975:

“Pessoas com deficiência têm o direito … ao respeito pela sua dignidade humana …

aos mesmos direitos fundamentais que os concidadãos …

a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos … a medidas destinadas a permitir-lhes a ser o mais autossuficientes possível …

a tratamento médico, psicológico e funcional [e]

a desenvolver suas capacidades e habilidades ao máximo [e] apressar o processo de sua integração ou reintegração social … à segurança econômica e social e a um nível de vida decente …

de acordo com suas capacidades, a obter e manter o emprego ou se engajar em uma ocupação útil, produtiva e remunerada e se filiar a sindicatos [e] a ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todas as etapas do planejamento econômico e social …

a viver com suas famílias ou com pais adotivos e a participar de todas as atividades criativas, recreativas e sociais [e não] serem submetidas, em relação à sua residência, a tratamento diferencial, além daquele exigido pela sua condição …

[a] serem protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e todo tratamento abusivo, degradante ou de natureza discriminatória … [e] a beneficiarem-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a própria proteção ou de seus bens …”

REFERÊNCIAS

AMARAL, Fabienne Louise Juvêncio dos Santos; HOLANDA, Cristina Marques de Almeida; QUIRINO, Maria Aparecida Bezerra; NASCIMENTO, João Paulo da Silva;

NEVES, Robson da Fonseca; RIBEIRO, Kátia Suely Queiroz Silva; ALVES, Simone Bezerra Acessibilidade de pessoas com deficiência ou restrição permanente de mobilidade ao SUS.

Ciência &. Saúde Coletiva [online], Rio de Janeiro, v.17, n.7, p.1833-1840, 2012.

Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n7/22.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

ANDRADE, Ankilma do Nascimento; FERNANDES, Maria das Graças Melo; NOBREGA, Maria Miriam Lima da; GARCIA, Telma Ribeiro; COSTA, Kátia Neyla de Freitas Macedo. Análise do conceito fragilidade em idosos. Texto & Contexto Enfermagem [online],

Florianópolis, v.21, n.4, p.748-756, 2012. Disponível em:<

http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n4/04.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2018.

AOKI, Marta; OLIVER, Fátima Correa. Pessoas com deficiência moradoras de bairro periférico da cidade de São Paulo: estudo de suas necessidades. Cadernos de Terapia

Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v.21, n.2, p.391-398, 2013. Disponível em:< http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/825/450

>. Acesso em: 13 set. 2017.

AULETE, C. Aulete digital – Dicionário Contemporâneo da língua portuguesa. Dicionário Caldas Aulete [on line]. Acesso em:< 15 de maio de 2018. Disponível em:<

http://www.aulete.com.br>.

BALDUINO, Anice de Fatima Ahmad; MANTOVANI, Maria de Fatima; LACERDA, Maria Ribeiro; MEIER, Marineli Joaquim. Análise conceitual de autogestão do indivíduo hipertenso.

Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v.34, n.4, p.37-44, 2013. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v34n4/05.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2018.

BRASIL. Lei Nº 13.146, de 06 de Julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 30 de Agosto de 2017.

BRASIL. Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2010. 211p.

CASTRO, Shamyr Sulyvan; LEFÈVRE, Fernando; LEFÈVRE, Ana Maria Cavalcanti; CESAR, Chester Luiz Galvão. Acessibilidade aos serviços de saúde por pessoas com defi

ciência. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.45, n.1, p.99-105, 2011. Disponível em:<

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v45n1/2073.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela Integralidade e Equidade na Atenção em Saúde. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Rubens Araújo de. (orgs.). Os sentidos da Integralidade na atenção e no cuidado à saúde. 8 ed. Rio de Janeiro: ABRASCO, 2009. p. 117-130. Disponível em:<

https://cepesc.org.br/wp-content/uploads/2013/08/Livro-completo.pdf#page=117>. Acesso em: 30 ago. 2017.

CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira; MATSUMOTO, Norma Fumie. Uma taxonomia operacional de necessidades de saúde. In: PINHEIRO, Roseni; FERLA, Alcindo Antonio; MATTOS, Ruben Araujo de. (orgs.). Gestão em redes: tecendo os fios da integralidade em saúde. Rio de Janeiro: CEPSC/IMS/UERJ/EDUCS; 2006.

ELIAS, Margareth Pereira; MONTEIRO, Lúcia Maria Costa; CHAVES, Celia Regina. Acessibilidade a benefícios legais disponíveis no Rio de Janeiro para portadores de deficiência física. Ciência & Saúde Coletiva[online], Rio de Janeiro, v.13, n.3, p.1041-1050, 2008. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v13n3/27.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017.

FARIAS, Norma; BUCHALLA, Cassia Maria. A Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: Conceitos, Usos e Perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 8, n. 2, p.187-193, 2005. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v8n2/11.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017.

FERNANDES, Maria das Graças Melo; NOBREGA, Maria Miriam Lima da; GARCIA, Telma Ribeiro; MACEDO-COSTA, Kátia Nêyla de Freitas. Análise conceitual: considerações metodológicas. Revista. Brasileira de Enfermagem [online], Brasília, v.64, n.6, p.1150-1156, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n6/v64n6a24.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2018.

FRANCA, Inacia Sátiro Xavier de; PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag. Inclusão social da pessoa com deficiência: conquistas, desafios e implicações para a enfermagem. Revista da

Escola de Enfermagem da USP [online], São Paulo, v.43, n.1, p.178-185, 2009. Disponível

em:< http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n1/23.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

LOPES, Marta Júlia Marques; SOARES, Joannie dos Santos Fachinelli; BOHUSCH, Glaúcia. Usuários portadores de deficiência: questões para a Atenção Primária de Saúde. Revista

Baiana de Enfermagem, Salvador, v.28, n.1, p.4-12, 2014. Disponível em:<

https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/8496/8703>. Acesso em: 23 set. 2017.

MALTA, Deborah Carvalho; STOPA, Sheila Rizzato; CANUTO, Rogerio; GOMES, Nayara Lopes; MENDES, Vera Lúcia Ferreira; GOULART, Bárbara Niegia Garcia de; MOURA, Lenildo de. Prevalência autorreferida de deficiência no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 10, p.3253-3264, 2016. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n10/1413-8123-csc-21-10-3253.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017.

MATSUMOTO, Norma Fumie. A operacionalização do PAS de uma unidade básica de

saúde do Município de São Paulo, analisada sob o ponto de vista das necessidades de saúde [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 1999.

MCWEN, M.; WILLS, E.M. Bases teóricas para Enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MCWEN, Melanie; WILLS, Evelyn. M. Bases teóricas para Enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-

Americana da Saúde, 2011. 549 p. Disponível em:<

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2017.

MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem [online], Florianópolis, v.17, n.4, p.758-64, 2008. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2018.

MOREIRA, Marcos Antônio. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Revista

Chilena de Educação Científica [online], v.4, n.2, p.38-44, 2005. Disponível em:< http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.

MOYSÉS, Aline Maria Bonini; ALMEIDA, Ana Maria; DURANT, Lais Corsino; GOZZO, Thais de Oliveira. Diagnóstico de enfermagem “náusea” durante a quimioterapia: análise de conceito. Revista Eletrônica de Enfermagem [Internet], Goiania, v.9, a53, 2017. Disponível em: < https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/42062/24984>. Acesso em: 20 mar. 2018.

NICOLAU, Stella Maris; SCHRAIBER, Lilia Blima; AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. Mulheres com deficiência e sua dupla vulnerabilidade: contribuições para a construção da integralidade em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.18, n.3, p.863-872, 2013. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n3/32.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

NOGUEIRA, Giovani Cavalheiro; SCHOELLER, Soraia Dornelles; RAMOS, Flavia Regina de Souza; PADILHA, Maria Itayra; BREHMER, Laura Cavalcanti de Farias; MARQUES, Ana Maria Fernandes Borges. Perfil das pessoas com deficiência física e Políticas Públicas: a distância entre intenções e gestos. Ciência &. Saúde Coletiva [online]. Rio de Janeiro, v.21, n.10, p.3131-3142, 2016. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n10/1413-8123- csc-21-10-3131.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017.

OLIVEIRA, Yanik Carla Araújo de; CELINO, Suely Deysny de Matos; COSTA, Gabriela Maria Cavalcanti. Comunicação como ferramenta essencial para assistência à saúde dos surdos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 25 [ 1 ]: 307-320, 2015.

Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/physis/v25n1/0103-7331-physis-25-01-00307.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, Direção Geral da Saúde. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Lisboa: Organização Mundial da Saúde, 2004. 238p. Disponível em:<

http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2017.

OTHERO, Marília Bense; AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. Necessidades de saúde de pessoas com deficiência: a perspectiva dos sujeitos por meio de histórias de vida. Interface – Comunicação, Saúde e Educação. Botucatu/SP, v. 16, n. 40, p. 219-233, jan./mar. 2012. Disponível em: < http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=180122635016>. Acesso em: 20 jul. 2017.

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de. Saúde Coletiva: Teoria e Pratica. 1 ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. 720p.

PINHEIRO, Roseni; GUIZARDI, Francini Lube; MACHADO, Felipe Rangel; GOMES, Rafael da Silveira. Demanda em saúde e direito à saúde: liberdade ou necessidade? Algumas considerações sobre os nexos constituintes das práticas de integralidade. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araújo (Org.). Construção social da demanda: direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: Cepesc, 2005.

ROSÁRIO, Sâmara Sirdênia Duarte de. Inclusão da criança com deficiência na estratégia

de saúde da família. 2012. 48 f. Dissertação (Mestrado em Assistência à Saúde) - Universidade

Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

SABINO, Leidiane Minervina Moraes de; BRASIL, Débora Rabelo Magalhães; CAETANO, Joselany Áfio; SANTOS, Míria Conceição Lavinas; ALVES, Maria Dalva Santos. Uso de tecnologia leve-dura nas práticas de enfermagem: análise de conceito. Aquichan, Chia –

Colombia, v.16, n.2, p. 230-239, 2016. Disponível em:<

SCHMIDT, Bonnie J.; MCARTHUR, Erin C. Professional nursing values: A concept analysis.

Nursing Forum, Lubbock-Texas, v.53, n.1, p.69-75, 2018. Disponível em: < https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/nuf.12211>. Acesso em: 20 mar. 2018.

SEGRE, Marco; FERRAZ, Flávio Carvalho. O conceito de saúde. Revista de Saúde Pública

[online], São Paulo, v. 31, n.5, p.538-542, 1997. Disponível em:<

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v31n5/2334.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2017.

SOUZA, Fernanda dos Reis; PIMENTEL, Adriana Miranda. Pessoas com deficiência: entre necessidades e atenção à saúde. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v.20, n.2, p.229-237, 2012. Disponível em:<

http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/626/381

>. Acesso em: 13 set. 2017.

SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. Revisao integrativa: o que é e como fazer. Einstein, São Paulo, v.8, n.1, p. 102-106, 2010. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2018.

TAVARES, Romero. Construindo Mapas Conceituais. Ciências & Cognição, Rio de Janeiro,

v.12, p.72-85, 2007. Disponível em:<

http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v12/m347187.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.

WALKER, Lorraine Olszewski; AVANT, Kay Coalson. Strategies for theory construction

in nursing. 5th ed. New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2011.

WHITTEMORE, Robin; KNAFL, Kathleen. The integrative review: updated methodology.

JAN: Leading Global Nursing Research, v.52, n. 5, p. 546-553, 2005. Disponível

em:<https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x>. Acesso em: 15 fev. 2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION, The World Bank. Relatório Mundial sobre a

deficiência. São Paulo: SEDPcD, 2012. 334p. Disponível em:<

https://www.afro.who.int/sites/default/files/2017-06/9788564047020_por.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2017.

APÊNDICE I - SISTEMATIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE UMA ANÁLISE DE CONCEITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DOUTORADO EM ENFERMAGEM

SISTEMATIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE UMA ANÁLISE DE CONCEITO 1. SELEÇÃO DO CONCEITO

Necessidades de saúde de pessoas com deficiência

2. DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS DA ANÁLISE

Analisar o conceito de necessidades de saúde de pessoas com deficiência e associar seus atributos, antecedentes e consequentes a taxonomia de Matsumoto e Cecílio para necessidades de saúde.

3. IDENTIFICAÇÃO DOS USOS DO CONCEITO

PROTOCOLO DE BUSCA DE REFERÊNCIAS 1. Participação dos pesquisadores

1.1. IZABELA BEZERRA DE LIMA MOURA

1.2. SÂMARA SIRDÊNIA DUARTE DE ROSÁRIO BELMIRO 1.3. MÔNICA GISELE COSTA PINHEIRO

1.4. MICHELL PLATINY CÂNDIDO DUARTE 1.5. GUSTAVO ÁVILA DIAS

1.6. FABIO CLAUDINEY DA COSTA PEREIRA

1.8. FRANCISCO ARNOLDO NUNES MIRANDA (orientador) 2. Pergunta

Quais os usos possíveis do conceito de Necessidades de Saúde de pessoas com deficiência?

Quais os atributos do conceito de Necessidades de Saúde de pessoas com deficiência?

Quais os antecedentes e consequentes do conceito de Necessidades de Saúde de pessoas com

deficiência?

Quais exemplos da utilização do conceito de Necessidades de Saúde de pessoas com

deficiência?

Para medir esse conceito ou determinar a sua existência no mundo real, como se deve fazer isso?

3. Objetivo

Analisar o conceito de Necessidades de Saúde de pessoas com deficiência antecedentes e

consequentes a taxonomia de Matsumoto e Cecílio para necessidades de saúde. 4. Desenho do estudo - autor

Análise de conceito segundo o modelo de Walker e Avant (2005), obedecendo as seguintes

etapas: seleção do conceito; determinação dos objetivos da análise; identificação dos usos do

conceito; determinação dos atributos; identificação de casos adicionais; identificação de

antecedentes e consequentes; definição de referências empíricas.

5. Critérios de inclusão

Artigos completos disponíveis mediante o uso do proxy da Universidade Federal do Rio Grande

do Norte, que abordam pesquisas relacionadas com as necessidades de saúde de pessoas com

deficiência, publicados nos idiomas Português, Espanhol ou Inglês, publicados entre 2006 –

2017. O recorte de tempo justifica-se pelo interesse de se obter estudos produzidos após a

Convenção dos direitos da Pessoa com Deficiência.

Serão desconsideradas publicações referentes aos editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião

de especialistas, revisões, teses e dissertações; bem como estudos que abordem, exclusivamente:

pessoas com deficiência mental e intelectual e/ou pessoas com deficiência menores de idade.

Documentos relacionados