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Partindo dos objetivos propostos buscou-se demonstrar, inicialmente, as relações entre o endividamento público brasileiro e o processo que levou à financeirização da economia mundial. A pesquisa utilizou-se da revisão bibliográfica de teóricos econômicos renomados como Keynes, Hayeck, Chesnais, Belluzzo, Galípodo entre outros, para fundamentar as posições teóricas acerca do atual estado da economia mundial.

No primeiro momento, foi debatido, com base na bibliografia renomada, que o capitalismo, desde o final dos anos 1970, vem passando por modificações profundas em suas estruturas. Tais mudanças levaram à predominância das finanças no sistema com sua forma específica de acumulação de capital. Autores como François Chesnais e Belluzzo Galípodo identificaram nessas mudanças as raízes mais profundas para a explicação do endividamento de países como o Brasil.

No que toca ao Brasil o contexto que se seguiu após o golpe cívico-militar foi de crescimento acelerado e endividamento crescente. Contudo, o final dos governos militares foi marcado pela crise econômica e pelo descontrole do endividamento público que é responsável por explicar grande parte das dificuldades enfrentadas pelo Estado brasileiro na década de 1980. Aliás, a crise de endividamento na década de 1980 não atingiu apenas o Brasil. No final da década de 1970 início da década de 1970 os países em desenvolvimento, de um modo geral se veem diante de grandes dívidas como dificuldades enormes de honrá- las. Como receituário para solucionar a crise foi imposto aos países em desenvolvimento a implementação de reformas de tipo neoliberais, com privatizações, abertura de mercados, flexibilização de direitos trabalhistas, entre outras medidas, implicando em supressão de diminuição de direitos.

O endividamento público brasileiro a partir dos anos 1990 de reformas de tipo neoliberais que buscavam sanar a crise causada pelo endividamento de décadas anteriores, notadamente, no período dos governos cívico- militares. Há nesse período que politicamente foi marcado pela estabilização democrática diminuição gradativa da importância do endividamento externo na composição geral da dívida brasileira, aumentando, por sua vez, a importância da dívida interna através do crescimento da dívida pública mobiliária federal (DPMF).

Inicialmente, durante o governo Collor, o endividamento do setor público foi atenuado com a diminuição do endividamento interno. Contudo, após o ano de 1994, ano de implantação do Plano Real, a dívida volta a crescer, sendo esse um ponto importante de

guinada para o endividamento brasileiro. A partir desse ano o endividamento interno passa a acelerar e, paulatinamente, se sobrepõe em importância à dívida externa. A bem da verdade, o endividamento externo desde o final da década de 1980 vinha sendo substituído em importância pelo endividamento interno, no entanto a partir da implantação do Plano Real a tendência de aumento da dívida interna passando ela a ter mais importância que a dívida externa foi acentuada.

O crescimento da dívida nesse período se deu da política de taxa de juros altos para atrair capitais e controlar a inflação, grande problema da década anterior e início dos anos 1990. Nos governos do Partido dos Trabalhadores a tendência ao predomínio do endividamento interno teve continuidade, porém esses governos, ao contrário do que ocorreu nos dois mandados de Fernando Henrique Cardoso, foram governos onde os indicadores, como a dívida líquida do setor público em relação ao PIB, melhoraram.

No período que se seguiu a redemocratização foi promulgada a Constituição Federal de 1988. Esta nova Carta Magna criou alguns mecanismos de financiamento importantes para garantir as políticas públicas de acesso universal a saúde, ampliação da assistência e outras, aumentando a capacidade de arrecadação do Estado brasileiro. O endividamento crescente durante a década de 1990 foi facilitado pelo aumento das fontes de arrecadação do governo que passou a arrecadar cerda de 35% do PIB. Viu-se também que a cada ano o orçamento federal gata em juros e amortizações da dívida mais do que em áreas cruciais para o desenvolvimento e bem-estar da população. Em anos recentes o orçamento federal executado, segundo a Auditoria da Dívida Cidadã, empenhou mais de 45% para honrar pagamento de juros e amortizações da dívida, mostrando assim o peso da dívida para o orçamento federal.

Por fim, os anos 1990 no tocante ao endividamento brasileiro pode ser caracterizado como um período de crescimento da dívida com aumento contínuo do endividamento interno. Nenhum governo pós ditadura cívico-militar logrou diminuir o crescimento da dívida brasileira, apesar de em certos períodos recentes serem marcados pelo controle dos indicadores de sustentabilidade da dívida.

GLOSSÁRIO

DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO Ocorre essa modalidade de déficit quando a despesa do

governo for maior do que a receita, havendo distinção entre déficit previsto no orçamento e o déficit da execução orçamentária.

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL A DBGG engloba os governos federal,

estadual e municipal, sem estatais e sem Banco Central.

DÍVIDA CONTRATUAL Dívida foi contraída por meio de contratos firmados entre o

governo e instituições financeiras.

DÍVIDA EXTERNA Dívida emitida em moeda estrangeira pelo Governo brasileiro. O

conceito de dívida externa, ou contrário do que muitos pensam, não se refere aos detentores dos títulos, ou seja, não se relaciona com nacionalidade dos detentores dos títulos, mas sim com a emissão de dívida em moeda estrangeira, normalmente o dólar.

DÍVIDA INTERNA Dívida emitida em moeda nacional pelo Governo brasileiro. Como o

conceito de dívida externa o conceito de dívida interna não se refere aos detentores dos títulos emitidos, mas sim à moeda da emissão. No caso a dívida será denominada de interna se emitida reais.

DÍVIDA PÚBLICA Dívida adquirida pelo governo com entidades do setor financeiro ou

pessoas naturais, com a finalidade de financiar parte dos gastos governamentais que não são cobertos pela arrecadação de impostos. Assim como a dívida contraída pelo governo com o objetivo atingir algumas metas de gestão econômica, tais como controlar o nível de atividade da economia, o crédito e o consumo ou, ainda, conseguir captar moeda

estrangeira, especialmente dólares norte-americanos. A dívida pública, por sua vez, pode ser dividida em dívida interna e dívida externa (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO, 2015).

DÍVIDA PÚBLICA BRUTA A Dívida Pública Bruta é entendida como a dívida do setor

público não-financeiro e do Banco Central (público e privado), assim como o setor privado não-financeiro e o resto do mundo (CÂMARA FEDERAL, 2018).

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL É toda dívida contraída pelo governo federal com a

finalidade de financiar o déficit orçamentário do governo federal. A dívida pública federal (DPF) se decompõe em dívida pública mobiliária federal interna, dívida pública mobiliária federal externa.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL EXTERNA Dívida pública mobiliária federal externa é

a parcela da dívida, seja mobiliária ou não, emitida em moeda estrangeira, notadamente o dólar estadunidense.

DÍVIDA PÚBLICA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO Por dívida pública líquida do

setor público temos o resultado da subtração da dívida pública bruta, de um lado, com os créditos do setor público não-financeiro e do Banco Central, somados (CÂMARA

FEDERAL, 2018). O conceito de dívida líquida do setor público normalmente aparece nas estatísticas relacionando percentualmente ao Produto Interno Bruto (PIB).

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL Dívida Pública Federal for captada

através da emissão de títulos públicos.

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL DO GOVERNO CENTRAL A dívida

pública mobiliária federal (DMF) do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), segundo o Manual de Finanças públicas do Banco Central, equivale à totalidade dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, acrescidos dos títulos emitidos pelo Banco Central (BACEN, 2008). Contudo, desde a edição e publicação da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar nº 101/2000, o Banco Central se viu impedido de emitir novos títulos de dívida. Segundo o texto do artigo 34 da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Banco central estaria proibido de emitir novos títulos de dívida a contar de dois anos da publicação da Lei Complementar. Como o diploma legal foi publicado em 4 de maio de 2000 desde 4 de maio de 2002 o Banco Central está proibido de emitir novos títulos públicos de dívida.

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA Dívida pública mobiliária

federal interna é aquela cujos títulos são emitidos em moeda nacional. Na atualidade, toda a Dívida Pública Federal (DPF) circulante no mercado nacional é paga na moeda brasileira,

no caso o real, sendo captada por intermédio da emissão de títulos públicos de dívida. Por causa dessa característica tal parcela da dívida pública nacional foi nomeada de dívida pública mobiliária federal interna ou simplesmente (TESOURO NACIONAL, 2018).

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL EXTERNA Dívida pública mobiliária

federal externa é aquela cujos títulos são emitidos em moeda estrangeira. Tal parcela Dívida Pública Federal circulante tem seu adimplemento firmado, normalmente, em dólar norte-americano. A dívida pública mobiliária federal externa tem sido adquirida pelo governo federal, ora por meio da emissão de títulos, ora por meio de contratos (TESOURO NACIONAL, 2018).

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de

2000 que estabeleceu normas de finanças públicas. A Lei de Responsabilidade Fiscal traz no seu bojo definições básicas dos conceitos de dívida pública consolidada, dívida pública mobiliária, operações de crédito, entre outros. Tais conceitos são definidos por ela

obrigando Administração Pública a observá-los quando da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), Plano Plurianual, Lei autorizadora de abertura de crédito suplementar, por exemplo, e, logicamente, na confecção das estatísticas estatais que são base para muitos estudos do endividamento público brasileiro.

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO Por necessidade de

financiamento do setor público (NFSP), que pode ainda ser chamado de déficit nominal ou resultado nominal, temos a “variação nominal dos saldos da dívida interna líquida, mais os fluxos externos efetivos, convertidos para reais pela taxa média de câmbio de compra” (CÂMARA FEDERAL, 2018). A Necessidade de financiamento do setor público (NFSP) pode ser medida incluindo a desvalorização do câmbio ou não incluindo a desvalorização do câmbio. Quando inclui a desvalorização do câmbio passa a ser nomeada de resultado primário sem desvalorização do câmbio, correspondendo “à variação nominal dos saldos da dívida líquida, deduzidos os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas)” (BACEN, 2008, p. 132). Nesse cálculo é retirado “o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida mobiliária interna indexada a moeda estrangeira (ajuste metodológico). Abrange o componente de atualização monetária da dívida, os juros reais e o resultado fiscal primário” (BACEN, 2008, p. 132).

ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETRÓLEO Organização

composta pelos países produtores de petróleo criada em 1960 na Conferência de Bagdá com o objetivo de centralizar a política para a produção de petróleo dos países membros da organização. O seu principal feito foi a elevação dos preços do barril de petróleo na década de 1970 que levou o mundo capitalista a viver uma das maiores crises da sua história.

PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO O programa de ação

econômica do Governo (PAEG) foi instituído pelo governo militar de do marechal Humberto Castelo Branco e durou de novembro de 1964 a março de 1967.

PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Denomina-se de projeto de emenda

constitucional o projeto de modificação da constituição feito por parlamentar (deputado ou senador) com o intuito de revogar, derrogar ou ampliar disposição constitucional sobre determinada matéria. As emendas à Constituição sofrem algumas restrições quanto à possibilidade de modificação do texto constitucional original. Essas restrições são, a grosso modo, conhecidas como cláusulas pétreas que são restrições ao poder do parlamento de modificar a Constituição.

SETOR PÚBLICO O conceito de setor público utilizado é o de setor não-financeiro mais

o Banco Central. Sendo considerado setor público não-financeiro os órgãos da

administração direta federal, dos estados e dos municípios, os órgãos da administração indireta federal, dos estados e municípios, e ainda a empresa Itaipu Binacional de propriedade do Brasil e do Paraguai. São incluídos também no conceito de setor público não-financeiro os fundos públicos que não são intermediários financeiros, em outras palavras, aqueles fundos cujas fontes de recursos são constituídas de fontes fiscais e parafiscais. O Banco Central deve ser incluído no cálculo da dívida líquida porque transfere seu lucro automaticamente para o Tesouro Nacional, além de ser o agente arrecadador do chamado “imposto inflacionário” (BACEN, 2008).

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA Segundo o site Banco

Central, “O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de

emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos. As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery versus Payment — DVP), que opera no conceito de

Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações liquidadas uma a uma por seus valores brutos em tempo real”.

RESULTADO PRIMÁRIO O resultado primário refere-se “ao déficit nominal (NFSP)

menos os juros nominais incidentes sobre a dívida interna e menos os juros externos, em dólares, convertidos pela taxa média de câmbio de compra” (CÂMARA FEDERAL, 2018).

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