• Nenhum resultado encontrado

Ao investigar, na perspectiva da família, a rede e o apoio social como estratégias no enfrentamento da doença crônica percebeu-se que a mesma é composta pela família estendida (parentes consanguíneos), amigos, vizinhos, Deus, profissionais de saúde, instituições de saúde (unidade de saúde da família, clínicas privadas e hospitais), casas de apoio, igrejas, e outras mães que vivenciam a mesma condição nos seus filhos.

Os tipos de apoio identificados foram: emocional, informacional, afetivo, de reforço, espiritual e instrumental. A maioria das famílias relatou receber pouco apoio informativo, por parte dos profissionais de saúde, tanto no momento do atendimento à criança, como por ocasião da confirmação do diagnóstico e no decorrer da doença.

Quando o diagnóstico é definido e a criança e sua família começam a aderir à terapêutica, bem como adaptar-se aos seus efeitos, o apoio afetivo permanece em alguns casos, mas o emocional e o instrumental tendem a diminuir, devido ao longo ou ininterrupto tratamento. Os integrantes da rede se afastam, também, por acreditarem que a família conseguiu retornar ao estado de equilíbrio anterior ao acontecimento da doença, podendo, assim, assumir sozinha todas as implicações decorridas desse processo.

Nas recidivas e remissões da doença, poucas famílias podem contar com o apoio instrumental e emocional advindo da rede. Nessa ocasião, o apoio espiritual e a confiança em Deus surgiram em alguns casos como o único apoio efetivo e presente que estas mães dispõem para continuar a caminhada do enfrentamento da doença crônica da criança.

Nesse contexto a família (mais especificamente a mãe) parece selecionar, segundo a sua confiança e os seus padrões de cuidado, a pessoa da rede a quem ela confia os cuidados da criança em sua ausência. Esse modo de conduzir o cuidado ao filho pode, em alguns momentos, ter contribuído para o enfraquecimento do apoio social. Observou-se que as escolhas da família interferem na manutenção, fortalecimento ou enfraquecimento do apoio social recebido no enfrentamento das diferentes fases da doença.

A rede social das famílias que enfrentam a doença crônica da criança é heterogênea, composta por diferentes pessoas/instituições, e o apoio social fornecido por essa rede é significativo, porém, nem sempre é contínuo e condizente com as necessidades das famílias. É necessário que haja um fortalecimento e comprometimento do relacionamento entre os integrantes da rede no sentido de que o apoio ofertado à família seja adequado as suas

demandas, contínuo no processo vivencial dessa experiência e provedor do suporte social, capaz de encorajar o enfrentamento das adversidades da doença.

A construção da rede social, enquanto estratégia de enfrentamento para a doença crônica na infância, desde a fase inicial e sua manutenção em toda a trajetória vivenciada pela família é diretamente influenciada pelo vínculo que se estabelece nas relações entre os integrantes em cada encontro do cuidado. Formas de fortalecer esses vínculos precisam ser elaboradas, para que se possa despertar um espírito de solidariedade e dependência entre os integrantes desta rede. O apoio social proveniente desta podem se constituir fontes de empoderamento quando atinge a dimensão da reciprocidade, na qual os membros conhecem as necessidades uns dos outros e se ajudam mutuamente.

O hospital, as famílias, os serviços de atenção à saúde e a comunidade dessas famílias precisam estar articulados de modo a fornecer e fortalecer o apoio social adequado em toda a trajetória da doença. A interação entre as famílias que se encontram na mesma situação, principalmente entre as mães, deve ser encorajada, pois o relacionamento entre elas possibilita fortalecimento, conhecimento e troca de experiências.

Encontrar meios para que essas famílias sejam incluídas nesse processo e dar apoio para que elas desenvolvam as suas ações plenamente é uma atribuição da rede social e responsabilidade de cada membro envolvido na rede.

Portanto, a dinâmica da rede social precisa estar centrada nas outras necessidades da família como: a de ser ouvida; incluída nos cuidados; e desenvolver/aperfeiçoar as habilidades para o cuidado com a criança, pois uma demanda de apoio não atendida pode gerar outras, desencadeando um processo cumulativo.

Apesar de a criança com doença crônica, em geral, necessitar de frequentes hospitalizações para tratamento específico, deve-se considerar o domicílio e a comunidade como espaços privilegiados de cuidado. Nesse sentido, a rede social precisa estar presente, fortalecida e continuar fornecendo apoio social durante todo o curso da doença. Daí a importância de incluir nessa rede os profissionais de saúde da atenção básica, tendo em vista que o acompanhamento biopsicosocial à criança e aos demais familiares precisam ser contínuos.

Portanto, o profissional da atenção básica, ao inserir a família da criança com doença crônica no seu processo de trabalho, deverá adotar uma abordagem participativa e simétrica, criando espaços para que estes possam propor intervenções que melhorem a qualidade de vida de seus filhos. Dentre estas, destaca-se as ações de educação para saúde, por terem grande

potencial para instrumentalizar a família para o cuidado, com vistas a criar estratégias para minimizar recidivas e hospitalizações.

REFERÊNCIAS

AGOSTINHO, M. Ecomapa. Revista Portuguesa de Clínica Geral. Lisboa, n. 23, p. 327- 330, 2007.

ALMEIDA, M. I. O ser mãe de criança com doença crônica: realizando cuidados complexos. Escola Anna Nery Enfermagem, Rio de Janeiro. v. 10, n. 1, p. 36-46, jan./mar. 2006.

AMADOR, D. D. et al. Reflexões acerca do enfoque do cuidado de enfermagem à criança hospitalizada. In: Anais: Colóquio Luso- Brasileiro sobre saúde, educação e representações sociais, II, 2010, João Pessoa. II Colóquio Luso- Brasileiro sobre saúde, educação e

representações sociais. p. 298- 305.

AMADOR, D. D. Câncer infantil: vivências do cuidador familiar. 2011. 144f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2011.

AMENDOLA F.; OLIVEIRA, M. A. C; ALVARENGA, M. R. M. A influência do apoio social na qualidade de vida do cuidador familiar de pessoas com dependência. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Ribeirão Preto, v. 45, n. 4, p. 884-889, ago. 2011.

ANDRADE, G. R. B.; VAITSMAN, J. Apoio social e redes: conectando solidariedade e saúde. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, p. 925-934, jun. 2002.

ANTUNES, C.; FONTAINE, A. M. Percepção de apoio social na adolescência: análise fatorial confirmatória da escala Social Support Appraisals. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 15, n. 32, p. 355-366, dez. 2005.

ARAUJO, Y. B. et al. Conhecimento da família acerca da condição crônica na infância. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 18, n. 3, p. 498- 505, jul./set. 2009.

ARAÚJO, Y. B. et al. Enfrentamento do adolescente em condição crônica: importância da rede social. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 64. n. 2, p. 281-286, mar./abr. 2011.

ARMELIN, C. B. et al. A comunicação entre os profissionais de pediatria e a criança

hospitalizada. Revista Brasileira do Crescimento e Desenvolvimento Humano. São Paulo, v. 15, n. 2, p. 45-54, abr./jun. 2005.

AURÉLIO. Dicionário da Língua Portuguesa on line. 2010. Disponível em:

http://cultoupop.com/dicionario-aurelio-consulta-online.html/ Acessado em: 29 ago. 2010.

AYRES, J. R. C. M. Uma concepção hermenêutica de saúde. In.: Cuidado: trabalho e interação nas práticas de saúde. Rio de Janeiro: CEPESC: UERJ/IMS: ABRASCO, 2009. 248p.

AYRES, J.R.C.M. Para comprender el sentido práctico de las acciones de salud: contribuciones de la hermenêutica filosófica. Salud Colectiva. v. 4, n. 2, p.159-172, maio./ago. 2008.

BASTOS, A. C. D. S. et al. Saúde: um dever do Estado ou um assunto de família? Análise da experiência de famílias de um bairro popular junto ao sistema de saúde. Revista Brasileira de Crescimento Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 01-15. abr./ jun. 2006.

BATISTELA, S.; GUERREIRO, N. P.; ROSSETTO, E. G. Os motivos de procura pelo pronto socorro pediátrico de um hospital universitário referidos pelos pais ou responsáveis. Revista Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. Londrina, v. 29, n. 2, p. 121-130, jul./dez. 2008.

BECK, A. R. M.; LOPES, M. H. B. M. Cuidadores de crianças com câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 6, p. 670-675, nov./dez. 2007.

BELTRÃO, M. R. L. R. et al. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de

enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 83, n. 6, p. 562- 566, set. 2007.

BOCCHI, S. C.; ANGELO, M. Entre a liberdade e a reclusão: apoio social como componente da qualidade de vida do binômio cuidador familiar-pessoa dependente. Revista Latino- Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto. v. 16, n. 1, p. 15-23, jan./fev.2008.

BONFIM, A. C.; BASTOS, A. C.; CARVALHO, A. M. A. A família e situações disruptivas provocadas por hospitalização. Revista Brasileira do Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 84-94, jan. 2007.

BORSA, J. C.; FEIL, C. F.O papel da mulher no contexto familiar:uma breve reflexão. 2008. O Portal dos psicólogos. Disponível em: http:// www.psicologia.com.pt. Acesso em 23 de Setembro de 2011.

BPC. Benefício de prestação continuada: não abra mão da sua cidadania. 2007. 28p. Conselho Federal de Psicologia. Disponível em: http//

www.crprj.org.br/publicacoes/cartilhas/prestacao-continuada.pdf . Acesso em 20 de Outubro de 2011.

BROWN-HELLSTEN M. Doença crônica, incapacidade ou tratamento terminal para a criança e família. In: Hockenberry M. J. (Ed.). Wong: Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 7. ed. 2006. p. 549-88.

BUDÓ, M. L. D. et al. Redes sociais e participação em uma comunidade referenciada a uma unidade de saúde da família. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. 31, n. 4. p. 753-760, dez. 2010.

BUDÓ, M. L. D. et al. Educação em saúde e o portador de doença crônica: implicações com as redes sociais. Ciência, Cuidado e Saúde. Maringá, v. 8 (supl.), p. 142-147, 2009.

CACANTE, J. V.; VALENCIA, M. M. A. Tocar los corazones en busca de apoyo: el caso de las familias de los niños con cáncera. Investigacíon Educacion Enfermería, Colômbia, v.27, n. 2, p.170-180, set. 2009.

CAIXETA, C. R. C. B. et al. Social support for people living with AIDS. Revista de Enfermagem UFPE, Recife, v. 5, n. 8, p. 1920-1930, out. 2011.

CASTRO, E. K.; PICCININI, C. A. Implicações da doença orgânica crônica na infância para as relações familiares: algumas questões teóricas. Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 625-635. 2002.

CAVICCHIOLI, A. C.; MENOSSI, M. J.; LIMA, R. A. G. Câncer infantil: o itinerário

diagnóstico. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 15, n. 5, p. 155-162, set./out. 2007.

CHAREPE, Z. B. et al., (Re) Descoberta de esperança na família da criança com doença crônica através do genograma e ecomapa. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 20, n. 2, p. 349-358, abr./jun. 2011.

CHERUBINI, Z. A. Estresse e autoconceito em pais e mães de crianças com a síndrome do x- frágil. 2005. 83f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

COFEN, Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Resolução COFEN 311/2007. Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7221&sectionID=34, acesso em 25 de Abril de 2009.

COLETTO, M; CÂMARA, S. Estratégias de coping e percepção da doença em pais de crianças com doença crônica: o contexto do cuidador. Revista Diversitas-Perspectivas en Psicología, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 97-110, jan./mar. 2009.

COLLET, N.; ROCHA, S. M. M. Criança hospitalizada: mãe e enfermagem compartilhando o cuidado. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 12, n. 2, p.191-197, mar./abr. 2004.

CONANDA, Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (CONANDA). Resolução nº 41, 13 de outubro de 1995. Dispõe sobre os direitos da criança hospitalizada. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil (BR): Seção I, p.16319-20, 17 de outubro de 1995.

CONASS. Nota técnica, 01/2009. Disponível em:

http://www.conass.org.br/admin/arquivos/NT_01_09.pdf/ Acessado em: 29 out. 2010.

CONEP. COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA. Resolução nº 196/1996. Cadernos de Ética em Pesquisa, ano 1, n. 1, 1998.

CORREA, R. R; GONZÁLEZ, M.; KIDNEY, L. Early detection and prevention of diabetic nephropathy: a challenge calling for mandatory action for Mexico and the developing world. Kidney International Supplement. v. 98, p. 69-75. set. 2005.

CORREIA, A. C. R. Coping e auto-eficácia em pais de crianças com diabetes tipo I. 2010. 99f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2010.

CREPALDI, M. A.; VARELA, P. B. Recepção da família na hospitalização de crianças. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 10, n. 19, p. 33-39, ago./dez. 2000.

CUNHA, A. G. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 230. CRÔNICA.

______. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 275. DOENÇA.

DANTAS, M. S. A. et al. Impacto do diagnóstico de paralisia cerebral para a família. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 229-237, abr./jun. 2010.

DeCS. São Paulo. Biblioteca Virtual em Saúde. 2010. Disponível em: http://decs.bvs.br/homepage.htm/ Acessado em: 29 ago. 2010.

DI PRIMIO, A. O. et al. Rede social e vínculos apoiadores das famílias de crianças com câncer. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 334-342, jun. 2010.

DIAS, S. M. Z.; MOTTA, M. G. C. Processo de cuidar a criança hospitalizada e família: percepção de enfermeiras. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 27, n. 4, p. 575-582, dez. 2006.

DÓREA, A. A. Efeitos psicológicos em irmãos saudáveis de crianças portadoras de cardiopatia congênita. 2010. 130f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

ELSEN I.; PATRÍCIO Z. M. Assistência à criança hospitalizada: tipos de abordagem e suas implicações para a enfermagem. In: SCHMITZ E. M. R. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu, 2000. p. 169-179.

FAQUINELLO, P.; CARREIRA, L. MARCON, S. S. A unidade básica de saúde e sua função na rede de apoio social ao hipertenso. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 4, p. 736-744, out./dez. 2010.

FERNANDES, C. N. S.; ANDRAUS, L. M. S.; MUNARI, D. B. O aprendizado do cuidar da família da criança hospitalizada por meio de atividades grupais. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 08, n. 01, p. 108–118, jan./mar.2006. Disponível em:

http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/936. Acesso em: 23 out 2011.

FRANCO, C. M.; FRANCO, T. B. Linha de cuidado integral: uma proposta de organização da rede de saúde. Disponível em http://www.saude.rs.gov.br/dados/1312992014173Linha- cuidado-integral-conceito-como-fazer.pdf. Acesso em 30 de Setembro 2011.

FRANÇOSO, L. P. C.; VALLE, E. R. M. A criança com câncer: estudo preliminar. Pediatria Moderna, São Paulo, v. 35, n. 5, p. 320-331. 1999.

FREITAS, M. C.; MENDES, M. M. R. Condições crônicas de saúde e o cuidado de

enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 131- 136, dez. 1999.

FREIRE, M. I. G. A. Vínculo mãe-filho e família no enfrentamento da doença crônica infantil. 2011. 54f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 2011.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GILBERT, M. J.; MELLO, D. F.; LIMA, R.A.G. Experiências de mães de filhos com doença de hirschprung: subsídios para o cuidado de enfermagem. Escola Anna Nery Enfermagem. Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p. 793-801, out./dez. 2009.

GOMES, G. C.; ERDMANN, A. L. O cuidado compartilhado entre a família e a enfermagem à criança no hospital: uma perspectiva para a sua humanização. Revista Gaúcha de

Enfermagem, Porto Alegre, v. 26, n. 1, p. 20-30, abr. 2005.

GOMES, G. C.; LUNARDI FILHO, W. D.; ERDMANN, A. L. Percepções da equipe de enfermagem em relação ao pai como cuidador na unidade de pediatria. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 29, n. 3, p. 431-437, set. 2008.

GONÇALVES, T. R. et al. Avaliação de apoio social em estudos brasileiros: aspectos conceituais e instrumentos. Ciência e Sáude Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 1755- 1769, mar. 2011.

GRIEP, R. H. Confiabilidade e validade de instrumentos de medida de rede social e de apoio social utilizados no Estudo Pró-Saúde. 2003. Tese (Doutoradoem Ciências na área de Saúde Pública), Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2003.

GUDMUNDSDÓTTIR, H. S.; ELKLIT, A.; GUDMUNDSDÓTTIR, D. B. PTSD and

psychological distress in Icelandic parents of chronically ill children: does social support have an effect on parental distress?. Scandinavin Journal Psychology, Escandinávia, v. 47, n. 4, p. 303-312, ago. 2006.

HAYAKAWA, L. Y. et al. Rede social de apoio à família de crianças internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 63, n. 3, p. 440-445, maio/jun. 2010.

HENRIQUES, A. L. et al. Intervenção psicoterapêutica na doença crónica. Avaliação sistémica de um caso de doença crónica. 2007. Disponível em:

http://www.fpce.uc.pt/pessoais/aprelvas/ipdc/trabalhos/.../ExIIGrupo4/ Acessado em: 12 out. 2010.

HERZER, M. et al. Interactions with parents and friends among chronically ill Children: examining social networks. Journal of Developmental e Behavioral Pediatrics, Estados Unidos, v. 30, n. 5, p. 499-508, dez. 2009.

HOPIA, H.; PAAVILAINEN, E.; ASTEDT-KURKI, P. Promoting health for families of children with chronic conditions. Journal of Advanced Nursing, Malden, v. 48, n. 6, p. 575- 583, dez. 2004.

LORENZI, P. D. C.; RIBEIRO, N. R. R. Rede e apoio familiar na hospitalização infantil. Família Saúde e Desenvolvimento, Curitiba, v. 8, n. 2, p. 138-145, mai./ago. 2006.

Instituto Nacional do Câncer (INCA). Particularidades do câncer infantil, 2005. Disponível em: http//www.inca.gov.br/cancer/infantile/ Acessado em: 25 jun. 2010.

JACKSON, A. C. et al. The role of social support in families coping with childhood brain tumor. Journal Psychosocial Oncolology, Austrália, v. 27, n. 1, p.1-24. 2009.

JUSSANI, N. C.; SERAFIM, D.; MARCON, S. S. A rede social durante a expansão da família. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 2, p. 184-189. mar./abr. 2007.

KRUEL, A. G. Viver com doença crônica na compreensão de crianças com idade de sete a doze anos. 2010. 47f. Monografia (Graduação em Enfermagem) -Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

LEMOS, F. A.; LIMA, R. A. G.; MELLO, D. F. Assistência à criança e ao adolescente com câncer: a fase da quimioterapia intratecal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 12, n. 3, p. 485-493, jun. 2004.

LINDEKE, L. L; KRAJICEK, M; PATTERSON, D. L. P. N. P. Roles and interventions with children with special needs and their families. Journal Pediatrics Health Care, Filadélfia, v. 15, n. 3, p. 138-43, maio/jul. 2001.

LOPEZ, M.; STUHLER, G. D. Atendimento psicológico a mães de crianças com doença crônica: relato de experiência. Psicologia Argumento, Paraná, v. 26, n. 55, p. 341-347, out./dez. 2008.

MARQUES, A. K. M.C. et al. Apoio social na experiência do familiar cuidador. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, (Supl. 1), p. 945-955, 2011.

MCGOLDRICK, M.; GERSON, R. Genetogramas e o ciclo de vida familiar (M. A. V. Veronese, Trad.). In: CARTER B.; MCGOLDRICK, M. (Eds.), As mudanças no ciclo de vida familiar –uma estrutura para a terapia familiar, 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

MELLO, S. F. R.; REGO-FILHO, E. A.; CARLESSO, D. R. D. Síndrome nefrótica: opiniões e expectativas dos pacientes e seus pais. Jornal Paranaense de Pediatria, Curitiba, v. 4, n. 4, p. 170-176, dez. 2003.

MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P, GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 758-764, out./dez. 2008.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco. 2007.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BRASIL). Linha de cuidado para atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência. 2010. 104p.

______.(BRASIL) Curso de formação de facilitadores de educação permanente em saúde. Brasília, 2005.104p.

______. (BRASIL). Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007.

MOLINA, J. L. Análisis de redes sociales. In:Investigação em sáude:múltiplos enfoques. SILVA, A.O.; COSTA, I.C.C.; ALVES, M.S. C.F. (Orgs.) Natal, RN: EDUFRN, 2011, p. 20- 33.

MONTESCHI, M.; VEDANA, K. G.G.; MIASSO, A. L. Terapêutica medicamentosa:

conhecimento e dificuldades de familiares de pessoas com transtorno afetivo bipolar. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 4, p. 709-718, out./ dez. 2010.

MUNIZ, J. R.; EISENSTEIN, E. Genograma: informações sobre família na (in)formação médica.Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 33, n.1, p. 72-79, jan./mar. 2009.

MENDES, A. M. C.; BOUSSO, R. S. Não podendo viver como antes: a dinâmica familiar na experiência do transplante hepática da criança. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 17, n.1, p. 11-17, jan./fev. 2009.

NASCIMENTO, L. C. et al. Crianças com câncer e suas famílias. Revista Escola Enfermagem da USP, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 469-474, jun. 2005.

NASCIMENTO, L. C.; ROCHA, S. M. M.; HAYES, V. E. Contribuição do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto & Contexto

Enfermagem, Florianópolis, v. 14, n. 2, p. 280-286, abr./jun. 2005.

NEVES, E. T.; CABRAL, I. E. Cuidar de crianças com necessidade especiais de saúde: desafios para as famílias e enfermagem pediátrica. Revista Eletrônica de Enfermagem. Goiânia, v. 11, n. 3, p. 527-538. jul. /set. 2009. Disponível em :

http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a09.htm. Acesso em : 30 de out 2011.

NEVES, E. T.; CABRAL, I. E. Empoderamento da mulher cuidadora de crianças com

necessidades especiais de saúde. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 3, p. 552-60, set. 2008.

NOBREGA, V. M. et al. Rede e apoio social das famílias de crianças em condição crônica. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 431-440, out. 2010a. Disponível em: < http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a03.htm>. Acesso em: 22 ago. 2011.

NÓBREGA, R. D. et al.Criança em idade escolar hospitalizada:significado da condição crônica. Texto & Contexto Enfermagem. Florianópolis, v. 19, n. 3, p.425-443, set. 2010.

NUNES, M. D. R.; DUPAS, G.; FERREIRA, N. M. L. A. Diabetes na infância/adolescência: conhecendo a dinâmica familiar. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 119-130, jan./fev. 2007. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n1/v9n1a09.htm . Acesso em: 23 Set de 2011.

Organização Mundial de Saúde (OMS). Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial / Organização Mundial da Saúde – Brasília, 2003.

______. Prevenção de doenças crônicas: um investimento vital. Tradução de Marcelo Carvalho Oliveira. 2005. Disponível em:

http://www.who.int/chp/chronic_disease_report/contents/en/index.html>. Acesso em 13 ago. 2010.

ORTIZ, M. C. A.; LIMA, R. A. G. Experiências de familiares de crianças e adolescentes, após o término do tratamento contra câncer: subsídios para o cuidado de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 15, n. 3, p. 411-417, jun. 2007.

OLIVEIRA, B.R.G.; COLLET, N. Criança hospitalizada: percepção das mães sobre o vínculo afetivo criança família. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 95-102, dez.1999.

PAULA, E. S.; NASCIMENTO, L. C.; ROCHA, S. M. M. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica.Revista Brasileira de