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O trabalho que ora encerro é uma tentativa de compreender as relações entre a Igreja Católica, seus leigos e a Ação Integralista Brasileira. Nasceu de uma inquietação. Enquanto lia parte das pesquisas existentes sobre o tema, muitas vezes me deparei com informações vagas. Palavras como “simpatia”, “apoio”, “proximidade” apareciam com alguma frequência. Eram formas de descrever essas relações e, embora estivessem essencialmente corretas, sua generalidade encobria nuances importantes. O fato era agravado quando o tema não fosse o centro das preocupações, mas apenas tangenciasse outros: na medida em que as relações apareciam de forma secundária, em meio aos debates sobre quaisquer diferentes aspectos, os adjetivos se tornavam mais amplos e as ressalvas menos importantes. Em alguns momentos, cogitou-se que a identificação entre católicos e integralistas fosse tamanha que suas relações eram praticamente “naturais”.

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. Uma ou outra variável foi colocada em debate, como o acato da instituição eclesiástica a Vargas ou o problema da pluralidade de cultos. Mesmo assim, o tom da maior parte da discussão se manteve genérico.

Por mais que as identificações entre o catolicismo e o integralismo fossem claras, uma primeira forma de driblar simplificações foi entender em torno de quais eixos ela acontecia. Afinal, quais eram os valores que ambos partilhavam? Como tais posições eram articuladas? A densidade de informações, circuitos e referências comuns me levou à análise da influência católica na ideologia integralista. Trata-se de uma forma de compreender como o movimento se estruturou em torno de uma leitura específica sobre a doutrina católica, uma fascistização do catolicismo. Recorri também ao conceito de “cultura política”. A ele somei expressões como “direitista”, “nacionalista” e “autoritária”: uma definição das principais diretrizes de aproximação. É uma operação para lidar com o conjunto imenso de dados que a massa documental

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Maria Luiza Tucci Carneiro, em prefácio, afirmou que: “era natural que os grupos de tendências fascistas tivessem o respaldo dos grupos governamentais e do clero católico que, sensíveis à penetração das ideias radicais de direita. transformaram o comunismo em inimigo em comum.”. (ver: CARNEIRO, Maria L. T. Prefácio. In: CALDEIRA, João R. C. Integralismo e política regional. São Paulo: Annablume, 1999. PP. 12.). Já João Fábio Bertonha menciona: “parecem estar evidentes aqui considerações de ordem ideológica. Quando se tratava de movimentos fascistas ou de extrema direita de base católica ou latina, a Igreja considerava quase que natural apoiá-los.”. (ver: BERTONHA, João F. Entre a cruz e o fascio littorio. In: BERTONHA, João F. Sobre a Direita. Maringá: EDUEM, 2008. PP. 278.

possui, uma possibilidade analítica para sistematizar o alicerce de ideias difusas que permitiram o desenvolvimento das relações entre a Igreja, o laicato e a A.I.B.

De qualquer maneira, as conexões ideológicas não explicam tudo. Se é verdade que são importantes para informar os posicionamentos políticos, não se pode derivar delas nenhum automatismo. A forma como as instituições construíram suas agendas políticas autônomas, negociaram espaços, refizeram programas e lidaram com o universo de disputas, mostra que seu relacionamento possuía uma complexidade não negligenciável. Politicamente, houve flutuações. As conjunturas e os diversos interlocutores foram fundamentais na configuração das mudanças, dos intercâmbios. A postura de Vargas foi decisiva: seus acenos para a instituição eclesiástica reduziram o espaço para um apoio mais resoluto ao movimento, embora não o tenham eliminado por completo. As ligações oscilaram em intensidade, moveram-se de acordo com as variáveis em jogo. Refazer as temporalidades políticas me pareceu um caminho razoável para descompartimentar a suposta unidade. É uma aposta que introduz mudanças setoriais em um bloco normalmente visto como estático, uma aposta numa dimensão mais processual, menos estanque.

Por fim, achei prudente investigar com atenção as divergências entre a direita católica e a direita integralista. O anseio de ambas por dominar as consciências e consolidar suas respectivas formas de poder foi o fio condutor da análise. Sem ele, todo o resto se perde. Seu atrelamento a problemas mais amplos é evidente. Meu esforço aqui foi o de tomá-lo como uma preocupação política e teológica central, real, e não como uma mera superafetação. Analiso a preocupação com as consciências como um ponto de discussão concreto, como uma disputa efetiva e não como engodo, problema de segunda ordem, o fruto propositalmente falso de conspirações manipulatórias. Parto do pressuposto de que a compreensão da direita precisa levá-la a sério. A mera desqualificação, embora politicamente justificável, compromete pontos analíticos importantes. Considerar os embates no interior da direita por meio de suas próprias referências, eis o esforço de alteridade que tentei fazer. A rigor, as direitas são plurais e suas variações não são fenômenos menores. É uma interpretação que faz dela menos homogênea, mais tensionada, e, nem por isso, menos colaborativa ou articulada.

A essa altura, pode o leitor notar o embaraço do problema. A história das relações entre a Ação Integralista Brasileira, a Igreja Católica e o laicato está cheia de

jogos complexos: são relações de contraste e acomodação, de ponderação e irrupção. Quem nela se embrenha tem que lidar com as descontinuidades, as nuances. Frequentemente é necessário se equilibrar entre a unidade e a diversidade, o que aproxima e o que afasta, a direita e as direitas. Ela está repleta de negociações: é mais processo constante do que resultado acabado. Penso que os esforços em entender não só essa, mas também todas as outras histórias do autoritarismo, têm fundamentalmente uma razão de ser: servem para nos alertar sobre suas diversas formas, sua complexidade, seus perigos. Ninguém que conheça bem a política autoritária pode fechar impunemente os olhos para suas implicações nefastas, ao menos não sem que o peso de uma responsabilidade redobrada recaia sobre seus ombros. As histórias do autoritarismo são um convite à sua antítese, sublinham a necessidade de seu oposto: a democracia. Como sempre, ela precisa de militantes.

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