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O ser humano constitui-se em uma totalidade biopsicossocial, espiritual e busca o transcendental a partir de uma vivência e tomada de consciência de sua finitude e limitação física. O corpo, neste contexto, é mediador desta experiência que contempla a imanência e a transcendência, não de forma oposta, mas totalmente integradas no ser.

A partir de um fundo perceptivo, o ser humano reflete sobre sua própria vida, história, mundo e vislumbra, então, o seu existir e o ser no âmbito ontológico. Considera-se, portanto, que compreender a percepção do outro acerca da sua vida é compreender o seu próprio ser, seu corpo próprio, e compreender também a sua perspectiva do outro e do mundo. Essa perspectiva que está sempre a se renovar, pois o mundo está aí para ser compreendido através de diversos pontos de vista, através da situação do corpo na vida, no movimento e no tempo.

O adoecimento é uma experiência de angústia, ser diagnosticada com câncer de mama é uma experiência que conota dor, limitação física, social e existencial. A mulher como ser-no- mundo vivencia durante a quimioterapia muitos sintomas e limitações, mas que sofrem uma ressignificação. A vivência da quimioterapia coloca a vida em suspensão e deste fenômeno emergiram as essências que correspondem àquilo que lhes é essencial de modo singular.

A partir das narrativas, pode-se vislumbrar a complexidade que se distende na alteração da autoimagem provocada pela alopecia. A percepção de si está atrelada à identidade e essa alteração afeta a relação com o outro e com o mundo. Aceitação e adaptação foram as estratégias que permitiram a superação desta fase do tratamento tão peculiar no universo feminino. Compreende-se que o cuidado à mulher que enfrentará a alopecia não pode ser só a indicação de adornos que melhoram sua autoimagem, mas todo o cuidado relacionado à autoimagem deve estar baseado na compressão do sujeito enquanto ser singular.

A noção de corpo próprio já nos abre uma perspectiva de um cuidado que está além do biofísico, pois o ser humano reflete e transcende sua perspectiva física e recusa um olhar que o reduz. Portanto, o cuidado é mais eficaz quando busca primeiramente a compreensão do ser e seu engajamento no mundo.

A fadiga compreendida como o próprio adoecimento é o efeito adverso mais limitante. Causa uma série de limitações na vida da mulher, alterações de papéis e diminuição da produtividade. Esse efeito adverso está presente durante todo o tratamento e essa fase longa é a que provê solo fértil para ressignificação de fatores e doação de um novo sentido à vida. Essa nova situação gera uma nova concepção de mundo, novas expectativas e um novo ideal.

A partir das narrativas que contemplam um corpo próprio, corpo situado, ser-no-mundo, imanência e transcendência, compreende-se, neste contexto, que vida de qualidade é a possibilidade de ser e de realizar o seu ideal. A saúde é idealizada no desejo de viver a vida. A vida de qualidade contempla não só o mundo e suas circunstâncias, mas principalmente a si próprio, nos projetos e valores que o sujeito organiza para si interiormente. Por isso, a importância da saúde mental, citada nas narrativas, assim como a espiritualidade e a religiosidade que dão suporte ao ser interior nessa busca por sentido.

Nessa complexidade, o cuidado precisa de transdisciplinaridade visto a necessidade de uma ampla rede de apoio para assistência à mulher com câncer de mama. O enfermeiro, no entanto, pode ser esse articulador das redes de apoio necessárias para promoção da saúde e reabilitação dessas mulheres, criando uma ação de cuidado transdisciplinar, que envolva os demais setores da vida social da mulher, criando um clima que proporcione a vida de qualidade que a mesma deseja.

A compreensão do outro como ser-no-mundo e sua corporeidade traduzem visão holística tão necessária no ensino e na prática assistencial. E nesta compreensão do outro, o pesquisador se torna sujeito participante, entendendo que ao empreender-se nessa reflexão, corpo, vivência e existência se envolvem, criando uma intersubjetividade característica das relações humanas. A sensibilidade do outro desperta a minha sensibilidade, o ponto de vista do outro me faz vislumbrar uma perspectiva que posso não sentir igual, mas me faz estar aberto e apto a conhecer e a expandir minha percepção do outro e do mundo. Nesta compreensão, o cuidado se torna singular e essencialmente humano.

O tratamento quimioterápico é situação complexa que compõe uma série de implicações para quem o vivencia. É a situação que também coloca o sujeito em uma condição de busca de autoconhecimento, de transformação e de sentido. E o sujeito que busca sentido para a vida não é só a mulher acometida pela doença e em tratamento quimioterápico, mas também a família, sua rede de relações próximas e os profissionais de saúde também. Pois, estes teriam condições de cuidar sem dar sentido para vida, para o sofrimento e para sua prática?

O adoecimento é um fenômeno intersubjetivo e quem cuida está envolvido no fenômeno e é ativo no processo de significação e doação de sentido. Somos o outro para o paciente, fazemos parte do seu mundo. A minha perspectiva interfere na sua vida, assim como a perspectiva dele interfere na minha. Por isso, a necessidade do cuidado humano, sensível ao outro, para que a abordagem adotada o leve a uma vida melhor. O fenômeno da vida emerge nesta experiência e o problema da sua qualificação é até suavizado por ser tão forte e premente o desejo de viver a plenamente. Para uns urge viver plenamente em uma situação nova, para

outros urge viver plenamente onde se está situado. Viver ou não viver, eis a questão. É preciso encontrar sentido para a vida que se leva mais do que estabelecer padrões e atingir expectativas. Os ganhos pessoais de ter desenvolvido esta reflexão estão nos significados encontrados na partilha dessas experiências de sofrimento e limitações, mas também de superação e transcendência que permitiram-me doar um sentido mais rico, profundo e humano à vida e ao cuidado.

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