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Minha trajetória acadêmica no Mestrado em Comunicação no PPGCOM da UFC ampliou minha visão de consumo de moda para além do ponto de vista da poesia dos criadores. No início deste percurso, como jornalista, pensar moda e consumo significava percorrer os processos de elaboração de roupas de estilistas e designers - que se esforçam para conciliar narrativas e desejo de consumo - e fazer a ponte entre moda e arte. Nessa linha, a estética das roupas sobressaia como o elemento mais importante de sua relevância na sociedade.

Esta dissertação potencializou outros olhares sobre o campo das relações entre moda e consumo. Saí das passarelas, das revistas elitistas para olhar para o YouTube. A sensação foi a de ter me deparado com a vida real. A plataforma, que através dos seus influenciadores, youtubers, alcança uma audiência enorme para o assunto moda, vem resignificando as informações de moda e como elas são transmitidas. Percebi, através do corpus analisado, que importa muito mais saber sobre como se vestir do que entender acerca do processo de elaboração da roupa.

Ainda assim, os estilistas surfam na onda do potencial de inspiração da audiência que têm as youtubers. Nos vídeos sobre moda da youtuber Taciele Alcolea analisados nesta dissertação, as narrativas sobre como usar determinada peça do vestuário, quais combinações de roupas são possíveis com determinados produtos, além de orientações como fazer escolhas de consumo são temas que interessam mais a algumas marcas, como Havan, Havaianas e Coca- Cola Clothing, mais do que suas narrativas de processo criativo. Através das postagens da

youtuber essas marcas aqui citadas chegam a alcançar em torno de 500 mil visualizações em

um vídeo e pagam por isso, mais até do que em publicidade na mídia tradicional. “Há astros do

YouTube que, apesar de suas identidades de mercado cuidadosamente ‘amadoras’, parecem

estar ganhando a vida por meio de participação na venda de anúncios”, como afirmam Burgess e Green (2012, p. 46).

O YouTube, canal de compartilhamento de vídeos, tornou-se terreno fértil para a propagação de ofertas identitárias através da moda, narrativas sobre estilo de vida que são avidamente consumidas por milhares de pessoas em todo o mundo, incluindo os adolescentes. A audiência despertou o interesse do mercado e fez de youtuber uma profissão lucrativa nos dias de hoje. As youtubers tanto lucram através de visualizações no YouTube, como comercializando suas narrativas através de publieditoriais.

Nesse contexto, muitos adolescentes75 vivenciam o processo de seguir suas

webcelebridades favoritas, acompanhando seus estilos de vida e construindo valores de

consumo relacionados ao que é postado. Um vídeo da youtuber Taciele Alcolea sobre a sua rotina pessoal antes de dormir, teve 399.974 visualizações em apenas dois dias76. É um reflexo da força de audiência que a youtuber tem nas redes sociais. Ter visualizações revela que a

youtuber além de ter muitos seguidores em seu canal, tem o engajamento dessa audiência, ou

seja, as pessoas não apenas curtem o canal, como acompanham o que é publicado nele. Na adolescência, em especial, as estratégias para pertencer a determinado grupo incluem determinadas formas de autoexpressão, exibição e satisfação pessoal. Compreendemos que o adolescente busca legitimar a si mesmo, em um distanciamento dos pais. Essa transição para a vida adulta não ocorre de maneira tranquila e é conduzida pela busca do pertencimento e pela conquista da liberdade de estabelecer suas próprias escolhas. Ter um ídolo, aqui representado pela youtuber, pode ser um trampolim de autonomização dos jovens. Ter um ídolo é uma das primeiras maneiras de afirmar uma individualidade em relação ao seu meio familiar, como abordamos no capítulo dois dessa dissertação, apoiando-nos em Lipovetsky (2009).

No ídolo, muitos jovens se inspiram sobre maneiras de revelar sua identidade, de se revelar autêntico e de se inserir em determinado grupo. Esta pesquisa olhou para como Taciele Alcolea performa para se manter como ídolo e as informações de moda que surgem em seu discurso.

A moda encarada como forma de identificação de si mesmo com um grupo, classe social ou ídolo ultrapassa os limites da própria roupa. Os adolescentes que desde cedo aprenderam a manusear o touch screen da tela do celular estão imersos nas referências e interagem com quem atualmente tem alto poder de influência sobre o consumo. Desse modo, através do consumo, exercitam “um sistema de classificação do mundo que nos cerca a partir de si mesmo” (ROCHA, 2006). Sabemos que o consumo é um sistema de significação, ou seja, uma forma de comunicação. O consumo vai além da simples compra de mercadorias: o que se negocia ao consumir são valores, ideais, estilos. Nesse sentido, a Taciele Alcolea estimula o consumo nas suas seguidoras.

No trato dos discursos sobre o consumo da youtuber em questão, consideramos importante destacar que, na metodologia desta pesquisa, não nos propusemos a abordar o

75 Entre 12 e 18 anos – faixa etária estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8.069, de 13 de

julho de 1990. Art. 2º “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.

discurso de Taciele longe das câmeras, o que a youtuber encara como vida real e o que conduz como negócio. Ainda assim, durante os três anos de pesquisa foram enviados exatos 10 emails para o endereço divulgado no blog de Taciele, explicando o objetivo desta dissertação, e nenhum deles foi respondido.

A opção pela análise dos vídeos se mostrou, nesse contexto, mais potente. Um dos aspectos positivos desta metodologia é que ela permite a identificação das recorrências reveladoras do que é importante na abordagem comunicacional de Taciela. Por outro lado, não analisar a recepção não nos permite avaliar o quanto a performance, de fato, convence aos adolescentes, mesmo diante dos crescentes números de audiência.

A análise dos nove vídeos de Taciela Alcolea nos permitiu identificar uma repetição quase que didática de estratégias de aproximação com o público através de sentimentos compartilhados em narrativas para conduzir a empatia, sugerindo que ela e a audiência são parecidas. Nesse processo de aproximação da audiência, podemos dizer que a teatralidade é absorvida pela performance. Ou seja, entre o processo de exibir a si mesma como quem realmente é e o de representar a personagem que quer agradar a audiência, é impreciso afirmar o que é real e o que é ficcional. O que se percebe é uma estratégia exibicionista em que a

youtuber monta espetáculos de si mesma (SIBILIA, 2009).

A abertura repetida, tanto funciona como uma marca registrada, que a identifica entre as demais youtubers, como fortalece a imagem de pessoa “alto astral” e sempre “feliz da vida”. Ao abrir os braços e dizer: “Olá meninas e meninos”, a youtuber está invariavelmente com um largo sorriso e uma empolgação revelada na fala cantada. Além disso, para reafirmar os laços com as seguidoras, em vários vídeos, já nos primeiros minutos, Taciele constrói uma narrativa que une seu sentimento ao do público. Seja confessando uma ansiedade ou reafirmando um sentimento coletivo, como, por exemplo, a emoção com os jogos olímpicos.

A ênfase no consumo é outra característica recorrente nos vídeos analisados. A temática central da narrativa e da performance de Taciele é o consumo de um determinado produto/marca e na indicação do que comprar. Fortemente, percebe-se a estratégia do orientar o que consumir como uma das fórmulas da performance de Taciele. Estratégia que, entre meninas adolescentes que buscam demarcar espaços de identidade, pertencimento e inclusão social, tem forte impacto.

Taciele também não aprofunda o debate sobre moda. A informação sobre o tema se resume a uma exposição constante do que a youtuber “ama” vestir, “comprou”, “ganhou” e a proposta de mostrar como combinar peças de roupa e acessórios com o que ela tem no guarda- roupa. Não há, em momento algum, análise sobre caimento, modelagem, debate sobre

referência estética ou estilo, tão pouco sobre para que tipo de corpo fica bem um determinado tipo de vestuário. Também não se fala em história das marcas ou sobre quem desenhou as roupas.

O constante tom confessional de Taciele se configura como um elemento voltado a gerar uma intimidade com a audiência que ela tende a agregar. Para reunir entre suas seguidoras um maior número de meninas – como ela mesma se refere ao público – Taciele alterna as sugestões de consumo, de modo a alcançar um público mais amplo, com diversos tipos de gostos. Mesmo que sua marca registrada seja o batom e as unhas pink, ela também grava vídeos com tons neutros ou terrosos. Também não há no discurso da youtuber regras limitadoras de como usar determinada peça de roupa, ou conceitos como certo ou errado, o que tende a facilitar também sua identificação como alguém que acolhe todas as meninas sem classificá-las. A audiência se amplia reunida em torno do discurso de “siga seu estilo”, “seja você mesma”, “você não precisa gastar tanto para ficar estilosa” e, dessa maneira, a adolescente encontra a imagem ideal de seu corpo para submetê-lo ao olhar do outro (KEHL, 2008). Esse discurso também reafirma o poder da moda como narrativa de si.

Ainda sobre a estratégia de reforçar um vínculo com a audiência, é possível observar que algumas intimidades da vida da youtuber estão sempre presentes no roteiro dos vídeos. A locação inicial e final é sempre em um cômodo da sua casa, a relação com o marido é constantemente exposta e as afirmações sobre sonhos, desejos realizados, conquistas pessoais e projeções fazem parte das narrativas.

Outra característica da performance é que Taciele Alcolea assume, de modo prevalente, uma postura de euforia, potencializada pela edição acelerada, figurinos coloridos e trilhas sonoras agitadas, que além de garantirem os recursos visuais para um vídeo de conteúdo alegre, são estratégias para se aproximar das adolescentes.

A youtuber não apresentou, em nenhum dos vídeos analisados, um conteúdo pejorativo ou agressivo. A performance é exatamente o oposto. Taciele é uma mulher que se veste como uma menina, de fala doce, aparentemente leve e divertida. Tudo isso contribui para a construção de uma imagem de autenticidade, um dos elementos mais valorizados nas orientações de como se tornar um(a) youtuber, como visto no capítulo um. Esse tom divertido também integra sua performance na Internet, que frequentemente transforma o espetáculo em entretenimento, como abordado no capítulo dois.

A performance de Taciele analisada por esta pesquisa como estratégia para alcançar o público adolescente representa uma primeira reflexão sobre uma das formas que essas jovens constroem seus desejos de consumo e fortalecem suas identidades através do hábito de assistir

vídeos no YouTube. Este pode ser um caminho para que possamos compreender melhor esse processo e contribuir cada vez mais para a formação de jovens verdadeiramente autênticos e livres.

Neste ano de 2018, Taciele Alcolea se tornou mãe. Talvez suas seguidoras fieis que a acompanham desde 2009 cresceram com ela e estejam vivendo também a maternidade, o casamento, a vida adulta. Os três últimos vídeos postados no canal77 de Taciele são sobre situações vividas com a filha Alicia. A bebê de cinco meses já tem a própria conta no Instagram78, administrada pelos pais. São postadas fotos de Alícia e legendas como se a bebê já estivesse criando amizade nas redes sociais. Em setembro deste ano, Taciele estreou uma

websérie no canal – até agora de dois capítulos – sobre o primeiro emprego. Ainda estão lá os

figurinos coloridos, a edição acelerada, a risada constante e a maneira de se dirigir à audiência como “meninas”. Mas, pela primeira vez em quase 10 anos, é publicado um conteúdo que não faz parte da rotina de uma adolescente. Esta pode vir a ser uma outra fase a ser apreciada em novos estudos. 77 Acesso em 31 de outubro de 2018

78 O perfil @aliciaalcoleaferraz informa na descrição que é atualizado e monitorado pelos pais @tacielealcolea e

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