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Este trabalho teve como objetivo principal analisar o contexto institucional de apoio a APLs inserido no estado Rio Grande do Norte. Para isso, o estudo partiu da hipótese de que os principais motivadores do ressurgimento da abordagem teórica da “aglomeração”, como forma competitiva na lógica de acumulação capitalista, foram a mudança no paradigma tecno-econômico e a presença marcante do processo de globalização que modificaram a realidade produtiva/competitiva de empresas e países.

Esse processo de modificação sistêmica foi tratado neste estudo a partir de duas formas distintas, porém, complementares. A primeira delas está relacionada diretamente ao ressurgimento teórico da abordagem da aglomeração. Percebe-se, como demonstrado no capítulo 2, que através do conceito de distrito industrial de Marshall (1985) diversos outros conceitos surgiram na tentativa de explicar a nova realidade que se fazia perceber no período posterior a crise do modelo fordista de produção.

Inicialmente surgiu um novo padrão de distritos industriais na Itália, que passou a considerar mais intensamente fatores políticos e principalmente sociais na interação direta com o ambiente econômico. No mesmo período, movimentos aglomerativos foram sentidos em grande parte do mundo desenvolvido, fato que se deveu fundamentalmente a necessidade de flexibilização requerida pelo infante paradigma da microinformática.

O movimento se mostrou tão forte, que nesse período, surgiram diversos outros conceitos teóricos que tentaram explicar o ressurgimento de micro e pequenas empresas que atuavam de forma competitiva por estarem interligada. Neste estudo não se pretendeu analisar todas as abordagens teóricas da aglomeração, mas sim as que tivessem alguma relação lógica com a criação do conceito de arranjos produtivos locais.

Entretanto, fez-se necessário notar que até mesmo a ortodoxia econômica se rendeu a exposição do fenômeno empírico da aglomeração, criando através da nova geografia econômica um modo de tentar explicar a

nova realidade que se fazia presente e que não podia ser explicada pelas teorias tradicionais até então prevalecentes.

Por fim, percebe-se que foi a partir da abordagem relacionada aos sistemas de inovação, de tradição mais histórica e, portanto, verdadeiramente dinâmica, que a RedeSist se nutriu para criar a abordagem dos arranjos produtivos locais, demonstrando que o desenvolvimento da estrutura produtiva de uma determinada realidade está intimamente relacionada com sua capacidade de “aprender”, tanto através das interações com outros atores envolvidos, quanto através de seus próprios erros, que servirão de balizadores para as decisões que terão que ser tomadas no futuro.

A segunda forma de tratar o conjunto de modificações sistêmicas discutidos no trabalho estão relacionadas a causas mais empíricas. Nesta perspectiva, os principais motivadores que compatibilizam as atividades produtivas aglomeradas com a lógica competitiva do capitalismo estão relacionados com os próprios movimentos cíclicos do capitalismo.

Desta maneira, o estudo das rupturas industriais proposto por Piore e Sabel (1993) e das revoluções tecnológicas proposto por Perez (2004) se mostraram de fundamental importância na explicação da impossibilidade de continuidade da “grande fábrica fordista”. Neste novo ambiente, as empresas passam a ter como principal arma competitiva o poder de diferenciação, fazendo com que estas adotem estratégias de produção cada vez mais flexíveis. Tal fato, foi o principal responsável por abrir caminho para o processo de desintegração vertical e, consequentemente, para uma nova lógica de cooperação horizontal, fazendo com que o poder aglomerativo exercesse uma nova atratividade para as empresas.

A junção desses dois movimentos - teoricamente, a aparição de diversas abordagem que pretendem entender e explicar a aglomeração; e, empiricamente, a explicação cíclica do surgimento da aglomeração, realizada via rupturas industriais ou revoluções tecnológicas -, fez com que as políticas de desenvolvimento regional também tivessem um processo de modificação substancial.

Como demonstrado no capítulo 3, as políticas de desenvolvimento regional podem ser caracterizadas por três distintas gerações, onde a primeira está relacionada a presença marcante do Estado como promovedor do desenvolvimento através de uma estrutura de atuação hierarquizada, em que as ações eram planejadas em gabinetes, não contando com a participação dos agentes locais no processo. A segunda geração está relacionada aos acontecimentos da década de 1970, que demonstraram que a atuação descentralizada com o envolvimento dos atores locais no processo de planejamento e execução são essenciais para o desenvolvimento das localidades. E a terceira geração é caracterizada pela tentativa de superação dos extremos endógenos e exógenos presentes nas duas gerações anteriores. Nesta última, percebe-se que as políticas de desenvolvimento podem ter a coordenação horizontal, realizada pelos atores locais, sem que isso impeça que ela seja complementada pela coordenação entre os diversos níveis (regional, nacional ou global).

Porém, o estudo realizado no capítulo 5 demonstra que a realidade de apoio dos APLs no estado do Rio Grande do Norte pode estar apenas iniciando seu caminho evolutivo em uma direção ainda não definida. Esse fato impossibilita que se possa afirmar que a política adotada pelo estado pertence a esta ou a aquela geração de política de desenvolvimento regional. Na realidade, da forma com que as instituições tratam o apoio a APLs no estado, não se pode afirmar nem mesmo que exista “uma política de desenvolvimento”. O que existe é um conjunto de ações, realizados muitas vezes de forma isolada, sem nem uma coordenação central, o que demonstra o longo caminho a ser percorrido por essas instituições para que o apoio possa vir a ser efetivo.

Todavia, pode-se afirmar que o primeiro passo já foi dado, pois tem-se um processo em andamento. A abordagem dos APLs foi posta em prática e permite, de certa forma, unificar uma gama de outras abordagens análogas. Ademais, deve ser tratada com mais rigor, devendo ser atribuída à estratégia adotada um maior poder de enraizamento de conceitos e práticas, mesmo entendendo, pela própria característica do enfoque em APL, que estes necessitam ser bastante flexíveis para que se adequem de forma coerente as diversas realidades existentes neste território tão desigual que é o Brasil.

Porém, o principal questionamento a ser realizado é a falta de planejamento do “estado descentralizado” (estados e municípios) na composição de uma política de desenvolvimento. Na total exclusão deste importante agente (o Estado), o que se observa no Rio Grande do Norte são agentes privados, como o SEBRAE/RN e a FIERN, assumirem o papel de órgão de controle central, fazendo com que não se tenha uma estratégia de desenvolvimento produtivo/social integrado, tão necessária para o desenvolvimento de longo prazo.

Estudos futuros podem complementar essa dissertação através de uma melhor compreensão dos agentes produtivos que foram verdadeiramente afetados pela gama de instituições aqui estudadas. Porém, como já exposto anteriormente, o processo de apoio encontra-se em uma fase bastante inicial, necessitando de algum tempo tanto para que se possa entender os efeitos do apoio ora realizado como para que as instituições envolvidas possam aprender com os erros cometidos pela falta de experiência e melhor adequarem suas estratégias de atuação.

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