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Em resumo, compreendemos que estamos vivendo uma situação que merece um pouco mais de atenção por parte daqueles que estudam ou pretendem estudar as diversas formas de manifestações da violência na periferia, especialmente aquelas que envolvem a juventude negra, bem como suas práticas culturais e educativas.

Como vimos a expansão do imperialismo norte-americano pelos quatro cantos do mundo ocorreu juntamente com o processo de criminalização da classe trabalhadora e dos povos não brancos. Paralelo a isso, as suas grandes empresas praticavam os mais diversos crimes institucionais, os chamados crimes ocultos da burguesia, sendo assim, um processo que envolvia interesses políticos (de classe) e econômicos.

Na América Latina o imperialismo se consolida entre as décadas de 1980 e 1990 com a imposição do neoliberalismo. Entendidos desta forma, o imperialismo não se trata apenas de dominação econômica, mas também política e cultural. No caso particular do Brasil, essa dominação acontece, contraditoriamente, no momento em que o país reconquista sua democracia política, após 20 anos de ditadura militar.

A redemocratização do país lenta, gradual e negociada dar-se-á de forma que a dominação de classe e as forças repressivas mantenham-se intactas. De modo que, tal como Lênin (2007) demonstrou, independente do tipo de regime a violência estatal é uma necessidade para a manutenção de classe.

A repressão, outrora centralizada nas organizações de esquerda deslocou-se, a partir dos anos 1990, para as comunidades pauperizadas, especialmente as negras, que residem nas periferias. Não que não houvesse antes repressão estatal na periferia, não é isso. O certo é que após “esmagar” as esquerdas e afastar a “ameaça comunista”, principalmente com o fim da guerra fria, o submundo do crime e das drogas existente na periferia é que passam a ameaçar à integridade nacional. Essa política conseguiu deslocar a atenção popular dos ataques do capital privado no Estado social para a questão da violência na periferia.

Com efeito, essa foi umas das estratégias das elites neoliberais no Brasil, especialmente durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, e no Maranhão, durante o governo de Roseana Sarney, ambos de 1994 a 2002. No entanto essa política continua com Lula (2002-2008), José Reinaldo (2002-2006) e Jackson Lago (2006-2008). Como vimos com Wacquant (2001), as elites políticas que levaram as políticas neoliberais até suas últimas conseqüências contra a classe trabalhadora, enfraqueceram sua

legitimidade perante as mesmas. Para compensar essa crise de legitimidade, o Estado punitivo é robustecido, o que significa mais repressão aos pobres.

Entretanto, só repressão não é suficiente para que a dominação de classe se mantenha. Pelo contrário, somente fortalecer o “punho de ferro” do Estado diante de uma crise de legitimidade dos representantes da classe fundamental, só aumentaria mais ainda o acirramento da contradição entre as classes.

Foi com base nesse emaranhado de elementos que construímos nossa hipótese, ou seja, a de que a ação das forças repressivas na atual conjuntura, não tem apenas a função coercitiva, mas também educativa. Certamente que as burguesias nacional ou internacional não estão interessadas em restabelecer o Estado social como era há 20 anos atrás. Aliás, não se trata necessariamente de interesse ou vontade de classe, mas de impossibilidade diante da crise estrutural pelo qual passa o modo de produção capitalista.

O neoliberalismo, acreditamos, é o último e prolongado “suspiro” do capitalismo, e quanto mais prolongando se torna, mais a humanidade caminha para a barbárie, no caso de alguns bairros de periferia essa situação já é uma realidade, aliás, uma triste realidade. Para comprovar nossa hipótese, tomamos o bairro da Liberdade como locus de pesquisa.

Constatamos que uma parte significativa da juventude deste bairro se encontra envolvida num processo que denominamos de “guerra interna”. Percebemos que esse processo que envolve a juventude de diversas comunidades desse bairro, acirra-se à medida que o Estado social é destruído e que o Estado punitivo é fortalecido.

A política de “menos pão e mais repressão” no bairro confirma as teorias de Wacquant (2001). Entretanto, ainda que a repressão estatal neste bairro tenha se intensificado, a quantidade de mortes que tem se multiplicado ano após ano não decorre de conflitos entre moradores e policiais, pelo contrário foram poucos os casos de mortes no bairro que envolvesse diretamente a repressão policial.

É a “guerra interna”, e quase somente ela, que tem engordado as estatísticas de homicídios no bairro nos últimos dez anos. Contudo, notamos que um dos principais arquitetos da intensificação dessa guerra é “a mão invisível do Estado”, que atua pedagogicamente através do seu punho de ferro. A presença de drogas e armas, em meio à pobreza do bairro, são ingredientes fundamentais desse processo. A grande imprensa por sua vez legitima essa política ao mesmo tempo em que criminaliza seus moradores.

Nosso estudo procurou enfocar essas questões do ponto de vista político- educativo e não meramente moral. A ausência de intelectuais coletivos atuantes no bairro e, a presença de drogas, especialmente a merla, em grande quantidade tenciona a “guerra interna”, que por

sua vez tenciona o belicismo, e em meio a essa situação de desconfiança e tensão, reduzidas são as possibilidade de organização e mobilização popular no bairro.

Do mesmo modo que o “violencentrismo”, ou seja, a discussão em torno da violência entre a juventude do bairro deslocada de suas raízes sociais faz com que parte da comunidade não perceba que a “violência fundamental não é exterior ao funcionamento do sistema, mas intrínseco a ele”. (VÁSQUEZ, 2007, p. 378).

Assim, a violência seletiva da polícia nesse bairro não tem por intenção principal ceifar vidas, mas disciplinar corpos, quebrar com suas resistências, dobrar suas consciências, especialmente se pensarmos a periferia como corpo social. Em termos gramsciano, o corpo (individuo, família, etc.) deve ser entendido como instituição micro-pedagógica do Estado, portanto educação e política nesse caso são indissociáveis.

Essa repressão seletiva, localizada e disciplinadora, tem também haver com o histórico político do bairro. Antes da “guerra interna” se instalar nesse bairro, o mesmo gozava de uma história de resistência política e cultural muito interessante, ainda que mesmo assim não deixasse de ser considerado como um bairro violento. Além de ser berço de importantes manifestações culturais, a Liberdade já chegou a eleger políticos que se apresentavam com perfil de oposição ou mesmo de esquerda. Muitos militantes dos movimentos populares, negros e de partidos socialistas são provenientes deste bairro.

O bairro também tem uma história de repudiar repressões policiais. Diversos casos podem ser relatados, mas um teve um impacto especial. Em julho de 1997 um estudante negro teve sua residência invadida sem mandado de apreensão, foi preso e espancado por policiais civis sob suspeita de ter assaltado um trailer, nada ficou comprovado contra o estudante. Esse caso gerou manifestações no bairro, que estimulou outras famílias que tiveram parentes e amigos vitimados por esse tipo de violência, a se manifestarem também. O resultado é que o delegado do oitavo distrito foi removido de sua função no bairro da Liberdade. Há diversos relatos que mesmo em situações em que a chamada “malandragem das antigas” eram vítimas de abusos policiais, a comunidade reagia em solidariedade aos mesmos.

Aliás, ao que nos parece, era mais comum a “malandragem das antigas” enfrentarem a polícia do que os “molecotes mais novos”, ainda que a aquisição de armas fosse incomparavelmente mais difícil há vinte anos atrás do que é hoje. Também era mais comum entre a “malandragem das antigas” haver aqueles que cometiam crimes que podemos caracterizar como com caráter de classe. Diversos, entre estes, foram mortos pela polícia ou passaram longos anos na prisão.

Essa analogia entre essas duas gerações é importante por que desnuda o caráter de classe da violência estatal, pois ainda que a atual violência no bairro seja bem mais intensa do que há vinte anos atrás as ações letais por parte da polícia hoje é bem menor. Uma questão muito simples se coloca: a violência que envolve os “molecotes mais novos” não ameaça, em nenhuma instância, a propriedade privada dos ricos, a possível violência de classe é bloqueada pela “guerra interna”.

Entretanto, pela consciência histórica das elites, essa não é uma possibilidade descartada, ainda, em se tratando de um bairro que ocupa uma posição geográfica privilegiada para realizar manifestações políticas ou ações coletivas. De modo que a “luva de ferro” do Estado é cada vez mais pesada, não simplesmente por que a violência está cada vez maior, mas por que a crise do capital é cada vez mais intensa. Essa é uma a relação orgânica necessária de se fazer.

Por outro lado está colocada a necessidade de se repensar a caracterização da frente teórica polícia, parlamento e da mídia. Nosso estudo aponta para a crescente simbiose entre os três na imposição da força ou na manutenção do consenso, especialmente a partir da década de 1990 (Petras, 1990).

Vimos que a polícia, enquanto material político-militar, atua também com propósitos ideológicos “ocultos”, estritamente veiculados a um dos objetivos invariáveis do imperialismo cultural que é desestabilizar laços comunitários entre a juventude pobre. Da mesma forma que contribui para desviar o olhar popular dos efeitos negativos da penalização neoliberal sobre os trabalhadores.

O parlamento, por sua vez, além da aplicar essas políticas também desempenha a função de difundir as ideologias elaboradas por intelectuais orgânicos ligados às forças imperialistas, especialmente na defesa da adoção do modelo norte-americano de combate à violência. Aliás, a defesa da aplicação dessas leis contra a população penalizada no Brasil decorre do tipo de ideologia que essas elites políticas resolveram se associar.

Já em relação à imprensa comercial burguesa concordamos com Abramo (2003) de que a mesma deve ser considerada também como parte da sociedade política e não civil, tendo em vista que sua atuação na superestrutura dar-se-á como a de um partido político ou de entes partidários.

Se os órgãos de comunicação passaram de instituições da sociedade civil a instituição da sociedade política, se deixaram de ser órgãos de comunicação para se transformarem em entes partidários, não haverá mais razão para aceita-los como institutos de direito privado, e deverão se transformar em institutos de direito público. Em outras palavras, a parte dominada da sociedade passará a questionar o

regime de propriedade privada dos órgãos de comunicação (ABRAMO, 2003. p. 50).

Enfim, por mais que os governos (federal, estadual e municipal) alardeiem estarem preocupados em combater a violência e as drogas na periferia com medidas sócio-educativas ou com policiamento comunitário, a realidade presenciada mostra justamente o inverso, levando-nos a crer que na política governamental, o que dever ser levado em consideração não é a suposta intenção, mas o produto de sua atividade prática, a plasmação da política (Vásquez, 2007).

No segundo capítulo mostramos que os segmentos mais beneficiados proporcionalmente no Maranhão com verbas públicas foram os parlamentares e as policias. Não temos dados sobre a transferência de verbas públicas para as grandes empresas de comunicação, mas é de notório que existe, conforme mostra matéria de capa da Revista Carta Capital de julho de 2006, intitulada “Política e Tevê, tudo a Ver”.

Por outro lado a alienação que objetiva e embrutece o jovem negro na periferia, desempregado, excluído, desproletarizado é mais intensa por que sua distância em relação aos processos produtivos também é maior. Nesse caso a interferência dos fatores subjetivos tem uma dimensão bem mais importante do que se possa imaginar. A nosso ver é a partir da valorização deste aspecto subjetivo que o Quilombo Urbano e a PLSF através de suas ações educativas conseguem formar intelectuais orgânicos nessa juventude.

Esse movimento ganha força justamente na década de 1990, no contexto de aplicação das políticas neoliberais e de consolidação do imperialismo (político, econômico e cultural) no Brasil. Se considerarmos o Hip Hop como movimento político e cultural das classes populares, gestado no universo plebeu da comunidade negra e periférica, a afirmação de que a década de 1990 foi uma década perdida deve ser matizada. E nessa década que o Hip

Hop emerge como força de contestação da dominação capitalista e das opressões raciais em

todo o mundo, é nessa década que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) passa a ser considerado como um dos mais importantes movimentos sociais que o mundo viu nascer nos últimos 50 anos.

Durante esse período conforme vimos o movimento Hip Hop consolida-se entre a juventude ludovicense, especialmente entre os setores criminalizados, como as galeras, mas também atuando em conjunto com os demais setores da esquerda maranhense e do movimento popular durante a década de 1990. Educação e ação política e cultural nortearam a caminhada deste movimento ao longo dos anos 1990. A PLSF é fundada já no adiantado

processo de intensificação da “guerra interna” no bairro Liberdade. Esta se inicia mais ou menos por volta de 1998 e a PLSF é fundada em 2000.

Analisando as canções de rap, conteúdos dos grafites, panfletos, matérias publicadas em fanzines, blog e revistas evidenciamos a riqueza política e cultural produzido pelos militantes do Quilombo Urbano, no geral, e pelos membros da PLSF, no caso especifico do bairro Liberdade. Em muitas dessas produções a “guerra interna” aparece como preocupação central.

No entanto para analisar esse movimento e as condições de existência da juventude da Liberdade, um bairro pobre e de maioria negra, as categorias raça e classe foram imprescindíveis, assim como tivemos que pensar a cultura, no caso o Hip Hop, na perspectiva gramsciana de disputa por hegemonia na superestrutura ideologia em seu vínculo com a estrutura social e seus militantes como intelectuais orgânicos.

Vimos deste modo que a participação de jovens deste bairro nas mobilizações políticas encabeçada pelo Quilombo Urbano, a exemplo das marchas da periferia, é resultado das ações sócio-educativas que a PLSF empreende nessa comunidade tendo como eixo central a denúncia da exploração capitalista e da opressão racial. A luta contra a opressão de gênero também é relevante em algumas dessas ações.

Por outro lado, esse olhar só nos foi possível à medida que nossas observações tomaram por base o entendimento ampliado do conceito de educação em autores marxistas. Para Marx e Engels (1992) a educação está estreitamente ligada à divisão social do trabalho e as relações sociais de produção e não restritas as disciplinas especificas. Já para Lênin (2005) a base da educação comunista é solidariedade de classe.

Portanto, para além do ambiente escolar, que de modo algum pode ser desconsiderado, nosso estudo focalizou as ações educativas da PLSF em seu intuito de reconstruir ou forjar laços de solidariedade de classe e elevar a auto-estima racial destes jovens, aspectos estes que, diga-se de passagem, muitas das vezes são desconsiderados ou omitidos na escola.

A relação orgânica que os membros desta posse tentam estabelecer com a comunidade possibilita-nos qualificá-los como intelectuais orgânicos. Mais do que criar uma nova cultura no bairro, especialmente entre sua juventude, percebemos nas ações políticas e nas produções culturais deste grupo uma imperiosa necessidade de modificar o ambiente social e cultural pautado em relações de desigualdades. Essas ações educativas incidem tanto sobre a superestrutura ideológica como sobre a estrutura social em sua dialeticidade. Sobre

essa questão, Macciocchi lembra que para Gramsci “O problema é que a “liberdade” do intelectual só pode existir no seio da liberdade das massas”. (MACCIOCCHI, 1980, p. 211). A ruptura com o modelo de sociedade existente, a capitalista, é postulada, bem como a necessidade de construção de uma sociedade socialista, conforme mostra o trecho a seguir: Aqui não tem traíra só escolha de caminho/ dignidade em busca de uma pátria

socialista (Coração Destemido, Gíria Vermelha.).

No entanto percebemos que há certa descontinuidade em alguns projetos políticos pedagógicos da PLSF e do Quilombo Urbano como todo. Notamos que além da falta de estrutura ou de falhas organizativas, essas debilidades decorrem também da situação concretas de seus membros. Muitos desempregados e outros que estão submetidos a uma jornada de trabalho extenuante, principalmente os autônomos. A dificuldade de acesso a recursos, parece que por princípio político, justificam também essa situação.

Por outro lado fica-nos a impressão de que a periferia de um modo geral ressente pela falta de intelectuais coletivos em seu interior, ou seja, de organismos políticos e movimentos sociais combativos. A ausência de movimentos de crítica global do capitalismo facilita a intervenção das forças repressivas e a penetração do modo capitalista de se pensar o mundo e suas relações cotidianas.

Sem uma anti-práxis coletiva esses valores individualista plasmam-se na cultura das classes populares. Isso se dar justamente no momento em que o modo de produção capitalista demonstra sinais de esgotamento. Por outro lado a infinidade de ONG’s nestas comunidades não tem se configurado como forças contra-hegemônicas., isto por que “As ONGS ou são anexos do poder imperial ou funcionam como interstícios do poder” (Petras, 2000,p.160).

Ao retorno dos movimentos sociais as “arenas” da sociedade civil as questões de raça e classe devem ser pensadas concretamente. Aos movimentos negros e as esquerdas está colocado o desafio de superar o etnicismo e o obrerismo, respectivamente. Às elaborações teóricas consagradas cabe incorporar a investigação mais profunda sobre a realidade que se quer transformar. Acretimos que a Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS), por congregar sindicatos e movimentos populares, é um projeto político em,brionário nesta pespectiva.

Aos educadores, de um modo geral, preocupados com a construção de uma sociedade de homens e mulheres livres, há necessidade de esforçar-se para compreender o universo cultural dos jovens da periferia e os problemas estruturais que os afligem. A escola

não pode isolar-se de um problema que também afeta sua clientela, nem muito menos criar barreiras ideológicas de negação ou estigmatização das práticas culturais que emergem da tentativa de muitos destes jovens romperem com a situação limite que a opressão racial e a exploração capitalista lhes impõem.

O Hip Hop é uma dessas manifestações, mas não é a única. Mas do que incorporar o discurso neoliberal de mais “Estado punitivo” é necessário transformar essas instituições em elos de afetividade comunitária e de construção de subjetividades coletivas positivas.

Afinal de contas à escola é um espaço privilegiado para disputas pela direção cultural na sociedade civil, ainda mais quando suas ideologias fundamentais estão em crise. Por fim, realçamos que se algo de novo traz esse nosso trabalho, ele não diz respeito ao estudo do Hip Hop como força política e cultural, nem muito menos as análises em torno das práticas educativas do Quilombo Urbano através das ações da Posse Liberdade Sem Fronteiras, mas das hipóteses levantadas sobre os fatores que possivelmente se articulam em torno da “guerra interna”. Por não encontrarmos trabalhos de pesquisas com essa finalidade muitas foram as dificuldades encontradas e muitas serão os “vazios” deixados.

Contudo, esperamos que outros estudos avancem para além deste, mesmo que seja na superação do que está dito ou na crítica daquilo não foi dito neste trabalho. O importante é que as reflexões em torno dessa temática possa ser força viva na construção de uma sociedade em que a violência desapareça completamente das relações humanas.

REFERÊNCIAS

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