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O Programa de Aquisição de Alimentos faz parte dos Mercados Institucionais Públicos de Alimentos, que nasceu como extensão da principal política para erradicação da fome, o Programa Fome Zero. Desde a sua instauração vem contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar e promoção da quantidade mínima necessária de alimentos para as famílias em situação de insegurança alimentar. O município de Queimadas no estado da Bahia, faz parte do Território Cidadania do Sisal no Semiárido e possui, dentre outros, dois assentamentos dos quais as associações estiveram inseridas no PAA de 2011 a 2017. Esse trabalho buscou analisar as mudanças ocorridas nesses assentamentos enquanto beneficiários.

O Programa se mostrou essencial para esses assentados, pois pôde possibilitar a minimização das suas principais dificuldades. No caso dos beneficiários fornecedores do Assentamento Nova Paz, o seu principal gargalo é o escoamento das suas produções, já que as vias de comercialização de produtos agrícolas do município são bastante saturadas, por abarcar produtores e comerciantes de diversas localidades. Apesar de localizar-se em uma cidade predominantemente seca, esse assentamento conta com áreas irrigadas para produção, que na maior parte do tempo tem que produzir em volumes muito abaixo que sua capacidade produtiva. Dessa forma, a possibilidade de comercialização para o PAA acarretou em diversas transformações em sua produção, organização e escoamento.

Durante a inserção no Programa, foi percebida uma expansão da área cultivada em todos os anos de participação. Visto que, através do PAA a comercialização das suas produções era garantida, sem preocupação com perdas decorrentes de excedente. Em 2011 e 2012 foi destacado o aproveitamento econômico de outros produtos que não eram comercializados na feira municipal e que puderam ser incorporados a lista de alimentos requeridos, diversificando de certa forma, as suas produções.

Pode-se destacar uma maior organização do trabalho familiar, a partir da necessidade de elevação da produção, contribuindo para a permanência dos assentados no campo, por reduzir a necessidade de procurar outras fontes de renda. Durante a participação houve uma elevação considerável da autonomia feminina e do seu poder de decisão, assim como uma maior interação e união entre os assentados. Estes fatores foram determinantes para o fortalecimento

da Aanpaz que é a via de inserção em políticas públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Portanto, as principais contribuições destacadas pelos beneficiários da Aanpaz, foi a possibilidade de obter melhorias na renda e garantia de escoamento das suas produções independente de flutuações nos preços ou condições climáticas. Onde, em muitos casos o PAA se tornou o principal, senão o único método de comercialização desses produtores familiares durante todo o período de participação.

Já os beneficiários recebedores do Assentamento Olga Benário, encontram-se em situação socioeconômica diferente do ANP, as suas terras são financiadas e sem investimentos em irrigação são improdutivas. O PAA assegurou quantidades mínimas de alimentação requeridas nutricionalmente para todos os assentados, inclusive nos momentos de luta para conquista da terra. Se tornando instrumento de resistência e subsistência para esse grupo. Atualmente o principal objetivo destacado pelos beneficiários é conseguir irrigar as suas terras, tornando-as cultiváveis para produzir e fornecer ao PAA. Afinal eles ainda precisam superar a barreira do alcance da produção, para posteriormente passarem de beneficiários recebedores para beneficiários fornecedores.

Apesar de todas as transformações positivas supracitadas o programa demonstrou alguns limites e desafios caracterizados pelos beneficiários. Desde 2012, com a inserção do Programa ao Plano Brasil sem Miséria, que dentre outros aspectos priorizou o termo de adesão entre estados, municípios e consórcios públicos, acarretou em um enfraquecimento da autonomia da Conab, responsável pela execução federal com as organizações fornecedoras. Acredita-se que este marco institucional tenha impactado, mesmo que de forma indireta, na redução do volume de recursos destinados as associações do município, contribuindo para que os beneficiários do Assentamento Nova Paz só conseguissem participar em 2017, ou seja cinco anos após a última participação.

Isso porque, o público priorizado passou a ser pequenos produtores dispersos e que possuíssem a DAP. Entretanto, os demais grupos prioritários como assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais, quilombolas e pescadores tradicionais ficaram a margem do

Programa. Este fato acabou desestimulando a organização de produtores, os tornando cada vez mais dependentes do PAA e de políticas de transferência de renda.

Diante do ocorrido, além da diminuição dos recursos, pode-se destacar as novas exigências incorporadas, tanto na limitação da variabilidade e rigidez nas quantidades de produtos fornecidos, quanto das normas fitossanitárias. Essas condições aliadas a falta de informação e consequentemente do planejamento, contribuíram para a impossibilidade de conclusão da entrega da Aanpaz em seu último ano de participação. Indicando, por sua vez, a necessidade de flexibilização das exigências, principalmente em locais onde as condições climáticas são adversas. Assim como a adoção de Assistência Técnica preliminar, para assegurar a participação desses produtores no Programa.

Mesmo que seja uma das diretrizes do Programa o incentivo a produções orgânicas e agroecológicas, não foi percebido pelos beneficiários. Independentemente de suas produções serem orgânicas mesmo antes da inserção no Programa, eles nunca conseguiram a diferenciação de 30% nos preços propostos pelo PAA. Sinalizando uma necessidade de focalizar de acordo com o contexto em que os beneficiários estão inseridos. Assim como, a conformidade com as unidades de medida e preços, segundo cada região, já que os preços praticados em vendas diretas nas feiras acabavam sendo mais vantajosos do que a comercialização para o Programa.

Desse modo, o Programa de Aquisição de Alimentos se mostrou de suma importância em três aspectos básicos: i) garantia de escoamento e renda para os beneficiários fornecedores; ii) promoção da soberania e segurança alimentar para os beneficiários recebedores e; iii) contribuição para permanência da família no campo. Entretanto, para além das prerrogativas supracitadas, o PAA não pode ser considerado, segundo esta análise, uma política estruturante. Já que os seus beneficiários fornecedores, quando não conseguem se inserir voltam a ter dificuldades em escoar as suas produções. Ou seja, mesmo com todo o estímulo a aumentar o volume produções, proporcionados pela garantia de renda e escoamento, são levados a reduzir novamente a área cultivada para não perder os seus produtos.

Este aspecto leva a crer uma condição de dependência desses agricultores ao Programa, o qual a cada ano vêm reduzindo a sua abrangência. Durante os anos que não participaram do programa, todos os impactos positivos decorrentes da inserção, desde permanência no campo,

a expansão da área cultivada e até a segurança alimentar, foram desestruturados. Afinal, ao que tudo indica os problemas não foram solucionados, mas sim minimizados.

Sendo assim, este trabalho limita-se apena a perspectiva dos assentados beneficiários do município, abrindo possibilidade para analisar os demais beneficiários e constatar se ambos compartilham do mesmo resultado ou são condições exclusivas desta categoria. Da mesma maneira, que gera a oportunidade para mensurar os impactos em outras vias de comercialização devido a redução do fornecimento dos beneficiários do PAA. Umas das principais críticas relacionadas ao Programa gira em torno da burocracia tanto para inserção, quanto para a manutenção da permanência dos beneficiários.

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