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Os sistemas de informação em saúde são fundamentais para o conhecimento e monitoramento da situação de saúde de uma população. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) especificamente, garante informações essenciais para a prevenção de mortes evitáveis.

É evidente a melhoria do SIM no estado de PE com o decorrer dos anos, tanto na cobertura do sistema, quanto na qualidade das informações, entretanto, este ainda contém falhas, principalmente em relação ao preenchimento da DO.

Observa-se heterogeneidade das informações nas RS e nos municípios sede. A 1ª RS e o Recife são as localidades com o maior registro de óbitos por todas as causas do estado. Juntos detêm o maior percentual da população e representam o principal pólo de atração, para onde muitas pessoas deslocam-se para trabalhar, estudar e em busca de acesso a serviços de saúde.

Houve redução dos óbitos por causas mal definidas, indicando possível melhoria da qualidade das informações do SIM em todo estado, principalmente na 9ª RS e no seu município sede Ouricuri. Este possuía a maior frequência de óbitos por causas mal definidas no período 2000-2002 e conseguiu uma redução importante no período 2008-2010. Esta redução em todo estado é resultado dos esforços despendidos pelas SMS e SES sob a coordenação do MS.

Verificou-se ainda redução dos óbitos por causas externas, entretanto houve aumento do registros desses óbitos em RS e em municípios sedes do interior de PE, acenando para uma mudança na distribuição espacial da ocorrência de violência da capital e região metropolitana para o interior do estado, evidenciando dessa forma a interiorização da violência.

Houve aumento dos óbitos por acidentes, lesões autoprovocadas e por intenção indeterminada, demonstrando que as informações sobre causas externas ainda representam uma a preocupação para PE.

O aumento dos óbitos por causas externas cuja intenção é indeterminada pode mascarar a verdadeira situação de mortalidade por causas externas de uma população, principalmente quando um elevado número desses óbitos são

classificados como “outros”, chamado no jargão do SIM, como “lixão” (garbage codes).

Outro achado do estudo diz respeito ao maior registro dos óbitos por agressão no sistema INFOPOL da SDS-PE, quando comparado ao SIM, no período 2008- 2010. Essa divergência de informação aponta a necessidade de integração urgente entre esses sistemas, a fim de garantir uma base de dados unificada, reduzindo dessa forma os sub-registros e a classificação errônea das mortes.

O sistema da SDS-PE é um exemplo bem sucedido de captação da informação para conclusão dos óbitos por agressões, entretanto o que observa é que essa informação quando concluída não é compartilhada com outros sistemas, especialmente com o SIM. Esse achado se contradiz com um dos principais objetivos do Pacto pela Vida que é a execução de ações articuladas e integradas de diversos setores com a segurança pública.

Quanto ao grau de não preenchimento das variáveis da DO dos óbitos por causas externas, verificou-se que as variáveis consideradas secundárias não foram preenchidas de forma adequada, Verificou-se ainda que a 6ª RS obteve os piores escores para a maioria das variáveis.

É necessário que todos os profissionais que trabalhem com a DO, seja no seu preenchimento, no seu processamento e/ou na utilização dos dados compreendam a sua responsabilidade como parte de um sistema nacional de informações e a importância de qualificá-lo, inclusive, como instrumento de cidadania.

Contudo, é importante reconhecer que apesar dos investimentos no SIM, a qualificação de seus dados ainda é um desafio e que diante da literatura utilizada como referência para esta pesquisa, é possível observar que muito pode ser feito a fim de aperfeiçoar as informações de mortalidade, por meio de métodos simples e possíveis de serem conduzidos. . Como estratégia, sugere-se a melhor utilização das informações contidas nos registros do IML e maior integração com o sistema de informação da Secretaria de Defesa Social e outros sistemas, como o Sistema de Informação Hospitalar do próprio MS.

Por fim, espera-se que os resultados e a discussão deste estudo contribuam para implementar o monitoramento dos óbitos por causas externas, pois além de

influenciar a melhoria do SIM como um todo, possibilita maior transparência nas avaliações das políticas públicas de combate à violência e reforço à cidadania.

Apesar das dificuldades encontradas, o SIM é um sistema de abrangência nacional e representa uma fonte confiável do registro de óbitos ocorridos no país, portanto seu aprimoramento e fortalecimento deve ser uma prioridade para a gestão de informações sobre a mortalidade.

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