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“É essencial recuperar a história do seu corpo como campo de batalha; a história que os acontecimentos concretos escreveram no seu corpo como um alfabeto de dor”. (VILELA, 2001, p. 241)

Escrever a dor dos corpos produzidos e reproduzidos por uma lógica institucional de regulação das condutas sexuais, por vezes, tornou-se tarefa ingrata para a formalização desta escrita acadêmica. Mas o que foi discorrido foi uma tentativa de expor as marcas de uma singularidade em um contexto restrito, onde quaisquer usuários serão encaixados em um formato de “vítima” de violência sexual, em especial aquelas adolescentes menores de catorze anos que relatam alguma iniciação sexual, de modo voluntário.

Trouxe ainda discussões acerca da questão das noções de histórias, como uma ferramenta para o entendimento de que análise dos discursos, por meio de cenas, em um campo institucional serviria para a não utilização das falas individualizantes, mas concebendo cada discurso como um terminal de práticas e saberes institucionalizados e, neste caso, mais especificamente produtores de violências. Para isso, os questionamentos tentaram uma aproximação com a genealogia, colocando uma articulação do corpo com a história, mostrando como o corpo é inteiramente marcado de história e a história arruinando o corpo. (FOUCAULT, 2005).

Por conseguinte, foi convocado um “direito à memória”, enquanto contra- memória, enquanto um dever de transgressão e resistência, transformando não o passado em relato representacional, mas como uma tessitura de questionamentos e rupturas.

Ressalte-se, no entanto, que, de modo algum está se nomeando indiscriminadamente todas as situações ocorridas em um serviço de saúde pretensamente especializado em violência sexual como todas elas produtoras de violências. Mas o que se quer colocar foco é justamente que apesar de ser amplamente divulgado como um espaço de enfrentamento de violência, esse serviço de referência, pode tornar-se, em determinadas circunstâncias, um produtor daquilo que divulga ser seu maior inimigo: um agressor, e mais especificamente, adolescentes que expõem terem tido sua iniciação

sexual, antes do período legalmente permitido. (Ao contrário dos adolescentes, que também não contemplados em lei, mas que no cotidiano não são considerados vítimas).

As adolescentes em questão recebiam a pecha institucional de vitimizadas, mesmo que negassem, sendo submetidas a um enquadre de vítima de violência sexual, ainda que este fosse ali criado institucionalmente por uma série de discursos referentes a uma saúde total, à justiça, a uma traição à norma familiar, ao discurso profissional e à própria instituição em si.

Sinaliza-se aqui a emersão de todo um aparato discursivo que pode ainda mais instrumentalizar a atuação de especialistas de controle, mas ainda assim no interstício das instituições vê-se o a fluidez dos desejos que escapam à judicialização da vida. Diante disso, com a proposta da Norma Técnica denominada de “Atenção Humanizada às pessoas em situação de violência sexual com registro de informações e coleta de vestígios”, divulgada pelo tripé Ministério da Justiça, Ministério da Saúde e Secretaria de Políticas para as Mulheres, no curso homônimo, foram tecidas críticas referentes ao documento. Também foi analisado de que esse documento, na verdade, possui tanto características (como o uso da expressão “vítima de violência sexual”) quanto informações adquiridas que conferem ao Ministério da Justiça o principal construtor desse protocolo de atendimento.

As discussões trouxeram questionamentos sobre os possíveis efeitos da proposta de Norma Técnica, podendo, além de, aprimorar a judicialização de práticas profissionais na saúde, o texto poderá promover uma maior padronização das condutas sexuais às adolescentes, ainda que elas expunham ter tido práticas com seu consentimento ou por sua iniciativa. Não serão ouvidas, mas sim, a partir de então, serão mais rigorosamente analisadas, perscrutadas, examinadas.

Esse documento insere-se em uma política de produção de maior penalização das práticas, à medida que também colabora para produzir modos de subjetivação em que o corpo será um alvo de cada vez maior produção de discursos. Onde outrora foi iniciação sexual, torna-se-á violência institucional. Onde outrora foi violência sexual declarada pela vítima, torna-se-á conhecimento. Onde outrora foi corpo, torna-se-á objeto de análise cada vez mais minucioso, e instrumental para um incremento na captação de recursos federais aos estabelecimentos de saúde.

Neste trabalho tentou-se, com isso, desvincular-se de uma prática estereotipada de levantadora de bandeiras, como uma militante bandeirista, dentro de um serviço público supostamente protetor dos direitos das crianças e dos adolescentes, em

âmbito da violência sexual. Buscou-se aqui distanciar-se de um consenso cretinizante e infantilizante, cultivando o dissenso e a exposição de uma produção singular de existência (GUATTARI, 2001).

Nesse ínterim, houve um despertencimento formal da pesquisadora como psicóloga do serviço citado, bem como uma tentativa de despertencimento também de militante, através da análise das implicações (e em especial, da sobreimplicação), contra uma reprodução de discursos institucionalizados acerca da violência sexual.

Diante disso, a importância de analisar as implicações com o campo e com a pesquisa é o de expor a produção de violências na interface saúde-violência, pois é conhecendo essa história e inventando outras maneiras de viver que podemos não só fazer frente às políticas que produzem/fortalecem uma certa natureza para os direitos humanos, como também apostar em outras frentes de luta em defesa dos processos de diferenciação (COIMBRA; PASSOS, BENEVIDES, 2002).

Os poemas, as pinturas das mandalas pela metade e a escrita acadêmica me servem aqui como instrumentais parciais em uma tentativa de integração das diferenças, garantindo, ainda assim, as singularidades das diferenças. Também trazem algo concernente a um compromisso ainda vivo, apesar dos despertencimentos, com os entornos da violência sexual e os afetos em dor das mais diversas formas, em tantas pessoas que pude conhecer nesse caminho, nesse fenômeno complexo, multifatorial, multissetorial e tecível em múltiplas linguagens, como um conhecimento em caleidoscópio. E que este conjunto poesia-mandala-escrita aqui expresso seja uma voz, um grito dissonante, mas real, como uma amostra das singularidades envolvidas nesse de atendimento da saúde.

Com isso, que este estudo possa colaborar para que essas adolescentes possam ter seus desejos, de fato, ouvidos, respeitados e valorizados. As particularidades de cada situação, julgada superficialmente como uma violência sexual, pode estar embaçando, na verdade, violências outras produzidas por meio das práticas e discursos dos profissionais de saúde ou através de legislações e documentos protocolares cada vez mais detalhados, que não dão conta das singularidades do cotidiano.

A pergunta que trago nestas considerações finais não é mais o silêncio- implosão de quanto tempo cada um faz violência sexual, mas que sejamos sonoramente instigados a: até quando serão ainda praticadas violências, a partir de discursos institucionalizados, a essas adolescentes?

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