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CAPÍTULO 6. A QUESTÃO DA JUSTIÇA AMBIENTAL NA ÁREA DAS

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste trabalho, buscou-se convergir o direito privado (direito da propriedade, posse e enfiteuse) com outros aspectos do direito, no caso o processual (Ação civil Pública) e o Público (Direito Ambiental), como também integrar as questões ambientais com as sociais, a exemplo da justiça ambiental.

Além disso, foram expostos pontos relevantes concernentes à situação atual tanto jurídica, como social da área das barracas da Praia do Futuro, com o intuito de formular questionamentos sobre a retirada ou não das barracas.

Muitos sugerem a retirada total, assim como aconteceu na Bahia e em outros estados, mas no Ceará as barracas já fazem parte até mesmo da cultura do povo local. Seria melhor uma reformulação da área junto ao IAB?! Fazer com que os barraqueiros saiam daquele local e, por meio de colaboração do município ou até do Estado do Ceará e de empresários locais construir novas obras turísticas após a Avenida Zezé Diogo e Dioguinho para que não seja mais ferida a legislação atual e ser mantida a tradição fortalezense de aproveitar o seu lazer com certo ―conforto extra‖ concedido pelas barracas?!

Existem muitos questionamentos a respeito e, com certeza, deve ocorrer uma resposta através de disposição legal, visto que a maior parte destes ocupantes das barracas encontra-se visivelmente em faixa de praia e não possui o licenciamento ambiental correspondente para se fizer uma construção, visto que nem foi realizado o EIA e o RIMA (Estudo de impacto ambiental e relatório do impacto ambiental).

Deve ser citada a instrução Normativa Nº 02/07 (Segue em anexo) advinda da SEMACE – (Superintendência Estadual do Meio ambiente) que é claro quanto o que é necessário para a implementação de complexos turísticos, a exemplo das barracas de praia.

No presente trabalho também foi realizada uma explanação sobre a função socioambiental da propriedade, seu conceito e sua importância para o caso da retirada das barracas, visto que enfatiza o direito do real proprietário, ou seja, a União e que a faixa de praia é uma região de não edificação e um bem difuso, coletivo, de uso comum do povo e que dele não pode ser podado ou tomado, como

se observa em muitas barracas através de tapumes ou mesmo construções gigantescas com piscinas e ampla área de lazer.

Também foi exposta a questão da justiça ambiental e de como ela está desvirtuada na área aonde se instalaram as barracas de praia. Os moradores menos abastados além de enfrentar os danos ambientais derivados dos resíduos sólidos e líquidos provenientes dos barraqueiros, ainda enfrentam um aumento da poluição (dos ecossistemas, sonora e mesmo visual), da violência ocasionada pelo aumento do fluxo turístico e da prostituição, algo extremamente lamentável, mas que, infelizmente, já virou algo comum naquela localidade em Fortaleza.

Hoje em dia, fala-se muito e faz-se pouco. Muitos nomes surgiram em prol do meio ambiente: ecosocialismo, socioambientalismo, vulnerabilidade socioambiental, cidades sustentáveis, cidadania ambiental, economia socioambiental, cidadania ambiental, racionalismo ambiental, etc..

Na realidade, o que ocorre na área das barracas da praia do futuro é que existe um ferimento na legislação, haja vista que o território é da União e pouco ou nada se faz para modificar tal fato. Vê-se somente um turismo voltado para o lucro e nas pessoas de bom poder aquisitivo que podem comprar seus produtos, sem pensar nos demais que têm direito à praia e que nesta faixa não podem usufruir. Seria o capitalismo predatório versus a legislação?! Fica aqui o questionamento.

O fato é, o modo como as barracas estão dispostas fere-se a céu aberto a cidadania e a dignidade destas pessoas excluídas, esta é a verdade, infelizmente.

Portando, a presente dissertação de mestrado buscou trazer algumas informações e indagações sobre a celeuma jurídica (e mesmo socioambiental) da área na qual se encontram as barracas no intuito de elucidar alguns questionamentos que as pessoas leigas tenham sobre este assunto tão discutido no meio jurídico, como também social nos dias atuais.

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