• Nenhum resultado encontrado

Considerações Finais

No documento Raça: novas perspectivas antroplógicas (páginas 55-64)

Toda categoria étnico-racial, em qualquer lugar do mundo, é definida socialmente, portando uma indelével qualidade subjetiva. Tal consideração é válida mesmo nos EUA; país onde, pelo menos a princípio, uma pessoa de traços caucasianos pode vir a ser mesclada ao grupo negro exclusivamente por conta de suas origens. Honestamente não vemos motivos para considerarmos esse tipo de prática de fácil entendimento, ou de mais fácil entendimento do que ocorre, por exemplo, na América Latina ou no Brasil. Portanto, as dificuldades naquele plano que se encontram no Brasil, para além de dificuldades intrínsecas, dialogam com o quesito nele mesmo, complexos em qualquer lugar do mundo onde incidam formas de interação entre seres humanos balizados em critérios de distinção cultural e/ou aparência física.

Futuros progressos conceituais acerca do modo pela qual a variável étnico- racial é investigada, no mundo e em nosso país, dependerão de novos avanços no campo da pesquisa demográfica, antropológica e sociológica que favoreçam à superação daqueles tantos óbices. Parece evidente que tal questão igualmente dialoga com a evolução da percepção da população sobre o tema em termos culturais e políticos. Mais especificamente abordando a realidade brasileira, tais progressos dependerão dos rumos do debate sobre as relações raciais, com especial relevância para o modo pelo qual as populações historicamente discriminadas (negros, indígenas e os mestiços de diversas matizes), passarão a se inserir em múltiplos níveis em nossa sociedade.

De acordo com a evolução destes modos de inserção, especialmente se aqueles grupos lograrem alterar a forma historicamente subordinada pelos quais sempre interagiram em nosso meio, em termos socioeconômicos, políticos e simbólicos, poderão vir a ocorrer pronunciadas alterações no modo de classificação de cor ou raça em nosso país, talvez mesmo revelando uma verdade no momento implícita, qual seja, que nosso país é formado por uma imensa maioria afrodescendente. Na verdade, aspectos dessa nova realidade já começam mesmo a despontar a partir das novidades trazidas à lume pelas PNAD-IBGE entre 1995 e 2006, na qual naquele último ano a população brasileira auto-declarada branca já se constituía menos da metade da população brasileira (49,7% versus 49,5% de pretos e pardos, fato inédito em mais de um século). Em suma, alterações desta qualidade certamente exigirão um novo esforço de adaptação dos sistemas de coletas de informação da cor ou raça de nossa população a estas novas formas de percepção, muito provavelmente abrindo um novo capítulo para a história daquela variável em nosso meio.

Notas

1 A este respeito também cabe salientar que Sansone (1993) também realizou

um levantamento sobre os termos de auto-classificação racial da população de Camaçari, na região metropolitana de Salvador; Bahia. O autor, em um único município, encontraria 25 termos de classificação, muito embora o próprio tenha esperado encontrar 99 termos, previsto em sua lista de códigos. De todo modo, este estudo não está sendo listado junto aos demais 3 estudos de escopo semelhante, porque os outros tiveram por recorte todo o Brasil, ao contrário deste trabalho restrito a um único local.

Referências

ADORNO, Sérgio. Discriminação racial e justiça criminal. Novos Estudos, n. 43, p. 45-63, nov. 1995.

ANDERSON, Benedict. Imagined communities: reflections on the origin and spread of nationalism. London; New York: Verso, 1991.

APPIAH, Kwame. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

APPIAH, Kwame. Race: an interpretation. In: APPIAH, Kwame; GATTES JR., Henry. Africana: the encyclopedia of the african and african american experience. [s.l.]: Basic Civitas Book, 1999. p. 1575-1580.

ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Tradução de Mario Kury. Brasília: Ed. UnB, [1985a].

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. 3. ed. Tradução de Mario Kury. Brasília: Ed. UnB, [1985b].

BAIRROS, Luiza. Mulher negra: o reforço da subordinação. In: LOVELL, Peggy. Desigualdade racial no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: UFMG; CEDEPLAR, 1991. p. 177-194.

BARCELOS, Luiz. Educação: um quadro das desigualdades raciais. Estudos Afro-Asiáticos, n. 23, p. 37-69, dez. 1992.

BATISTA, Marta; GALVÃO, Olívia. Desigualdades raciais no mercado de trabalho brasileiro. Estudos Afro-Asiáticos, n. 23, p. 71-95, dez. 1992. BATISTA, Luís et al. Mortalidade da população negra adulta no Brasil. In: Saúde da população negra no Brasil: contribuições para a promoção da equidade. Brasília: FUNASA, 2005. p. 237-314.

BELTRÃO, Kaizô; TEIXEIRA, Moema. O vermelho e o negro: raça e gênero na universidade brasileira – uma análise da seletividade das carreiras a partir dos Censos Demográficos de 1960 a 2000. Rio de Janeiro: IPEA, 2004. (Texto para discussão nº 1052)

BERQUÓ, Elza. Nupcialidade da população negra no Brasil. Textos NEPO, n. 11, p. 8-46, ago. 1987.

CANO, Ignácio. Racial bias in lethal police action in Brazil. Rio de Janeiro: ISER, 2000. 47 p.

CASTRO, Nadya; BARRETO, Vanda. (Org.). Trabalho e desigualdades raciais: negros e brancos no mercado de trabalho em Salvador. São Paulo: Annablume; Salvador: A Cor da Bahia, 1998.

COLÔMBIA. Departamento Administrativo Nacional de Estadísticas. Dirección de Censos y Estadísticas. Colombia una nación multicultural: su diversidad étnica. 2006.

CUNHA, Estela. Diferenciais na mortalidade de menores de um ano segundo raça: novas constatações. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS DA ABEP. 1998. Caxambu, Anais... Caxambu: ABEP, p. 1773-1782, v. 3.

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Mapa da população negra no mercado de trabalho. São Paulo, 1999.

GIBSON, Campbell; JUNG, Kay. Historical census statistics on population totals by race, 1790 to 19990, and by Hispanic origin, 1970 to 1990, for the United States, regions, divisions and states. Washington DC: US Bureau Census, 2002. 18 p. and tables (Population Division; Working Paper n. 56) GUIMARÃES, Antonio. Preconceito e discriminação: queixas e tratamento desigual dos negros no Brasil. Salvador: Novos Toques, 1998.

GUIMARÃES, Antonio. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Ed. 34, 1999.

GUIMARÃES, Antonio. Classes sociais, raças e democracia. São Paulo: Ed. 34, 2002.

HASENBALG, Carlos; VALLE SILVA, Nelson. Notas sobre desigualdade racial e política no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, n. 25, p. 141-159, dez. 1993. HENRIQUES, Ricardo. Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Rio de Janeiro: IPEA, 2001. (Texto para discussão nº 807)

HOBSBAWN, Eric. Nações e nacionalismo desde 1870. 3. ed. Tradução de Maria Paoli e Anna Quirino. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

HOETINK, Harold. Caribbean race relations: a study of two variants. Translated from the Dutch by Eva Hooykaas. London; Oxford; New York: Oxford University Press, 1971.

IBGE. Pesquisa dos orçamentos familiares 2002-2003. 2004. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/ 2002/pof2002.pdf>. Acesso em: 14 maio 2008.

______. Pesquisa dos orçamentos familiares 1996-1997. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/ default.shtm>. Acesso em: 14 maio 2008.

______. IBGE. Pesquisa dos orçamentos familiares 1988. Rio de Janeiro, [199-].

______. Estudo da economia informal urbana 2003. 2005. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/ecinf/2003/ecinf2003.pdf>. Acesso em: 14 maio 2008.

______. Estudo da economia informal urbana 1997. 1999. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/ecinf/Econ_Inf_Urb_v1_ 1997.pdf>. Acesso em: 14 maio 2008.

______. Pesquisa dos padrões de vida 1995-1996. Rio de Janeiro, [199-]. ______. Síntese dos Indicadores Sociais 2006. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2006/

LIMA, Marcia. Segmentação racial no mercado de trabalho brasileiro. 1994. 75f. Dissertação (Mestrado em Sociologia - Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro).

MARTINS, Alaerte. Diferenciais raciais nos perfis e indicadores de mortalidade materna no Brasil. Brasília: DFID, 2004. Relatório de Pesquisa. MARTINS, Roberto. Desigualdades e discriminação de gênero e raça o mercado de trabalho brasileiro no final do século XX. Brasília: OIT, 2003a. 81 p. Relatório de Pesquisa.

MARTINS, Roberto. Desigualdades raciais e políticas de inclusão racial: um sumário da experiência brasileira recente. [s.l.]: CEPAL; 2003b. 81 p. (Relatório de Pesquisa).

MORNING, Ann. Ethnic classification in global perspective: a cross-national survey of the 2000 Census round. 2005. Disponível em: <http://unstats.un.org/ unsd/demographic/sconcerns/popchar/popcharMeta.aspx>. Acesso em: 12 maio 2008.

NOGUEIRA, Oracy. Tanto branco quanto preto: estudos de relações raciais. São Paulo: T. A. Queiroz Ed., 1985.

OLIVEIRA, Jane S. Brasil mostra sua cara: imagens da população brasileira nos Censos Demográficos (1872-2000). Escola Nacional de Estatística, 2003. 69 p. (Texto Para Discussão nº 6)

OLIVEIRA, Lucia; PORCARO, Rosa Maria; COSTA, Tereza. O lugar do negro na força de trabalho. Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos; Conjunto Universitário Cândido Mendes. [1983].116 p.

OSÓRIO, Rafael. Mobilidade social sob a perspectiva da distribuição de renda. 2003a. 168 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade de Brasília, Brasília.

OSÓRIO, Rafael. Raça e gênero no serviço público civil. Brasília: IPEA, 2003b. 60 p. Texto inédito.

OSÓRIO, Rafael. O sistema classificatório “cor ou raça” do IBGE. Brasília: IPEA, 2003c. 53 p. (Texto Para Discussão 996).

PAIXÃO, Marcelo. Desenvolvimento humano e relações raciais. Rio de Janeiro: DP&A, 2003a.

PAIXÃO, Marcelo. Panorama da inserção da população infanto-juvenil brasileira no mercado de trabalho através de um recorte por cor/raça. In: BENECKE, Dieter; NASCIMENTO, Renata (Org.). Política social preventiva: um desafio para o Brasil. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer-Stiftung, 2003b. p. 311-359. PAIXÃO, Marcelo. Crítica da razão culturalista: relações raciais e a construção das desigualdades sociais no Brasil. 2005a. 437 f. Tese (Doutorado em

Sociologia) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PAIXÃO, Marcelo. Desigualdades raciais no acesso a terra. Brasília: PNUD, 2005b. 14 p. Texto inédito escrito para o Relatório do Desenvolvimento Humano, Brasil, 2005.

PAIXÃO, Marcelo et al. Contando vencidos: diferenciais de esperança de vida e de anos de vida perdidos segundo os grupos de raça/cor e sexo no Brasil e grandes regiões. In: ______. Saúde da população negra no Brasil: contribuições para a promoção da equidade. Brasília: FUNASA, 2004. p. 49-190.

PAIXÃO, Marcelo; CARVANO, Luiz. Oficina de indicadores sociais: ênfase em relações raciais. Rio de Janeiro: IE/UFRJ, 2007. 164 p. Disponível em: <www.laeser.ie.ufrj.br>. Acesso em : 14 maio 2008.

PENA, Danilo et al. Retrato molecular do Brasil. Ciência Hoje, v. 27, n. 159, abr., p. 17-25, 2000.

PETRUCCELLI, José L. Casamento e cor no Brasil: a reprodução das diferenças. In: CONCURSO NACIONAL DE MONOGRAFIAS SOBRE POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, 1.; 2., 1999, p. 29-45.

PETRUCCELLI, José L. A declaração de cor / raça no Censo 2000: um estudo comparativo. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. (Texto Para Discussão nº 6). 24 p.

PETRUCCELLI, José. A cor denominada: estudos sobre a classificação étnico- racial. Rio de Janeiro: DP&A, 2007. (col. Políticas da Cor)

PIERSON, Donald. Brancos e pretos na Bahia. São Paulo: Editora Nacional, 1971. (Brasiliana, v. 241)

PINTO, Regina. Os Problemas subjacentes ao processo de classificação de cor da população no Brasil. In: ENCONTRO DE USUÁRIOS DE

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS E TERRITORIAIS, 1996, Rio de Janeiro. Mimeografado.

PIZA, Edith; ROSENBERG, Fúlvia. Cor nos censos brasileiros. Revista USP, São Paulo, n. 40, p.122-137, dez./fev. 1998/1999.

ONU. División de Estadísticas do Departamento de Asuntos Económicos e Sociales. Principios y recomendaciones para los censos de población y habitación. Nueva York: 1998.

RACISMO cordial: a maior e mais completa pesquisa sobre o preconceito de cor entre os brasileiros. Folha de São Paulo, 25 jun. 1995. Caderno MAIS!

REPÚBLICA DEL ECUADOR. Secretaría Técnica del Frente Social. Sistema Integrado de Indicadores Sociales del Ecuador. Los afroecuatorianos en cifras. 2006.

REPÚBLICA DEL ECUADOR. Secretaría Técnica del Frente Social. Sistema Integrado de Indicadores Sociales del Ecuador. Racismo y discriminación racial en Ecuador. 2005.

RAMOS, Silvia; MUSUMECI, Leonarda. Elemento suspeito: abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

REGUEIRA, Aparecida. As fontes estatísticas em relações raciais e a natureza da investigação do quesito cor nas pesquisas sobre a população no Brasil: contribuição para o estudo das desigualdades raciais na educação. 2004. 228 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Educação e Humanidades, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

ROSEMBERG, Fulvia. Segregação espacial na escola paulista. In: LOVELL, Peggy (Org.). Desigualdade racial no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: UFMG; CEDEPLAR, 1991. p. 281-295.

SANSONE, Lívio. Pai preto, filho negro. Trabalho, cor e diferenças de geração. Estudos Afro-Asiáticos, n. 25, p. 73-98, 1993.

SCALON, Maria. Cor e seletividade conjugal no Brasil. Estudos Afro- Asiáticos, n. 23, p. 17-36, dez. 1992.

SCHWARCZ, Lilia. Questão racial e etnicidade. In: MICELI, Sérgio (Org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). São Paulo: Editora Sumaré; Brasília: CAPES, 1999. p. 267-315.

SCHWARTZMAN, Simon. Fora de foco: diversidade e identidades étnicas no Brasil. Novos Estudos, n. 55, p. 83-96, nov. 1999.

SCISÍNIO, Alaôr. Dicionário da escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1997.

SOARES, Sergei. O perfil da discriminação no mercado de trabalho: homens negros, mulheres brancas e mulheres negras. Brasília: IPEA, 2000. 26 p. (Texto Para Discussão n. 769).

TAYLOR, Charles. La política del reconocimiento. In: GUTMAN, Amy (Ed.). El multiculturalismo y “la política del reconocimiento”. México: Fondo de Cultura Económica. 1992, p. 43-107.

TELLES, Edward; LIM, Nelson. Does it matter who answers the race

question? racial classification an income inequality in Brazil. Demography, v. 35, n. 4, p. 465-474, nov. 1998.

TELLES, Edward. Características sociais dos trabalhadores informais: o caso das áreas metropolitanas do Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, n. 19, p. 61-80, 1990. TELLES, Edward. Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Tradução de Ana A. Calado, Nedjera Marques e Camila Olsen. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

UNITED NATIONS STATISTICS DIVISION. Site. Disponível em: <http:// unstats.un.org/unsd/demographic/sconcerns/popchar/popcharMeta.aspx>. Acesso em: 12 maio 2008.

VALLE SILVA, Nelson. O preço da cor: diferenciais raciais na distribuição da renda no Brasil: Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, abr. 1980, p. 21-44.

VALLE SILVA, Nelson. Cor e o processo de realização sócio-econômica. In: HASENBALG, Carlos; VALLE SILVA, Nelson. Estrutura social, mobilidade e raça. São Paulo: Vértice; Editora Revista dos Tribunais; Rio de Janeiro: IUPERJ. 1988. p. 144-163.

VALLE SILVA, Nelson. Uma nota sobre “raça social” no Brasil. Estudos Afro- Asiáticos, n. 26, p. 67-80, set. 1994.

VALLE SILVA, Nelson. Morenidade: modo de usar. Estudos Afro-Asiáticos, n. 30, p. 79-95, dez. 1996.

WAGLEY, Charles (Ed.) Race and class in rural Brazil. Paris: UNESCO, 1952.

WEBER, Max. Economia y sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1996.

WOOD, Charles. Categorias censitárias e classificações subjetivas de raça no Brasil. In: LOVELL, Peggy (Org.). Desigualdade racial no Brasil

contemporâneo. Belo Horizonte: UFMG / CEDEPLAR, 1991. p. 93-114. WOOD, Charles; CARVALHO, José. A demografia da desigualdade no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 1994. (série PNPE, nº 27).

No documento Raça: novas perspectivas antroplógicas (páginas 55-64)