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CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Esta monografia teve por objetivo estudar o orçamento empresarial como diretriz para a tomada de decisão, aplicando um estudo de caso em uma empresa do setor da construção civil, para obter uma melhor compreensão sobre o entendimento dos gestores referente a este tema.

O setor da construção civil saiu da estagnação para assumir importante papel no crescimento econômico do Brasil. A necessidade por infraestrutura, os programas governamentais e a disponibilidade de credito que passaram a ser direcionados para o setor da construção intensificou o ritmo de atividade das empresas. Este segmento de acordo com Rambalducci e Pacagnan (2009), encontra-se inserido em um contexto de forte concorrência, haja vista a informalidade de empresas existentes no setor e a baixa utilização de tecnologia de ponta se comparado aos demais setores da produção industrial. Sendo este segmento marcado pela competição imperfeita divido ao seu baixo avanço em processos de gestão e implantação de novas tecnologias.

De acordo com Horngren (2000), o planejamento e o controle estão tão interligados que parece artificial traçar linhas rígidas de separação, ressalta-se a importância do principio, um bom plano que permita sua qualificação por meio do orçamento da forma mais assertiva mesmo diante de cenários de incerteza, ainda, que o controle seja necessário para avaliar o quanto os resultados planejados são alcançados. O planejamento é o inicio de tudo, é um conjunto de informações que direciona o que deve ser feito, dentro da qualidade e principalmente do entendimento como um todo. O controle certifica, se o que foi pensado é o que foi planejado, para ter um controle torna- se necessário um orçamento, só se pode controlar o que foi planejado, é extremamente importante conhecer o orçamento para acompanhar as etapas do projeto e eliminar possíveis fragilidades, estar preparado para possíveis desdobramentos caso não se possa evita-los.

O orçamento pode ser visualizado como uma ferramenta de estratégia para a tomada de decisão, podendo esta ser dividida das seguintes formas: escopo, custo, tempo, controle, decorrente dos prazos de tais atividades. Também pode ser definida como parte integrante de um produto, toda via, o processo orçamentário não se restringe a uma planilha de composição de

insumos, mas sim um processo de pensar o produto. O orçamento é uma ferramenta de auxilio, tanto para grandes quanto para pequenas empresas,

Considerando o referencial teórico e a analise apresentada tornou-se claro que os entrevistados apresentam uma liderança personalizada, e possuem capacidade de envolver e mover todo o grupo de forma que todos vivenciem o projeto.

É importante ressaltar as diferenças de entendimento entres os personagens desta entrevista em relação ao orçamento, devido ao seu grau de envolvimento no processo, foi observado que o primeiro entrevistado apresentou uma visão mais operacional referente ao orçamento, pois a sua utilização desta ferramenta vai de encontro com o controle e supervisão das necessidades de abastecer as obras com os insumos necessários dentro do prazo, custo e qualidade. Já para o segundo entrevistado foi identificado uma visão mais técnica, devido ao seu envolvimento no desenvolvimento do processo orçamentário como um todo, com uma visão mais sistêmica do projeto e de seus desdobramentos. O terceiro entrevistado apresenta uma percepção empreendedora e amplo conhecimento de todas as particularidades do processo. Segundo Dornelas (2003), várias são as características dos empreendedores, sendo elas: criatividade, independência, dedicação e esforço, riscos calculados, recompensas seguidas da satisfação pessoal, são visionários e dinâmicos, determinados, otimistas, lideres e apaixonados pelo que fazem. Foi possível identificar de acordo com o terceiro entrevistado a curiosidade pelo novo, sempre gostou de pensas fora da “casinha”, olhar a mesma coisa por outro ângulo, não gosta de acumular informações, ela tem que entrar e se transformar em algo com direcionamento, segundo o entrevistado.

Através das entrevistas foi possível identificar que para tomar uma decisão os gestores se direcionam através de experiências de erros e acertos vivenciados, sendo possível criar um modelo matemático que direcione a uma melhor decisão, não há decisão correta, mas a melhor decisão referente a uma boa analise, a um preparo do que se vai fazer.

Um aspecto muito importante a ser estudado em futuros trabalhos, é a dificuldade de implantação e aceitação do orçamento como fator facilitador, para a tomada de decisão e controle visando o sucesso da organização.

Para próximos estudos seria importante também analisar o perfil dos gestores na geração de estratégias, e meios para reduzir as fragilidades e manipulação do orçamento nas organizações dentro dos níveis de competência, com o intuito de eliminar possíveis desvios de recursos que fragiliza todo o planejamento pensado para a empresa e seu futuro.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE

ORÇAMENTO EMPRESARIAL COMO DIRETRIZ PARA A TOMADA DE DECISÃO: ESTUDO DE CASO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1) Qual a historia de vida do entrevistado? Qual sua formação acadêmica?

Qual a instituição de ensino que cursou? 2) Qual sua principal influencia?

3) Qual sua trajetória profissional? 4) Há quanto tempo trabalha na área? 5) O que é orçamento para você?

6) Já utilizou orçamento nas empresas em que trabalhou?

7) De que maneira a área de orçamento pode melhorar dentro da organização?

8) O que você avalia como “risco” de investimento para tomada de decisão no cotidiano?

9) Você considera que com planejamento é possível minimizar o risco? Como?

10) Qual o grau de importância que o orçamento é útil para o controle financeiro? E para a tomada de decisão?

QUADRO 01 - ENTREVISTADOS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

FONTE: O autor (2016).

1) Qual a historia de vida do entrevistado? Qual sua formação acadêmica? Qual a instituição de ensino que cursou?

Entrevistado 01: Atualmente sou formado em engenharia civil pela Universidade Positivo. Na área que eu estou atuando faz aproximadamente três anos, mas a trajetória não, a empresa que trabalho atualmente já é a quinta empresa, comecei a trabalhar muito jovem, já estou no mercado contando CLT doze anos, mais na área atual que é na área de orçamento e suprimentos faz três anos. Na construção civil passei pela Doria Construção Civis Ltda. Onde eu tive um pequeno contato com orçamento, pois trabalhava mais nas obras e atualmente na Ferreira Filho Engenharia onde eu sou Gestor de Suprimentos e tem uma correlação com o orçamento muito grande, eu sou diretamente ligado a área de orçamentos, mais como função é Gestor de suprimentos.

Entrevistado Cargo Idade Formação Horário

de inicio

Horário de termino

1 Gestor de Suprimentos 28 Eng. Civil 13:28 13:59

2 Gestor de Orçamentação,

Planejamento e controle. 44 Eng. Civil 17:05 17:42

3 Diretor Executivo 50

Eng. Civil/ Pós em Construção Civil/ Pós em Gestão Empresarial.

Entrevistado 02: Eu sou formado em Engenharia Civil, sou formado há dezenove anos, desde formado eu sempre atuei na área de orçamento de obras de construção civil em geral, todo tipo de obras na área de edificações de pequeno e médio porte, comercial e industrial, já desde a área da minha formação no curso de Engenharia Civil e no estágio já atuava nessa área as vezes alternava um pouco com obras ou outras áreas mais sempre na área de planejamento e orçamento, então é uma área que eu tenho atuado desde 1997, ou seja, já tenho um conhecimento relativamente grande na área. Uma questão eventual ou ate mesmo sorte, eu tive uma indicação e comecei a trabalhar como professor substituto na UFPR também, no curso de Engenharia Civil, fiquei dois anos lá como professor substituto, eu ministrava aulas nas áreas de construção, ou seja, nas disciplinas de construção mesmo e também na área de planejamento e orçamento também que é efetivamente a área que eu trabalho, na sequencia comecei a fazer um mestrado na área da construção civil, mas não conclui fiquei ate a faze da conclusão do curso, das disciplinas mas por motivos extra não pude concluir, mais isto também me proporcionou atuar em aulas, em cursos de pós-graduação de gestão de obras, sempre nessa parte de gestão de custos que a parte do orçamento é grande parte deste curso, tenho trabalhado na atuação profissional na parte de orçamentação e planejamento na área de projetos e também na área educacional agora com menor intensidade. Nos últimos três anos eu vim atuar na empresa Ferreira Filho Engenharia, como orçamentista direto como funcionário e na sequencia eu voltei a trabalhar no escritório próprio em sociedade com o proprietário da Ferreira Filho Engenharia e ai retomei as atividades como profissional liberal, prestando serviços para a Ferreira Filho e outras empresas conforme ocorrência, na área de orçamentação, gestão de projetos e controle.

Entrevistado 03: Sou formado pela Universidade Federal do Paraná em Engenharia Civil, desde 1984, em 1987 iniciei meu primeiro estagio na área de construção civil, pois ate então trabalhava no setor bancário, em 1989 montei uma empresa de construção e reforma em parceria com um amigo, mas percebi que tinha muita técnica, mas pouco conhecimento gerencial administrativo, pois para mim não era simplesmente a montagem da engenharia, mas sim o negocio da engenharia, como um todo, onde se tinha que pensar na questão empresarial na questão do custo da empresa e da montagem técnica então era uma técnica envelopada pela gerencial, então optei em ir para o mercado, em 1990, fui trabalhar na Construtora Irmãos Thá como engenheiro residente e em 1992 era engenheiro sênior, em 1994 trabalhava como coordenador geral de obras, isso já foi me proporcionando mais experiência na capacidade construtiva, ou seja, eu fui para a obra aprender com bons mestres. Em 1998, trabalhava com obras especiais de construção industrial e também comecei a trabalhar por conta com unidade de negócios que me agregou a parte financeira e gerencial de compras e suprimentos, antes em 1994, nasceu o conceito da empresa Ferreira Filho onde “nos somos responsáveis pela conta não pelo negocio”, mais ainda não tinha montado a empresa, dois anos depois começamos a trabalhar para a Thá como célula de negócios eu era uma empresa dentro da empresa, em 1998 eu peguei todo o conceito da qualidade, do controle de custo e do prazo onde ele foi revigorado com a performance transformando isso em alta velocidade

atendendo a necessidade do cliente no sentido comercial. No ano 2000, veio uma crise e foi onde a Ferreira Filho começou uma carreira solo, por intermédio de um cliente que se interessou pelo produto, onde se trata de uma construtora que assume a conta do cliente, tratava do negocio do cliente não somente engenharia. Este conceito se aprimorou quando eu fui visitar uma empresa americana em 1992 e conversando com a diretora pude perceber que eles se interessavam muito pela questão de responder por todo o negocio do cliente não só a parte de engenharia em si, onde a empresa é responsável por todo o negocio, mas ela não precisa necessariamente executar todo o negocio e isso me motivou a executar esta técnica aqui no Brasil. Em 2009 também resolvi ficar um ano nos EUA para alinhar onde passei este ano só estudando o mercado, mas não só uma visão de engenharia e sim um a visão também de negocio, onde a engenharia se aplica ao negocio a gestão administrativa como um todo.

2) Qual sua principal influencia? Qual sua trajetória profissional?

Entrevistado 01: Pra ser bem sincero a engenharia civil é uma coisa de infância, naturalmente quando criança não sabia que quem desenvolvia o processo construtivo eram os engenheiros civis, para mim era os pedreiros, ate hoje eu brinco com algumas pessoas da minha família onde tem vários pedreiros que quando criança meu sonho era ser pedreiro, quando você vai crescendo a maturidade chega, descobri que na verdade eu tinha que estudar Engenharia Civil, eu sempre amei prédios, então a minha influencia é familiar, meu avô é uma pessoa muito talentosa, meu padrasto é uma pessoa muito talentosa e sempre trabalharam nessa área de construção civil, ai vem a minha maior influencia e com o passar do tempo você começa à assistir documentários de grandes edificações, alguns infelizes acidentes que acontecem também vem aquela necessidade de você fazer as coisas diferentes, foi por ai que acabei me influenciando e acabei escolhendo a engenharia. Já tenho doze anos no mercado, quando eu iniciei meu primeiro registro foi na área financeira, trabalhei dois anos nesta área, na sequencia trabalhei com vendas, não como vendedor mais no setor de vendas dentro de uma distribuidora de cosméticos, depois trabalhei quatro anos na área contábil e departamento fiscal onde me tornei gerente administrativo, voltada para a área de contabilidade e fiscalização, e em seguida iniciei na área de engenharia civil onde estou até hoje.

Entrevistado 02: Foi um pouco natural, eu fiz um curso técnico em edificações e trabalhei um tempo em uma empresa como orçamentista, depois na sequencia quando comecei a fazer faculdade de Engenharia Civil, eu fui fazer um estágio na Construtora Irmãos Thá, e era em um setor chamado PCP (Planejamento e Controle da Produção), em que eu era responsável pela área de orçamentação, então eu comecei a trabalhar como estagiário em orçamentos, fazia levantamentos quantitativos, analise de projetos e as vezes precificação, mais assim na área mais básica, então ali tive uma grande influencia dos meus dois chefes, um era diretor da área do PCP e tinha a gerente de orçamentos que foram minhas influencias diretas, foram pessoas que tinham grande vivencias e um conhecimento bem amplo nessa área de planejamento, boa parte do que eu trabalho hoje e forma de elaboração de

orçamento da técnica de orçamentação eu sigo boa parte a base do que aprendi ali, eu já conhecia alguma coisa mais ali foi aperfeiçoado. Quando eu me formei o primeiro escritório que eu trabalhei era uma empresa de gerenciamento de projetos eles faziam gestão de obras, mais como uma gerenciadora, então tinha uma vertente gerenciadora, uma vertente de orçamento e uma vertente também para avaliação e pericia, então ali já inseriu alguma coisa de controle também porque como a gente fazia muita inspeção, fazia avaliação então tinha bastante coisa para fazer relatório, analise de qualidade e desempenho então ai foi enriquecendo um pouco, inicialmente era mais orçamento, depois uma questão mais gerencial de fiscalização, também uma questão de laudos, então eu tive estas influencias e na sequencia outras influencias, porque eu decidi abrir meu próprio negocio e ai comecei a atuar como prestador de serviços para diversas outras empresas construtoras ou arquitetos e dai foi formando uma teia de conhecimento e relacionamentos que nesse contato você vai recebendo uma influencia, mais tarde também quando eu fui dar aula comecei a receber também influencia do meu acadêmico, porque eu achei engraçado a gente as vezes toma assim um pouco de não sei se é uma arrogância ou uma alto suficiência que você acha que você já sabe tudo, ai quando eu comecei a dar aula é que eu percebi que eu não sabia muita coisa, porque você sofre demanda e alunos muito inteligentes começam a perguntar coisas e você começa a descobri mais eu acho que eu não tenho conhecimento suficiente nessa área, dai eu comecei a receber influencia dos próprios alunos e do meio, de outros professores da área de pesquisa então isso também me trouxe influencia e hoje atualmente uma influencia também da Ferreira Filho na pessoa do proprietário que também tem uma influencia porque é uma outra forma de trabalho porque ai foi agregado de vez o controle, porque eu passei de um tempo onde eu fazia o orçamento para diversas empresas mais eu não controlava e com o trabalho dentro da Ferreira Filho e para ela agora como profissional liberal a gente tem essa vivencia continua de controle então tem a Ferreira Filho como um todo exerce uma influencia no meu trabalho também.

Entrevistado 03: Não tive ninguém que me influenciou, o que me influenciou foi a curiosidade pelo novo, sempre gostei do pensar fora da casinha, olhar a mesma coisa por outro ângulo, desmontar para poder montar, eu não gosto de acumular informação ela tem que entrar e se transformar em alguma coisa com um direcionamento. Iniciei trabalhando com meu pai na área odontológica, depois como cobrador, atuei também como vendedor, após trabalhei no setor bancário, e por fim iniciei na área da engenharia e empresário do setor.

3) Há quanto tempo trabalha na área? Entrevistado 01: Aproximadamente cinco anos.

Entrevistado 02: dezesseis anos como profissional liberal e três anos com carteira assinada.

Entrevistado 03: Há 29 anos.

Entrevistado 01: Para mim hoje é uma ferramenta, ela fugiu daquela situação básica que era simplesmente cotação de preço, de encontrar o menor custo tanto para os cliente quanto para os fornecedores, hoje é uma ferramenta estratégica de decisão de negocio, na empresa em que trabalho as obras são com velocidade muito alta, nossas obras são muito rápidas, nosso orçamento é muito justo, não no sentido de economia mas no sentido que é justo no sentido de execução, não fazemos um orçamento com gordura, mais com melhoria de performance, hoje nos procuramos melhorar nosso desempenho é por isso que o orçamento acaba sendo uma ferramenta estratégica muito importante, já houve situações na empresa em que desistimos de negócios, justamente porque não se encaixava no orçamento em que o cliente queria “o menor

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