• Nenhum resultado encontrado

Tendo em vista que o tema conflitos tem recebido atenção no contexto organizacional, este trabalho se propôs a estudar a relação entre valores pessoais e estilos de gerenciamento de conflitos existente em empregados de uma empresa multinacional. Neste sentido, tal relação foi comprovada, atendendo o objetivo geral da pesquisa. Os objetivos específicos quanto à forma como os estilos de gerenciamento de conflitos se relacionam com os valores pessoais desses profissionais também foram alcançados.

Os resultados obtidos constataram a corroboração das hipóteses, algumas integralmente e outras parcialmente, porque não foram todos os polos de valores que se revelaram como preditores.

Dessa forma, os resultados demonstraram que o entendimento dos valores pessoais como antecedentes dos estilos de gerenciamento de conflitos em um contexto organizacional pode colaborar para a melhor compreensão do perfil dos empregados das empresas. Nesse contexto, comprovou-se que as pessoas lidam diferentemente com os conflitos de acordo os seus valores, e que variáveis como o gênero e a escolaridade, entre outras estudadas, proporcionaram algumas contribuições adicionais para o entendimento dessa relação sobre a amostra estudada.

Em uma época na qual a concorrência no setor automobilístico aumenta a cada dia com a entrada no Brasil de novos fabricantes e com o frequente lançamento de carros e modelos que prometem melhor qualidade, maior conforto e tecnologia avançada para consumidores que estão mais exigentes, o investimento nas pessoas que constroem direta ou indiretamente os automóveis pode ser uma alternativa eficaz na elaboração de estratégias competitivas.

Em vista desse cenário, esta pesquisa pode contribuir com a empresa para o entendimento do estilo de gerenciamento de conflitos nas três áreas estudadas, as quais têm atividades de natureza diferente mas assumem, internamente, os papéis de fornecedor ou de cliente entre si.

Entender a relação dos valores pessoais com o estilo de gerenciamento de conflitos dos empregados pode, por exemplo, contribuir para que a área de Recursos Humanos ofereça treinamentos comportamentais mais assertivos, como os voltados para negociação, solução de problemas e tomada de decisões.

Outra contribuição que o entendimento sobre a relação entre valores e conflitos pode trazer ao contexto organizacional, ao envolver pessoas que podem contribuir mais

eficazmente pela forma como lidam com conflitos, diz respeito à otimização de tarefas, sejam elas relacionadas a reuniões, sejam direcionadas a ações internas entre as áreas ou ainda aquelas que tratam das negociações com fornecedores e clientes externos.

Conhecer os valores e os estilos predominantemente utilizados nas áreas de uma empresa pode ser considerado de grande utilidade na contratação de pessoas para vagas estratégicas, pois viabiliza a escolha de uma pessoa que potencialize ou que complemente o perfil da área onde o candidato irá atuar.

Finalmente, um estudo da relação entre os valores pessoais e os estilos de gerenciamento de conflitos em empresas multinacionais, comparando as informações dos empregados da matriz com as dos que trabalham nas filiais, pode trazer dados significativos tanto para a empresa como também para o conhecimento científico.

O modelo de estudo entre valores e conflitos proposto por Bilsky e Rahim (2000), que foi o modelo seguido nesta pesquisa, não se mostrou integralmente comprovado pelo presente estudo, por não terem sido corroboradas algumas das relações. Sendo assim, são necessários novos estudos que explorem outras amostras e busquem outro modelo.

Da mesma forma, poderá vir a ser realizada uma análise mais profunda, visando entender se existem diferenças de valores pessoais e de estilos adotados por executivos, empregados administrativos e da produção. Embora representantes dessas diferentes categorias tenham participado desta pesquisa, a identificação por cargos não pôde ser aplicada, a pedido da empresa objeto do estudo, o que trouxe uma limitação para este trabalho.

Outra limitação desta pesquisa foi a não utilização de amostragem aleatória.

Com relação ao conhecimento científico, este estudo reforçou a importância de se entender os estilos de gerenciamento de conflitos, por ser esse um assunto pouco estudado no país. Além disso, com a comprovação de que existe relação entre valores e conflitos mediante a utilização dos instrumentos elaborados por Schwartz e Rahim, estudos complementares envolvendo grupos diferentes devem ser empreendidos, para entender cientificamente ainda mais esta temática.

Outro trabalho acadêmico que pode trazer maiores contribuições para o tema diz respeito ao segmento onde a empresa atua. Uma sugestão seria elaborar uma pesquisa que investigue se os valores e conflitos predominantes em executivos de empresas privadas são diferentes daqueles de pessoas que trabalham em ONGs e realizam trabalhos voluntários.

Os resultados deste estudo mostraram-se relevantes, pois não só contribuem com a geração do conhecimento sobre valores e conflitos, como ainda estimulam o início de novas análises.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Vagner Silva de. Estilos de administração de conflito intraorganizacional em unidades de Tecnologia de Informação. 2004. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Universidade de Brasília, Brasília, 2004.

ARAÚJO, Vagner Silva de; GUIMARÃES, Tomas de Aquino; ROCHA, Cinira Maria Carneiro. Estilos de administração de conflitos intraorganizacionais: uma análise comparativa entre brasileiros e norte-americanos. 2005. Disponível em:

<http://www.mpdft.gov.br/comunicacao/site/arquivos/wagner2005.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2012.

AGLE, Bradley R.; CALDWELL, Craig B. Understanding research on values in business. Business and Society, v. 38, n. 3, p. 326-387, Sept. 1999.

AL-AJMI, Rashed Shebeeb. The effect of personal characteristics on conflict management style. A study among public sector employees in Kuwait. Competitive review, v. 17, n. 3, p. 181-192, 2007.

AULA, Pekka; SIIRA, Kalle. Organizational communication and conflict management systems. A social complexity approach. Nordicom Review, v. 31, n. 1, p. 125-141, 2010. BARON, Robert A.; GREENBERG, Jerald. Behavior in organizations – understanding and managing the human side of work. 3. ed. Boston, MA; Sydney: Allyn and Bacon, 1990. BARON, Robert A. Conflict in organizations. In: MURPHY, Kevin R.; SAAL, Frank E. (Eds.). Psychology in organizations: integrating science and practice. [S.l.]: IEA, 1990. p. 197-216.

BILSKY, Wolfgang; JEHN, Karen A. Organizational culture and individual values: evidence for a common structure. Göttingen: Hogrefe, 2002. p. 211-228.

BILSKY, Wolfgang; RAHIM, M. Afzalur. Mapping conflict styles – a facet approach. In: CONFERÊNCIA INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR CONFLICT MANAGEMENT, 20., 1999, San Sebastian Donostia, Espanha.

BILSKY, W.; WÜLKER, A. Konfliktstile: adaptation und Erprobung des Rahim

Organizational Conflict Inventory (ROCI-II). Berichte aus dem Psychologischen Institut IV, Münster, Germany, n. 21, 2000.

BLAKE, Robert R.; MOUTON, Jane S. O grid gerencial III: a chave para a liderança eficaz. Tradução de Luiza Elza Massena. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2000.

BLAKE, Robert R.; MOUTON, Jane S. How to achieve integration on the human side of the merger. Organizational Dynamics, v. 13, n. 3, p. 41-56, jan. 1985.

BOND, Michael Harris et al. Combining social axioms with values in predicting social behaviours. European Journal of Personality, v. 18, p. 177-191, 2004.

BORG, I.; GROENEN, P. Modern multidimensional scaling. Berlim: Springer, 1997. BRUSKO, Leah. Organized chaos: a survey on conflict management strategies, gender roles, and status in an organizational setting. Journal of Undergraduate Research XIII, 2010. BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010.

CAMPOS, C. B.; PORTO, J. B. Escala de valores pessoais: validação da versão reduzida em amostra de trabalhadores brasileiros. Psico, Porto Alegre, v. 41, n. 2, p. 208-213, 2010. CARNEVALE, Peter J.; PRUITT, Dean G. Negotiation and mediation. Annual Review of Psychology, v. 43, p. 531-582, 1992.

CHANLAT, J. Indivíduo na organização: dimensões esquecidas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

COBRA, Marcos; TEJON, José Luiz. Gestão de vendas: os 21 segredos do sucesso. São Paulo: Saraiva, 2007.

CORRAR, Luiz J.; PAULO, Edilson; DIAS FILHO, José Maria. (Coords.). Análise multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. São Paulo: Atlas, 2007.

COSIER, Richard A.; RUBLE, Thomas L. Research on conflict-handling behavior: an experimental approach. Academy of Management Journal, v. 24, n. 4, p. 816-831, dec. 1981.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa – métodos qualitativos, quantitativos e misto. Tradução de Magda Lopes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DALY, Timothy M. et al. Conflict-handling style measurement: a best-worst scaling

application. International Journal of Conflict Management, v. 21, n. 3, p. 281-308, 2009. Disponível em: <www.emeraldinsight.com/1044-4068.htm>. Acesso em: 10 ago. 2012. DIRKS, Kurt T.; PARKS, Judi Mclean. Conflict stories: the state of the science of conflict. In: GREENBERG, Jerald. Organization behavior: the state of the science. 2. ed. 2008. p. 269-308.

ELSAYED-EKHOULY, Sayed M.; BUDA, Richard. Organizational conflict: a comparative analysis of conflict styles across cultures. International Journal of Conflict Management, p. 71-81, 1996.

ESS Edu Net. Measuring values. Disponível em:

<http://essedunet.nsd.uib.no/cms/topics/1/4/>. Acesso em: 25 maio 2013.

FINK, Clinton F. Some conceptual difficulties in the theory of social conflict. Journal of Conflict Resolution, v. 12, p. 412-460, 1968.

FOLETT, M.P. The New State – group organization the solution of popular government. 4. ed. New York: Longman, Green and Co., 1923.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. (Orgs.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2009.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. GOUVEIA Valdiney V. et al. Teoría funcionalista de los valores humanos en España: comprobación de las hipótesis de contenido y estructura. Revista Interamericana de Psicología, Universidad de La Coruña, España, v. 44, n. 2, p. 203-214, 2010.

GOUVEIA Valdiney V. et al. Valores humanos e gestão – novas perspectivas. In:

TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes. (Org.). Teoria funcionalista dos valores humanos. São Paulo: SENAC, 2008. p. 47-80.

HAIR, JR., J. F. et al. Análise multivariada de dados. Tradução de Adonai Schlup Sant’Anna; Anselmo Chaves Neto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HAIR, JR., J. F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Tradução de Lene Belon Ribeiro. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HAIR, JR., J. F. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. [S.l.]: Leyh Publishing LLC, 2003.

HAIR, JR., J. F. et. al. Multivariate data analysis. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

HILLS, Michael D. Kluckhohn and Strodtbeck’s values orientation theory. Online Readings in Psychology and Culture, Unit 4, 2002. Disponível em:

<http://scholarworks.gvsu.edu/orpc/vol4/iss4/3_International Association for Cross-Cultural

Psychology>. Acesso em: 20 set. 2012.

KERLINGER, Fred Nichols. Metodologia de pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. Tradução: Helena Mendes Rotundo. São Paulo: EPU, 1980.

KLUCKHOHN, C. Los valores y las orientaciones de valor en la teoría de la acción. In: PARSONS, T.; SHILS, A. (Orgs.). Hacia una teoría general de la acción. Buenos Aires: Kapelusz, 1968. p. 435-485.

KOZAN, M. Kamil; ILTER, Selim S. Third party roles played by Turkish managers in subordinates’ conflicts. Journal of Organizational Behavior, v. 15, n. 5, p. 453-466, set. 1994.

LEWICKI, Roy J.; WEISS, Stephen E.; LEWIN, David. Models of conflict, negotiation and third party intervention: a review and synthesis. Journal of Organizational Behavior, p. 209-252, 1992.

LIKERT, Rensis; LIKERT, Jane Gibson. Administração de conflitos: novas abordagens. Tradução de Joaquim O. Pires da Silva. São Paulo: McGraw-Hill, 1979.

LITTERER, Joseph A. Conflict in organization: a re-examination. Academy of Management Journal, p. 178-186, 1966.

LOMBARDI, Marta Fabiano Sambiase et al. Confrontando estruturas de valores: um estudo comparativo entre PVQ-40 e PVQ-21. In: ENCONTRO DE ESTUDOS

ORGANIZACIONAIS DA ANPAD, 6., Florianópolis.

MCKENNA, Stephen; RICHARDSON, Julia. Business values, management and conflict handling: issues in contemporary Singapore. Journal of Management Development, v. 14, n. 4, p. 56-70, 1995.

MILLER, Katherine. Organizational communication: approaches and processes. 5. ed. [S.l.]: Wadsworth Publishing, 2009.

MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O. Estatística básica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MORRIS, Michael W. et al. Conflict Management Style: Accounting for Cross-National. Journal of International Business Studies, v. 29, n. 4, p. 729-747, 1998.

MORSE, Ricardo S. Prophet of participation: Parker Follett and public participation in public administration. Administrative Theory & Praxis, v. 28, n. 1, p. 1-32, 2006.

OETZEL, John G.; TING-TOOMEY, Stella. Face concerns in interpersonal conflict: a cross- cultural empirical test of the face negotiation theory. Comunication Research, v. 30, p. 599- 634, 2003.

______. Managing intercultural conflict effectively. 2. ed. [S.l.]: Sage Publications, 2001. OETZEL, John G. et al. A typology of facework behaviors in conflict with best friends and relative strangers. Communication Quarterly, v. 48, n. 4, p. 397-419, September 22, 2000. PETERSON, Randall S. et al. Harnessing the positive power of task conflict without the negative effects of relationship conflict: the key role of personal values. Organizational Behavior, p. 1-48, 2006.

PONDY, Louis R. Historical perspectives and contemporary updates. Journal of Organizational Behavior, ProQuest, p. 253, 1992.

PONDY, Louis R.; LEAVITT, Harold J.; BOJE, David M. (Eds.). Readings in managerial psychology. 4. ed. Chicago: University of Chicago Press, 1989.

PONDY, Louis R. A systems theory of organizational conflict. Academy of Management Journal, ProQuest, p. 256, 1966.

POSNER, B. What’s all the fighting about? Conflicts in projects management. IEEE - Transactions on Engineering Management, v. 33, n. 4, p. 207-211, 1986.

PRUITT, Dean G. Social psychological perspective on the behavioral model. Journal of Organizational Behavior, v. 13, n. 3, p. 297-301, 1992.

RABIE, Mohamed. Conflict resolution and ethnicity. Westport, Ct and London: Praeger, 1994.

RAHIM, M.A. Managing conflict in organizations. 3. ed. [S.l.]: Quorum Books, 2011. ______. Rahim organizational conflict inventories. Experimental edition. Palo Alto: Consulting Psychologist Press, 2003.

______. Toward a theory of managing organizational conflict. The International Journal of Conflict Management, v. 13, n. 3, p. 206-235, 2002a.

RAHIM, M.A.; PSENICKA, Clement. A model of emotional intelligence and conflict management strategies: a study in seven countries. The International Journal of Organizational Analysis, n. 4, p. 302-326, 2002b.

RAHIM, M.A. Empirical studies on managing conflict. The International Journal of Conflict Management, v. 11, n. 1, p. 5-8, 2000.

RAHIM, M.A.; BUNTZMAN, Gabriel F.; WHITE, Douglas. An empirical study of the stages of moral development and conflict management styles. ProQuest, 1999.

RAHIM, M. A. Styles of managing organizational conflict: a critical review and synthesis of theory and research. In: RAHIM, M.A.; GOLEMBIEWSKI, R.; PATE, L. (Eds.). Current topics in management. Greenwich, CT: Jai Press, 1997. p. 61-77.

______. A measure of styles of handling interpersonal conflict. The Academy of Management Journal, v. 26, n. 2, p. 368-376, 1983.

ROHAN, Meg J. A rose by any name? The values construct. Personality and social Psychology Review, v. 4, n. 3, p. 255-277, 2000.

ROKEACH, M. The nature of human values. New York: The Free Press, 1973.

ROLOFF, Michael E. Communication and conflict. In: BERGER, Charles R.; CHAFFEE, Steven H. Handbook of communication science. Beverly Hill, CA: Sage Publications, 1987. p. 484-534.

SANTO, Alexandre do Espírito. Delineamentos de metodologia científica. São Paulo: Loyola, 1992.

SCHWARTZ, Shalom H. Basic human values. 2009.

______. Há aspectos universais na estrutura e no conteúdo dos valores humanos? In: ROS, Maria; GOUVEIA, Valdiney V. (Orgs.). Psicologia social dos valores humanos:

desenvolvimentos teóricos, metodológicos e aplicados. Tradução de Olga Cafalcchio. São Paulo: SENAC, 2006.

SCHWARTZ, Shalom H. Valores humanos básicos: seu contexto e estrutura intercultural. In: TAMAYO, Álvaro; PORTO, Juliana Barreiros. (Orgs.). Valores e comportamento nas organizações. Petrópolis (RJ): Vozes, 2005a. p. 21-55.

SCHWARTZ, Shalom H. Validade e aplicabilidade da teoria de valores. In: TAMAYO, Álvaro; PORTO, Juliana Barreiros. (Orgs.). Valores e comportamento nas organizações. Petrópolis (RJ): Vozes, 2005b. p. 56-95.

______. Universals in the content and structure of values: theoretical advances and empirical tests in 20 countries. In: ZANNA, M. (Org). Advances in experimental social psychology. Nova York: Academic, 1992. v. 25.

SCHWENK, Charles R. Conflict in organizational decision making: an exploratory study of its effects in for-profit and not-for-profit organizations. Management Science, ProQuest, p. 436-448, 1990.

SELLTIZ, Claire et al. Método de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Herder, 1967. STOUT, Margaret; STATON, Carrie M. The ontology of process philosophy in Follett’s administrative theory. Administrative Theory & Praxis, v. 33, n. 2, p. 268-292, 2011. TAMAYO, Álvaro; PORTO, Juliana Barreiros. (Orgs.). Valores e comportamento nas organizações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

TAMAYO, Alvaro; GONDIM, Maria das Graças Catunda. Escala de valores organizacionais. Revista de Administração, São Paulo, v. 31, n 2, p. 62-72, abr./jun. 1996.

TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes; MONTEIRO, Rogério Silveira. Valores pessoais no ambiente de negócios. In: TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes. (Org.). Valores humanos e gestão novas perspectivas. São Paulo: SENAC, 2008. p. 197-221.

THOMAS, Kenneth W. Conflict and conflict management: reflections and update. Journal of Organizational Behavior, v. 13, p. 265-274, 1992.

______. Introduction. California Management Review, Berkeley (CA), p. 56-60, 1978. THOMAS, Kenneth W.; JAMIESON, David W.; MOORE, R. Kenneth. Conflict and collaboration: some concluding observations. California Management Review, Berkeley (CA), v. 21, n. 2, p. 91-95, 1978.

TJOSVOLD, Dean et al. Conflict values and team relationships: conflict’s contribution to team effectiveness and citizenship in China. Journal of Organizational Behavior, v. 24, n. 1 p. 69-88, Feb. 2003.

TJOSVOLD, Dean; TJOSVOLD, Mary. Psychology for leaders: using motivation, conflict, and power to manage more effectively. New York: J. Wiley, 1995. (The portable MBA series).