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Consideramos que a presente pesquisa atendeu ao objeto de estudo e respondeu aos objetivos da mesma, na qual, por meio da Representação Social de adolescentes, pudemos conhecer as representações e identificar as subjetividades emergentes do estar grávida em ambiente escolar.

Observamos que as representações do estar grávida em ambiente escolar apresentam-se no âmbito familiar, psicossocial e escolar. No âmbito familiar as representações englobam questões de acolhimento, rejeição, medo de uma reação violenta dos pais, receio dos pais do grupo de amigos das “más influências” daquela que engravidou e sentimento de ser julgado. Identificamos que o estar grávida pode representar também o afastamento dos pais na medida em que o diálogo sobre sexualidade entre adolescentes e seus pais se faz constrangedor. Por outro lado estar grávida pode representar uma reaproximação afetiva dos pais.

No âmbito escolar percebemos que as representações demonstram uma maior facilidade da adolescente em conversar sobre o assunto da gravidez ou aborto com professores (as), desconhecimento de que os (as) professores (as) tinham conhecimento da gravidez, falta de ânimo para freqüentar a escola, por outro lado um senso de responsabilidade em relação aos estudos e que o corpo docente da escola pode influenciar positivamente a adolescente que está grávida estimulando-a a continuar seus estudos.

Já no âmbito social identificamos que as representações do estar grávida

envolvem questões relativas ao vínculo com o grupo, ora repercutindo positivamente na medida em que existe um acolhimento do grupo, ora repercutindo negativamente na rejeição do grupo.

Reflexões sobre o aborto e mudança na vida no âmbito psicossocial também foram representações desveladas pelo estar grávida no ambiente escolar. A maior parte dos participantes afirmou que a gravidez na adolescência não faz parte do projeto de vida, pois atrapalharia os estudos e eles estariam pulando uma etapa da vida.

Quanto às subjetividades emergentes do estar grávida em âmbito escolar, identificamos questões relacionadas ao parceiro assumir a paternidade, tendo este ato conseqüência na aceitação da gravidez ou procura por um aborto.

Outras subjetividades emergentes representam a idealização da maternagem como projeções futuras, um cuidado maior consigo mesma, uma maior valorização da vida e que o fenômeno da gravidez na adolescência implica em um sentimento ou senso de aumento de responsabilidade. Por outro lado identificamos um sentimento de imaturidade para exercer a maternidade / paternidade na fase da adolescência.

Na relação com a família observamos que a adolescente grávida se torna o centro das atenções da mesma e que o holding paterno pode evitar que a adolescente grávida recorra a um aborto.

E finalmente, observamos que as subjetividades emergentes do estar grávida repercutem de forma ambígua na relação da adolescente com o grupo, podendo tanto fazer parte da transicionalidade experienciada pelos outros membros do mesmo, como também pode ser algo estranho que não é compartilhado pelo grupo no qual não ocorrem identificações. Assim, consideramos que o estar grávida no ambiente escolar introduz um elemento interveniente no inter-relacionamento grupal.

métodos contraceptivos não garante a utilização dos mesmos, pois esta atitude depende muitas vezes de fatores relacionados às negociações amorosas e sócio- econômicos.

Após a análise dos dados desta pesquisa inferimos que o ambiente facilitador talvez não dê conta de abarcar questões da educação sexual nessa fase adolescente. Sendo assim, destacamos a importância da escola e do corpo docente no envolvimento relativo à educação sexual como um todo para o adolescente. Da mesma forma observamos a necessidade de instrumentalizar o corpo docente especificamente sobre o fenômeno da gravidez na adolescência e a forma de lidarem com suas alunas grávidas.

A partir do banco de dados desta pesquisa, pretendemos escrever um artigo apresentando um recorte da categoria de estudo de gênero, pois os dados permitem tal análise que não foi o objetivo ou recorte deste estudo, mas que a partir da coleta de dados nos permite fazer uma análise sob este prisma.

Nosso estudo desvelou elementos e categorias importantes que necessitam e permitem estudos mais aprofundados como: questões relacionadas ao aborto; como os (as) professores (as) devem lidar com o assunto da gravidez de uma de suas alunas; como os pais concebem a gravidez de suas filhas adolescentes sob o ponto de vista dos próprios pais; o histórico familiar de uma gravidez na adolescência; e qual a relação do ambiente facilitador com a educação sexual do adolescente.

Pudemos utilizar dados desta pesquisa no curso “Introdução ao assunto Corpo, Gênero e Sexualidade” direcionado para professores que foi ministrado no segundo semestre de 2008, no qual foi discutido o fenômeno da gravidez na adolescência nas escolas. Os (as) professores (as) puderam compartilhar suas

experiências de seus (as) alunos(as) relativas à esse tema, discutir e refletir sob essa questão com base na visão do próprio adolescente sobre esse assunto.

Já no momento de finalização deste estudo tivemos a preocupação de expandir nosso trabalho buscando um vínculo das escolas com a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região do Santo Eduardo. No entanto, percebemos empiricamente que deslocar as adolescentes que estavam grávidas da escola para a UBS não daria certo e entendemos que é no próprio ambiente escolar onde devemos criar ações de intervenção relacionadas ao tema desta pesquisa. Dessa forma, implantamos um grupo operativo em uma das escolas para trabalhar com as garotas mais fragilizadas e vulneráveis, questões ligadas ao corpo da mulher, projeto de vida, prevenção, gravidez na adolescência e outros temas relacionados que emergiram deste estudo. Tivemos um grupo operativo inicial que contou com 34 adolescentes, número que nos surpreendeu e que demonstrou a necessidade de trabalharmos especificamente com as garotas. Pretendemos expandir essa ação e criar uma atividade detalhada num espaço de acolhimento e reflexão em todas as escolas que o Projeto de Extensão Universitário “Corporalidade e Promoção da Saúde” atua para trabalhar com essas garotas.

O conteúdo emergente deste estudo veio complementar um conjunto de informações obtidas em pesquisas anteriores, subsidiando a elaboração de material educativo (folder, revista) e oficinas sobre sexualidade, nas ações de educação e saúde do Projeto de Extensão Universitário “Corporalidade e Promoção da Saúde”.

Pretendemos apresentar os resultados dessa pesquisa para o corpo docente das escolas e levantar uma discussão do tema com a finalidade de auxiliar os (as) professores, coordenadores (as) pedagógicos e diretores (as) acerca do fenômeno da gravidez na adolescência no ambiente da escola.

A partir da Dissertação de Mestrado, a qual me mostrou caminhos e trouxe proposições, pretendo aprofundar a temática a partir das Representações Sociais co-ligadas ao referencial teórico da Psicanálise de Winnicott.

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título: A Representação Social do estar grávida em ambiente escolar: uma abordagem winnicottiana.

Essas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária neste estudo, que visa identificar as representações do estar grávida em ambiente escolar e as subjetividades emergentes deste processo.

Este estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa, tendo como forma de coleta a entrevista individual e os grupos focais.

Os benefícios para os participantes não são diretos, somente no final do estudo é que os resultados poderão contribuir para o Projeto Corporalidade e Promoção da Saúde desenvolvido junto a algumas escolas do município da Estância Turística de Embu, através de subsídios para as oficinas de educação em saúde.

Em qualquer etapa do estudo você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. A pesquisadora principal é Maila Beatriz Goellner, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UNIFESP, que pode ser encontrado no endereço: Rua Napoleão de Barros, 754, telefone 55764430/ 5571-1720, E-mail: maila_beatriz@yahoo.com.br . Se tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), na Rua Botucatu, 572 – 1º andar, cj 14, tel.: 55711062, Fax: 55397162, E-mail: cepunifesp@epm.br.

É garantida liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo ao desenvolvimento escolar.

As informações obtidas serão mantidas no anonimato e oportunamente realizarei a devolução dos dados e resultados obtidos.

Não haverá despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo e também não haverá compensação financeira relacionada a sua participação.

Comprometo-me em utilizar os dados e o material coletado somente para esta pesquisa.

Acredito ter sido suficientemente informado (a) a respeito das informações que li ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo: “A Representação Social do estar grávida em ambiente escolar: uma abordagem winnicottiana” .

Eu discuti com o responsável pelo estudo, Psicóloga Maila Beatriz Goellner, sobre a minha decisão em participar desse estudo/ em outra situação permitir a participação da minha (meu) filha (o) nesse estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados durante a coleta de dados, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a participação é isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou prejuízo, ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido.

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assinatura do sujeito ou do responsável

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assinatura da testemunha

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o consentimento livre e esclarecido do sujeito ou representante legal para participação neste estudo.

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REFERENCIAL

TEÓRICO

PERCURSO

METODOLÓGICO

APRESENTAÇÃO

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