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Recordando minha trajetória neste curso de mestrado, percebo quanto foi importante cada etapa desse processo e o quanto contribuiu para o meu amadurecimento profissional. A cada texto lido, a cada capítulo da dissertação escrita, meu olhar foi-se modificando e ampliando.

Com a escrita do meu memorial, pude recordar minha trajetória, na instituição em estudo, como aluna e como professora, e, assim, me apropriar das duas visões, contribuindo dessa forma na leitura e interpretação das entrevistas.

Quanto ao capítulo do lócus da pesquisa, considero relevante, pois permitiu que se sintonizasse historicamente esta instituição que é referência na cidade e região, referência essa que se construiu historicamente e que influenciou os sujeitos da pesquisa a vir estudar nela.

Através da proposta metodológica de cunho qualitativo, pude traçar o caminho dessa pesquisa, adotando o estudo de caso com princípios etnográficos, chegando a resultados que talvez fossem diferentes se tivesse adotado outro caminho.

A revisão da literatura foi de fundamental importância, pois a partir dela pude realizar uma leitura mais ampla das entrevistas e um entendimento maior do porquê dessa cultura escolar, que encontramos em nossas escolas e da qual fazemos parte.

Com os estudos sobre a História da Educação e a História da Educação Profissional no Brasil, obtive mais clareza sobre a influência desse processo histórico nas escolas. Ainda carregamos características da educação jesuítica, uma educação livresca e baseada na autoridade. Uma educação que ainda continua voltada para a satisfação da sociedade, principalmente econômica.

Considerando que nossa sociedade passou pela ditadura militar, marcada pela censura, vivendo um longo período onde foi proibido na sociedade/escola o

pensar, a criatividade, o ser reflexivo, criando um modelo pedagógico que incentiva a passividade e a repetição, que são características que não atendem mais à sociedade contemporânea, que exige sujeitos reflexivos, pesquisadores, pensadores, autônomos e responsáveis.

Através do Estado do Conhecimento, verifiquei que esta temática não preocupa apenas professores, mas também educadores de uma forma geral, e que minha visão sobre a reprovação era muito limitada, pois percebi que há diferentes abordagens, evidenciando que não há uma única forma de se pensar a reprovação.

Neste momento, pude refletir o quanto a avaliação é utilizada como ferramenta no processo de aprovação/reprovação, direcionando meus estudos para o foco da avaliação e suas diferentes faces.

No sub-capítulo onde apresento algumas idéias sobre reprovação escolar, encontro, nos estudos/pesquisas de Bernard Charlot (2000, 2009), Ramos (2012) e Nogueira e Nogueira (2002), uma possível compreensão para o tema, indicando que cada indivíduo tem uma posição que é construída ao longo de sua história e é singular. Desta forma, nos influenciamos, estudamos e aprendemos por causa do sentido que damos a isso em nossa singularidade, em nossa história pessoal (CHARLOT, 2000).

Nos estudos sobre avaliação apoiada nos autores Freitas et al. (2009), Méndez (2002), Chueiri (2008), Luckesi (2008), Dias (2012) e na LDB/96, pude compreender o quanto complexa é esta abordagem, pois ao falarmos em avaliação, muitos de nós poderíamos pensar apenas na avaliação da sala de aula sob a responsabilidade do professor, esquecendo ou desconhecendo que conforme Freitas et al. (2009) existe mais dois níveis de avaliação que estão interligados que seria a avaliação institucional e a avaliação em redes de ensino ou larga escala.

Por não haver clareza sobre esses processos avaliativos nos estudantes, mas, também, entre alguns professores e, a Escola – como instituição responsável por levar aos alunos o conhecimento histórico e socialmente construído pela humanidade, acabam se distanciando da real função da avaliação, utilizando-a muitas vezes apenas como um instrumento de seleção, classificação e punição.

Em minha pesquisa pude verificar que conforme Charlot (2009), os alunos, influenciados pelos familiares, percebem o conhecimento escolar como algo necessário para se ter um bom emprego, um futuro melhor, ou seja, vão à escola para passar de ano e alcançar seu objetivo, não necessariamente pelo prazer de aprender desta forma enxergam a avaliação não como um instrumento de formação, mas sim um instrumento que lhes dará o direito de prosseguir ou não nos estudos, de forma a alcançar seus objetivos.

São provenientes de um ensino fundamental - principalmente público - onde alguns alegam que não precisaram estudar muito, bastando o estudo na sala de aula, ou seja, não possuem o hábito de estudar fora da sala de aula, ingressam na instituição não possuindo muitas vezes a bagagem necessária para a continuidade dos estudos.

Referendado em meus estudos e nas entrevistas, percebo que o tema reprovação é muito complexo e não existe um único motivo para que ela ocorra, mas um conjunto de fatos que associados ou não pode levar a esta situação. Considero importante destacar que nas entrevistas os sujeitos atribuíram a reprovação a si próprios e/ou ao professor, em nenhum momento a estrutura escolar foi questionada.

Neste conjunto de motivos, apontados pelos sujeitos, que podem levar a reprovação, como não ter o hábito de estudar, não possuir os conhecimentos básicos necessários, decepção com o curso escolhido, professor que não sabe ensinar, a avaliação não é abordada. Apenas um aluno questiona a avaliação quando diz “Eu sou meio contra provas assim, mas o problema que pra mudar um trabalho pode acabar alguém colando de outro, mas aí fica difícil realmente, não sei... que prova depende do dia né, não é realmente quanto tu sabe, mas acredito que não sei assim como seria o ideal”.

Percebo na fala desse estudante que, mesmo questionando as provas, sua visão sobre a avaliação é a classificatória, indicando que esta modalidade avaliativa está naturalizada no meio escolar. Mesmo que os sujeitos dessa pesquisa não questionem as funções da avaliação e não a invalidem, como pesquisadora destaco a avaliação, por acreditar que com uma reflexão sobre suas faces poderemos minimizar esta condição, pois se considerada como parte da formação dos sujeitos,

quem sabe poderia aproximar os alunos do professor, em vez de excluí-los do sistema escolar.

A avaliação quando utilizada como punição, como forma de controlar os alunos em sala de aula, como classificação e seleção, contribui muito pouco no processo de ensino-aprendizagem, se distanciado de seu real objetivo. Mas ela pode ser abordada com a função diagnóstica, ajudando o professor a verificar as deficiências dos alunos e, com a função formativa dando retorno durante o processo para que o professor e os alunos possam rever suas atividades.

Neste sentido, nós professores e instituição escolar como um todo podemos constantemente fazer a avaliação de nossos estudantes, mas com o principal objetivo de ajudá-los, não de puni-los ou simplesmente classificá-los no final do processo. É fundamental que deixemos claro a razão da avaliação e, demos o retorno, pois o mais importante não é a aprovação/reprovação, mas sim o conhecimento que se adquiriu nesse processo.

Utilizando as palavras de Freiras et all. (2009, p.21), finalizo esse trabalho registrando que: “Ser um profissional comprometido significa agir, concreta e cotidianamente, em pequenos espaços como o da sala de aula, pela melhoria do aprendizado dos estudantes.” Com essa visão seguirei meu trabalho docente, mesmo que em pequenos passos, com a intensão de melhorar o processo de aprendizagem dos meus alunos.

No apêndice 6 apresento o produto gerado com minha pesquisa: um livro digital que possibilita o acesso separadamente a cada capítulo facilitando assim o estudo da mesma.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

Apêndice 1- Resumo das tabelas dos rendimentos escolares dos cursos integrados 2013/1 e 2014/2.

Tabela 21 - Técnico em Eletrônica 2013/1

Comp. Curricular % Aprovado % Reprovad o Cancelad o Trancad o Outro s Tota l Matemática I 48,00 44 2 0 4 75 Matemática II 53,25 42,85 0 1 2 77 Matemática III 38,46 55,13 1 1 3 78 Matemática IV 87,50 10 0 0 1 40 Matemática V 85,42 10,42 0 0 2 48 Matemática VI 89,29 7,14 0 1 0 28

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 22- Técnico em Edificações 2013/1

Comp. Curricular % Aprovad o % Reprovad o Cancelad o Trancad o Outro s Tota l Matemática I 80,56 19,44 0 0 0 36 Matemática II 54,05 40,54 0 1 1 37 Matemática III 54,84 41,93 0 1 0 31 Matemática IV 81,25 18,75 0 0 0 32 Matemática V 84,00 12 0 0 1 25

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 23 - Técnico em Química – 2013/1

Comp. Curricular % Aprovad o % Reprovad o Cancelad o Trancad o Outro s Tota l Matemática I 81,08 16,21 1 0 0 37 Matemática II 71,88 25 0 0 1 32 Matemática III 83,87 16,1 0 0 0 31 Matemática IV 92,00 8 0 0 0 25 Matemática V 96,55 3,45 0 0 0 29 Matemática VI 76,47 23,52 0 0 0 17

Tabela 24 - Técnico em Eletrotécnica – 2013/1 Comp. Curricular % Aprovado %

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 33,90 55,93 3 2 7 118 Matemática II 33,33 46,91 4 1 11 81 Matemática III 62,50 34,72 1 0 1 72 Matemática IV 69,05 28,57 0 0 1 42 Matemática V 83,67 10,20 0 0 3 49

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 25 - Técnico em Comunicação Visual – 2013/1 Comp.

Curricular

% Aprovado

%

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 73,68 23,68 1 0 0 38

Matemática II 31,03 44,83 0 0 7 29

Matemática III 69,57 30,43 0 0 0 23

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 26 - Técnico em Eletrônica – 2014/2 Comp.

Curricular

% Aprovado

%

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 42,86 57,14 0 0 0 84 Matemática II 76,62 12,99 0 1 7 77 Matemática III 73,85 23,08 0 2 0 65 Matemática IV 62,96 25,93 1 1 1 27 Matemática V 86,96 6,52 0 0 3 46 Matemática VI 72,97 2,70 0 0 9 37

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 27 - Técnico em Edificações – 2014/2 Comp.

Curricular

% Aprovado

%

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 73,68 23,68 1 0 0 38

Matemática II 86,67 13,33 0 0 0 30

Matemática III 94,74 5,26 0 0 0 38

Matemática IV 55,00 30 0 0 6 40

Matemática V 80,00 16 0 0 1 25

Tabela 28 - Técnico em Química – 2014/2 Comp. Curricular % Aprovado %

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 73,68 26,31 0 0 0 38 Matemática II 96,15 3,84 0 0 0 26 Matemática III 88,24 8,8 1 0 0 34 Matemática IV 100,00 0 0 0 0 20 Matemática V 84,62 15,38 0 0 0 26 Matemática VI 100,00 0 0 0 0 27

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 29 - Técnico em Eletrotécnica – 2014/2 Comp.

Curricular

% Aprovado

%

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 48,00 67,44 4 1 3 172 Matemática II 41,00 41,33 0 0 3 75 Matemática III 24,00 15,15 0 0 4 33 Matemática IV 31,00 23,81 1 0 0 42 Matemática V 41,00 10,64 0 0 1 47

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Tabela 30- Técnico em Comunicação Visual – 2014/2 Comp.

Curricular

% Aprovado

%

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 41,67 58,33 0 0 0 36 Matemática II 77,78 16,67 0 0 2 36 Matemática III 74,19 22,58 0 0 1 31 Matemática IV 82,35 17,65 0 0 0 17 Matemática V 70,00 30 0 0 0 20

Tabela 31- Técnico em Design de Interiores – 2014/2 Comp. Curricular % Aprovado %

Reprovado Cancelado Trancado Outros Total

Matemática I 33,33 63,89 1 0 0 36

Matemática II 46,15 53,85 0 0 0 39

Matemática III 73,91 21,74 1 0 0 23

Matemática

IV 94,44 5,56 0 0 0 18

Fonte: IFSUL – campus Pelotas

Ao analisarmos as tabelas dos rendimentos escolares referentes aos anos de 2013/1 e 2014/2, percebe-se, como já foi anunciado na p. 15, que em média a taxa de reprovação nas séries iniciais (matemática I e II) é maior que nas séries posteriores, e que o número de alunos que cancelam ou trancam a matrícula é relativamente baixo em relação ao número total de alunos.

Apêndice 2 – Gráficos ilustrativos da relação do percentual de alunos e seus respectivos acertos na prova de matemática dos vestibulares de verão 2013/1, 2014/1, 2015/1, conforme ilustrado nas figuras 2, 3, 4 e o gráfico comparativo entre ambos os vestibulares, conforme ilustrado na figura 5.

Figura 2 - Gráfico do vestibular de Verão 2013/1

Fonte: A autora 1,16 5,67 12,96 18,38 20,83 16,76 11,93 6,06 3,87 1,87 0,52 0 5 10 15 20 25 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Percentual de alunos Nº de Acertos

Vestibular de verão 2013/1

Figura 3 - Gráfico do Vestibular de Verão 2014/1

Fonte: A autora

Figura 4 - Gráfico vestibular de Verão 2015/1

Fonte: A autora 6,73 20,61 25,44 23,31 12,32 6,78 2,84 1,09 0,47 0,28 0,09 0 5 10 15 20 25 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Percentual de Alunos Nº de Acertos

Vestibular de verão 2014/1

3,1 10,63 14,24 18,63 16,53 11,6 7,31 5,17 3,07 2,97 1,8 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Percentual de Alunos Nº de Acertos

Vestibular de verão-2015/1

Figura 5 - Gráfico Vestibular de Verão 2013, 2014 e 2015 Fonte: A autora

Comparando os vestibulares de verão de 2013, 2014 e 2015, visualiza-se uma aproximação nos resultados de 2013 e 2015, tendo uma distância significativa os resultados do vestibular de verão de 2014. Ao analisarmos estes resultados, devemos levar em consideração o que foi exposto na p. 16, ou seja, não houve o vestibular de inverno de 2013. Em geral percebe-se que há pouco número de acertos de matemática nos vestibulares.

Apêndice 3 – Questões propostas para a entrevista semi-estruturada da pesquisa.

1) Fale um pouco de você: Qual sua idade?Trabalha? Onde?Quantas pessoas têm no seu núcleo familiar?Sua família é daquelas que incentivam seus membros a estudar? De que forma eles incentivam?

2) Qual a profissão ou emprego de seu(s) responsável(eis)? 0 5 10 15 20 25 30 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Percentual de alunos Nº de Acertos

Vestibular de verão 2013, 2014 E 2015

2013 2014 2015

3) No conjunto de coisas que você aprendeu na família, na escola, na rua, qual você considera mais importante? Por qual motivo?

4) Na sua opinião, para que serve o conhecimento escolar? Qual o significado de estar em um ensino médio profissionalizante?

5) Houve alguma reprovação no ensino fundamental? Qual a imagem que você faz de você no ensino fundamental?

6) Você fez a prova do SAEB? E, sabe o que é o IDEB da escola em que estudou no ensino fundamental?

7) Por que veio estudar no IFSul?Você conhecia os cursos do IFSul? alguma pessoa da família que estudou nessa instituição?

8) Você lembra-se da prova que fez? O que sentiu durante a resolução da mesma?O Curso escolhido atende as suas expectativas?

9) Tem algum conhecimento do Ensino Fundamental que você ainda usa aqui no IFSul?

10) Se você pudesse organizar uma Escola, como você faria? E, como você considera que deveriam ser as avaliações nessa escola? Quais os saberes que seriam trabalhados/ensinados nesta sua proposta de escola?

Apêndice 4 – Modelo de termo de autorização p pesquisa.

Programa de Pós

Rua Alberto Rosa, 154 TEL.: (53) 3284

Prezado Professor ____________________

conjunto de coisas que você aprendeu na família, na escola, na rua, qual você considera mais importante? Por qual motivo?

para que serve o conhecimento escolar? Qual o significado de estar em um ensino médio profissionalizante?

reprovação no ensino fundamental? Qual a imagem que você faz de você no ensino fundamental?

Você fez a prova do SAEB? E, sabe o que é o IDEB da escola em que estudou no ensino fundamental?

Por que veio estudar no IFSul?Você conhecia os cursos do IFSul? alguma pessoa da família que estudou nessa instituição?

se da prova que fez? O que sentiu durante a resolução da mesma?O Curso escolhido atende as suas expectativas?

Tem algum conhecimento do Ensino Fundamental que você ainda usa aqui

Se você pudesse organizar uma Escola, como você faria? E, como você considera que deveriam ser as avaliações nessa escola? Quais os saberes que seriam trabalhados/ensinados nesta sua proposta de escola?

Modelo de termo de autorização para entrevistar os alunos sujeitos da

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Educação

Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Rua Alberto Rosa, 154 - CEP 96010-770 - Pelotas/RS

TEL.: (53) 3284-5535 - E-mail: ppgecm@ufpel.edu.br

PELOTAS, 23 DE NOVEMBRO DE 2015.

Prezado Professor ____________________

conjunto de coisas que você aprendeu na família, na escola, na rua, qual

para que serve o conhecimento escolar? Qual o significado

reprovação no ensino fundamental? Qual a imagem que você

Você fez a prova do SAEB? E, sabe o que é o IDEB da escola em que

Por que veio estudar no IFSul?Você conhecia os cursos do IFSul? Tem

se da prova que fez? O que sentiu durante a resolução da mesma?O Curso escolhido atende as suas expectativas?

Tem algum conhecimento do Ensino Fundamental que você ainda usa aqui

Se você pudesse organizar uma Escola, como você faria? E, como você considera que deveriam ser as avaliações nessa escola? Quais os saberes que seriam trabalhados/ensinados nesta sua proposta de escola?

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